O Atlético Mineiro, ganhou ontem do inexpressivo La Equidad, com o jogador chamado altitude jogando os 90m e até que marcou gol e tudo mais.
\Mas, o que fica evidente no time do Atlético Mineiro, que é administrado por políticos e economistas, hoje no Brasil, todo mundo e faz palestras milionárias e com o dinheiro público, leia-se escândalo de jornalistas da Globo, pego por Jair Bolsonaro, ganhando do Senac, leia-se dinheiro público, impostos que faltam para a educação e saúde, compra de remédios e outros. Merval, Lilian Geovanne, Same, Mas, existem outros e de outras emissoras que mentem para o público, como as de Silvio Santos, Edir Macedo e dos Sayad e cia. É a máfia da imprensa televisiva.
O que isso tem a ver com futebol e com o Atlético, é que a política e os politiqueiros tomaram o Galo e não querem mais soltar do Tbone Steak, com bastante carne e suculento. O time do Atlético, é razoável, mas sistematicamente poupado para partidas como essa com esse time fraquinho da Colômbia, com todo respeito aos jogadores se comparados em preparo físico, salário e vida boa que leva os jogadores do Atlético.
O que fica evidente nessas última década de Atlético Mineiro e políticos que o administram é que o Atlético participa de competições não para ganhar títulos, mas para ganhar prêmios e assim pagar a folha de jogadores relativamente valorizados no mercado do futebol, aguentar a maré, vai que da certo e ganha o Brasileiro, na cagada, porque a intenção é valorizar, comprar e vender jogador, ganhar comissões atraentes e no final, manter a torcida iludida com a possibilidade de conquistas.
O Atlético Mineiro, que ostenta o título de time grande, dentro do futebol brasileiro, amarga quase 50 anos sem ganhar título Brasileiro, enquanto que times pequenos e que quase já fecharam as portas já ganharam e quase foram bicampeões.
Com essa política, pequena de poupar jogador quando não precisa, para os valorizados não machucar a musculatura ou as canelinhas de vidro, o Atlético Mineiro, o Galo Forte e Vingador, vai ficar depenado mais um ano e a seguir esses patos, vivos e ávidos por dinheiro que rola fácil, nunca.
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quarta-feira, 28 de agosto de 2019
terça-feira, 27 de agosto de 2019
Bastidores da assistência envolvem desafios e oportunidades para cuidadores de idosos
Boa capacitação e apoio psicológico são fundamentais para cuidar de pessoas mais velhas
São Paulo, 12 de agosto de 2019 – Há um ano e quatro meses, a administradora de empresas Cibele da Costa, 55 anos, dedica seu tempo para cuidar da mãe que sofre de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Porém, com a evolução de sua condição de saúde, ela precisou de conhecimentos mais específicos, como o manuseio de equipamentos hospitalares, e optou por fazer um curso de cuidador de idosos. “Eu já cuidava de mamãe há algum tempo, mas senti que precisava entender melhor meu papel como cuidadora”, afirmou Cibele.
Com o curso, ela teve contato tanto com informações mais básicas e rotineiras, como cuidados com a higiene e dieta do paciente, quanto com as doenças mais comuns que acometem os idosos. Foi assim que desconfiou que a confusão mental da mãe podia ser algo mais grave. E realmente era, uma vez que ela sofria com retenção de CO2.
Cibele não é a única buscando essa capacitação. Segundo dados do Ministério do Trabalho, em 2017, o número de profissionais da área saltou de 5.263 para 34.051. E o mercado possui potencial de expansão, visto que a previsão do IBGE é de que o número de idosos chegará a 38,5 milhões (17,4% do total de habitantes) em dez anos.
Para Cibele, o curso não contribui somente para a capacitação profissional, sendo interessante para qualquer pessoa, principalmente aquelas que possuem algum familiar que necessite desse tipo de assistência, “um dos maiores benefícios das aulas foi ganhar mais segurança para entender se os procedimentos realizados pelas enfermeiras do home care estavam corretos” completou a Cibele.
Desde 2014, a Central Nacional Unimed oferece um curso gratuito de cuidador de idosos e neste ano conta com o apoio do Senac. “O curso se insere no programa Unimed Ativa, que tem como principal objetivo garantir maior qualidade de vida na velhice. Foi um caminho para oferecer cuidadores bem capacitados para lidar com as mais diversas demandas de seus pacientes”, afirma Kátia Okumura, superintendente de Comunicação, Eventos e Sustentabilidade da cooperativa.
Cuidando de Quem Cuida - Outro fator que merece atenção é o nível de sobrecarga e stress dos cuidadores, especialmente aqueles que exercem a função informalmente, ou seja, sem remuneração, como o caso de Cibele que cuida de sua mãe. Segundo pesquisas de Matthew A. Andersson, professor de sociologia da Universidade Baylor (EUA), cerca de 40% dos cuidadores informais estudados destinavam 10 horas de seu dia para cuidar de idosos. Além disso, mais de metade relatou que essa responsabilidade impactava de forma moderada ou grave sua rotina, muitos têm que pedir licenças no trabalho para poder se dedicar integralmente ao papel de cuidador, por exemplo.
“O cuidado com o idoso vai muito além do atendimento médico propriamente dito. Temos que levar em consideração uma série de fatores. A dinâmica familiar e o bem-estar do cuidador são alguns deles, por isso desenvolvemos o programa “Cuidando de Quem Cuida”, afirma Abrão Nohra, diretor de Atenção à Saúde da Central Nacional Unimed.
O programa teve início em 2018 e começou mapeando os pacientes da cooperativa que utilizavam o serviço de Home Care e seus cuidadores, tanto formais quanto informais. Esses são avaliados pela Escala de Zarit, instrumento que avalia o nível de sobrecarga do cuidador. Aqueles que apresentam níveis de moderados a altos são submetidos a uma nova avaliação com a Escada Hads, que ajuda a determinar o risco para o desenvolvimento de depressão e ansiedade. A partir dos resultados obtidos, há um acompanhamento individual do cuidador por meio de visitas presenciais e por telefone, assim como sessões de terapia semanais.
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São Paulo
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Ilhéus e Itabuna
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Curvelo - MG
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24/08/2019
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Cachoeiro do Itapemirim
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05/10/2019
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14/09 a 27/09
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Veto de Bolsonaro à regulamentação da profissão de cuidador será apreciado na próxima terça (27) pelo Congresso
Integralmente vetado pelo presidente, PLC 11/16 pode cair depois de tramitação de 12 anos. Retrocesso traz riscos à sociedade, cada vez mais dependente de cuidadores
Na próxima terça-feira (27), os deputados federais e senadores vão apreciar o veto ao Projeto de Lei 11/16, que cria e regulamenta as profissões de cuidador de idosos, crianças, pessoas com doenças raras e deficiência. Aprovado pelo Congresso Nacional depois de 12 anos de tramitação, o PL foi integralmente vetado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 8 de julho.
A manutenção do veto pode trazer consequências à sociedade. Isso porque, por um lado, a profissão de cuidador é a que mais cresceu no Brasil, segundo dados do extinto Ministério do Trabalho e Emprego. Entre 2007 e 2017, houve uma alta de 547%, chegando a um total de 34.051 profissionais registrados. E, pela ponta da demanda, esse número tem tudo para crescer: de acordo com a última pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é um dos países que mais vai envelhecer neste século. Em 2020, os idosos devem superar a população de crianças pela primeira vez na história do país. Pessoas acima dos 65 anos vão representar 9,3%, enquanto crianças de zero a quatro anos somarão 8,7% do total de habitantes. Em 2030, essa razão saltará para 11,6% e 7,9%, respectivamente. No meio do século, os idosos já representarão 15% da população brasileira. Em 2100, teremos 180 milhões de habitantes, e os idosos serão 22% desse total.
"O Brasil é um país que envelhece e necessitamos nos preparar para isso. Há mais de uma década, instituições acadêmicas e entidades de defesa de direitos dos idosos e também das pessoas com deficiência lutam pela regulamentação da profissão de cuidador. Isso é entendido como uma necessidade urgente para melhorar a formação, as condições de trabalho e também a qualidade dos serviços prestados. Além disso, a regulamentação poderia ser um incentivo para a criação de políticas públicas que ampliassem o acesso aos cuidados para a população que necessita", resume Daniel Groisman, pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz) e coordenador do curso de qualificação profissional no cuidado à pessoa idosa.
O veto deveria ter sido apreciado no dia 21 de agosto, mas a votação foi adiada por falta de quórum. Associações de cuidadores foram à Brasília mobilizar os parlamentares. E fazem campanha nas redes sociais. Cuidadores do país inteiro estão gravando vídeos em que pedem o reconhecimento oficial da profissão. A votação precisa do apoio de, pelo menos, 257 deputados e 41 senadores.
"De tempos em tempos, vemos notícias de situações de negligência ou maus tratos de idosos, e isso frequentemente é decorrente da falta de preparo dos seus cuidadores", observa Daniel, para quem a regulamentação da profissão diminui esse risco e traz maior segurança para a sociedade, ao estabelecer requisitos para o exercício da profissão. Seriam obrigatórios, por exemplo, o curso de qualificação profissional, o ensino fundamental completo e não ter antecedentes criminais.
domingo, 25 de agosto de 2019
jornal de saúde:Doenças do coração são associadas ao gene da insônia
Doenças do coração são associadas ao gene da insônia
Mais um posto de saúde é fechado em BH por suspeita de sarampo
O pirotécnico Jair Bolsonaro, precisa voltar atrás e apagar o incêndio que ele e cia. são responsáveisjornal de saúde
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quinta-feira, 22 de agosto de 2019
Brasil é o país que mais faz operações com robôs-cirurgiões na América Latina
Só na capital mineira, são realizadas mais de 100 cirurgias robóticas por mês. As mais procuradas são a de próstata, bariátrica e hérnia da parede abdominal
Passados pouco mais de uma década desde a chegada do primeiro robô-cirurgião, em 2008, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo; o Brasil se tornou o país que mais realiza cirurgias robóticas na América Latina. De acordo com a pesquisa da Intuitive Surgical - empresa que produz os robôs-cirurgiões -, em cinco anos, houve um aumento de 500% na procura por cirurgias robóticas no país. O estudo ainda apontou Minas Gerais como o terceiro estado com maior demanda
Por mês, são realizadas mais de 100 operações só em Belo Horizonte. Entre os procedimentos mais procurados estão a cirurgia de próstata, bariátrica e hérnia da parede abdominal.
De acordo com o Dr. Henrique Eloy, gastroenterologista, especialista em cirurgia e endoscopia bariátrica, as operações realizadas pelos robôs-cirurgiões proporcionam ao paciente recuperação mais rápida. “Isso ocorre porque o procedimento é muito mais preciso e detalhado. As pinças dos braços do robô são mais finas e articuladas, além disso, elas têm uma amplitude muito maior do que as mãos do cirurgião. É possível realizar uma dissecção dos tecidos de maneira muito mais aprimorada”, explica.
Entre os mais favorecidos pelos robôs-cirurgiões estão os pacientes com hérnia da parede abdominal. Por muito tempo, as cirurgias foram realizadas através da laparotomia, ou seja, o cirurgião fazia um corte em toda a extensão do abdome, realocava o órgão que havia sido deslocado e implantava uma tela para proteger a parede abdominal. Esse processo é invasivo e possibilita o surgimento de complicações durante o pós-operatório.
Conforme indicou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 5,4 milhões de brasileiros são acometidos pelos diferentes tipos de hérnia. O número representa de 20% a 25% da população do país. Além da predisposição genética e obesidade, o envelhecimento aliado ao tabagismo e à falta de atividades físicas, são algumas causas das hérnias.
Com a cirurgia robótica, o cenário é diferente. De acordo com estudo recente publicado pela revista norte-americana Hernia: The World Journal of Hernia and Abdominal Wall Surgery, pacientes que fizeram a cirurgia de hérnia da parede abdominal através dos robôs, ao contrário daqueles que fizeram pelo método tradicional, não apresentaram nenhum tipo de complicação.
terça-feira, 20 de agosto de 2019
segunda-feira, 19 de agosto de 2019
Fígado gorduroso em crianças causado por alimentos e bebidas açucarados tem tratamento
Crianças com doença hepática gordurosa reduziram drasticamente a quantidade de gordura e a inflamação em seus fígados, cortando refrigerantes, sucos de frutas e alimentos com adição de açúcares
Crianças com sobrepeso com doença hepática gordurosa reduziram drasticamente a quantidade de gordura e a inflamação em seus fígados cortando refrigerantes, sucos de frutas e alimentos com adição de açúcares de suas dietas, segundo um novo estudo.
A nova pesquisa, publicada no JAMA, sugere que limitar alimentos e bebidas açucarados pode ser uma estratégia de estilo de vida promissora para ajudar a aliviar uma condição devastadora ligada à crise de obesidade que está se espalhando rapidamente em adultos e crianças. Estima-se que 80 a 100 milhões de americanos tenham doença hepática gordurosa não alcoólica, o que faz com que o fígado inche com níveis perigosos de gordura. Cerca de sete milhões são crianças e adolescentes.
“A doença hepática gordurosa geralmente apresenta poucos sintomas, e muitas pessoas que a têm não sabem disso. Ela aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, e pode evoluir para uma condição mais grave chamada esteato-hepatite não alcoólica, ou DHGNA, que é uma das principais causas de câncer de fígado, cirrose e transplante de fígado”, explica o pediatra e homeopata, Moises Chencinski.
As diretrizes atuais pedem que as crianças com doença hepática gordurosa se exercitem e sigam uma dieta saudável, embora não especifiquem que alimentos são esses. Mas alguns especialistas já aconselham seus pacientes com fígado gorduroso a evitar açúcares adicionados, que os fabricantes comumente acrescentam a alimentos altamente processados, e que são diferentes dos açúcares que estão presentes naturalmente em alimentos como frutas. Açúcares adicionados são tipicamente ricos em frutose, o que pode aumentar a produção de gordura quando é metabolizada pelo fígado.
“O padrão atual de atendimento das crianças com fígado gorduroso é muito semelhante ao que recomendamos para qualquer criança que está com sobrepeso. Infelizmente, essa recomendação geral não melhorou a doença, e não havia grandes ensaios randomizados sobre qual dieta é a melhor para o fígado gordo", explica o pediatra.
O novo estudo
Para o novo estudo, os pesquisadores recrutaram 40 crianças, com cerca de 13 anos de idade, que tinham doença hepática gordurosa. A maioria era hispânica, um grupo que tem uma prevalência particularmente alta desse quadro, com uma média de 21-25% de gordura hepática, mais de quatro vezes o limite normal.
Os pesquisadores então distribuíram, aleatoriamente, as crianças em dos dois grupos de dieta durante oito semanas. Um grupo limitou os açúcares adicionados, e o segundo grupo de crianças, que serviu como controle, permaneceu em suas dietas usuais. Eles não receberam instruções especiais para evitar ou diminuir o açúcar.
Para tornar a dieta mais fácil e prática para as crianças do grupo com açúcar limitado, os pesquisadores pediram que suas famílias a seguissem também. Eles adaptaram a dieta às necessidades de cada família, examinando os alimentos consumidos em uma semana típica e, em seguida, trocando por alternativas com níveis de açúcar mais baixos. Se uma família rotineiramente comia iogurtes, molhos, molhos para salada e pães que continham açúcar adicionado, por exemplo, os pesquisadores lhes forneceram versões desses alimentos que sem açúcar.
Sucos de frutas, refrigerantes e outras bebidas doces eram proibidas. Eles foram substituídos por chás gelados sem açúcar, leite, água e outras bebidas não-alcoólicas. Nutricionistas preparavam e distribuíam as refeições para as famílias, duas vezes por semana, o que os ajudava a manter seus programas.
Em última análise, a dieta baixa em açúcar não era terrivelmente restritiva. Não foi low-carb, nem foi limitadora de calorias. As crianças podiam comer frutas, amidos e massas, por exemplo, o quanto quisessem. Mas o objetivo era manter a ingestão de açúcar em menos de 3% de suas calorias diárias - menos do que o limite de 5-10% recomendado para adultos e crianças pela Organização Mundial de Saúde.
Após oito semanas, o grupo com baixo teor de açúcar reduziu o consumo para apenas 1% de suas calorias diárias, em comparação com 9% no grupo de controle. Eles também alcançaram uma mudança notável na saúde do fígado. Tiveram uma redução de 31% na gordura do fígado, em média, em comparação com nenhuma mudança no grupo controle. Eles também apresentaram uma queda de 40% em seus níveis de alanina aminotransferase, ou ALT, uma enzima hepática que aumenta quando as células do fígado são danificadas ou inflamadas.
Segundo os autores do estudo, “a melhor parte do estudo não foi apenas a gordura diminuir, mas as enzimas hepáticas também melhorarem. Isso sugere que as crianças também tiveram uma redução na inflamação”.
“A melhor dieta para o fígado, para tornar as coisas mais simples, é comprar nos corredores externos dos supermercados e ficar longe dos corredores do meio, contendo alimentos processados que vêm em caixas, latas e pacotes”, orienta Moises Chencinski.
Os membros do grupo de baixo teor de açúcar perderam cerca de três quilos durante o estudo, o que pode ter contribuído para melhorar a saúde do fígado. Segundo os autores, “as crianças que seguiram uma dieta pobre em açúcar perderam alguns quilos em média, mas essa quantidade de perda de peso nunca foi associada a esse grau de melhora”. Eles estão fazendo análises de acompanhamento para descobrir mais. O objetivo agora é se certificar que essa terapia pode realmente tratar a doença com o objetivo de prevenir cirrose, doença hepática terminal e câncer de fígado.
Informações fidedignas, enviadas por Assessoria de Imprensa do Dr. que respondeu a entrevista.
Verificador de sintomas on-line erra ao diagnosticar problemas oculares
Verificador de sintomas on-line erra ao diagnosticar problemas oculares
Os verificadores de sintomas on-line podem chegar ao diagnóstico clínico correto para condições oftálmicas, mas uma proporção substancial de diagnósticos pode não ser feita apropriadamente
As pessoas que procuram um verificador de sintomas on-line para obter respostas sobre problemas oculares geralmente recebem um diagnóstico errado, sugere um estudo.
Os verificadores de sintomas estão em toda a web, geralmente usando algoritmos para fornecer diagnósticos, mesmo quando publicam avisos de isenção de responsabilidade, não recomendando o uso dessas ferramentas para orientação médica. Embora alguns estudos já tenham documentado, muitas maneiras, pelas quais os verificadores de sintomas podem enganar os pacientes, sabe-se menos sobre quão bem eles trabalham especificamente nas doenças oculares, observam os pesquisadores do JAMA Ophthalmology.
Para o estudo atual, os pesquisadores testaram com que frequência um verificador de sintomas on-line, oferecido pelo WebMD, gerou o diagnóstico correto para 42 condições clínicas semelhantes às situações que os pacientes poderiam descrever pessoalmente aos médicos. Eles queriam ver com que frequência o verificador de sintomas recebia o diagnóstico correto ou pelo menos gerava o diagnóstico correto como uma das três principais respostas possíveis. Os testes foram realizados no final de 2017.
No geral, o verificador de sintomas acertou o diagnóstico em apenas 11 dos 42 casos, ou apenas 26% das vezes. E o diagnóstico correto estava entre os três principais diagnósticos possíveis em apenas 16 casos, ou 40% das vezes.
“Em última análise, o que está em jogo aqui é a visão e a tranquilidade do paciente. Se os pacientes recebem um diagnóstico errado ou são instruídos a não procurar atendimento médico urgentemente, quando deveriam, podem correr o risco de perder a visão, às vezes permanentemente”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Das 42 condições clínicas do estudo, 18 eram condições de emergência que necessitavam de atendimento imediato e 24 eram não-emergência. Em média, as condições incluíam três a quatro sintomas, e muitas tinham pelo menos um sintoma que não envolvia diretamente o olho.
O verificador de sintomas atingiu o nível de urgência da situação em apenas sete dos casos de emergência, ou apenas 39% das vezes. Ele categorizou corretamente a maioria dos casos não emergenciais como situações que não precisavam de atendimento imediato.
Quando o verificador de sintomas gerava uma longa lista de possíveis diagnósticos, o correto estava geralmente entre o quarto ou o quinto lugar na lista, em média, não estando entre os três primeiros. O diagnóstico mais comum feito pelo verificador de sintomas foi o de miopia, que foi dado em nove casos.
“É preciso entender que os verificadores de sintomas são destinados apenas para fins informativos. Eles não fornecem orientação médica e não substituem o diagnóstico médico profissional”, orienta o oftalmologista Eduardo de Lucca, que integra o corpo clínico do IMO.
O estudo destaca que os pacientes precisam proceder com cautela ao consultar o "Dr. Google", pois este é o primeiro estudo a examinar os verificadores de sintomas on-line oculares e mostra claramente que eles não são precisos.
“O diagnóstico correto é uma combinação de história clínica, exame físico e análise do médico para gerar o diagnóstico. Os verificadores de sintomas on-line podem ser um ponto de partida, mas são muito imprecisos. Eu seria cauteloso com eles, não os recomendaria”, diz Eduardo de Lucca.
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