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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

QUANDO O TRANSTORNO DE ANSIEDADE BATE À PORTA DA SUA EMPRESA


Por Prof. Dr. Mario Louzã, médico psiquiatra, doutor em Medicina pela Universidade de Würzburg, Alemanha. Membro Filiado do Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (CRMSP 34330)

Segundo pesquisa da empresa de recrutamento Robert Half, os profissionais brasileiros são os mais estressados do mundo. A empresa entrevistou quase 1.800 gestores de RH em 13 países, e constatou que o profissional brasileiro é o que mais sofre com a pressão e o excesso de trabalho. De acordo com a pesquisa, 52% dos entrevistados reclamaram da alta carga de trabalho, e 44% sentem falta do reconhecimento de seus esforços.

Não é à toa que muitos profissionais acabam desenvolvendo transtornos de ansiedade. Os mais comuns são: transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de estresse pós-traumático, fobia social e fobias específicas.

A posição de liderança demanda bastante do gestor e este, se não estiver preparado para lidar com as demandas e conflitos do grupo, tende a se desiquilibrar, o que pode ser um dos impulsionadores da ansiedade. No entanto, aspectos emocionais, especialmente a capacidade de lidar com a inteligência emocional, impactam bastante. O gestor deve saber captar, absorver e conduzir a ansiedade e a expectativa do grupo, orientando-os e intervindo quando julgar necessário.

Na realidade, todos esperam que um gestor tenha maturidade emocional (ou “quociente emocional”) e consiga gerenciar e controlar sua própria ansiedade, além de lidar com a ansiedade do grupo que ele lidera. Ele é a referência desse grupo, e uma de suas funções é administrar essa teia de situações potencialmente ansiógenas que permeiam a dinâmica da equipe.

O líder precisa ser capaz de ter autocontrole, autoconhecimento e experiência para transmitir tranquilidade e direção ao grupo, em todo tipo de situação. Muitas vezes, só um trabalho psicoterápico permite que ele se conheça mais a fundo e se desenvolva emocionalmente, de modo a saber lidar com suas próprias ansiedades e as da equipe.

Se o transtorno de ansiedade não for tratado, gestor e a sua equipe podem caminhar para um “naufrágio”. Neste sentido, ele “afunda” sua carreira, pois não terá condições de gerenciar adequadamente as situações de tensão que certamente ocorrem no ambiente corporativo. Daí, além da ansiedade, virá o sentimento de frustração, decorrente de uma expectativa não realizada, de uma sensação de incapacidade ou de percepção de que “não sou tão competente quanto imaginava”.

Para tornar o cenário ainda mais complexo, vale lembrar que a imagem de um profissional não permite tantos “deslizes” como no âmbito social/pessoal. O mercado é competitivo, principalmente no momento em que vivemos agora, e qualquer erro ou demonstração de instabilidade pode acarretar sua substituição por outro profissional que tenha mais equilíbrio emocional.

Caso aconteça alguma situação que tenha saído do controle do gestor, será necessário um esforço grande e de longo prazo para que ele tenha nova oportunidade para mostrar que reviu suas posições e aprendeu a lidar com suas próprias ansiedades. Como já dito, às vezes esse amadurecimento emocional só é obtido com um trabalho psicoterápico específico. O importante é buscar ajuda ao menor sinal de que algo não vai bem.

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Por erro médico menino mão e pernas ao dar entrada com simples queimadura de ferro de passar


Leia essa notícia de erro médico impressionante no Reino Unido, um dos países mais adiantados em medicina e tecnologia do mundo. O menino entra com queimadura simples de ferro de passar roupa. Depois piora com quadro de febre e o diagnóstico é de que ele está com amigdalite. Mas, depois os médicos, suspeitam que pode ter sido bactérias fortes que entraram no machucado da queimadura.

Por causa desse erro o menino teve mão e pés amputados. Ele passa bem, agora imagine o estado psicológico dos pais e depois de alguns anos dssa criança que vai se tornar adolescente e adulto.
Lia mais: https://noticias.terra.com.br/mundo/menino-de-tres-anos-tem-pernas-e-dedos-amputados-por-erro-de-diagnostico,4a04c73c6d183141d913fb21e2c373f4j6atntfw.html

Campanha ressalta benefícios de parar de fumar e exame que detecta o câncer de pulmão


Muitas pessoas sabem que o tabagismo está na origem de 90% dos casos de câncer de pulmão e os fumantes têm cerca de 20 vezes mais risco de desenvolver a doença. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima o surgimento de 28.220 novos casos de câncer de pulmão em 2016. Para marcar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, 29 de agosto, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia lançam uma campanha em todo país que traz dois enfoques: os benefícios imediatos para quem deixa de fumar e o novo aliado do diagnóstico precoce - a tomografia computadorizada de baixa dosagem (TCBD).
Com o slogan ‘E seu eu parar de fumar’, a campanha entrará no ar dia 22 de agosto e terá seu auge no dia 29. Em uma linha cronológica progressiva, temporiza as mudanças na saúde do ex-fumante. A ação será fortalecida nas redes sociais, através do Facebook. Para garantir engajamento e interatividade dos usuários, a campanha prevê uma calculadora da vida, que mostra o que você pode conquistar se parar de fumar.
pulmão de pessoas que fuma e que não fuma

“Além de informar que não fumar é o primeiro cuidado para prevenir a doença, nosso objetivo é estimular que o tabagista deixe de fumar o quanto antes, já que as vantagens à saúde têm início 20 minutos após ele tomar esta importante decisão”, explica Leonardo Brand, cirurgião torácico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica.

O especialista explica que quando a pessoa para de fumar, o corpo reage de forma quase que instantânea. Em 20 minutos a pressão arterial volta ao normal e a frequência do pulso cai aos níveis normais. Em 8 horas, os níveis de monóxido de carbono no sangue chegam aos valores normais e o nível de oxigênio aumenta. Em 24 horas, o risco de se ter um acidente cardíaco relacionado ao fumo diminui. Em 48 horas, as terminações nervosas começam a se recuperar de novo e os sentidos de olfato e paladar melhoram. De duas semanas a três meses, a circulação sanguínea melhora consideravelmente. Caminhar torna-se mais fácil e a função pulmonar melhora em até 30%.
“A partir de um a nove meses, os sintomas comuns em fumantes, como tosse, rouquidão, e falta de ar ficam mais tênues. Os cílios epiteliais iniciam o crescimento e aumentam a capacidade de eliminar muco, limpando os pulmões. A pessoa fica mais disposta para realizar atividades físicas. Em cinco anos, a taxa de mortalidade por câncer de pulmão de uma pessoa que fumou um maço de cigarros por dia diminui em pelo menos 50%. Em 15 anos, podemos dizer que os riscos são praticamente iguais aos de uma pessoa que não fuma. Vale à pena parar de fumar! ”, enfatiza Brand.

Exame
Outro ponto que a campanha destaca é que agora a medicina conta com um poderoso aliado na identificação do câncer de pulmão, que permite o diagnóstico precoce e exerce papel fundamental para a cura da doença. É o chamado rastreamento do câncer de pulmão com tomografia computadorizada de baixa dosagem (TCBD). “Podemos comparar o papel deste exame ao da mamografia para o câncer de mama, tamanha sua importância. Precisamos difundi-lo e torná-lo regular para o grupo de risco”, argumenta o cirurgião.
Disponível na maioria das Unidades de Medicina Diagnóstica do país, a TCBD é o exame mais indicado como método de rastreamento para o câncer de pulmão. Devido a sua menor dose de radiação, pode ser repetida frequentemente, de acordo com um protocolo bem estabelecido, para o acompanhamento dos pacientes tabagistas, que compõe o grupo de risco para desenvolvimento do câncer de pulmão. Além disso, a TCBD também detecta outras doenças provocadas pelo tabagismo, antes mesmo de manifestarem qualquer sintoma.

Leonard Brand informa que devem fazer o rastreamento de câncer de pulmão por meio da TCBD, fumantes com carga tabágica (exposição do indivíduo ao tabagismo) maior ou igual a 30 maços ano (número de maços por dia X anos que fumou) e ex-fumantes que cessaram o tabagismo há menos de 15 anos, e com idade entre 55 e 74 anos.
“Para este perfil de pacientes já há evidências na literatura médica de que a tomografia computadorizada de baixa dosagem (TCBD), como método de rastreamento, possibilita uma redução significativa da mortalidade, de até 20%, por câncer de pulmão, o que é um avanço extremamente importante e animador”, explica.

Resultados
Para avaliar os resultados deste tipo de exame é necessária uma equipe interdisciplinar composta por radiologista, patologista, pneumologista, oncologista e cirurgião torácico, todos com experiência em doenças do tórax, para orientar a conduta médica por meio da interpretação dos resultados anormais da TCBD em cada paciente.
O diagnóstico precisa ser confirmado com biópsia, que pode ser feita por broncoscopia (exame em que um tubo fino com uma câmera penetra pelas vias aéreas), punções transtorácicas com agulha ou por cirurgia. Quando o resultado do exame anatomopatológico comprova o diagnóstico de câncer de pulmão, são realizados outros exames para saber qual o estágio da doença. O estadiamento pode incluir exames de sangue, tomografia computadorizada do abdome, cintilografia óssea e ressonância magnética do cérebro. O Pet-CT também pode ser muito útil no estadiamento do Câncer de Pulmão.
Existem dois tipos principais de câncer de pulmão: carcinoma de pequenas células e de não pequenas células. O carcinoma de não pequenas células corresponde a 85% dos casos e se subdivide em carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células. O tipo mais comum no Brasil e no mundo é o adenocarcinoma e atinge 40% dos doentes.

Tratamento
O tratamento do câncer de pulmão se baseia em cirurgia, tratamento sistêmico (quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia) e radioterapia. Sempre que possível, a cirurgia é realizada na tentativa de se retirar uma parte do pulmão acometido. Atualmente, os procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, por vídeo (CTVA) são cada vez mais realizados com menor tempo de internação e retorno mais rápido do paciente às suas atividades. Segundo Leonardo Brand, a indicação da cirurgia depende principalmente do estadiamento do tumor, tipo, do tamanho e da localização do tumor, além do estado geral do paciente.
O oncologista Luiz Flávio Coutinho, da Oncocentro, explica que muitas vezes, a quimioterapia e a radioterapia são indicadas após a cirurgia para destruir células tumorais microscópicas residuais ou que estejam circulando pelo sangue. A combinação de tratamento sistêmico e radioterapia também pode ser administrada no início do tratamento para reduzir o tumor antes da cirurgia, ou mesmo como tratamento definitivo quando a cirurgia está contraindicada. A radioterapia isolada é utilizada algumas vezes para diminuir sintomas como falta de ar e dor.
Mas o grande avanço dos últimos anos é a imunoterapia. Baseado no princípio de que o organismo reconhece o tumor como um corpo estranho desde a sua origem, e de que com o passar do tempo este tumor passa a se disfarçar para o sistema imunológico e então se aproveitar para crescer, a imunoterapia busca reativar a resposta imunológica contra este agente agressor.
“Atuando através do bloqueio dos fatores que inibem o sistema imunológico, as medicações imunoterápicas provocam um aumento da resposta imune, estimulando a atuação dos linfócitos e procurando fazer com que eles passem a reconhecer o tumor como um corpo estranho”, finaliza.

Sinais de alerta
O oncologista Luiz Flávio Coutinho explica que a maioria dos pacientes com câncer de pulmão apresenta sintomas relacionados ao próprio aparelho respiratório, tais como:
- Tosse;
- Falta de ar;
- Escarro com sangue;
- Dor no peito.
Outros sintomas inespecíficos também podem surgir, entre eles perda de peso e fraqueza. Em poucos casos, cerca de 15%, o tumor é diagnosticado por acaso, quando o paciente realiza exames por outros motivos.
A recomendação é que caso a pessoa apresente um dos sintomas, procure imediatamente um médico.

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