O fato, maior, é que a educação, Universidades e pesquisas podem ficar sem dinheiro, até mesmo, para pesquisas médicas, de remédios e de prevenção de contaminação hospitalar, conta de luz. O que transpassa para o público é que o Contingenciamento é um desafio ao Congresso e à nação para que a Reforma da Previdência seja aprovada a toque de caixa e assim o governo dos bolsonaristas tenham a primeira vitória que agradaria aos investidores internacionais, em relação a mão de obra brasileira, que é uma das mais baratas do planeta, talvez perca para a China, ressalta-se, é outro regime, e também para a África. Visto que o Brasil, ocupa ainda, Seu índice médio está na casa dos US$ 676 por cidadão. Na sequência estão: Paraguai (US$ 592), Colômbia (US$ 452), Chile (446), Equador (US$ 417) e Venezuela (US$377). Neste país a realidade atual é outra depois da morte da Hugo Chávez.
O contingenciamento é ilegal, e nunca deveria ser imposto depois que o Congresso votou a LDO - Lei de Diretriz Orçamentária, no ano de 2019, e sim, que se tivesse feito a discussão prévio pelo governo de Michel Temer, que conseguiu aumentar a oferta de empregos e atingiu níveis de reemprego de 45 mil novos empregos ao mês. E, que agora, o governo Bolsonaro coloca a culpa e não atinge os mesmos níveis, ao inverso, decresceu a oferta de empretos, sendo o maior problema brasileiro atualmente, o que o contingenciamento irá aumentar em todas as universidades ao retirar dinheiro se retira empregos.
É preciso que a matéria seja avaliada pelo congresso e até mesmo pelo cansado e "vedete" Supremo Tribunal Federal, a verba estava alocada, foi discutida e votada para o ano de 2019 e agora se corta sem discussão e depois vira contingenciamento, ou seja, então a medida é de pressão, é política das piores que se tinha abolido no país com a redemocratização e com a Constituição de 1988.
O presidente Jair Bolsonaro, está mal assessorado, até mesmo seu filósofo preferido, é boquirroto, não é filosofia falar o que se pensa, falar palavrões e xingar desafetos. Pessoas que agem assim, até mesmo o presidente, são consideradas como pessoas doentes, com esclerose ou que estão a desenvolver esse quadro dado a velhice. O destempero e os xingamentos sejam eles brandos ou com palavras pesadas que não se pode escrever, não fazem parte da política, da filosofia, da sociologia. O estudantes já sacaram isso e em cartazes chamam o Bolsonaro de "Presidente sem Educação", confirmado, com as últimas declarações em suas andanças nos USA.
Marcelo dos Santos
jornalista profissional desde 1986
MTb 16.539 SP/SP
