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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

CIÚMES DO NOVO IRMÃO: COMO LIDAR COM A SITUAÇÃO?



A espera de um bebê na família é motivo de muita alegria para todos.
Porém, quando já se tem um pequeno em casa, pode também se tornar um
motivo de preocupação. Nem sempre o primogênito aceita esse presente
com muita alegria. Alguns podem se sentir inseguros e com medo. Isso
pode gerar um sentimento que talvez a criança nunca tenha tido: o
ciúme.

A demonstração de ciúme pode variar. É comum ter reações agressivas em
relação ao bebê, ficar desobediente, ter episódios de choros sem
motivo várias vezes ao dia, fazer birras ou regredir em alguns
comportamentos (como querer usar a chupeta, mamadeira ou ter que usar
fralda novamente, ou voltar a ter fala mais infantilizada). Esses
comportamentos têm um único objetivo: chamar a atenção da família. A
situação, por mais difícil que pareça, é natural e deve ser trabalhada
normalmente no dia a dia, com muita conversa e compreensão.

A chegada de mais um membro na família pode parecer, para o
primogênito, uma ameaça, significando perder o amor e o carinho de
seus pais. Até então, todas as atenções eram somente para ele, e agora
terá que dividir as pessoas mais importantes de sua vida.

Antes de ter um irmãozinho, a criança mobilizava toda a família ao seu
redor, rindo de suas gracinhas e achando tudo lindo. De repente,
ninguém mais repara em suas brincadeiras, e começam a rir e querer
saber de um bebê que, para ele, ainda é um estranho. Não parece ser
nada fácil essa situação, e realmente não é.

Quando a criança percebe que não está tirando mais sorrisos da família
como antes, começa a fazer de tudo para chamar a atenção. Então,
descobre que quando faz alguma “arte”, ou é desobediente, ele
finalmente consegue a atenção dos pais. O ato de se jogar no shopping,
beliscar o irmão ou dar um escândalo na frente das visitas acaba
resultando na atenção que ele tanto queria, só que de forma negativa.
Pior: esses comportamentos inadequados tendem a se repetir cada vez
mais.

Sendo assim, como ajudar seu filho?

1º - Não espere a criança ter comportamentos inadequados para prestar
atenção nela. Por mais cansativo que seja, divida seu tempo entre os
cuidados com o mais novo e o mais velho.

2º - Envolva a criança nos cuidados com o bebê, respeitando, é claro,
suas limitações. Peça pequenas coisas para ele como pegar a fralda na
gaveta, limpar a boquinha do irmãozinho, entre outras coisas fáceis de
fazer.

3º - Elogie sempre os bons comportamentos. Abrace seu filho e mostre
alegria por ter se comportado bem e ter tido demonstrações de carinho
com o irmão mais novo.

4º - Quando ele tiver um comportamento inadequado, não se exalte, pois
quanto mais importância você der, mais fará parecer que aquilo está
fazendo sucesso. Tente se mostrar indiferente.

5º - Converse sobre o assunto com seu filho. Deixe ele falar como está
se sentindo, deixe claro o quanto ele é amado e que existe espaço
suficiente no seu coração para os dois.

Quem já passou por isso, sabe que não é uma tarefa simples. No
entanto, cabe a nós ajudar os pequenos a lidar com esse sentimento tão
novo e conflitante. Crie um ambiente de cumplicidade e aconchego, onde
a criança se sinta segura e possa participar da novidade com alegria.


Por Dr. Carlo Crivellaro, Pediatra com Título de Especialista em
Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria; Membro da Sociedade
Brasileira de Pediatria; e Membro da Highway to Health International
Healthcare Community

Sono reparador melhora funções fisiológicas e pode ajudar a emagrecer

Estudo inédito aponta relação de quantidade e qualidade de horas dormidas com o desempenho metabólico de quem faz exercícios ou está tentando perder peso
Uma pesquisa da universidade britânica King's College London, recentemente divulgada, revelou um novo malefício de dormir pouco ou mal. Menos de sete horas de descanso por noite tendem a aumentar o apetite das pessoas, atrapalhando o processo metabólico de emagrecimento ou manutenção de peso.
Os voluntários do estudo que tiveram o sono interrompido diversas vezes em uma mesma noite comeram mais do que o habitual e escolheram alimentos menos saudáveis no café da manhã. A razão disso, segundo os pesquisadores, é que uma noite de sono interrompido afeta hormônios relacionados à fome. Além disso, a pesquisa sugere que, quando exposto à comida em um estado de privação do sono, há uma ativação maior em áreas do cérebro do indivíduo, associadas com recompensa, fazendo com que alimentos ricos em açúcar e gordura sejam escolhidos.
Para quem pratica exercícios físicos durante o dia, o sono reparador também pode ser benéfico. Após os efeitos que as atividades impõem ao corpo, é necessário um período de recuperação. E é particularmente durante o sono que os efeitos do treinamento se dão. “Quem visa o aumento de massa muscular, se beneficia do aumento de produção do GH (hormônio do crescimento), que ocorre quando estamos dormindo, após um dia de treinamento”, explica Sandro Matas, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
Benefícios diversos – Dormir bem aumenta a disposição, capacidade de concentração, estimula a memória e o bom humor – e esses são apenas os benefícios imediatos. Em longo prazo, o sono de qualidade ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e até mesmo câncer. “Durante o sono, nosso organismo realiza diversos processos importantes, que participam e influenciam a síntese de hormônios, funções neurológicas e emocionais”, comenta o médico. “O sono reparador também facilita a aprendizagem de novos conceitos, evita irritabilidade e alguns tipos de dores de cabeça.”
Algumas pessoas, mesmo dormindo oito horas ou mais, se queixam de acordar cansadas e indispostas. Segundo Matas, isso pode acontecer por dois motivos. “Existem indivíduos que precisam de mais de oito horas para ter um sono reparador, podendo chegar até a doze. Outra possibilidade é alguma doença ou condição que atrapalha o descanso, como, por exemplo, a apneia obstrutiva.” O tempo ideal depende da idade e do ritmo biológico de cada indivíduo. Entretanto, menos de cinco horas pode ser prejudicial.
Vilões do sono – Os principais problemas relacionados ao sono, segundo o especialista, se dão por conta de hábitos e ambientes. “O lugar no qual repousamos deve ser higiênico, ou seja, escuro e sem interferências sonoras, de forma a permitir um sono sem interrupções e sustos. Também é importante evitar alguns costumes considerados ruins, como fazer uma refeição muito pesada antes de ir deitar-se, consumir produtos ricos em cafeína e açúcar, fumar ou consumir bebidas alcóolicas.”
Dentre as consequências neurológicas da falta de sono, estão os problemas de memória, além de piora ou aparecimento de dor de cabeça. “Existem trabalhos que mostram associação direta de distúrbios respiratórios no sono, com aumento da incidência de acidentes vasculares cerebrais e cardíacos, como insuficiência cardíaca e até mesmo infarto agudo do miocárdio”, explica o neurologista.
Matas reforça que, em alguns casos, é necessário buscar ajuda médica. “Quem estiver sempre indisposto, com sonolência diurna, além de roncar durante a noite, precisa consultar um especialista. Caso diagnosticado com alguma enfermidade que prejudica a qualidade do sono, o tratamento médico poderá ajudar”. A realização periódica de exames preventivos e o acompanhamento médico são ferramentas importantes na detecção e tratamento de diversas doenças, de forma segura e precoce. As três unidades da Rede São Camilo dispõem do serviço de Check-up, com recursos e capacidade para realizar todos os exames complementares. O serviço é composto por neurologista, cardiologista, ginecologista, urologista e outros.

Estudo comprova os benefícios do colágeno hidrolisado para pele


Colágeno Sanavita foi testado em grupo de mulheres durante três meses.
Resultados são aumento da densidade e elasticidade da pele, e redução de rugas e poros


Quase toda mulher tem a preocupação em manter a aparência sempre bonita, com uma pele jovem e livre de marcas. Com o avanço da idade é crescente a busca por soluções, tratamentos e produtos que ajudem a manter a elasticidade e a firmeza da pele, diminuindo as marcas de expressão e retardando o envelhecimento.

Apesar de todos os cuidados, o processo natural de envelhecimento vai ocorrer, causando a degradação do colágeno na pele e fazendo com que ela fique mais seca, fina e flácida. “O colágeno é a uma proteína que dá sustentação às células, mantendo-as unidas. A pele corresponde a 15% do peso corporal e 75 a 80% de sua estrutura é composta por colágeno”, explica a Dra. Andrea Frias, PhD em Nutrição e Coordenadora do Centro de Pesquisa Sanavita.

De acordo com Andrea Frias, o processo de perda de colágeno pode chegar a 1% ao ano em mulheres a partir dos 30 anos e ultrapassar os 2% ao ano, após os 50. As mulheres são as mais afetadas e os primeiros cinco anos após a menopausa pode resultar em uma redução de até 60% do colágeno corporal. “Isso pode afetar a autoestima das mulheres, já que a pele perde a elasticidade e firmeza, fica mais seca e está mais sensível a escoriações e aos efeitos da exposição solar”, enfatiza. A degradação do colágeno também pode prejudicar a aparência dos cabelos e das unhas e agravar os casos de celulite.

O processo de envelhecimento é inevitável, mas a boa notícia é que é possível amenizar os sinais do tempo, com hábitos saudáveis e a introdução de suplementos à dieta diária. Um estudo realizado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas, da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, comprovou que o consumo diário de 10g de colágeno hidrolisado da Sanavita pode melhorar o aspecto da pele.

Andrea Frias explica que os resultados do estudo e a fama dessa proteína em ameninar os sinais do tempo, se deve a excelente biodisponibilidade do produto, com índices de 90 a 95% de absorção dentro das primeiras 6 horas. Após absorvido, os aminoácidos que formam essa proteína, participam da síntese de colágeno, e os resultados podem ser notados de forma expressiva em pouco tempo.


O estudo foi realizado com 60 voluntárias com idades entre 40 e 60 anos, faixa etária onde a perda de colágeno é maior. “Após três meses de uso, os testes demonstraram uma melhora importante nas condições da pele do grupo que ingeriu diariamente o colágeno, como o  aumento significativo da densidade e elasticidade da pele, além da redução de rugas e poros”, explica. O estudo não teve como objetivo avaliar os benefícios do produto para os cabelos e unhas, contudo, muitas mulheres observam efeitos positivos, pois o fio capilar e as unhas são dependentes de colágeno e outras proteínas.


Associado às substâncias antioxidantes, como as vitaminas A, C, E e  Zinco, que potencializam os benefícios, o produto também foi eficaz na prevenção dos sinais relacionados com o foto envelhecimento – aqueles provocados pela exposição aos raios UV, atuando diretamente contra os radicais livres.

Cuidados com a pele

Além da suplementação de colágeno hidrolisado, na quantidade recomendada diariamente pelos estudos, outra dica é manter hábitos saudáveis. “Hábitos inadequados como a exposição excessiva ao sol ao longo dos anos, a alimentação desequilibrada, especialmente rica em carboidratos simples, bebidas alcoólicas, baixo consumo de água, o tabagismo e noites mal dormidas são exemplos de fatores que potencializam a perda dessa proteína, acelerando os sinais do tempo”, alerta.

Regiões Sul e Sudeste ganham locais inéditos para o tratamento do refluxo

Nos Centros de Refluxo pacientes podem realizar desde o diagnóstico até o tratamento dessa doença que atinge cerca de 20% da população brasileira

As regiões Sul e Sudeste do Brasil acabam de ganhar locais inéditos onde será possível realizar desde consultas até o diagnóstico e o tratamento do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), doença que atinge cerca de 20% da população. Os Centros de Refluxo estão funcionando em Porto Alegre, Belo Horizonte e Ponta Grossa, anexados ao Instituto do Aparelho Digestivo – IAD, no CEMAD e na Clínica Inovare, respectivamente. 

“Nos Centros de Refluxo, os pacientes podem contar com especialistas para a realização de diagnósticos e tratamentos, os exames mais importantes para a detecção da doença, como a endoscopia, a manometria, a PHmetria, e também cirurgiões para as realização de procedimentos, entre eles uma técnica que chegou recentemente ao Brasil, a Terapia por Estimulação Elétrica do Esfíncter Esofágico Inferior – Endostim”, conta o gastroenterologista, fundador e coordenador do Centro de Motilidade do Aparelho Digestivo (CEMAD) e membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia, Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Sociedade Brasileira de Cirurgia Vídeo-Endoscópica, Dr. Maurício Bravim.

De acordo com Bravim, o procedimento com o dispositivo Endostim, o qual poderá beneficiar muitos brasileiros, está presente em países da Ásia, Europa e América Latina e já foi realizado em mais de 500 pacientes. “Ele funciona com um marcapasso cardíaco, estimulando eletricamente o esfíncter, responsável por evitar que os alimentos voltem do estômago para o esôfago o que na doença do refluxo funciona de forma ineficiente. Pesquisas de quatro anos comprovam que 90% dos pacientes que passaram pelo procedimento não precisam mais de medicamentos de uso crônico”, explica.

“Além desse procedimento, os pacientes poderão contar com especialistas na cirurgia de fundoplicatura, a qual busca reconstruir a anatomia do esôfago e do estômago por meio de laparoscopia”, comenta a médica especialista em Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva e professora assistente do curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa  - UEPG, Caroline Saad Vargas.

“O refluxo é uma doença bastante recorrente, como comprovam os dados. Por isso vimos a necessidade de oferecer aos pacientes, em um só local, o diagnóstico e tratamento. Dessa forma, com os profissionais atuando em conjunto, é possível acompanhar o processo do início ao fim, além de ser uma comodidade e quem busca alívio para a doença”, ressalta o Prof. Dr. Richard Gurski, Doutor em Doenças Esôfago-Gástricas, Professor de Cirurgia da UFRGS

Danos nos vasos podem preceder a retinopatia diabética



Pesquisa representa mudança na compreensão destas complicações do diabetes


Um estudo conduzido pela Universidade de Iowa sobre os comprometimentos da visão relacionados ao diabetes traz boas notícias - e algumas más notícias - para os pacientes com sinais desses distúrbios.

“Há muito tempo sabemos que os pacientes com diabetes mellitus -  Tipo 1 e Tipo 2 - estão em alto risco de desenvolver retinopatia diabética, a causa mais comum de cegueira irreversível em adultos. A perda de visão ocorre devido aos danos microvasculares na retina. Pessoas com diabetes geralmente não estão cientes de que também estão em risco de desenvolver neuropatia diabética retiniana, uma perda de células nervosas da retina”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454), diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Por muitos anos, os cientistas acreditavam que os pacientes desenvolviam a retinopatia e, como resultado dos danos aos vasos sanguíneos, mais tarde desenvolveriam a neuropatia. Os oftalmologistas estavam se concentrando na detecção precoce e no tratamento da retinopatia para prevenir a cegueira. Eles pensavam que assim evitariam os danos causados ​​pela neuropatia.

“Nesse novo estudo, no entanto, os pesquisadores descobriram que a sequência de eventos que ocorrem na retina devido ao diabetes é exatamente o oposto dessas crenças de longa data. Os pesquisadores encontraram que os danos ao nervo óptico realmente acontecem primeiro, antes dos danos dos vasos. Mesmo as pessoas com diabetes que não desenvolveram retinopatia podem desenvolver esse dano, e após muitos anos, os danos podem ser graves, semelhante ao causados pelo glaucoma”, afirma o oftalmologista Juan Caballero, que também integra o corpo clínico.

Segundo os autores do trabalho, a ordem de danos na retina do paciente com  diabetes é diferente do que se pensava originalmente, e prevenir os efeitos da retinopatia por si só não protegeria os nervos da retina.

No estudo, os pesquisadores analisaram informações de 45 pessoas com diabetes e pouca ou nenhuma retinopatia diabética ao longo de um período de quatro anos. Eles encontraram "perda significativa e progressiva da fibra nervosa e da camada de células ganglionares", prova de danos aos nervos antes das alterações vasculares tipicamente encontradas na retina dos pacientes com diabetes.

Ao mesmo tempo, os pesquisadores encontraram o desbaste correspondente da camada de fibras nervosas em seis olhos de pacientes com diabetes e pouca ou nenhuma retinopatia diabética. A camada da retina nesses pacientes era consideravelmente mais fina do que a camada em seis olhos de pacientes que não tinham diabetes. Resultados semelhantes foram encontrados em modelos de ratos diabéticos neste estudo.

“A boa notícia trazida pelo estudo  é que uma melhor compreensão da sequência de danos pode levar a novos tratamentos que se concentrem na prevenção dos danos nervosos para, assim, prevenir a retinopatia”, afirma o oftalmologista Juan Caballero.


Recuperar ou punir?


Julio Gavinho*

​Quando eu comecei a escrever este artigo, meus pré-leitores perguntaram: Ora, você não vai escrever sobre hotelaria ou turismo desta vez? Claro que vou. Vou escrever sobre hospedagemlongstay. Para quem não sabe, longstay é o termo que nós hoteleiros usamos para longa permanência, para aqueles que se hospedam conosco por semanas, meses ou anos. 

Eu vou falar agora sobre os que ficam hospedados por anos. Antes de ler, lembre-se que eu não sou pacifista-budista. Sou pragmático.
Historicamente a aplicação de penas de reclusão ou de privação da liberdade sempre tiveram o caráter punitivo, de expiação de pecados, infligindo as maiores dores e toda sorte de crueldades aos condenados. 
Com o passar dos séculos, a liberdade passou a ser o bem jurídico afetado na penalização das condutas criminalizadas e daí, a prisão surgiu com caráter de sanção. Isto significa, para que eu e você possamos nos entender, que para que a punição e a reintegração do criminoso na sociedade logrem êxito, tal pena não pode ser nem injusta, nem desnecessária, muito menos cruel.

Vamos lembrar que na antiguidade, quando eu nem era nascido, não existiam penas de reclusão: existiam salas de suplicio preparando o condenado (as vezes nem tanto “condenado”) para a pena de morte. 

Na era medieval, a então dita lei penal existia para causar pânico em futuros criminosos em primeiro lugar e, pasme, para divertir a turba, em um longínquo “Barriquelesco” segundo lugar. Estou aqui citando livremente Foulcault que nos convenceu de que a execução pública destas penas de morte eram na verdade um ritual político. Através delas, o embrião de judiciário manifestava seu poder em face a sociedade. Tolinhos, pois nos estertores desta era, a Santa Madre Igreja tomou seu papel através nosso famoso Cardeal Juan de Torquemada. 

Vamos agora pular uns 500 anos e olhar para nossa pança, mais detalhadamente para o nosso umbigo. A lei de execução penal no Brasil, reformada em 1984 versa sobre a progressão da pena do preso com base no seu mérito. Ora, ora: eu me considero um elemento (para me ater ao tema) razoavelmente esclarecido e não me lembro de ter visto nesta minha curta vida, nenhuma medida de ressocialização da população carcerária no Brasil. O que sim, lembro-me bem de ver são barbáries diárias que começam na recepção do preso, passam pela “violência e estupro de seu corpo” e terminam no “vocês vão ver, eu vou pegar vocês” em um moto-continuo de violência retroalimentada pela própria violência. 

Eu explico: falamos primeiro de um delinquente de meia pena: um ladrão não-violento, estelionatário ou traficante de droga. Alguém que não tem a barbárie como oficio. Preso, julgado e condenado a, vamos dizer, 8 anos de cadeia. A possibilidade de que consiga o regime aberto com 1/6 da pena é pequena pois decerto nem advogado tem. Este meliante é jogado em uma cela imunda (Você já viu? Já foi a um presídio? Já viu a comida? Já viu as condições de banho?) com cerca de 80 outros facínoras, por um período de digamos 3 anos. O resultado não é outro senão “vocês vão ver, eu vou pegar vocês!” porque o Estado entrou na cabeça deste criminoso através do sistema carcerário e operou um dano irreversível. 

Aproveite aí e pense nos que ficam 6, 10, 12 ou 15 anos nos hospitaleiros Xilindrós Inn do Brasil. Você é uma pessoa razoável e vai concordar comigo que nossas cadeias não recuperam ninguém e, pior do que empurrar a sujeira social para baixo do tapete, é o fato de que estamos alimentando a cobra da violência nas frestas do nosso bairro, esperando que a jararaca tenha bom-senso e não nos morda, mortalmente, na primeira oportunidade. Olha, eu não sou debostejar erudição mas, se você pensa assim amigo(a), vá ler um livro. 

Agora falando do segundo tempo do nosso certame, quando concordamos que o sistema judiciário penal brasileiro não presta, o sistema carcerário está doente de morte, corrompido até as tamancas, e que os presos voltarão a sociedade babando por crimes que vinguem sua condição de ex-apenados, eu fico com umas questões incomodas aqui embaixo dos caracóis dos meus cabelos: O que fazer de humano com os condenados e suas vítimas? A vítima é resultado funesto da falta de prevenção. É o efeito colateral da má gestão secular a qual somos todos (todos, é claro) vítimas. E os condenados? É humano enviar meninos e meninas de 19 anos para os nossos presídios como eles estão? Seria humano executa-los a’la chinoise, no atacado, domingão antes do Fla-Flu, poupando-os de anos de sofrimento encarcerado? E os inúmeros doentes mentais levados aos presídios e para a morte violenta antes mesmo do seu diagnóstico? 

Somos pessoas tão sãs assim que podemos condenar os loucos ao genocídio? Interessante que eu escolhi esta palavra a dedo.  Genocídio. Lembre-se que antes da segunda guerra, em 1937 a Alemanha do Adolfo começou aprisionando pessoas indesejadas da sociedade em 6 campos de concentração com 27 mil prisioneiros. Com o tempo, já em 1940, a Alemanha concluiu que custava uma grana manter todos os seus prisioneiros nas terríveis condições de saúde que os mantinha, e elaborou um detalhado plano de logística e execução em massa de seus prisioneiros que terminou por matar cerca de 6 milhões de prisioneiros. Você não entendeu meu ponto ainda? O caminho para a civilização não passa pela vingança simples e pura da sociedade contra os facínoras criados por ela, ou por ela incentivados. Isto tem outro nome. 

Estamos assumindo riscos medievais quando pensamos nesta punição vingativa de rito sumário. Degolas, imolações, fuzilamentos. Parece a plataforma política do Bolsonaro, não é? Não há solução de curto prazo além do policiamento ostensivo treinado e da reforma imediata das instituições penais AKA presídios. Cana dura e justa. Que os presos estudem, se alimentem e façam estas reformas nos presídios e se beneficiem do regime progressivo.
Mas a sociedade não suporta mais ser refém daqueles que sim, deveriam estar sob a sua tutela.

*Julio Gavinho é executivo da área de hotelaria com 30 anos de experiência

Banco do Brasil pede 48 hs para depositar e cumprem à risca numa burocracia sem precedentes

O Judiciário transforma dinheiro em papel e depois em dinheiro novamente para obedecer o rito de expedir alvará. Esse procedimento gerou uma conta corrente atrativa até para o governo estadual que aprovou Lei de usar o saldo dessas contas para pagar salários dos servidores estaduais. Está no Supremo Tribunal Federal. Mesmo assim o governador Fernando Pimentel já usou esse dinheiro e processou o Banco do Brasil por não ter liberado o dinheiro.

Agora o cidadão, segundo Rui Barbosa, que é fraco, por isso, se recolhe "as asas da Lei" fica no meio desse tiroteio.  O Banco do Brasil pede e virou "Lei" 48 horas para transferir dessa conta corrente jurídica para a conta do cidadão ou então para pagar no caixa da agência.

Os advogados reclamam que o Banco do Brasil não deposita o dinheiro no dia certo. E, quando feriado não cumprem o prazo de 48 horas e espicham o prazo. Quando depositam nas contas correntes fazem "religiosamente" em 48 horas. O cidadão sempre fica com o freio na boca e a angústia de precisar do dinheiro faz com que vá a agência para saber saldo e mesmo para receber.
Com isso o judiciário fala que a conta corrente judiciária é segura e que a nossa conta não é segura. Pois não gostam de pagar decisões judiciais através de depósito em conta corrente. Isso ainda cria mais uma figura a do advogado que recebe o valor e às vezes o cliente constituído nem fica sabendo. Ou seja, é passado para trás.

Estamos numa era de alta tecnologia que já se faz Lei para documento único no Brasil com chip onde o cidadão terá todas as informações e não precisará carregar tantos documentos como é atualmente. O sistema bancária é criptografado e vigiado 24 horas para que a segurança dos correntistas seja respeitada e que não traga prejuízo para o Banco e o correntista.
Mesmo assim, o cidadão brasileiro fica nas mãos do Banco do Brasil que já tem processos onde perde devido não respeitar o Código do Consumidor e  não depositar o valor. E muitas vezes ações judiciais que demoram anos para sair a decisão e o pagamento com o mesmo alvará.

Os advogados poderiam fazer uma monção, abaixo assinado e tentar mudar essa burocracia, usar mais agências e pagar ou depositar no dia mesmo. Mas, segundo os próprios advogados não fazem pela desunião e alguns temem serem perseguidos pelo juiz. O que não está descartado se até o governador usa o dinheiro que não é do Estado mais, quando ele foi pago, depositado na conta do judiciário ele passa a pertencer ao cidadão, ao autor.

Mas, como no Brasil recebemos a fatura para pagar depois que arrombaram o cofre estamos de mãos atadas. Somente uma lei ou mentes nobres e arejadas poderiam acabar com a burocracia que não prospera ninguém.

Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 SP/SP 

Técnica pode reduzir efeitos adversos de fármaco contra câncer


jornal de saude
Atualização assim que ocorre  22 de fevereiro de 2017
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