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quinta-feira, 7 de novembro de 2019

A Constituição fielmente respeitada como o ser humano acima das paixões e ideologias de poder





6 votos contra a prisão em Segunda Instância contra 5, sendo o voto de Toffoli o decisivo ou de Minerva, como falam. As Vossas Excelências Senhores Doutores Juízes foram incisivos, sendo alguns prolongados e outros rápidos, mas com análise profunda da Constituição Nacional e de outros países. Toffoli foi dramático e tergiversou sobre outros assuntos que os não pertinente. Mas, este voto é mais uma resposta a Lava Jato e a repercussão de conchavos com Dallagnol e Sérgio Moro, como ainda ao presidente da República Jair Bolsonaro e seus filhos que já ameaçaram invadir o Supremo Tribunal Federal, com um estafeta e um cabo.

Campanha promove ações pelo Brasil para alertar sobre alta incidência e consequências das arritmias cardíacas


“Batedeira” no peito, cansaço constante e desmaios repentinos sem motivos aparentes são alguns dos sintomas das arritmias cardíacas, patologia que atinge cerca de 20 milhões de brasileiros e é responsável pela morte súbita de mais de 320 mil pessoas todos os anos. Por esses motivos, a doença tem atenção especial da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), que promove, na semana de 12 de novembro, ações educativas em 25 cidades do país com o objetivo de alertar sobre a importância do diagnóstico e tratamento das arritmias.

Batizada de Coração na Batida Certa, a iniciativa tem como marco o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, celebrado em 12/11, data que já faz parte do calendário do Ministério da Saúde. Em sua 13ª edição, a campanha irá viabilizar palestras, aferição de pressão arterial e frequência cardíaca pela medição de pulso, além do treinamento de manobras de ressuscitação cardíaca com massagens e uso do DEA (Desfibrilador Externo Automático), tudo de maneira gratuita.
“Mais do que informar, queremos tornar o indivíduo protagonista de ações preventivas e de prestação de socorro, capacitando-o para a identificação de distúrbios do ritmo cardíaco e a pré-condução dos atendimentos de morte súbita, que são essenciais para salvar vidas. Até porque, em muitas situações, a arritmia pode ser silenciosa, sem sintomas aparentes até a ocorrência do mal súbito, em casa, na rua, em qualquer lugar, e alguém bem orientado poderá ajudar”, explica a cardiologista coordenadora nacional da Campanha, Dra. Luciana Armaganijan.

As arritmias fazem com que o coração bata fora da frequência regular, às vezes de forma mais lenta, outras mais aceleradas, e em outras oscilando entre estas duas situações. Em geral, a frequência devidamente ritmada deve se manter entre 50 e 100 batidas por minuto.

As chances de sobrevivência em pessoas que sofrem uma parada cardiorrespiratória diminuem a cada 10 minutos quando não é prestado um atendimento adequado. A partir de 7 minutos sem oxigenação devida ao cérebro, as taxas de sequelas neurológicas permanentes aumentam de forma significativa.
“A campanha se viabiliza a partir do trabalho voluntário organizado por médicos e demais profissionais aliados à SOBRAC, ocupando praças, calçadões, parques, shoppings, hospitais e centros esportivos, levando educação e saúde gratuita para aqueles que não têm acesso a serviços de referência em cardiologia”, relata a especialista.  

Para ampliar as mensagens da campanha, a SOBRAC ainda mobiliza artistas e influenciadores digitais para literalmente vestirem a sua camisa e aderirem à causa nas mídias sociais e imprensa. Este ano, o garoto-propaganda que ilustra o vídeo oficial da Campanha é o cantor Sérgio Reis. “São personalidades que gentilmente abraçam a nossa comunicação de conscientização aos cidadãos, cientes de seu poder de informação perante à população”, pontua Dra. Luciana.

Açúcar, farinha branca e bebidas alcoólicas: saiba o que os pré-diabéticos devem evitar

  • O pré-diabetes afeta 15 milhões de brasileiros¹ e é uma condição intermediária entre o saudável e o diabético
  • O tratamento inclui adoção de um estilo de vida saudável e, em alguns casos, o uso de medicamentos
A alimentação balanceada é um dos principais fatores para diminuir as chances de uma pessoa com pré-diabetes desenvolver o diabetes. A dieta adequada é fundamental no tratamento e, quando aliada à atividade física e, em alguns casos, ao uso de medicamentos, pode diminuir os riscos de evolução da doença.
O ideal não é seguir um regime restritivo, mas sim ter uma reeducação alimentar. “A indicação é escolher opções mais saudáveis, mas sem ser radical. Dessa maneira, a adesão ao novo estilo de vida será mais duradoura”, explica o Dr. Roberto Zagury, endocrinologista e mestre em Nutrologia.
Apesar de atingir 15 milhões de brasileiros¹, o pré diabetes é desconhecido por 42% da população do país, segundo pesquisa do Ibope, encomendada pela Merck, empresa líder em ciência e tecnologia. A grande maioria acredita que a simples ingestão de doces isolada já é causa de surgimento para a doença, enquanto apenas 41% sabem que o consumo de bebidas alcoólicas com frequência é um agravante.
A principal recomendação ao começar uma readequação alimentar a fim de combater o pré-diabetes é reduzir a ingestão de açúcar, presente não apenas nos doces, mas também em alimentos muito processados. O consumo frequente desses alimentos aumenta os níveis de glicemia, que é a quantidade de glicose no sangue.
Comidas feitas com farinha branca também são inimigas dos pré-diabéticos. Ela tem uma ação semelhante ao açúcar e também aumenta a taxa de glicose no organismo. O consumo em excesso pode levar ao aumento de triglicérides e incidência do diabetes. Além disso, os alimentos com grandes quantidades de farinha branca também podem levar a compulsão alimentar, já que não geram saciedade.
Dr. Zagury indica que os pacientes com pré-diabetes apostem em grãos e cereais integrais, que contêm mais nutrientes e por terem um baixo índice glicêmico, acabam fazendo com que a glicose seja liberada mais lentamente no organismo, deixando o corpo saciado por mais tempo. “Muito além de cortar doces, é importante fazer escolhas corretas no momento de se alimentar, com opções ricas em nutrientes”, complementa.
Legumes e verduras são igualmente essenciais para ajudar no tratamento, pois além de conterem vitaminas e minerais, possuem muitas fibras que impactam também no controle da obesidade e de outras doenças crônicas, como as do coração.
Além de prestar mais atenção na hora de comer, é importante adotar a atividade física na rotina. O exercício ajuda no controle do peso e nos níveis de glicose e reduz a resistência à insulina. “O ideal é praticar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia. E é possível fazer trocas simples, como ir de bicicleta ou caminhando até o trabalho. Ou também abolir o elevador e só subir para os lugares de escada", explica Dr. Zagury.
Sobre o pré-diabetes
O pré-diabetes é uma condição que afeta 15 milhões de brasileiros¹, mas que possui tratamento. O termo é utilizado para definir a categoria de risco aumentado para o desenvolvimento do diabetes tipo 2. A sua identificação é feita pela medição dos níveis de glicose no sangue: quando estão mais altos do que o considerado normal, porém não o suficiente para estabelecer um diagnóstico de diabetes2.
Estima-se que cerca de 70% dos indivíduos com glicemia de jejum alterada e/ou tolerância à glicose diminuída, quando não tratados, desenvolvem o diabetes mellitus tipo 2 (DM2)3.
Além do alto risco de desenvolver diabetes tipo 2, pessoas com pré-diabetes podem apresentar uma série de complicações, como retinopatia (doença que afeta os pequenos vasos da retina), neuropatia (doença que afeta os nervos, estruturas responsáveis por conduzir as informações do cérebro até os membros), AVC (acidente cardiovascular cerebral), doenças cardiovasculares e doenças renais.

CUIDADOS COM A PELE NOS DIAS MAIS QUENTES E DE MUITO SOL


O verão ainda não chegou, mas já está aberta a temporada de praia, piscina e passeios ao ar livre com muita diversão e muita exposição solar. E isso pode trazer prejuízos à pele. Por isso, alguns cuidados são fundamentais como, por exemplo, uma alimentação adequada e hidratação são primordiais para o bom funcionamento do organismo.

Higiene

Para a pele do rosto a higiene também é muito importante, sendo recomendada sua limpeza duas vezes ao dia, de manhã e à noite, para evitar o acúmulo de oleosidade e resíduos de maquiagem e outros produtos, poluentes e poeira. O acúmulo de sujeira na pele do rosto leva à oclusão dos poros, e favorece o aparecimento de cravos e espinhas, além de contribuir para o envelhecimento precoce.
De acordo com a Dra. Simone Neri, dermatologista, é recomendável usar sabonete adequado para cada tipo de pele, preferencialmente, líquido. Para peles oleosas a mistas, o ideal é optar por sabonetes à base de ingredientes adstringentes que favorecem a remoção das impurezas e a desobstrução dos poros. No caso das peles secas e normais, o ideal são os sabonetes líquidos com Ph neutro e complementação do processo com loção de limpeza. Os tônicos ajudam a remover os traços de óleo, sujeira e maquiagem que o sabonete pode ter deixado durante a limpeza. Se quiser, pode usá-lo para retirar a maquiagem também.

Hidratação

Uma boa hidratação diária da pele auxilia na manutenção do viço e da beleza, além de manter a integridade da camada de proteção cutânea e evitar problemas como descamação, ressecamento, envelhecimento precoce, irritações e infecções. Mas atenção! É importante o uso do produto adequado a cada tipo de pele que deve ser indicado por seu dermatologista.

Tanto a pele do corpo quanto a do rosto necessitam de hidratação que deve ser específica para cada área. As peles secas necessitam de uma maior emoliência, porém, já as peles oleosas podem contar com a ajuda dos produtos oil-free, a base de água, que hidratam sem engordurar. Uma boa hidratação deve ser feita por dentro e por fora. Por isso, além do uso de produtos específicos, recomenda-se a ingestão diária de, no mínimo, dois litros de água.

Proteção

Os foto protetores, também conhecidos como protetores solares ou filtros solares, são produtos capazes de prevenir os males provocados pela exposição solar, como o câncer da pele, o envelhecimento precoce e a queimadura solar.
A exposição à radiação ultravioleta (UV) tem efeito cumulativo e os raios solares penetram profundamente na pele, podendo provocar diversas alterações, como o surgimento de pintas, sardas, manchas, rugas e outros problemas. “Ao sair ao ar livre, procurar ficar na sombra, principalmente no horário entre 10h e 16h, quando a radiação UVB é mais intensa. Usar sempre protetor solar com fator de proteção solar (FPS) 30 ou maior. Cobrir as áreas expostas com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas. Óculos escuros também complementam as estratégias de proteção”, finaliza a dermatologista Simone Neri.

- Dra. Simone Neri - DERMATOLOGISTA - CRM 80.919

O uso do canabidiol para combater doenças neurodegenerativas


Gabriela Gonçalves,
Diretora médica da Ease Labs

A incidência de doenças crônicas e incapacitantes cresce à medida em que a população envelhece. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), hoje, mais de 50 milhões de pessoas sofrem com distúrbios neurodegenerativos, ou seja, com doenças que afetam os neurónios do cérebro humano. E, a estimativa para 2050, é que esses casos tripliquem, chegando a 152 milhões.

O Alzheimer e o Parkinson são exemplos desses transtornos. Nessas circunstâncias, a deterioração progressiva e a morte dos neurônios afetam a coordenação e o controle dos movimentos e atividades do organismo, causando problemas de mobilidade, da função mental e outros.

Infelizmente, ainda não há medicamentos que curem essas doenças e os tratamentos mais usados para combater esses males, envolvem altas doses de remédios. Mas, apesar disso, as dores, a incapacidade de interação e a perda da identidade continuam.
Uma alternativa para lidar com esses transtornos, que tem se mostrado, cada vez, mais eficaz, é a utilização de medicamentos à base do canabidiol (CBD). Em 2017, a Revista de Ciências Médicas e Biológicas, da Universidade Federal da Bahia, publicou um estudo do potencial neuroprotetor, antioxidante e anti-inflamatório do CBD. Após análise de dez terapias com a substância em pacientes com doenças neurodegenerativas, notou-se que o CBD equilibra os fatores relacionados à toxicidade celular, impedindo a morte gradual dos neurônios.

Um case que ilustra na prática, os benefícios desse tipo de tratamento é o do empresário goiano, Ivo Suzin. Diagnosticado com Alzheimer aos 52 anos, ele usou medicamentos convencionais por cinco anos e, no final de 2018, ficou mais agressivo e incapaz de exercer atividades essenciais, como mastigar. Diante disso, o filho, Filipe, que já pesquisava sobre terapias com óleos à base da canabis medicinal, importou o composto. Os resultados apareceram três meses depois.  Ivo reconheceu a família, voltou a ser mais alegre e a querer comer. Faz um ano que ele é tratado com o óleo à base de CBD e agora, ele não é mais agressivo, caminha, se alimenta sozinho, dorme bem e tem entendimento das coisas. Isso ocorre, porque o canabidiol tem uma ação neuroprotetora, que inibi processos inflamatórios que lesam, de forma crônica, o tecido nervoso, contendo o avanço da doença.
Embora os resultados do tratamento com a canabis medicinal sejam favoráveis, é importante frisar que o CBD não exclui o uso dos medicamentos tradicionais, uma vez que a substância não cura a doença e, sim, contém sua evolução, melhorando a qualidade de vida. Assim como qualquer tratamento, a terapia com CBD deve ser recomendada e acompanhada por médicos.

O direito das pessoas com Transtorno do Espectro Autista

Flávio Pierobon e Lucas de Oliveira Macedo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou, como conhecido popularmente, Autismo, é um transtorno neurológico que costuma ser identificado na infância, prejudica a capacidade de um indivíduo de interação social, comunicação verbal e não-verbal e uma padronização de comportamento restritivo e repetitivo. O TEA recebe o nome de espectro, pois envolve pessoas, graus e características muito diferentes umas das outras, em uma escala que vai do leve ao grave. Porém, todas, independente do grau, estão relacionadas com as dificuldades de relação e comunicação social.
Em 1980, o Autismo era considerado uma condição rara que atingia uma a cada 2.000 crianças. Porém, hoje, nos Estados Unidos, está constatado que uma a cada 59 crianças tem autismo (CDC - Centers for Disease Control and Prevention) e a previsão para 2033 é  de uma para cada quatro crianças. No Brasil, não se tem informações exatas no momento, porém a Lei 13.861 de 18 de julho de 2019 consta que, a partir desse ano, serão incluídos dados de pessoas com TEA no IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O assunto, por conta de seu grande crescimento em tão pouco tempo, tem se tornado frequente e cada vez mais debatido. Porém, em relação à proteção jurídica das pessoas com TEA, este termo só foi empregado em uma lei brasileira em de 27 de Dezembro de 2012, na Lei 12.764, o que, considerando o tempo passado desde nossas primeiras ordenações, sugere uma tardia abordagem. Mesmo que a Constituição já colocasse em evidência a proteção às pessoas com deficiência desde 1988, os autistas ainda não eram, formalmente, enquadrados nessa condição. 
A Lei 12.764/2012 veio com o objetivo de tratar do direito das pessoas com Autismo no Brasil, que até aquele momento não eram consideradas deficientes para os efeitos legais. Entre as principais conquistas desta lei estão o atendimento diferenciado e prioritário e, caso necessário, um acompanhante especializado oferecido pela instituição de ensino. Hoje, para todo o efeito legal, as pessoas com TEA têm direito a atendimento preferencial e diferenciado em todo estabelecimento ou local coletivo, desde assentos prioritários em transportes públicos até em filas de banco (Lei 13.146 Art. 9.°). Tal medida é necessária pois as pessoas com o transtorno sofrem, em sua maioria, com crises ao ficarem por muito tempo em lugares movimentados e com muitos estímulos - como luzes, cheiros ou barulhos em excesso.
Em muitos municípios já foram debatidas e aprovadas leis que obrigam os estabelecimentos a inserirem, nas placas de atendimento prioritário, a “fita quebra-cabeça”, símbolo mundial da conscientização do Transtorno do Espectro Autista – TEA. Outro direito assegurado diz respeito às vagas para deficientes. Muitos acreditam que a vaga é destinada somente a cadeirantes ou pessoas com problemas físicos, porém, ela é permitida a pessoas com deficiência que possuem “comprometimento de mobilidade” sendo ela de natureza física ou mental (Lei 13.146, Art. 47. §4°). É uma característica das pessoas com TEA ter dificuldade de se orientar em lugares públicos e não temer determinadas situações, como ir correndo em direção ao fogo ou a um carro, sem medo das consequências. Por conta dessas dificuldades, toda pessoa com Autismo tem direito à vaga de deficiente, desde que com a credencial em um local visível.
Por fim, vale frisar que os direitos fundamentais assegurados às pessoas com TEA não são benefícios, mas a aplicação do princípio material na busca pela construção de uma sociedade livre, justa e solidária, sem preconceitos de qualquer natureza (art. 3º, I e IV da CF/88).

*Flávio Pierobon, mestre em Ciência Jurídica, é professor do curso de Direito da Faculdade Positivo Londrina.
*Lucas de Oliveira Macedo, autista, é estudante do curso de Direito da Faculdade Positivo Londrina.

Novembro azul: Com uma morte a cada 38 minutos, câncer de próstata necessita de atenção constante e proativa

A cada hora, sete homens recebem o diagnóstico; Marcelo Tas protagoniza campanha de conscientização sobre a doença, cuja taxa de cura chega a 90% dos casos quando  descoberta  na fase inicial
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) sobre o câncer de próstata revelam um quadro preocupante: até o final do ano estima-se que o biênio 2018-2019 terá 68.220 novos casos da doença. Tal número corresponde a sete casos a cada hora, somando 31,7% dos diagnósticos de todos os tipos da doença registrados no país, fazendo deste o mais incidente entre os homens depois do carcinoma de pele não-melanoma. No âmbito mundial, a tendência é igualmente inquietante, sendo este responsável por 4% das mortes somados todos os tipos de tumores segundo a GLOBOCAN 2018.
O impacto é sentido até mesmo economicamente. Segundo um estudo da Unidade de Inteligência da revista The Economist as perdas apenas no Brasil somaram – em 2015 – mais de um bilhão de dólares não corrigidos pela inflação. Esse horizonte, seja no espectro pessoal ou nacional, não é, como pode parecer, uma sentença, pois o câncer de próstata é um tipo de neoplasia maligna (tumor) com uma perspectiva de cura otimista caso seja identificado rapidamente.
“Pessoas que estejam na faixa de risco, composta por homens acima de 50 anos, com histórico familiar, precisam discutir com seu médico sobre o rastreamento e os exames necessários. Mas, em geral, todos os homens devem fazer acompanhamento anual”, explica André Fay, oncologista do Grupo Oncoclínicas no Rio Grande do Sul.
Um dos principais obstáculos na prevenção e detecção desse tumor, e outros que afetam apenas a população do gênero masculino, é exatamente a falta de informação. Uma pesquisa realizada em 2017 pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), encomendada pelo Datafolha, indicou que 21% do público masculino acreditam que o exame de toque retal "não é coisa de homem". Considerando aqueles com mais de 60 anos (grupo de risco), 38% disseram não achar o procedimento relevante. Outro dado do IBGE mostrou que aproximadamente 5,7 milhões de homens de 50 anos ou mais realizaram exame físico ou de toque retal nos 12 meses anteriores à pesquisa, equivalendo a apenas 25% dessa faixa de idade. 
Por isso a importância de campanhas informativas como a promovida pelo Instituto Oncoclínicas - iniciativa do corpo clínico do Grupo Oncoclínicas para promoção à saúde, educação médica continuada e pesquisa -, em parceria com a SBU para desmistificar o exame de toque retal. A ação lançada neste mês de Novembro é protagonizada pelo apresentador, ator, roteirista, diretor e escritor Marcelo Tas e tem como foco central a difusão de conhecimento por meio das mídias sociais.
“Precisamos esclarecer à sociedade em geral que o exame de toque retal, essencial para a prevenção e detecção do câncer de próstata em estágios iniciais, não precisa ser um tabu. O teste dura em média sete segundos, é simples, não causa dores ou complicações após sua realização e, acima de tudo, é essencial para uma vida saudável”, explica Bruno Ferrari, presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas e um dos idealizadores da campanha.
Fay concorda e adiciona: a melhor forma de combater esse tipo de preconceito é com a melhoria e a ampliação das informações. “Este é, de longe, o tipo de câncer mais comum entre os homens. O número de mortes também está aumentando e o exame de toque retal, juntamente com a avaliação do PSA, é fundamental para diagnosticar o tumor em estágios iniciais e salvar essas vidas. À medida que os homens saibam, cada vez mais, da sua importância para curar a doença, em caso de diagnóstico, menos preconceito e mais consciência terá”, afirma. 
Estimativa de novos casos no Rio de Janeiro é de 6,95 mil
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa de novos casos de câncer de próstata (2018) no estado do Rio de Janeiro é de 6,95 mil, correspondendo a cerca de 10% do total de casos estimados para todo o país em 2018.  O oncologista ressalta que  disseminar para toda a população sintomas, formas de prevenção e fatores de risco pode fazer a diferença na redução do número de novos casos.
“Sinais como sangue na urina, sensação de bexiga não completamente vazia e dificuldade de urinar são os mais comuns e apontam para a presença de tumores na próstata. Por isso, todos os homens, principalmente os acima de 40 anos, devem conhecer esses sintomas. Também é essencial saber que a qualidade de vida, o que inclui uma dieta saudável, prática de exercícios regulares e manutenção do peso corporal, é uma poderosa arma de prevenção do câncer”, diz Dr. Carlos de Andrade.
Tumores próximos também deixam homem refém de seu próprio desconhecimento
A falta de autocuidado masculino vai mesmo além das consequências para a próstata, alcançando também partes que, em tese, deveriam receber maior atenção médica: o pênis e os testículos. Ainda que menos prevalentes (2% e 5% dos casos respectivamente), os cânceres peniano e testicular também deixam o homem refém de seu próprio desconhecimento.
O tumor de pênis tem uma relação íntima com fatores que fogem da genética: a falta de uma boa higiene – leia-se não limpar o órgão com a devida atenção – tem uma relação causal direta no número de casos, que são responsáveis por mais de mil amputações todos os anos. Outro fator de risco é infecção – geralmente via relação sexual - por HPV (papilomavírus humano), que hoje é considerado uma epidemia global e está prevalente em 54,6% da população brasileira de 16 a 25 anos.
O câncer testicular, por sua vez, não tem tal correlação com fatores ambientais, mas indica um dado alarmante: a maior incidência ocorre em homens mais jovens, em idades entre 15 e 50 anos. Nessa fase, segundo dados do Ministério da saúde, existe chance de o tumor ser confundido, ou até mesmo mascarado, por um processo inflamatório ou infeccioso envolvendo o testículo. Anualmente morrem cerca de 360 pessoas pela doença, muitas vezes diagnosticadas já em estágios mais graves.
“É importante ampliar as conversas sobre esses tumores também. O de pênis, que pode levar à amputação do órgão, felizmente é raro. A adequada higiene e o uso da camisinha para evitar o contágio do HPV são as melhores formas de prevenção. Mas o câncer de testículo, que atinge homens mais jovens, é altamente curável, um dos tumores mais curáveis dentro da oncologia, principalmente se diagnosticados precocemente. Então, é fundamental que o homem busque um médico sentindo ou percebendo qualquer alteração nos testículos”, diz Fay

Incentivo a uma vida mais saudável e mudança de perspectiva
Uma revisão sistemática e meta-análise de pesquisadores chineses chegou a um quadro mais transparente de que há uma associação – ainda que pequena – entre atividade física e a diminuição de chances de aparecer câncer de próstata. Ainda que tal estudo não envolva os outros tumores citados anteriormente, o INCA e o Ministério da Saúde concordam que uma rotina de vida saudável, alimentação balanceada e outros pode ajudar na prevenção de diversos tipos de carcinomas
André Fay assina embaixo: “Este é uma recomendação que vai, é claro, para além do mês de novembro, uma vida saudável, exercícios e boa alimentação, evitar o excesso de álcool, o tabagismo e o sedentarismo são importantes ações que previnem o câncer e também diversas outras doenças”, enfatiza.
A relação mais importante, porém, relacionada aos homens parece ser diagnóstico precoce e o autocuidado proativo e preventivo, algo que não é comum no público masculino, tradicionalmente reticente e orgulhoso para procurar atendimento especializado e compartilhar suas fragilidades. Não à toa, 70% das mulheres comparecem às consultas médicas do parceiro segundo levantamento realizado pelo Centro de Referência em Saúde do Homem do Estado de SP. 
“Cercados conceitos e preconceitos facilmente quebráveis caso haja interesse e disposição, tipos de câncer como próstata, pênis e testículo necessitam, além do acompanhamento médico, de uma mudança de perspectiva por parte dos homens”, reforça Ferrari. 
Unidos no combate ao câncer de próstata
Com o mote "São só sete segundos", a ação do Instituto Oncoclínicas com a SBU traz Marcelo Tas como porta-voz de um vídeo educativo com o objetivo de estimular a população masculina a realizar o exame clínico de toque retal, principal ferramenta clínica de avaliação da próstata. Além disso, a ação incentiva o acompanhamento contínuo da saúde com outros testes complementares e atenção a quaisquer sinais de alerta que indiquem possibilidade da doença.
“A maior barreira é esse homem entender os cuidados que ele precisa ter sempre, como se observar e ir ao médico com frequência para acompanhamento de qualquer alteração. É papel dos profissionais de saúde e entidades do segmento estimular acesso à informação clara e objetiva para que a população em geral busque o acompanhamento médico preventivo periodicamente”, finaliza o oncologista Bruno Ferrari.

Descubra a prática que aflora a felicidade.

Aprenda a diminuir os pensamentos e as emoções perturbadoras e adquira naturalmente uma vida feliz e tranquila.

NISARGAN
Formado em Medicina na UNICAMP em 1979, trabalhou inicialmente como psiquiatria.
A tão sonhada felicidade está dentro de cada indivíduo; o problema é que para acessá-la é necessário diminuir o turbilhão de pensamentos ruidosos da mente. A questão é: como fazer isso?
O fato é que o ser humano tem em média de 50 a 60 mil pensamentos desnecessários por dia! E o pior é que a grande parte deles são perturbadores, obsessivos e destrutivos. Eles geram medo, insegurança, ansiedade, tristeza e outras emoções desagradáveis, e têm o poder de desencadear uma série de desconfortos físicos e emocionais. E, dessa maneira, cada vez mais a felicidade se distancia e faz o indivíduo acreditar que ela é algo inatingível.
A definição no dicionário de felicidade é: estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar.
Na filosofia a felicidade é definida como um estado de quem é feliz, uma sensação de bem-estar e contentamento, que pode ocorrer por diversos motivos. A felicidade é um momento durável de satisfação, onde o indivíduo se sente plenamente feliz e realizado, um momento onde não há nenhum tipo de sofrimento.
Essas definições consideram a felicidade como sendo apenas o “cume da montanha”, sem considerar o crescendo da felicidade ao longo do processo de subida da montanha. Porém, é importante considerá-la como um processo, ou seja, ela pode se manifestar cada vez mais à medida que o indivíduo muda passo a passo certas condições internas.
Uma das maneiras de subir essa “montanha da felicidade”, e sentir um bem-estar crescente ao longo da vida, é diminuir progressivamente os ruídos internos de pensamentos perturbadores por meio da meditação. O médico psiquiatra e instrutor de meditação, Nisargan, ensina como a meditação pode levar o indivíduo a acessar a felicidade, trazendo  bem-estar, harmonia, leveza e tranquilidade no dia a dia.
“No silêncio mental, o que implica em observação da realidade presente e, ao mesmo tempo, em ausência de julgamentos sobre o que observamos, aflora nosso Estado natural de bem-estar, de repouso, de confiança e de felicidade. Assim, enquanto tivermos ruídos incessantes na mente, a felicidade continuará sendo realmente inatingível ou, no máximo, fugaz e circunstancial”, conta.
De acordo com Nisargan, há uma relação inversa em perceber a realidade do momento e a quantidade de pensamentos perturbadores.
“Quanto mais estivermos perceptíveis ao que está acontecendo no momento, colocando de lado os julgamentos a respeito, menos pensamentos perturbadores teremos, e a consequência disso são estados internos mais agradáveis.
“É claro, a consciência da realidade do momento, ou consciência do aqui e agora, inclui a consciência de nós mesmos. Perceber as nossas reações, medos, racionalizações, emoções, os disfarces em relação aos outros e a nós mesmos... perceber tudo sem julgamento. E é essa consciência não julgadora que permite o fluxo de ações que desencadeia transformações positivas naturais”, explica o instrutor.
Para deixar bem claro, quando o indivíduo está atento à realidade de si mesmo e ao mesmo tempo à realidade externa, ele age a partir de suas percepções, e não a partir de seus condicionamentos. Dessa maneira, ele não fica inerte, e sim flui harmoniosamente com o que a vida lhe apresenta. O contrário acontece quando o indivíduo está desatento à realidade interna e externa, reagindo no ‘piloto automático’ e cego à realidade do momento.
E a chave: o fluir que vem da Presença está intimamente ligado à sabedoria, e essa é o terreno necessário à felicidade!
Nisargan conta como diminuir os pensamentos e as emoções perturbadoras: “Recomendo fazer o que chamo de ‘calibragem de Presença’, ou seja, sabermos o que estamos percebendo momento a momento. O que estamos percebendo neste exato momento, seja interna ou externamente? E uma vez que passe para o plano consciente o que estamos percebendo neste momento, a proposta é continuarmos nesse processo de ficarmos atentos ao que estamos percebendo no momento exatamente seguinte, de tal forma que haja um continuum de percepções momento a momento. Assim, notamos que havendo essa continuidade de percepções, os pensamentos desnecessários automaticamente diminuem, já que o ‘terreno’ que eles iriam ocupar está preenchido pelas percepções da realidade do momento”, conclui.
O instrutor de meditação desenvolveu um método próprio, que consiste em uma adaptação das meditações ativas e passivas do Osho com uma flexibilização maior, o que permite a escolha, pelo próprio meditador, dos estágios a serem praticados e do tempo de prática de cada um, facilitando assim a vivência de técnicas em sintonia com a pessoa e em um tempo de prática geralmente menor.
Essa metodologia compõe uma série de estratégicas tanto liberadoras de tensões como serenizadoras, o que resulta em um equilíbrio e uma complementação entre elas, e todas com um elemento em comum: estar silenciosamente perceptivo ao que está acontecendo no momento, não importa a circunstância pela qual a pessoa esteja passando!
Nessa abordagem, a dica é ficar atento aos vícios de tentar criar a felicidade diretamente, já que, como o céu azul, ela já está presente. A questão não é criar, e sim dissolver as nuvens que nos impedem de vê-lo!

SOBRE NISARGAN
Formado em Medicina na UNICAMP em 1979, trabalhou inicialmente como psiquiatria.

Ministro da Saúde quer disseminação de boas práticas na gestão do SUS

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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, recomendou a disseminação de bons exemplos de gestão de Organizações Sociais de Saúde (OSS) e o afastamento de todos os profissionais e Organizações que fazem mau uso dos contratos de gestão com equipamentos do Sistema Único da Saúde (SUS). Na opinião do ministro, as OSS são uma boa alternativa para a Saúde, por seus indicadores de eficiência e qualidade dos serviços prestados à população. 

O ministério vai desenvolver um projeto piloto para avaliar os modelos de administração do SUS. O projeto deverá ter financiamento do Banco Mundial. A ideia é do secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Erno Harzehein. Ele anunciou o piloto ontem (5/11), em Brasília, durante os debates sobre eficiência ambulatorial e hospitalar do seminário Saúde: Transparência e Controle nas Parcerias com Organizações Sociais. O piloto deverá ter a participação do Tribunal de Contas da União e do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross).

O presidente do Ibross, Renilson Rehem, avalia que depois de 20 anos de atuação das OSS, a iniciativa do projeto piloto é um passo importante na construção de um modelo que atenda melhor às necessidades do SUS, dos órgãos de controle, e das próprias Organizações Sociais de Saúde.

Alexandre Gomide, da Controladoria Geral da União, acredita que a transparência é uma oportunidade das OSS “atestarem para a sociedade que são eficientes na prestação do serviço público”. Segundo ele, o controle é complexo, visto que muitas vezes a OSS entrega os dados exigidos no controle para as secretarias, mas não são divulgados.

No Ceará, o TCE/CE realizou um estudo comparativo do biênio 2016/17 entre a administração pública e uma OSS que respondeu a denúncias e representações entre 2008 e 2016. Segundo a auditora Mary Helena Vasconcelos, a OSS registrou a maior pontuação nas modelagens de gestão aplicadas. Além disso, entre cinco hospitais, três administrados por organizações sociais obtiveram pontuação de gestão maior do que os sob gestão pública. Entre os critérios trabalhados, apenas na gestão de custos as administrações empatam.   

O Tribunal de Contas de Santa Catarina fez uma análise comparativa de eficiência e constatou que um hospital regional administrado pelo poder público equivalia ao custo de duas unidades do mesmo porte geridas por OSS. O estudo, apresentado durante o Seminário pelo representante do TCE/SC Sílvio Bhering Sallum, mostra que entre os primeiros colocados estão cinco hospitais administrados por Organizações Sociais de Saúde.

Para se consolidar como modelo de gestão, as Organizações Sociais, como as de Saúde, devem buscar a segurança jurídica. Não só no âmbito administrativo e de controle, mas também jurídico, com a produção de normas que se compatibilizem com a realidade brasileira. Esses são os desafios das OSS, na opinião do juiz instrutor do gabinete do ministro Luiz Fux, do STF, Abhner Youssif, que encerrou o Seminário. Ele acredita que se a saúde pública está doente, é necessário curá-la e que iniciativas como o Seminário são um passo importante nesse sentido.

Jornal de Saúde: Cientistas encontram link entre tabagismo, depressão e esquizofrenia

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