Marque sua Consulta Dr Saúde Bh- 31 97110-6665-jornaldesaude.com.br/drsaudebhmarcacao.html

Marque sua consulta conosco o mais Rápido que pudermos lhe atender: http://jornaldesaude.com.br/drsaudebhmarcacao.html Vamos procurar todas as especialidades médicas, com grande diferencial, melhores preços, melhor atendimento, melhor experiência e seriedade na ciência, no diagnóstico. Ligue 31 97110-6665

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Fígado gorduroso em crianças causado por alimentos e bebidas açucarados tem tratamento



Crianças com doença hepática gordurosa reduziram drasticamente a quantidade de gordura e a inflamação em seus fígados, cortando refrigerantes, sucos de frutas e alimentos com adição de açúcares



Crianças com sobrepeso com doença hepática gordurosa reduziram drasticamente a quantidade de gordura e a inflamação em seus fígados cortando refrigerantes, sucos de frutas e alimentos com adição de açúcares de suas dietas, segundo um novo estudo.



A nova pesquisa, publicada no JAMA, sugere que limitar alimentos e bebidas açucarados pode ser uma estratégia de estilo de vida promissora para ajudar a aliviar uma condição devastadora ligada à crise de obesidade que está se espalhando rapidamente em adultos e crianças. Estima-se que 80 a 100 milhões de americanos tenham doença hepática gordurosa não alcoólica, o que faz com que o fígado inche com níveis perigosos de gordura. Cerca de sete milhões são crianças e adolescentes.



“A doença hepática gordurosa geralmente apresenta poucos sintomas, e muitas pessoas que a têm não sabem disso. Ela aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, e pode evoluir para uma condição mais grave chamada esteato-hepatite não alcoólica, ou DHGNA, que é uma das principais causas de câncer de fígado, cirrose e transplante de fígado”, explica o pediatra e homeopata, Moises Chencinski.



As diretrizes atuais pedem que as crianças com doença hepática gordurosa se exercitem e sigam uma dieta saudável, embora não especifiquem que alimentos são esses. Mas alguns especialistas já aconselham seus pacientes com fígado gorduroso a evitar açúcares adicionados, que os fabricantes comumente acrescentam a alimentos altamente processados, ​​e que são diferentes dos açúcares que estão presentes naturalmente em alimentos como frutas. Açúcares adicionados são tipicamente ricos em frutose, o que pode aumentar a produção de gordura quando é metabolizada pelo fígado.



“O padrão atual de atendimento das crianças com fígado gorduroso é muito semelhante ao que recomendamos para qualquer criança que está com sobrepeso. Infelizmente, essa recomendação geral não melhorou a doença, e não havia grandes ensaios randomizados sobre qual dieta é a melhor para o fígado gordo", explica o pediatra.



O novo estudo



Para o novo estudo, os pesquisadores recrutaram 40 crianças, com cerca de 13 anos de idade, que tinham doença hepática gordurosa. A maioria era hispânica, um grupo que tem uma prevalência particularmente alta desse quadro, com uma média de 21-25% de gordura hepática, mais de quatro vezes o limite normal.



Os pesquisadores então distribuíram, aleatoriamente, as crianças em dos dois grupos de dieta durante oito semanas. Um grupo limitou os açúcares adicionados, e o segundo grupo de crianças, que serviu como controle, permaneceu em suas dietas usuais. Eles não receberam instruções especiais para evitar ou diminuir o açúcar.



Para tornar a dieta mais fácil e prática para as crianças do grupo com açúcar limitado, os pesquisadores pediram que suas famílias a seguissem também. Eles adaptaram a dieta às necessidades de cada família, examinando os alimentos consumidos em uma semana típica e, em seguida, trocando por alternativas com níveis de açúcar mais baixos. Se uma família rotineiramente comia iogurtes, molhos, molhos para salada e pães que continham açúcar adicionado, por exemplo, os pesquisadores lhes forneceram versões desses alimentos que sem açúcar.



Sucos de frutas, refrigerantes e outras bebidas doces eram proibidas. Eles foram substituídos por chás gelados sem açúcar, leite, água e outras bebidas não-alcoólicas. Nutricionistas preparavam e distribuíam as refeições para as famílias, duas vezes por semana, o que os ajudava a manter seus programas.



Em última análise, a dieta baixa em açúcar não era terrivelmente restritiva. Não foi low-carb, nem foi limitadora de calorias. As crianças podiam comer frutas, amidos e massas, por exemplo, o quanto quisessem. Mas o objetivo era manter a ingestão de açúcar em menos de 3% de suas calorias diárias - menos do que o limite de 5-10% recomendado para adultos e crianças pela Organização Mundial de Saúde.



Após oito semanas, o grupo com baixo teor de açúcar reduziu o consumo para apenas 1% de suas calorias diárias, em comparação com 9% no grupo de controle. Eles também alcançaram uma mudança notável na saúde do fígado. Tiveram uma redução de 31% na gordura do fígado, em média, em comparação com nenhuma mudança no grupo controle. Eles também apresentaram uma queda de 40% em seus níveis de alanina aminotransferase, ou ALT, uma enzima hepática que aumenta quando as células do fígado são danificadas ou inflamadas.



Segundo os autores do estudo, “a melhor parte do estudo não foi apenas a gordura diminuir, mas as enzimas hepáticas também melhorarem. Isso sugere que as crianças também tiveram uma redução na inflamação”.



“A melhor dieta para o fígado, para tornar as coisas mais simples, é comprar nos corredores externos dos supermercados e ficar longe dos corredores do meio, contendo alimentos processados ​​que vêm em caixas, latas e pacotes”, orienta Moises Chencinski.



Os membros do grupo de baixo teor de açúcar perderam cerca de três quilos durante o estudo, o que pode ter contribuído para melhorar a saúde do fígado. Segundo os autores, “as crianças que seguiram uma dieta pobre em açúcar perderam alguns quilos em média, mas essa quantidade de perda de peso nunca foi associada a esse grau de melhora”. Eles estão fazendo análises de acompanhamento para descobrir mais.  O objetivo agora é se certificar que essa terapia pode realmente tratar a doença com o objetivo de prevenir  cirrose,  doença hepática terminal e  câncer de fígado.

Informações fidedignas, enviadas por Assessoria de Imprensa do Dr. que respondeu a entrevista.










Verificador de sintomas on-line erra ao diagnosticar problemas oculares


Verificador de sintomas on-line erra ao diagnosticar problemas oculares


Os verificadores de sintomas on-line podem chegar ao diagnóstico clínico correto para condições oftálmicas, mas uma proporção substancial de diagnósticos pode não ser feita apropriadamente



As pessoas que procuram um verificador de sintomas on-line para obter respostas sobre problemas oculares geralmente recebem um diagnóstico errado, sugere um estudo.

Os verificadores de sintomas estão em toda a web, geralmente usando algoritmos para fornecer diagnósticos, mesmo quando publicam avisos de isenção de responsabilidade, não recomendando o uso dessas ferramentas para orientação médica. Embora alguns estudos já tenham documentado, muitas maneiras, pelas quais os verificadores de sintomas podem enganar os pacientes, sabe-se menos sobre quão bem eles trabalham especificamente nas doenças oculares, observam os pesquisadores do JAMA Ophthalmology.

Para o estudo atual, os pesquisadores testaram com que frequência um verificador de sintomas on-line, oferecido pelo WebMD, gerou o diagnóstico correto para 42 condições clínicas semelhantes às situações que os pacientes poderiam descrever pessoalmente aos médicos. Eles queriam ver com que frequência o verificador de sintomas recebia o diagnóstico correto ou pelo menos gerava o diagnóstico correto como uma das três principais respostas possíveis. Os testes foram realizados no final de 2017.

No geral, o verificador de sintomas acertou o diagnóstico em apenas 11 dos 42 casos, ou apenas 26% das vezes. E o diagnóstico correto estava entre os três principais diagnósticos possíveis em apenas 16 casos, ou 40% das vezes.

“Em última análise, o que está em jogo aqui é a visão e a tranquilidade do paciente. Se os pacientes recebem um diagnóstico errado ou são instruídos a não procurar atendimento médico urgentemente, quando deveriam, podem correr o risco de perder a visão, às vezes permanentemente”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Das 42 condições clínicas do estudo, 18 eram condições de emergência que necessitavam de atendimento imediato e 24 eram não-emergência. Em média, as condições incluíam três a quatro sintomas, e muitas tinham pelo menos um sintoma que não envolvia diretamente o olho.

O verificador de sintomas atingiu o nível de urgência da situação em apenas sete dos casos de emergência, ou apenas 39% das vezes. Ele categorizou corretamente a maioria dos casos não emergenciais como situações que não precisavam de atendimento imediato.

Quando o verificador de sintomas gerava uma longa lista de possíveis diagnósticos, o correto estava geralmente  entre o quarto ou o quinto lugar na lista, em média, não estando entre os três primeiros. O diagnóstico mais comum feito pelo verificador de sintomas foi o de miopia, que foi dado em nove casos.

“É preciso entender que os verificadores de sintomas são destinados apenas para fins informativos. Eles não fornecem orientação médica e não substituem o diagnóstico médico profissional”, orienta o oftalmologista Eduardo de Lucca, que integra o corpo clínico do IMO.

O estudo destaca que os pacientes precisam proceder com cautela ao consultar o "Dr. Google", pois este é o primeiro estudo a examinar os verificadores de sintomas on-line oculares e mostra claramente que eles não são precisos.

“O diagnóstico correto é uma combinação de história clínica, exame físico e análise do médico para gerar o diagnóstico. Os verificadores de sintomas on-line podem ser um ponto de partida, mas são muito imprecisos. Eu seria cauteloso com eles, não os recomendaria”, diz Eduardo de Lucca.

jornaldesaude:Remédio para cólica menstrual tem efeito para tratar esquistossomose

Remédio para cólica menstrual tem efeito para tratar esquistossomose

jornaldesaude

Jornal de Saúde informa

Jornal de Saúde