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domingo, 27 de janeiro de 2019

Brumadinho, Córrego do Feijão 12 milhões m3 de rejeitos despejados na humanidade, em nome do lucro

É preciso colocar a segurança com objetivo se segurança e para isso é preciso da força da Lei e se sua execução fiscal e punitiva


Os responsáveis, doravante às tragédias, devem ser estipulados em Lei, e serem cobrados até mesmo na hora de se recolher o ICMs e outros impostos com certidões mensais, tipo, balancetes que o capitalismo faz para auferir os lucros. As prefeituras, são as responsáveis diretas pelos desastres de Mariana e de Brumadinho. Sempre, em nome do recolhimento de impostos e de empregos, como benefícios para o município, não fazem sua parte corretamente. O Brasil, precisa de Lei, urgente e imediata que regule a mineração no país, desde sua extração, valor, venda e segurança.

Não pode os capitalistas imporem lucro sobre lucro, quando se trata de área que não oferece margem de lucro imediato e sim de segurança e de poupar vidas, acidentes graves e os letais, como possivelmente será classificado o rompimento de barragem com mais de 13 milhões m3 de rejeitos de ferro e outros materiais químicos em cima de trabalhadores da Vale, terceirizados e outros, aqueles que moram perto,. visitantes. Tragédia que outros perfis, mais de 700 barragens iguais, com os mesmos riscos, com população de fauna e flora, os animais, estes são, simplesmente, sacrificados, os peixes, os pescadores, órfãos de alimento, de renda, é que sabem, o quanto isso é duro e cruel, para com a natureza no todo.

Não se pode permitir que as barragens fiquem onde estão e sendo fiscalizadas de maneira errada, interesseira e quando se tem pessoal, verba e competência para fiscalizar e embargar. Como se embargaria um barragem de 12m3 de rejeitos de minério. Será, que a do Córrego do Feijão, do Distrito do Feijão em Brumadinho, não foi embargada e devido a volta de pedidos, ou seja, o crescimento da economia, que segundo informações, cresceu em 70%, ela voltou a ser ativada, parcialmente, sem o conhecimento das autoridades. E, o pior, com laudos de risco eminente e análogo ao de Mariana de Bento Rodrigues, com 19 mortes e centenas de desabrigados que até hoje não recuperaram sua dignidade de ter um lar, um teto, seu cão, suas galinhas, gado para consumo de leite ou um queijinho caseiro.

Este tipo de barragem, esse tipo de fiscalização, o tipo de capitalismo que gera a Vale, que prefere o 0,55 ou 1% de economia ou lucro para seus capitalistas de fundo de pensão, acionistas e proprietários. Arriscam vidas, a natureza que para se recompor levará anos a fio de trabalho de desintoxicação ao excesso de produtos químicos, com matança de animais, peixes, vegetação e tornando a terra, inóspita para florar o feijão, o arroz, as frutas e hortaliças.

Esse tipo de administração é similar, sem exagero, ao trabalho, chamado eufemisticamente de análogo ao de escravo. O capitalismo, "aboliu" a escravidão, necessitava de mão de obra assalariada e mercado consumidor ávido e apto e gastar. Mas, introduziu o neo escravagismo, com altas jornadas de trabalho, principalmente em locais de alto risco, que explodem explosivos, máquinas pesadas e outros riscos. Este neo escravagismo ou neo capitalismo, como preferirem, abaixa os salários, ao máximo e assim junto com outras economias, como de técnicas recentes e modernas para segurança, conseguem maximizar os lucros e aumentar o interesse de acionistas pela empresa Vale, em questão, nas Bolsas de Valores, mundo afora. Enquanto, nos hospitais, seus operadores, seus empregados, muitos jazem e os que escapam vão para o seguro, longos tratamentos, aposentadorias precoces, acidente de trabalho.

Todos se perguntam, como pessoas, na sua minoria, formados em engenharia e outras técnicas, podem construir sede e refeitório, embaixo de uma "bomba" que todos sabem está apta a explodir e sem que haja aviso por parte dela. Não existe, nessa "carnificina" de Brumadinho nem a sirene de alarme tocou, ela foi simplesmente engolida, lambida pela torrente de larva de ferro, água, barro e produtos químicos. Mas, muitos afirmam, que agiram assim, devido a segurança ser aferida de minuto a minuto e ser respeitada e cobrada de todos. Está provado que essa segurança é falha e vai falhar em outras barragens, se não vier normas e até mesmo Lei, que mude isso e que faça com que todos os que usem barragens, mudem o modelo. Ajam doravante, com inteligência, isso precisa ser obrigatório, ou se fecha a empresa. Não há economia que se valha enquanto em risco estão vidas de crianças, adultos, animais e a fauna e flora. É preciso mudar, e mudar já, pela dor que dilacera o coração dos mineiros, das famílias afetadas, dos brasileiros e do mundo que se preocupa e assiste estupefatos, com o Brasil, não aprenderam ainda, nem com as guerras mundiais, nem com os acidentes e os exemplos, de miséria, fome e doença que se alastra pelo mundo, com a promessa capitalista de gerar riqueza, para poucos, até agora, em detrimento da desgraça de muitos.

Vamos mais longe, se isso não virar, lei municipal, estadual e federal. Estaremos, o Brasil, enquanto sociedade, aprovando gangues de exploradores, que visam apenas o mercado financeiros, e o lucro, em detrimento da vida do ser humano. Ou seja, inverteram a ordem da vida, e das coisas, como elas, são. Pois, o planeta sem o homem, simplesmente, é planeta físico, assim o planeta é a casa daqueles que o habitam e para tanto é preciso cuidar dessa casa, amar essa casa e para que esse amor seja universal, é preciso colocar em prática a segurança, sem o objetivo, lucro.

Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 SP/SP

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