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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Bastidores da assistência envolvem desafios e oportunidades para cuidadores de idosos


Boa capacitação e apoio psicológico são fundamentais para cuidar de pessoas mais velhas  



São Paulo, 12 de agosto de 2019 – Há um ano e quatro meses, a administradora de empresas Cibele da Costa, 55 anos, dedica seu tempo para cuidar da mãe que sofre de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Porém, com a evolução de sua condição de saúde, ela precisou de conhecimentos mais específicos, como o manuseio de equipamentos hospitalares, e optou por fazer um curso de cuidador de idosos. “Eu já cuidava de mamãe há algum tempo, mas senti que precisava entender melhor meu papel como cuidadora”, afirmou Cibele.
Com o curso, ela teve contato tanto com informações mais básicas e rotineiras, como cuidados com a higiene e dieta do paciente, quanto com as doenças mais comuns que acometem os idosos. Foi assim que desconfiou que a confusão mental da mãe podia ser algo mais grave. E realmente era, uma vez que ela sofria com retenção de CO2.  
Cibele não é a única buscando essa capacitação. Segundo dados do Ministério do Trabalho, em 2017, o número de profissionais da área saltou de 5.263 para 34.051. E o mercado possui potencial de expansão, visto que a previsão do IBGE é de que o número de idosos chegará a 38,5 milhões (17,4% do total de habitantes) em dez anos.
Para Cibele, o curso não contribui somente para a capacitação profissional, sendo interessante para qualquer pessoa, principalmente aquelas que possuem algum familiar que necessite desse tipo de assistência, “um dos maiores benefícios das aulas foi ganhar mais segurança para entender se os procedimentos realizados pelas enfermeiras do home care estavam corretos” completou a Cibele.  
Desde 2014, a Central Nacional Unimed oferece um curso gratuito de cuidador de idosos e neste ano conta com o apoio do Senac. “O curso se insere no programa Unimed Ativa, que tem como principal objetivo garantir maior qualidade de vida na velhice. Foi um caminho para oferecer cuidadores bem capacitados para lidar com as mais diversas demandas de seus pacientes”, afirma Kátia Okumura, superintendente de Comunicação, Eventos e Sustentabilidade da cooperativa.
Cuidando de Quem Cuida - Outro fator que merece atenção é o nível de sobrecarga e stress dos cuidadores, especialmente aqueles que exercem a função informalmente, ou seja, sem remuneração, como o caso de Cibele que cuida de sua mãe. Segundo pesquisas de Matthew A. Andersson, professor de sociologia da Universidade Baylor (EUA), cerca de 40% dos cuidadores informais estudados destinavam 10 horas de seu dia para cuidar de idosos. Além disso, mais de metade relatou que essa responsabilidade impactava de forma moderada ou grave sua rotina, muitos têm que pedir licenças no trabalho para poder se dedicar integralmente ao papel de cuidador, por exemplo.  
“O cuidado com o idoso vai muito além do atendimento médico propriamente dito. Temos que levar em consideração uma série de fatores. A dinâmica familiar e o bem-estar do cuidador são alguns deles, por isso desenvolvemos o programa “Cuidando de Quem Cuida”, afirma Abrão Nohra, diretor de Atenção à Saúde da Central Nacional Unimed.
O programa teve início em 2018 e começou mapeando os pacientes da cooperativa que utilizavam o serviço de Home Care e seus cuidadores, tanto formais quanto informais. Esses são avaliados pela Escala de Zarit, instrumento que avalia o nível de sobrecarga do cuidador. Aqueles que apresentam níveis de moderados a altos são submetidos a uma nova avaliação com a Escada Hads, que ajuda a determinar o risco para o desenvolvimento de depressão e ansiedade. A partir dos resultados obtidos, há um acompanhamento individual do cuidador por meio de visitas presenciais e por telefone, assim como sessões de terapia semanais.

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Início das aulas
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14/09/2019
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Cachoeiro do Itapemirim
05/10/2019
14/09 a 27/09

Veto de Bolsonaro à regulamentação da profissão de cuidador será apreciado na próxima terça (27) pelo Congresso


Integralmente vetado pelo presidente, PLC 11/16 pode cair depois de tramitação de 12 anos. Retrocesso traz riscos à sociedade, cada vez mais dependente de cuidadores

 Na próxima terça-feira (27), os deputados federais e senadores vão apreciar o veto ao Projeto de Lei 11/16, que cria e regulamenta as profissões de cuidador de idosos, crianças, pessoas com doenças raras e deficiência. Aprovado pelo Congresso Nacional depois de  12 anos de tramitação, o PL foi integralmente vetado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 8 de julho.

A manutenção do veto pode trazer consequências à sociedade. Isso porque, por um lado, a profissão de cuidador é a que mais cresceu no Brasil, segundo dados do extinto Ministério do Trabalho e Emprego. Entre 2007 e 2017, houve uma alta de 547%, chegando a um total de 34.051 profissionais registrados. E, pela ponta da demanda, esse número tem tudo para crescer: de acordo com a última pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é um dos países que mais vai envelhecer neste século. Em 2020, os idosos devem superar a população de crianças pela primeira vez na história do país. Pessoas acima dos 65 anos vão representar 9,3%, enquanto crianças de zero a quatro anos somarão 8,7% do total de habitantes. Em 2030, essa razão saltará para 11,6% e 7,9%, respectivamente. No meio do século, os idosos já representarão 15% da população brasileira. Em 2100, teremos 180 milhões de habitantes, e os idosos serão 22% desse total.

"O Brasil é um país que envelhece e necessitamos nos preparar para isso. Há mais de uma década, instituições acadêmicas e entidades de defesa de direitos dos idosos e também das pessoas com deficiência lutam pela regulamentação da profissão de cuidador. Isso é entendido como uma necessidade urgente para melhorar a formação, as condições de trabalho e também a qualidade dos serviços prestados. Além disso, a regulamentação poderia ser um incentivo para a criação de políticas públicas que ampliassem o acesso aos cuidados para a população que necessita", resume Daniel Groisman, pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz) e coordenador do curso de qualificação profissional no cuidado à pessoa idosa.

O veto deveria ter sido apreciado no dia 21 de agosto, mas a votação foi adiada por falta de quórum. Associações de cuidadores foram à Brasília mobilizar os parlamentares. E fazem campanha nas redes sociais. Cuidadores do país inteiro estão gravando vídeos em que pedem o reconhecimento oficial da profissão. A votação precisa do apoio de, pelo menos, 257 deputados e 41 senadores.

"De tempos em tempos, vemos notícias de situações de negligência ou maus tratos de idosos, e isso frequentemente é decorrente da falta de preparo dos seus cuidadores", observa Daniel, para quem a regulamentação da profissão diminui esse risco e traz maior segurança para a sociedade, ao estabelecer requisitos para o exercício da profissão. Seriam obrigatórios, por exemplo, o curso de qualificação profissional, o ensino fundamental completo e não ter antecedentes criminais.

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