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sábado, 27 de junho de 2020

Total de infectados pelo coronavírus em BH pode ser até 20 vezes maior do que casos confirmados


Em Boletim Temático do projeto-piloto, pesquisadores sugerem mais testagem para monitorar efeitos da reabertura do comércio

O projeto-piloto Monitoramento COVID Esgotos lançou nesta sexta-feira, 26 de junho, o primeiro Boletim Temático, com objetivo de aprofundar resultados da pesquisa obtidos entre 11 de maio e 12 de junho. Segundo o Boletim Temático nº 01/2020, as estimativas de infectados em Belo Horizonte (MG) feitas com base na concentração viral encontrada nos esgotos apontam que o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus pode ser até 20 vezes superior ao de pacientes com casos confirmados da COVID-19.

O estudo também indica que o relaxamento do isolamento social pode ter elevado o total de pessoas infectadas. Na semana epidemiológica 22 (em maio), o número de infectados estimado foi duas vezes maior que os casos confirmados acumulados reportados no mesmo período. Porém, na semana 24 do estudo (em junho), a carga viral encontrada nos esgotos permitiu estimar que o total de pessoas infectadas chegou a ser 20 vezes maior.

O projeto-piloto é uma iniciativa conjunta da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis/UFMG), em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Segundo os pesquisadores do INCT, essa grande diferença entre os resultados das semanas 20 e 24, e em relação à estimativa de infectados inferida a partir dos esgotos e o número reportado oficialmente de casos confirmados, pode ser determinada por fatores, como: a dificuldade na ampliação da testagem e o reflexo de que as estimativas feitas com dados do esgoto mostram os casos assintomáticos. Também há conexão do aumento no número estimado de pacientes infectados com a reabertura do comércio, informam os pesquisadores no Boletim Temático.

Devido a tais fatores, o diretor da ANA Marcelo Cruz destaca a importância do projeto-piloto Monitoramento COVID Esgotos. “Como sabemos que são encontradas dificuldades em ampliar a testagem da população, avaliamos que o projeto se torna ainda mais importante para a sociedade e gestores neste momento de pandemia, como forma de propiciar a testagem indireta via dados obtidos ao analisarmos os esgotos. Assim, podermos oferecer uma ferramenta para otimizar a avaliação epidemiológica, como instrumento de gestão pública”, afirmou.



sábado, 13 de junho de 2020

Moradora de Uberlândia tem alta do IBCC Oncologia, em São Paulo, depois de mais de 365 dias de internação



Quase 3 anos após diagnóstico e tratamento contra uma leucemia, Roberta Tardelli volta para casa

A uberlandense Roberta Tardelli, de 45 anos, teve alta do IBCC Oncologia, em São Paulo, nesta terça-feira, 9 de junho, após ter ficado mais de 365 dias seguidos internada por conta de uma leucemia mieloide aguda.

O diagnóstico foi em setembro de 2017, um verdadeiro choque para a família dela que passou a ter a capital paulista como segunda casa por um período de quase três anos de muito aprendizado.

O tratamento proposto para Roberta foi um Transplante de Medula Óssea e ela teve como doador o filho, Felipe. A notícia de que o filho seria o doador foi um verdadeiro presente de Dia das Mães já que o transplante aconteceu, em 11 maio de 2018, dois dias antes da comemoração da Data. “Quando vim para a primeira consulta no IBCC Oncologia em abril com o Dr. Roberto Luiz da Silva (coordenador da Unidade de Transplante de Medula Óssea do IBCC Oncologia), me apaixonei por este lugar, me senti segura, com muita convicção que ficar aqui seria a escolha certa", relata.

Ela enfrentou algumas complicações pós transplante. Teve 3 paradas cardíacas sequenciais, que resultaram em 15 dias de internação na UTI e 35 dias no quarto. Teve alta após esse período, mas depois foi identificada alteração nos exames e precisou ser internada novamente. Em inúmeras internações, Tardelli não duvidou da recuperação, como relatou: "Com fé em Deus e o amor de meus familiares eu consegui ficar forte, minha esperança ia além dos diagnósticos, além do que os olhos humanos podiam ver", completa.

No dia 28 de dezembro de 2018 Roberta recebeu a notícia da recidiva da leucemia, foi quando começou o processo de quimioterapia. Após a última sessão, sentiu-se mal e foi internada novamente. "A medula do Felipe que tinha chegado a 92% de "pega", com a quimioterapia caiu para 14%, foi um dia muito difícil quando eu vi o resultado", desabafa.

No final de janeiro de 2019 com a doença estabilizada mais uma notícia difícil: o diagnóstico de uma GHVD (Graft-versus-host disease) ou em português DECH (Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro), condição que acontece quando as células da medula óssea do doador atacam o receptor.

Segundo Dr. Roberto, mais de 40% dos transplantados de medula óssea podem desenvolver essa doença. "É um período, quando interfere de forma significativa no cotidiano do paciente que precisará de cuidados especiais em ambulatório", destaca o médico.

Em meados de março de 2019, Roberta começou a ter confusão mental e voltou novamente para UTI, foi quando os médicos pediram para a família se manter mais presente devido à pouca expectativa de bons prognósticos. "Não me lembro de nada, mas acredito muito no poder da oração, nunca me senti só. O único motivo que vejo para minha recuperação é a fé que tenho em Deus, o amor a meu esposo e filhos", conta emocionada.
Após esse momento de UTI a paciente perdeu os movimentos, mas no segundo semestre iniciou a reabilitação, época em que comemorava mais um ano de vida. "Nunca me esqueço, meus filhos e esposo vieram passar meu aniversario comigo, o Hospital organizou um jantar, eu não comi muito, mas foi um momento marcante", completa.

O progresso no tratamento foi lento, como disse a paciente "foi um trabalho de formiguinha", que a trouxe até o dia de hoje à alta que foi comemorada com uma confraternização por toda a equipe do IBCC Oncologia que pôde acompanhá-la nesse período. "Quando eu olho para trás e vejo que eu não tinha os movimentos e depois já estava mexendo as mãos e andando de andador foi uma vitória, pouco a pouco tudo foi melhorando", conclui.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Vamos Estudar: Vitamina D e outras matérias relacionadas a Covid 19

PDF] Avaliação dos níveis séricos de vitamina D e sua associação com controle e gravidade da asma em crianças e adolescentes

APG Malheiro - 2020
… exigidos para a obtenção do título de Mestra em Ciências, na área de concentração de Saúde da Criança e do Adolescente … 3. PROF. DR. ROBERTO JOSÉ NEGRÃO NOGUEIRA Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente da Faculdade …
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[HTML] + 25 Perspectivas do Ciberjornalismo

D Rivera-Rogel, D Renó, FV Ferreira, GL Martins… - 2020
… o consu- midor não tem qualquer interesse em saber se a informação é oriunda de um jornal, de uma … Os jornais eram matutinos ou vespertinos, diários ou semanários … Tal como a saúde, o jornalismo só nos preocupa quando …
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Tópicos avançados em gestão de tecnologia da informação

W Sanchez - 2020
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A experiência da Justiça Itinerante: o espaço de encontro da magistratura com a população brasileira

CT Gaulia - 2020
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Marília de Dirceu: a mulher e o mito; romantismo e a formação da nação brasileira

ACM Jardim - 2020
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[PDF] Heterogeneidade e dinâmicas das fontes de ocupação e renda das famílias rurais nos estados do Nordeste brasileiro

JR de Aquino, CA do Nascimento - Revista Grifos, 2020
O objetivo deste artigo é analisar a heterogeneidade e as dinâmicas das fontes de ocupação e renda das famílias rurais dos estados nordestinos durante a Grande Seca que atingiu a região (2012-2015). Para tanto, utilizou-se como referência …
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[PDF] " O rio da secura deságua na guerra”

TF da Conceição - Revista de Estudos Empíricos em Direito, 2020
Page 1. 180 Revista de Estudos Empíricos em Direito Brazilian Journal of Empirical Legal Studies “O RIO DA SECURA DESÁGUA NA GUERRA”: integração, comando, controle e Intervenção militar no Rio de Janeiro contemporâneo1 Thayla Fernandes da Conceição2 …
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[PDF] RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL DOS ESTADOS POR EPIDEMIAS E PANDEMIAS TRANSNACIONAIS: O CASO DA COVID-19 PROVINDA DA REPÚBLICA …

V de Oliveira Mazzuoli
Área do Direito: Internacional; Civil Resumo: O estudo investiga a possibilidade de responsabilização internacional dos Estados por epidemias ou pandemias transnacionais, em especial o caso da Covid-19, que teve início na República …
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[PDF] UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE–UNIVILLE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE

S MEDEIROS, HEA DA, IPOR ESTREPTOZOTOCINA
Page 1. UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE SCHEILA MEDEIROS … para obtenção do título de Mestre em Saúde e Meio …
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Língua portuguesa: lusofonia (s), língua (s) e cultura (s)

NB Bastos - 2020
… para o reforço da sua presença no cenário internacional; a cooperação em todos os domínios, inclusive os da educação, saúde, ciência e … Não consigo ver, em decorrência, a necessidade de revisão e de atualização …
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sexta-feira, 22 de maio de 2020

JS informa: A Importância de se manter os atendimentos continuados de doenças crônicas e agudas em meio à pandemia do Covid-19

A Importância de se manter os atendimentos continuados de doenças crônicas e agudas em meio à pandemia do Covid-19
Gestores médicos das unidades coronarianas dos Hospitais Icaraí e Hospital e Clínica São Gonçalo ressaltam que a pandemia tem reduzido os atendimentos de doenças cardiológicas agudas e crônicas
O Covid-19 (Novo Coronavírus) vem assolando o mundo. Diante de toda a situação caótica que se instalou, as cardiopatias aparecem, de acordo com informativos do Ministério da Saúde, como grande fator de risco de morte para pacientes com Covid-19 . A pandemia do Novo Coronavírus vem, contudo, reduzindo a presença destes pacientes cardiológicos nos serviços de emergência em todo o pais, fazendo com que os sintomas  se agravem .

O Hospital Icaraí (HI) e o Hospital e Clínica São Gonçalo (HCSS), na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, se programaram e elaboraram uma estrutura para poder garantir segurança aos pacientes que possuem doenças crônicas, mas que não estão contaminado pela Covid-19. Nos hospitais, os pacientes com o vírus são alocados de forma separada, em unidades de terapia intensiva específicas, bem como em andares de apartamentos específicos. A rede de hospitais acredita que o isolamento, de certa forma, afasta os outros doentes sem sintomas virais do hospital, o que vem fazendo com que o doente chegue em estado mais grave nas emergências.

De acordo com o doutor Cláudio Catarina, gestor da unidade coronariana do Hospital Icaraí,  deve-se ter todo um cuidado para atender pacientes com doenças crônicas em meio à pandemia, com as ações nas salas de emergência tendo de ser rápidas, breves e bastante resolutiva para que não haja exposição do paciente não infectado a outro que lá esteja com a virose. "Separamos alas e andares inteiros do hospital, bem como unidades específicas onde os pacientes 'não covid" possam ser assistidos com menor risco de contaminação. Inclusive, os profissionais da assistência são também distintos para que não levem a infecção ao paciente não covid", diz. 

Cláudio esclarece que certos sintomas, se tratando de pacientes que não estão com o vírus, não podem ser ignorados e devem servir de alerta para buscar um hospital, como o quadro clínico de infarto e dores no peito e no braço que durem por pelo menos de dez a 20 minutos, acompanhadas de palidez, náuseas ou vômitos. "Outro dado importante, caso o paciente tenha passado de arritmia cardíaca, é o desmaio ou a sensação de taquicardia sustentada, aquela que demora para passar.  Estes são dois momentos de grande importância para buscar a emergência e esquecer do coronavírus", acrescenta.

Segundo o profissional,  a unidade coronariana do Hospital Icaraí tem a proposta de não admitir pacientes com suspeita ou diagnóstico de coronavírus, justamente para preservar o cardiopata (por ser grupo de risco) e também para dar continuidade ao tratamento das doenças cardiovasculares que se mantém como a maior causa de mortes no mundo ocidental. 

"Pacientes muitas vezes não podem aguardar para fazer um implante de marcapasso ou uma cirurgia, angioplastia, no contexto de sua doença. Estamos com um grupo muito forte e coordenado assistindo em outras unidades os pacientes com covid. Inclusive, nos dão pronto suporte em caso de suspeita em algum paciente que porventura tenha sido admitido na unidade do coração por um motivo inicial não cardiológico. Buscamos também a vigilância e preservação da equipe de assistência para que não haja circulação do vírus em nosso setor", explica. 

importância de um tratamento continuado para os pacientes com patologias crônicas 

Para o doutor Ângelo Di Candia, gestor da unidade coronariana do Hospital e Clínica São Gonçalo, é fundamental, para a maioria das doenças crônicas, manter um acompanhamento regular é decisivo no monitoramento de complicações que podem ser fatais. "Para doenças de curso agudo, como uma crise de pressão alta, uma isquemia cerebral e até o infarto agudo do miocárdio, a ida ao hospital é igualmente necessária e decisiva para a recuperação do quadro", salienta.

Ângelo orienta para os agravamentos e consequências que os pacientes  podem ter por não darem sequencia aos seus tratamentos continuados devido à pandemia de Covid-19.

"As consequências podem ser catastróficas. As observações mais recentes têm mostrado que o número de pessoas com infarto e morte em casa aumentou até oito vezes nos últimos meses. As pessoas estão indo menos o hospital, relutando em procurar ajuda médica por medo de adquirir a Covid nos ambientes hospitalares. É importante lembrar que nossos hospitais são o lugar mais seguro do mundo para se estar se você está com sintomas de infarto, e nunca o contrário", afirma.

Importância de não demorar a solicitar ajuda médica

De acordo com Ângelo, a demora ou relutância em procurar ajuda médica pode agravar o quadro do paciente, criando consequências imprevisíveis.

"Dores na região do peito, cansaço, falta de ar, tosse e fraqueza são sinais e sintomas que podem traduzir tanto um quadro infeccioso respiratório quanto um quadro cardiológico de infarto ou insuficiência cardíaca, por exemplo. Esses sintomas não podem ser negligenciados e os pacientes que sentirem devem procurar o hospital imediatamente, principalmente se possuem pressão alta, diabetes, obesidade, tabagismo ou colesterol alterado", diz. 

Ele alerta que os pacientes que visitam os hospitais devem ser orientados a observar os mesmos cuidados de etiqueta respiratória e distanciamento que observam na comunidade, com redução de visitas, uso universal de máscaras e higiene rigorosa das mãos. 

"Nosso pessoal administrativo e de assistência orientaram os pacientes, familiares e visitantes durante todo o tempo, seguindo todas as normas e recomendações da Organização Mundial de Saúde", diz Ângelo,  elucidando que o Hospital e Clínica São Gonçalo tem um fluxo de atendimento sistematizado, com protocolos e uma equipe treinada para atender as principais síndromes clínicas.

"É um atendimento especializado e segmentado em linhas de cuidado, algo invariavelmente associado às boas práticas clínicas dos melhores centros do mundo. Durante a pandemia, o fluxo desses pacientes não mudou. Estamos preparados para recebê-los sem qualquer prejuízo em meio a todas as novas ações que foram estabelecidas para combater a pandemia", destaca. 

jornal de saude: Assista Jornal de Saúde : Bolsonaro há 30 dias se recusa em assinar lei que transfere fundos para os Estrados combater Covid 19 e outras tramóis contra o brasileiro necessitado e comum.

jornal de saude

contato para leitura do Jornal de Saúde contato@jornaldeaude.gmail.com 31-994460307  Assista Jornal de Saúde : Bolsonaro há 30 dias se recusa em assinar lei que transfere fundos para os Estrados combater Covid 19 e outras tramóis contra o brasileiro necessitado e comum.

Jair Bolsonaro há 30 dias, recusa em assinar lei de envio de dinheiro ao...

O presidente Jair Bolsonaro, se recusa há 30 dias em assinar Lei que permite repasse do governo federal para os Estado para estes investirem no combate ao Covid 19. Também riscou a obrigatoriedade dos bancos de emprestar dinheiro para Pequenas e Médias empresas. Além, disso do saco de maldades dos bolsonaristas, tem a Carteira Verde Amarela que retira a maioria dos ganhos ou benefícios trabalhistas.

jornal de saude: Estudo americano mostra que pacientes com covid-19 tiveram AVCs mais graves

jornal de saude

Estudo americano mostra que pacientes com covid-19 tiveram AVCs mais graves
Empresa de reciclagem é interditada por possuir focos de dengue, em Indaial

quinta-feira, 21 de maio de 2020

vamosestudar

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Embrapa integra esforço internacional para monitorar a Covid-19

Embrapa integra esforço internacional para monitorar a Covid-19

A Embrapa, que já contribui em âmbito nacional de diversas formas no enfrentamento da pandemia causada pelo novo coranavírus, entra em mais uma frente de atuação e vai coordenar no Brasil uma iniciativa que já envolve 13 países. A Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP), um de seus 42 centros de pesquisa, está integrando um esforço internacional batizado de projeto “CoronaSurveys”. A proposta da iniciativa é monitorar a incidência da Covid-19 por meio de pesquisas abertas e anônimas.
O projeto vai coletar e publicar dados referentes ao número de pessoas que contraíram e/ou manifestaram sintomas compatíveis com a Covid-19 em diferentes países. Os dados serão úteis para estimar o número de pessoas infectadas pelo Coronavírus em um determinado momento, assim como a evolução ao longo do tempo.
“Além de contribuir na divulgação, a Embrapa Instrumentação apoiará o projeto em pesquisa e desenvolvimento focados na análise e modelagem dos dados obtidos”, explica o doutor em Ciências da Computação e Matemática Computacional, Ednaldo José Ferreira.
Pesquisa abre caminho para outras experiências
 Para participar da pesquisa é só acessar a página do projeto https://coronasurveys.org - é rápido, são cerca de dois minutos para responder as questões. Um vídeo, com considerações sobre o preenchimento do questionário está disponível no canal oficial da Embrapa no Youtube https://youtu.be/HTrgqvPFfuc . 
De acordo com Ferreira, a carência de testes laboratoriais e subnotificações provocam impactos consideráveis nas estatísticas da pandemia na maioria dos países.
“Aquilo que vemos, em termos de estatísticas de contaminados é somente a ponta do iceberg da contaminação. Existem alguns estudos que visam estimar o tamanho do iceberg. Na componente científica do projeto, o CoronaSurveys alinha-se com tais estudos, mas o faz por meio de um sistema de informações simplificado e baseado no conhecimento das multidões. Os resultados preliminares obtidos para Portugal e Espanha foram muito promissores nas estimativas dos icebergs de contaminados daqueles países”, esclarece Ferreira.
O CoronaSurveys é conduzido em âmbito internacional por uma equipe liderada pelo pesquisador do  Instituto Madrileño De Estudios Avanzados (IMDEA), Antonio Fernandes Anta, e envolve universidades e institutos de pesquisa. Entre elas estão a Universidade de Washington (EUA), a Universidade Di Trento (Itália), a Universidade de Kaiserslautern (Alemanha) e a Universidade de Edimburgo (Escócia).
A forte atuação na área de Ciência de Dados, eixo importante do projeto CoronaSurveys,  e a estreita relação com uma rede de parceiros, que inclui instituições como a Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Araraquara, balizaram o convite realizado a Ferreira para contribuir com a pesquisa.
“Esforços científicos de modelagem para melhorar estimativas e outros que auxiliem na divulgação da iniciativa são muito bem-vindos”, comentou o líder espanhol do CoronaSurvey ao manifestar o interesse na participação do especialista brasileiro no projeto.
O chefe-geral da Embrapa Instrumentação, João de Mendonça Naime, lembrou que a Empresa já contribui com diferentes ações no combate ao novo coronavírus, como a disponibilização de infraestrutura, equipamentos e pessoal para realização de testes RT-PCR; doação de EPIs laboratoriais e promoção de campanhas de doação de alimentos para a população carente.
Além disso, foram submetidos projetos de pesquisa a diversos órgãos de fomentos, visando à obtenção de recursos para o combate à pandemia, participação no Comitê de Crise do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para monitoramento de impactos do coronavírus na produção agrícola e no abastecimento de alimentos.
 “Agora a Embrapa dá mais uma contribuição importante com o apoio institucional e a participação efetiva do cientista da computação Ednaldo José Ferreira no projeto CoronaSurveys. A iniciativa internacional está obtendo um grande volume de dados que formarão retratos mais fidedignos da expansão da pandemia ao longo do tempo e, assim, embasar os gestores para elaboração de medidas mais efetivas de combate ao Coronavírus”, salienta Naime.
 “Tenho interesse em contribuir cientificamente e na divulgação do esforço como uma ação cidadã, mas vi uma excelente oportunidade para uma participação e contribuição institucional, uma vez que o tema "pandemia" é transversal e também afeta o agro”, diz Ferreira.
Ele acredita que os esforços em modelagem de dados, em um projeto como este poderão trazer experiências enriquecedoras que ajudarão a traçar cenários diante de novos surtos, epidemias e pandemias ou até mesmo em sinistros sanitários diretamente ligados ao agro. 

Joana Silva (MTb 19554)

EUA anunciam assistência adicional de US$ 2,5 milhões para combater COVID-19 no Brasil

EUA anunciam assistência adicional de US$ 2,5 milhões para combater COVID-19 no Brasil
Assistência total dos EUA aumenta para US$ 6,5 milhões (aproximadamente R$ 37 milhões)

Brasília, 20 de maio de 2020: Os Estados Unidos anunciam assistência adicional de US$ 2,5 milhões ao Brasil para mitigar os impactos à saúde e socioeconômicos da COVID-19. Até o momento, o total de recursos oferecidos chega a aproximadamente US$ 6,5 milhões (o equivalente à R$ 37 milhões). O novo fundo de US$ 2 milhões (R$ 10,5 milhões) será direcionado à saúde e fornecerá apoio imediato às comunidades vulneráveis da Amazônia. Uma nova assistência humanitária, de US$ 500.000 (R$ 2,8 milhões), apoiará os esforços de resposta da COVID-19 aos refugiados e as comunidades anfitriãs no Brasil. Essa assistência soma-se aos US$ 950.000 anunciados em 1º de maio para apoio econômico a populações vulneráveis. Além disso, o governo dos EUA, por meio dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), anunciou em 19 de maio, aproximadamente US$ 3 milhões em fundos globais de saúde à resposta da saúde pública do Brasil à COVID-19.

No anúncio de hoje, o embaixador Todd Chapman destacou: “Estou muito satisfeito que esse recurso adicional para saúde e assistência humanitária, direcionado a populações vulneráveis ​​no Brasil, principalmente na região amazônica, ajudará milhares daqueles que mais precisam. Também demonstra claramente nossa forte parceria bilateral e nosso compromisso contínuo com o povo brasileiro”.

A Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) trabalhará com sua rede de parceiros do setor privado e da sociedade civil, e em coordenação com o governo brasileiro, para mobilizar rapidamente o fundo de US$ 2 milhões para ajudar comunidades vulneráveis da região amazônica, em resposta a pandemia. Essa abordagem reflete o compromisso da USAID, sob sua Iniciativa de Novas Parcerias, de elevar a liderança local ao se envolver com parceiros novos e desfavorecidos. As atividades incluirão comunicação de risco e engajamento da comunidade, prevenção e controle de infecções, incluindo água e saneamento, e apoio a redes de segurança social, como fornecimento de kits de alimentos e higiene para comunidades remotas em auto-isolamento.

O Departamento de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado está fornecendo US$ 500.000 (R$ 2,8 milhões) em apoio a Organização Internacional para Migrações (OIM) à resposta global da COVID-19 no Brasil. Especificamente, reforçará os recursos e a capacidade para lidar com as crises humanitárias existentes em locais com grandes fluxos de migrantes vulneráveis ​​devido à pandemia. Os esforços da OIM ajudarão a impedir a disseminação do vírus entre refugiados e migrantes vulneráveis​​no país, por meio de atividades que incluem assistência humanitária, apoio a centros de isolamento e tratamento, programas de saúde e higiene, atividades de proteção e apoio à gestão da migração.

Por meio da generosidade do povo norte-americano e da ação do governo dos EUA, os Estados Unidos continuam demonstrando liderança global diante da pandemia do COVID-19. O povo norte-americano continua a provar que são os humanitários mais generosos do mundo, comprometendo-se hoje com um adicional de US$ 162 milhões em resposta à COVID-19, elevando o total para mais de US$ 1 bilhão desde o início do surto, em todo o mundo. Consulte esta Ficha Técnica para obter mais informações. Os Estados Unidos continuarão com a discussão e o compromisso contínuos de trabalhar em conjunto com o Brasil para melhorar a vida de nossos cidadãos e buscar maneiras de ajudar outras pessoas na região e além de combater à COVID-19.

Siga embaixador Chapman no Twitter @USAmbBR. As informações são atualizadas regularmente em nosso site. As nossas contas do Twitter, Facebook, Instagram e Flickr também fornecem atualizações regulares. 


 

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