Marque sua Consulta Dr Saúde Bh- 31 97110-6665-jornaldesaude.com.br/drsaudebhmarcacao.html

Marque sua consulta conosco o mais Rápido que pudermos lhe atender: http://jornaldesaude.com.br/drsaudebhmarcacao.html Vamos procurar todas as especialidades médicas, com grande diferencial, melhores preços, melhor atendimento, melhor experiência e seriedade na ciência, no diagnóstico. Ligue 31 97110-6665

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Dois + dois = cinco para quer continuar a crecer

Dois + dois = cinco
Sidney Coldibelli (*)


Diz uma frase que li uma vez, e da qual não me lembro o autor, que insanidade é tentar obter resultados diferentes fazendo sempre a mesma coisa. É o que, de uma maneira estranha, quer dizer o título de nosso artigo de hoje. Para todos as pessoas "normais", a soma 2 + 2 vai ser sempre igual a 5. E por mais que você tente explicar que, se houver sinergia, isto pode ser possível, do ponto de vista numérico, não.
O que temos visto em nossas andanças e intervenções em empresas, ao longo destes mais de 25 anos de atividades, é que as empresas, via de regra, querem obter resultados diferentes daqueles que têm tido nos últimos tempos. Mas falta a coragem para mudar. 
E sabem por quê? Porque mudar custa. Todo o tipo de custo que se possa imaginar, incluindo financeiro.
Vamos propor um exemplo fictício, ¨pero no mucho¨, para poder ilustrar nosso ponto de vista.
Imagine a empresa ACME, fabricante de produtos industriais que fornece para todo o país (com potencial para fornecer para o mundo). Seu departamento de vendas é formado por profissionais experientes, com mais de 10 anos de casa e que conhecem o mercado. São liderados por um experiente gerente de vendas que, há mais de 10 anos, vem sendo responsável pelo crescimento da companhia. A empresa vinha em uma crescente até que, de uns tempos para cá, começou a não crescer mais da forma mesma.
O que lhe parece esta estória? Soa familiar? Não se assuste. Não estamos falando de sua empresa e, sim, de uma grande maioria de empresas que estão presentes no mercado nacional (e, na sua grande maioria, infelizmente, de capital genuinamente brasileiro).
Agora, quando esses profissionais de vendas (vendedores, representantes e gerentes) são questionados de por que as coisas não andam mais como antigamente, a resposta vem rápida:
"É o mercado!!!"
Ora, mas que mercado é esse que faz com que determinadas empresas sigam em frente, enquanto outras se debilitem? Por isso, toda vez que sou questionado sobre o que estou achando do mercado, imediatamente respondo. "Não conheço este cidadão!" Não estranhe, pois é a mais pura verdade. Mercado não existe. O que existem são clientes. Alguns estão pensando em crescer, outros, em encolher, outros, em vender a empresa pela melhor oferta, outros, em comprar quem estiver à venda, outros, em ampliar seus negócios para o mundo, outros, em se aposentar. E por mais que você tente tirar uma média do comportamento deles, você vai ver que não vai te levar a nada. Seria como colocar um indívíduo com os pés dentro de um forno e a cabeça dentro de um congelador. O umbigo (média) pode estar na temperatura ideal, mas o fulano está morto. Tentar nivelar clientes só poderá lhe trazer a triste constatação de que o mercado está ruim.
Tenho um conhecido que trabalha com venda de automóveis em uma concessionária e, em um encontro recente, queixou-se barbaramente de que as vendas de carros, no mês de maio, foram ruins. Dias depois, vejo uma notícia na internet dizendo que a venda de carros zero quilômetro tinha crescido 20%. Em quem acreditar? Para mim está claro: Na notícia. Por duas razões:

1) Era uma notícia boa e imprensa vive de dar notícia ruim. Para poder merecer espaço, deve ser verdadeira.
2) Eu conheço esta pessoa e ela sempre agiu assim. Chega de manhã no trabalho, senta-se à mesa lendo o jornal, enquanto espera que os clientes venham até a concessionária. Ela não vende. O cliente compra. Ela não tem um cadastro das pessoas que compraram carro com ela nos últimos anos para poder ligar e propor uma troca de modelo. Ela não pega os classificados de veículos para ver quem é que está vendendo carros para poder, dali a alguns dias, ligar para o camarada e propor algum negócio. Enfim, ela sempre faz tudo sempre igual (como na música do Chico Buarque).
E é claro que a soma (2 + 2) dele sempre vai dar quatro, porque, para dar cinco, a soma tem que ser diferente.
Pense sobre o assunto e veja o quanto você está somando sempre as mesmas parcelas e querendo obter resultados diferentes. Se não estiver conseguindo enxergar, chame-nos. Quem sabe a gente ajuda você a achar.

(*) Sidney Coldibelli tem formação em Engenharia Elétrica, Administração de Empresas e Marketing. Atualmente, é diretor da Inteligência de Marketing

Centro de Extensão em Educação Ambiental - programação e curso para setembro de 2016

INSCRIÇÕES ABERTAS A PARTIR DO 1º dia útil do mês -  TELEFONE 3246.0600

Várias sobre saúde: Belo Horizonte receberá neste sábado projeto 'Saúde na Praça'


jornal de saude
Atualização assim que ocorre  25 de agosto de 2016
NOTÍCIAS

Belo Horizonte receberá neste sábado projeto 'Saúde na Praça'
A capital mineira receberá neste sábado (27) a sétima edição do projeto 'Saúde na Praça', evento gratuito que promoverá um mutirão de avaliação ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante

Janot pede arquivamento de inquérito da Lava-Jato contra Lobão
Onde estão milhões subtraídos dos trabalhadores, saúde e Estatais? Se MP e alguns Juízes "bandidos de Toga" corruptos julgarem em causa ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante

União libera verba para seis UPAs no Rio Grande do Sul
O Ministério da Saúde (MS) anunciou ontem o investimento em 99 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em todo o País. A medida atende a ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante

Congresso aprova LDO do próximo ano
A vinculação da despesa à inflação também vale para gastos com a saúde. Já existe uma regra constitucional para correção desse piso. Para 2017 ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante

Embaixadora e apresentadora de televisão com malária Charlie Webster posta mensagem no twitter


jornal de saude
Atualização assim que ocorre  24 de agosto de 2016
NOTÍCIAS
Apresentadora hospitalizada com malária posta mensagem no Twitter
Em nota, o Ministério da Saúde informou que, no Brasil, a transmissão da malária está quase totalmente restrita à região Amazônica (Acre, Amapá, ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Lentes para Ortoqueratologia foram lançadas durante encontro do Clube da Lente de Contatox

Indústria apresentou aos médicos oftalmologistas as características da lente produzida no Brasil, que permite um tratamento temporário da miopia
O Clube da Lente de Contato de Curitiba se reuniu no último sábado (20) para uma troca de experiências sobre lentes de contato especiais e o lançamento de lentes para Ortoqueratologia. A reunião na sede do CDOP (Cirurgia e Diagnose em Oftalmologia do Paraná) contou com a presença do presidente da Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria (SOBLEC), Cleber Godinho, e de Gentil Ligabue, diretor da Optolentes. A vice-presidente da SOBLEC e coordenadora do Clube da Lente de Contato em Curitiba, oftalmologista Tania Schaefer, foi a coordenadora do encontro que contou com expressiva participação de oftalmologistas da capital.

"Neste segundo semestre muitos laboratórios estão com lançamentos de lentes especiais, com desenhos de lentes diferenciados para tratar casos como ceratocone, traumatismo corneano, miopia, e o Clube da Lente de Contato está promovendo esta interação entre médicos oftalmologistas e fabricantes de lentes para uma troca de experiência e debate sobre essas novidades", comentou Tania Schaefer. "São lançamentos com novas opções de lentes, como para ortoqueratologia para tratamento temporário da miopia, buscando maior qualidade de visão e mais qualidade de vida para os pacientes que antes não tinham outra opção para melhora da acuidade visual", afirmou a médica.

"A evolução das lentes de contato permitem, na atualidade, que muitas alterações de córnea possam ser tratadas por meio de lentes de contato especiais, evitando assim os riscos inerentes aos procedimentos cirúrgicos. Mais opções para os médicos na preservação da saúde visual de seus pacientes", disse o presidente da SOBLEC, oftalmologista Cleber Godinho, de Belo Horizonte (MG).

O diretor-fundador da Optolentes, empresa sediada nem Porto Alegra (RS), Gentil Ligabue, apresentou dicas para avaliação e adaptação dos diferentes tipos de lentes de contato, com destaque para a lente para ortoqueratologia. "O importante para o fabricante é oferecer desenhos que possibilitem aos médicos a adaptação das lentes de contato em seus pacientes de acordo com cada caso", comentou Ligabue.

A reunião teve transmissão simultânea pelo Youtube e redes sociais da SOBLEC. O Clube da Lente de Contato de Curitiba se reúne a cada três meses em uma das clínicas de cidade reunindo oftalmologistas para debater assuntos de interesse

Atualize-se em saúde várias notícias: Moradores reclamam de posto de saúde abandonado no Nova Três Lagoas


jornal de saude
Atualização assim que ocorre  24 de agosto de 2016
NOTÍCIAS
Ética Médica, sem ela é o fim
O primeiro artigo do Código de Ética Médica praticamente sintetiza o que é a medicina. Trata-se de uma profissão a serviço da saúde do ser humano, ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante
Moradores reclamam de posto de saúde abandonado no Nova Três Lagoas
Moradores do Nova Três Lagoas reclamam do abandono em que se encontra o posto de saúdeconstruído no bairro. A obra, orçada em R$ 795,9 mil, ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante
Saúde herdou déficit de R$ 3,5 bilhões com estados e municípios
O governo federal, nos últimos cinco anos, acumulou déficit de R$ 3,5 bilhões/ano com estados e municípios no custeamento e ampliação de ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante
gastos do governo
"Estamos falando em estabelecer um teto para o crescimento das despesas globais, mas um piso para Saúde e Educação. Não haverá paralisia nos ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante

Coqueluche é tema de campanha da GSK mais de 70 mil casos de 2010 a 2014


GSK realiza campanha “Avós da Experiência” com uma série de vídeos sobre doenças imunopreveníveis que podem acometer as crianças.

Rio de Janeiro, 24 de agosto de 2016 – A GSK lança o segundo vídeo da campanha “Avós da Experiência”, dessa vez sobre a coqueluche, doença infecciosa aguda do trato respiratório, de alta transmissibilidade, causada pela bactéria Bordetella pertussis. Essa doença é considerada um problema de saúde pública devido à elevada morbimortalidade infantil, principalmente, nos menores de 1 ano de idade.1
Criança com acesso de tosse que pode ser fatal acomete crianças de 6 meses não vacinas
No Brasil, no período entre 2010 e 2014, foram notificados 72.901 casos suspeitos de coqueluche. Destes, 31% (22.426) foram confirmados. Nesse período, a incidência de casos variou entre 0,3 e 4,0 por 100 mil hab. Em 2011, observa-se que a incidência de casos quadriplicou, quando comparada com o ano anterior (2010). O aumento do número de casos de coqueluche pode corresponder à ciclicidade da doença, que ocorre entre três a cinco anos1.

A doença afeta principalmente crianças menores de 6 meses, ainda não devidamente protegidas pela imunização contra a coqueluche1, que hoje se faz no programa público com a vacina Penta Brasil (Difteria, Tétano, Coqueluche, Hib e Hepatite B), ou nas clínicas de vacinação com a Tríplice Bacteriana (Difteria, Tétano e Coqueluche), Penta (Difteria, Tétano, Coqueluche, Hib e Pólio) ou Hexa (Difteria, Tétano, Coqueluche, Hib, Pólio e Hepatite B)2,3. Em meio aos esforços dos programas de vacinação, a ocorrência de casos de coqueluche no Brasil (que já chegou a cerca de 36 mil casos notificados por ano entre 1981 e 1991) vem sendo reduzida4.

A doença evolui em três fases sucessivas. A fase catarral inicia-se com manifestações respiratórias e sintomas leves, que podem ser confundidos com uma gripe: febre, coriza, mal-estar e tosse seca. Em seguida, há acessos de tosse seca contínua. Na fase aguda, os acessos de tosse são finalizados por inspiração forçada e prolongada, vômitos que provocam dificuldade de beber, comer e respirar. Na convalescença, os acessos de tosse desaparecem e dão lugar à tosse comum. Bebês menores de seis meses são os mais propensos a apresentar formas graves da doença, que podem causar desidratação, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e levar à morte4.

A transmissão acontece principalmente pelo contato direto da pessoa doente com uma pessoa suscetível, não vacinada, através de gotículas de saliva expelidas por tosse, espirro ou ao falar. Também pode ser transmitida pelo contato com objetos contaminados com secreções do doente. A coqueluche é especialmente transmissível na fase catarral e em locais com aglomeração de pessoas4.

Avós da Experiência
A série de vídeos conta ainda com filmes sobre hepatite A, catapora, caxumba, meningite e sarampo, que serão lançados um a cada mês ao longo de 2016. Todos eles abordam as formas de prevenção das principais doenças que podem acometer as crianças, usando como representação um núcleo familiar, em que os jovens pais recorrem à experiência das avós na hora de tirar dúvidas e pedir conselhos.
“A campanha visa a conscientização da população em relação a sintomas, formas de contágio e prevenção de algumas das doenças que podem ocorrer desde a infância. Na série os pais sempre contam com a experiência das queridas vovós, que hoje em dia estão super antenadas, e usam e abusam da tecnologia para se informar”, conta Isabel Lopes, gerente médica de vacinas da GSK no Brasil.

Para ver o vídeo e obter mais informações sobre doenças e vacinação acesse www.casadevacinasgsk.com.br.

Datafolha: Pesquisa aponta influências no voto para prefeituras


Datafolha: Pesquisa aponta influências no voto para prefeituras

Áreas verdes, energia renovável, coleta de resíduos e mobilidade urbana podem fazer o eleitor mudar de voto
nas eleições municipais de 2016

São Paulo, agosto de 2016 - Os candidatos às eleições municipais de 2016 precisarão ampliar suas agendas: pesquisa Datafolha realizada em todo o Brasil descobriu que temas comoáreas verdes, energias renováveis, gestão de resíduos sólidos e mobilidade urbana têm o potencial de fazer com que uma significativa fatia de eleitores mude de voto.  Tais assuntos são considerados como importante ou muito importante por 90%-96% dos entrevistados, de acordo com o tema. O percentual dos que certamente mudariam de voto é igualmente significativo, variando entre 43% e 45%, dependendo do assunto.

“A mensagem dos eleitores é clara: os prefeitos precisam ir além de saúde, segurança, educação e moradia, tradicionalmente o quarteto básico dos programas e das propagandas políticas”, sintetiza Gabriela Vuolo, representante do projeto apartidário Cidade dos Sonhos, que encomendou a pesquisa.  “Aspectos diretamente ligados à qualidade de vida das pessoas nas cidades já são vistos como fatores de decisão do voto, e fatias acima de 40%, como encontramos, podem fazer a diferença tanto na escolha dos candidatos que vão para o segundo turno, como no momento da decisão final”, completa.

Dos quatro temas apresentados – áreas verdes, gestão de resíduos sólidos, energia renovável e mobilidade urbana – os dois primeiros tiveram um leve destaque em relação aos demais. Resíduos sólidos são considerados importantes ou muito importantes por impressionantes 96% dos entrevistados – 64% dos quais de cidades de 200 mil a 500 mil habitantes.  Percentual semelhante – 94% - considera áreas verdes como importantes ou muito importantes, sendo que 63% são de eleitores das cidades do Sudeste do país. Mobilidade e deslocamento são importantes / muito importantes para 92% da amostra e, em especial, para pessoas de 25 a 44 anos (93%). São também as pessoas dessa faixa etária que mais se importam com as energias limpas, vistas como importantes/muito importantes para 90% dos entrevistados.

A disposição para mudar o voto diante de propostas diferentes do que pensam é de 45%, no caso de resíduos sólidos e de áreas verdes; 44%, no caso de mobilidade e deslocamento; e 43% no caso de energias limpas. "A pesquisa mostra que o eleitorado brasileiro é sensível e favorável a propostas inovadoras e que tem o potencial de revolucionar nossas cidades, gerando empregos e economia de recursos públicos, melhoras da qualidade do ar, mitigação das mudanças climáticas e aumento da qualidade de vida para todos”, destaca Gabriela.

Mas o que pensa o eleitor sobre cada um desses temas?No caso das energias limpas, a proposta de instalar energia solar nas escolas públicas e reverter os recursos economizados na conta de luz para a educação, melhorar a eficiência da iluminação pública e reduzir IPTU para construções que possuam placas solares aumentaria em 76% as chances de um eleitor escolher um candidato, especialmente dos mais jovens (81%) e em municípios com 200 mil a 500 mil habitantes (83%).

“Energia é normalmente uma pauta reservada às eleições para presidente, mas o barateamento das tecnologias de fontes de energia renovável cria oportunidades para as prefeituras inovarem. Independentemente da esfera responsável, o eleitor brasileiro deixa claro que quer ver soluções locais para essa questão”, destaca Gabriela.

No caso de resíduos sólidos, oferecer a coleta seletiva, ou seja, reciclagem, para toda a cidade, inclusive com programas de inclusão de catadores, é a proposta com maior grau de influência sobre os eleitores, aumentando as chances de um candidato em 76%. Também aqui, a maior adesão é por parte dos jovens e eleitores de municípios de médio porte, entre 200 mil e 500 mil habitantes (83%).

A proposta de proibir o corte de árvores e criar áreas verdes de fácil acesso para pessoas em todos os bairros da cidade aumentaria as chances de votar no candidato para 70% da amostra e, em especial, para os eleitores de 16 a 24 anos (75%)

Integrar o sistema de transportes públicos, aumentar as redes noturnas de ônibus, ampliar o uso de bicicletas, priorizar a mobilidade para pedestres e os modos de transporte coletivo são as propostas com maior grau de influência quando o assunto é mobilidade (69%). Em seguida, vêm as propostas de reduzir os limites de velocidade para aumentar a segurança e fluxo do trânsito e planejar a cidade de maneira a facilitar a locomoção de pessoas, com medidas que incluem a criação de zonas de uso misto, faixas exclusivas para ônibus e infraestrutura para bicicletas (67%).

A pesquisa Datafolha ouviu 2091 pessoas com mais de 16 anos entre os dias 28 de junho e 02 de julho de 2016. Destas, 36% têm ensino fundamental, 46% médio e 18% superior. Um quarto da amostra é de pessoas das classes A/B; 48% da classe C e 27% da D/E. A amostra abrangeu 132 municípios das cinco regiões do território brasileiro, sendo 41% em regiões metropolitanas e 59%, cidades do interior. A margem de erro é de 2,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

Sobre o Cidade dos SonhosCidade dos Sonhos é uma ferramenta que permite a escolha de medidas prioritárias para cada cidade. Por meio de uma plataforma interativa online, o projeto aborda quatro grandes temas fundamentais para qualquer cidade brasileira: mobilidade, resíduos sólidos, áreas verdes e energia. Com o objetivo de serem integrados às propostas de governo apresentadas para as eleições municipais de 2016, os resultados dos sonhos criados na plataforma serão reunidos e utilizados para pressionar candidatas e candidatos a se posicionarem sobre os temas.

O projeto Cidade dos Sonhos - www.cidadedossonhos.org - é uma iniciativa da Purposecom o apoio de 350.org, A Árvore (GCCA), A Cidade Precisa de Você, Ameciclo (Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife), ANTP (Associação Nacional de Transporte Público), Apé - estudos em mobilidade, BH em Ciclo, Bike Anjo, Casa Fluminense, Change.org, Cicla Brasil, Ciclocidade, Cidade a Pé, Cidade Ativa, Corrida Amiga, Engajamundo, Greenpeace, Hospitais Saudáveis, iCS (Instituto Clima e Sociedade), IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor), ITDP (Institute for Transportation and Development Policy), MNCR (Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis), Movimento Nossa BH, Observatório do Clima, Observatório do Recife, Pé de Igualdade, Pimp My Carroça, Recicloteca, Transporte Ativo, Uma Gota no Oceano, UCB (União de Ciclistas do Brasil), Voto Legal e WRI (World Resources Institute).

Acreditação hospitalar e a melhoria de processos na saúde

Por Patrícia Goulart Turbay
A saúde no Brasil está na UTI. O país é o que menos investe na área entre todos os países da América, de acordo com o levantamento feito neste ano pela ONG Contas Abertas, a pedido do Conselho Federal de Medicina. Por isso mesmo, saúde e segurança pública são os serviços públicos mais mal avaliados pelos brasileiros. Engana-se quem pensa que estamos falando apenas de saúde pública. O caos também tem chegado às redes particulares que, devido à crise, estão perdendo clientes que possuíam planos de saúde. Em 2015, as operadoras de saúde perderam 1,3 milhão de clientes. Só no primeiro trimestre de 2016, foram mais 617 mil, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar. Isso gera uma necessidade urgente dos planos de saúde em selecionar melhor os seus prestadores e se destacarão aqueles que tiverem qualidade. A solução é a melhoria nos processos de gestão.

Os serviços de saúde precisam trabalhar com o foco na segurança e qualidade da assistência. O melhor caminho é o da acreditação hospitalar, um certificado de qualidade semelhante ao ISO, mas específico para instituições de saúde. Trata-se de uma metodologia que incentiva a melhoria das práticas de gestão, a qualidade da assistência, a segurança do paciente, a racionalização da utilização de insumos e a sustentabilidade dos resultados dos hospitais. Melhora a cultura da qualidade e o entendimento da relação entre os processos, reduzindo a cultura de “apagar incêndios”. Colocando as pessoas certas no lugar certo, a organização começa a trabalhar com dados e fatos, tomando melhores decisões.

A acreditação, que também pode ser desenvolvida no setor público, busca a melhoria contínua dos processos, implementado com base nos fundamentos de gestão em saúde. Seguindo os padrões recomendados pela acreditação hospitalar, a organização de saúde estará fortalecendo as práticas de segurança dos pacientes, a visão sistêmica e a eficiência na realização das atividades, permitindo um crescimento sustentável da empresa. É possível crescer otimizando recursos, melhorando a gestão do tempo e a comunicação, com o foco em elevar o nível de satisfação dos clientes. Além disso, a organização passa a ter maior e melhor controle sobre os seus processos.

Os principais desafios enfrentados pelas organizações que optam pela acreditação são a adequação da estrutura física, a implementação da cultura da qualidade com o envolvimento de todos os profissionais e a quebra de paradigmas de práticas ruins, implementadas há anos pela empresa. O investimento no desenvolvimento de pessoas e na implementação efetiva das práticas de segurança do paciente - como, por exemplo, a cirurgia segura, identificação adequada e a segurança da cadeia terapêutica – garante maior confiabilidade das informações pertinentes ao diagnóstico e tratamento multidisciplinar. O maior diferencial das instituições acreditadas é exatamente a qualidade e segurança maior, além do controle melhor para a tomada de decisões, evitando retrabalho e desperdício. Isso gera credibilidade para a organização.

No futuro, as organizações não terão outra escolha a não ser buscar a acreditação, como em países como França, Estados Unidos e Canadá. Isto é uma tendência e vêm sendo discutida com projetos de lei como o 126/2012. Com um padrão de qualidade mais elevado, os hospitais poderão se diferenciar e gerar mais confiança aos pacientes e operadoras de saúde. O cliente - que observa principalmente a qualidade do atendimento prestado, a higienização do ambiente e a qualificação da equipe - e os próprios planos de saúde buscarão as instituições particulares com maiores referências de qualidade. Ganha o cliente. Ganha o hospital.


Jornal de Saúde informa

Jornal de Saúde