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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Revolução do Meio Ambiente ou Ecológica


Terceira parte



A natureza está dentro de todos os seres como todos os seres estão dentro da natureza. Esse silogismo pode traduzir que o homem moderno e a mulher, tanto quanto os animais, e seres sensíveis como as flores, vegetais comestíveis ou não. Enfim, tudo encerra dentro da natureza. Portanto, necessitam da natureza. Enquanto que a natureza não necessita na mesma proporção destes seres e sim compõem o universo, o sistema e a continuidade e preservação da espécie em todos os sentidos. Os rios dependem das chuvas regulares, para encharcarem as montanhas ou regiões mais altas. Assim as minas de água não secam e alimentam os rios, que evaporam, quando no ciclo normal e trazem mais chuvas, tudo dentro da normalidade.
 

Essa realidade, esse ciclo, não há como se quebrar, romper. Desde que o homem é homem, desde o início de tudo, da terra, dos planetas, das plantas, da revolução dos planetas, do movimento de translação, do dia e da noite, das águas. O tudo e o todo, se manifestam em apenas um e deste tudo e todo se manifesta em miríades de possibilidades para ser composto que chegamos da simplicidade a complexidade e essas se mesclam sem rompimento. Somente há finitude para o ser humano, mesmo assim se encaram o ser humano de carne, osso, sangue, que ele possui uma alma e espírito, não há finitude para o ser humano também.

Há finitude para a natureza como para o ser humano, quando encara-se, o ciclo natural de todas as coisas, como se todas as coisas dissessem homogeneamente: “Tudo precisa acabar para se iniciar novo ciclo, se reinicia tudo quando acaba”. O velho e até mesmo desgastado exemplo da semente, além de poético, é preciso a semente morrer para germinar, o grão que será alimento, que termina na alimentação, mas não finda simplesmente, ele gera energia para os corpos, que precisam e assim renova ciclos de vida e continuidade, que pode ser perpétua, ou para sempre, dentro das compreensões e dimensões que é a vida terrena com todo seu aspecto de água, oxigênio e tudo quanto compõe a vida.

O complexo da próxima revolução, que o homem, tanto precisa, acumula-se ideias, discute-se, publica-se estudos, livros, tratados até que haja a ruptura final. No Brasil na década de 90 até meados do início do século 21, o movimento pela nutrição orgânica foi constante e cresceu ao ponto de cidades vizinhas das metrópoles participarem em feiras com seus produtos da roça. Mas, quase todos orgânicos, de qualidade mais inferior, como dizem os comerciantes de hortifrutigranjeiros, são menos bonitos, “porque o que faz ficar mais bonito as hortaliça, frutas e demais produtos é o agrotóxico”. Os produtos orgânicos são menores, mais mirradinhos e com alguns defeitinhos e as pessoas pagam mais caro pelo produto, a produção é pequena. Muitos desistiram de comercializar devido a perda no final do mês ou semana de comercialização. Neste caso os olhos falam mais do que a triste realidade de mais de 36% de contaminação por agrotóxico, venenos, muito deles proibidos internacionalmente, são vendidos e aplicados nas lavouras, e muitas delas, agronegócios de latifúndios, mecanizados, pivotados e com o mínimo de mão de obra possível. No Brasil, ainda a agricultura, é super protegida, e não protege tanto o seus empregados. Muitos trabalham muitas horas e com a remuneração pequena, de poucas horas, ou seja, ganha salário mínimo e trabalha mais de 12 horas por dia. Sendo que o normal seriam 8 horas diárias, com intervalos para almoço, café e descanso e finais de semana remunerado. Sendo que muitos trabalham para não perder o emprego. A fiscalização é precária, corrupta e não condiz com a realidade do país. Atualmente, com o ganho e acúmulo de capital, que não voltam para os cofres públicos. O agronegócio, não paga impostos diretos de suas mercadorias e são isentos de muitos deles e possuem linhas de crédito subsidiada. A sua única e mais amarga derrota é a falta de água, sanada com pivotação, mas salgada pela conta da Cia de Água e Esgoto ou pela precariedade dos rios, cada vez mais sem água, água sem tratamento poluída pelas indústrias e dejetos de pousadas, hotéis e doméstico. Tudo sem tratamento, que pode e em muitos lugares, vai para a plantação.

A revolução do meio ambiente e ecológica, não terá tempo para cuidar disso. Engana-se, também, quem pensa que ela será preservacionista, salva guardista, passadista, comunista e qualquer ista que se possa imaginar. Como dissemos no silogismo acima ele é intrínseca. Está dentro do ser humano, dos seres, tanto o ser humano racional pode se rebelar e para preservar sua vida fazer essa revolução como os seres que compõem a natureza como temos assistido em documentários sobre furacões, tsumanis, ou ondas gigantes. Depois vamos comentar sobre as doenças. Por hora vamos nos ater apenas aos reclamos da natureza em si e sem afirmar que A ou B está certo, quando o cientista ou defensores da natureza acusam o homem da Revolução Industrial, Tecnológica que chegaram ao ápice de sua transformações, sim, lembram uma das leis de Lavoisier, “Na natureza nada se cria tudo se transforma”. Portanto, a natureza pode se transformar com ela mesmo se transforma e obedece ao seu clico, natural, sem a mão do homem e faz maravilhas como também muda mares e continentes de lugar, como interfere na natureza que ficamos deslumbrados com a beleza inexplicável.

Houve época da pré-história, inegável. O homem não é astronauta, não é ser de outro planeta, não chegou no planeta de nave, que estragou numa guerra intergaláctica e não consegui voltar para seu planeta. O homem é o estudo e a composição dos elementos químicos e de tudo quanto compõem a natureza que não pode viver sem água, sem atmosfera, sem terra, sem o metal. O homem é fenômeno cíclico em espiral, como a célula, como redemoinho, helicoidal, onde o início é o fim e o fim o início, onde tudo se completa dentro da organização natural do ciclo. As medidas de vida do homem sem água, uns 15 dias, sem comer uns 30 dias ou mais, sem ar, alguns minutos. Sem pensar, talvez, a grande maioria, a vida inteira. A tal da falta de tempo, os interesses, as respostas para as obrigações, o egoismo, o ego de se achar, o melhor, privilegiado, protegido o que tem direito conquistado, por herança paterna, por cidadania.

Existem vidas em outros planetas, pergunta que nunca se cala. Existe, ainda não se conseguiu provar, nem contatos, apenas especulações, elucubrações da Nasa ou serviços de inteligência e por estudiosos de OVNIs que por força de oficio e para perseguirem seus objetivos de pesquisas e até mesmo verbas, sempre afirmará que sim. Mas, se o ser humano reconhecesse as vidas, as pequenas vidas que compõem a natureza já seria infinitamente significante para o planeta e para a melhoria da relação seres e natureza.

O homem é o único ser inteligente não perdeu a consciência de ler a natureza e depois agir ou se acalmar junto com o ciclo da natureza. Os pássaros se alimentam o dia inteiro, no entanto, eles não comem todo o pomar de frutas maduras, apetitosas, que cheiram. Os animais selvagens possuem cadeia alimentar, o leão caça, a leoa abate, ele abocanha os primeiros pedaços, como se repartisse, ela se alimenta e aos filhotes, e ainda restam partes para outros animais e ainda sobra até mesmo para os urubus ou aves de rapina que fazem a faxina geral na carnificina. Os gatos, por mais famintos, nunca comem toda a ração ou comida que servem para ele, instintivamente eles deixam um pouco para depois, para tempos mais difíceis, sabemos que não é isso. Mas, não comem preservam. Resultado de imagem para revolução russa

Os engenheiros, há uma turma chamada de ecólogos, algo parecido, que se voltam para esse pensamento. Antes não se construía nada contra o sol, não se alterava o curso do vento. Não é que era regra, se procurava edificar prédios, casas em conformidade com natureza, se existe a descida para que torná-la mais ingrime ainda, descer mais rápido, qual a vantagem e o valor a pagar pelo ousadia, não muito pior para o ser humano, para as gerações futuras que não pensaram naquilo e recebem como herança e convivem, às vezes, com aquela agressão, até não suportar mais e a destruir e, obviamente, construir algo melhor, mais empático com o local. São exemplo, acientíficos, se for sentar e pesquisar dentro da natureza há sinais, símbolos em todos os níveis para o ser humano respeita a si própria se alimente do necessário para que ele não mate e não morra antes do estava previsto para sua vida.

Parece pretensão escrever, falar e propor revolução em pleno século XXI, descrente, de duas Grandes Guerras Mundiais, várias revoluções, sendo as maiores, a industrial, que afetou e mudou dentro do ciclo evolutivo a humanidade e como foi implantada mudou e em muitos casos para pior a vida e a qualidade de vida do ser mundo. Por isso, os revisionistas sofreram e ainda sofrem nas mãos daqueles que se arrogam autênticos revolucionários e não aceitam críticas de nenhum valor. A outra foi a social e política ou vice versa e ao mesmo tempo nenhuma das coisas, a Revolução Russa, não pode se dizer comunista, marxista, apesar de basear nos escritos de Karl Marx e ter a maioria das máximas estudadas e redigidas em dois tomos de o Capital. A revolução comunista como muitos afirmam que faz aniversário em 17 de outubro e em 7 de novembro pelo calendário atual. Trouxe mudanças na relação de trabalho e a industrialização da Rússia de cima para baixo.
A teoria marxista e a práxis foram aplicadas em país, totalmente agrário, enquanto que a ideias de Marx foram pensadas para economias já pulsantes com os efeitos da industrialização, fábricas, indústrias, muitos trabalhadores e a multiplicação da natureza e a geração de fortunas que iam para único dono ou acionistas que ficavam milionários e morriam bilionários. A mais valia não podia existir no sistema de corveia, no feudalismo, como existia no capitalismo industrial, ou no pré-capitalismo. Apesar de que o senhor das terras ficar com 30% do que se produzia nas terras, que eram dele, por direito de herança, de prestação de serviços para o rei. O camponês morava na terra, comia e podia as duras penas fomentar o comércio, que também, na outra ponta, pagava mais tributos ao rei e seus súditos ou sua nobreza, parasita e armada até os dentes para pilhar e manter a exploração.

Vendo desse aspecto a Revolução Russa, é capítulo dos mais emocionante, belos e brilhantes de toda a história moderna do homem. Na realidade não sucedeu exatamente assim. Essa revolução foi capturada ainda no seu ninho de evolução e Karl Marx que havia falecido, seu querido e inseparável amigo Frederich Engels, também, não concordariam. A burguesia se antecipou e financiou os primeiros relampejos da Revolução Russa, com a deposição do Czar, o advento dos militares no comando. Depois, mais financiamento que hoje se traduz no interesse emergente dos campos petrolíferos vastos e e riquíssimos em óleo de qualidade, que precisa de pouca ou nenhuma refinaria para ser transformado em combustível. A burguesia não comandou, não mandou e tampouco fez a Revolução Russa ou Comunista, mas o dinheiro possibilitou a movimentação dos líderes e reorganização. Como as guerras mundiais e, principalmente a Segunda Guerra Mundial, quando a Rússia, com seus soldados, invade, primeiro que os norte-americanos a Alemanha, e a divide em dois países. Com o início simultâneo da Guerra Fria, metade da Europa do bloco Leste, comunista, e a outra metade, do bloco Oeste, capitalista. Os USA mandava numa matade e a Rússia em outra. Não era bem assim, mas foi assim, até a queda do muro de Berlim em 1991 e a Glasnot e Perestróika liderada por Gorbachev, que parece que foi talhado, criado para esse fim e pronto.

Infelizmente a tese de Todo o Poder para os Trabalhadores e depois para os Sovietes, que foram comitês criados para receber os trabalhadores ou debatedores de determinada região, discutir e formular propostas. Na época já existiam as Dumas, que foram forjadas para administrar as localidades com autoridade de polícia, administrativa, de justiça. Enfim a lei a e ordem.

A práxis nas revoluções em todos os países que foram para o bloco leste foi outra. Com a morte de Lênin e através de um terrível e ardiloso complô de poderes. Até hoje não estudado e evidenciado a luz da história e da verdade, Josef Stálin, de família operária, ele mesmo, operário agrário, faz determinadas alianças e começa a afastar os possíveis sucessores de Lênin que havia tido derrame cerebral, conforme conta a história. Em resumo, grandes nomes dos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial, e que se tornaram homens revolucionários e a fizeram com o grito de: Paz, Pão e Trabalho, alguns pediam terras. Estes foram mortos sumariamente em Tribunais escusos onde eram acusados de crimes diversos de traição à pátria e a revolução e eram fuzilados.

Talvez já estivesse traçado, mesmo com Lênin vivo, o tipo de gestão de poder na Rússia e depois na URSS – União das Repúblicas Soviéticas Socialistas. Segundo alguns historiadores, o sucessor natural de Lênin, era o general Trotzky, líder do exército vermelho, como ficou conhecido o exército russo que ele comandava dado que o partido político que aderiu ao marxismo e fez o escopo da revolução foi o Bolchevique que rivalizava com os Mencheviques, tinham outros partidos, mas o vermelhos e os brancos, eram os maiores e suas contendas, obviamente enchem páginas e mais páginas da história do povo russo.

A chamada revolução para a implantação da Ditadura do Proletariado se tornou a Ditadura de um homem, de grupo comandado por este homem, que agia com tirania, mandava desde trabalhadores para campos de concentração gelados, com pouca comida, vestimenta e bebida como intelectuais e desafetos, que o mundo vigiava para que ele não matasse cruelmente. Os trabalhadores ganharam máquinas novas, nunca o poder, os trabalhadores ganharam apartamentos, mas nunca a decisão se queriam aparamentos ou casas, se queriam viver na cidade ou no campo. Os trabalhadores nunca mandaram em nada na Rússia e tampouco na União Soviética. A didatura do proletariado nunca existiu e se existisse, talvez, com o sistema de representação do trabalhador, até mesmo por voto, não conseguiria devolver e elevar a dignidade do trabalhador russo que na época, durante quase 20 anos foi forçado a trabalhar até a exaustão em nome de cumprir a meta de transformar o país agrário e atrasado em país industrializado, em super potência como chegou a ser encarado na Segunda Guerra Mundial e que Stálin, tolo, ingênuo e vaidoso, pensou que tinha conseguido com sua tirania e prepotência de ditador. Ele não sabia que cavava com seus passos a sua cova e que seus aliados é que o enterrariam todos os dias em todos os vacilos históricos que ele fez ao perseguir Mao Se Tung, ao perseguir e mandar matar León Trotzky, ao não permitir que países fizessem suas revoluções, sempre as atrasando, e confabulando com governos oficiais. Enfim, o homem era o inferno, o dono do inferno e não mandava secretário, ele mesmo agia.

Esse pequeno arroubo histórico é para demonstrar que as revoluções não são perfeitas, como ser humano, que joga casca de banana na rua, com a criança no colo, acidentalmente, ou quase de propósito, grande exemplo, diário, para o jovem herdeiro de bueiros e enchentes de sua casa e a de vizinhos e rios degradados pela poluição.
O ser humano, precisa pensar isso, para que entre na sua consciência, essa por sua vez lhe incomode, lhe transforme de dentro para fora. Não pode vir de cima para baixo, ser imposta e quando isso é imposto, vai atender a interesse difusos, diversos que vai mais prejudicar no futuro do que o presente caótica que se vive. Por isso, que é necessário dominar a história do dia, o que acontece, as situações.

A revolução do meio ambiente ou ecológica, precisa de financiamento da burguesia, precisa. Atualmente, sabemos que a organização se faz de outra forma. A burguesia detém os meios de produção, as máquinas, as terras, até mesmo águas em hidrelétricas, termoelétricas e o pior, os impostos. A burguesia, não paga impostos que deveria pagar, mas é a primeira a encher o prato quando os impostos começam a ser servidos, se fartam, comem tanto que se lambuzam. A corrupção estraga todo os sistema de arrecadação e a sonegação causa desemprego, escamoteações e o atraso novamente bate na porta de setores que estavam se tornando independentes.

No momento, se todo o dinheiro que foi emprestado para o agronegócio, especificamente para a JBS, somados aos recursos da empreiteiras, os desvios de altas quantias da Petrobras, as negociatas de compra da refinaria de Pasadena, até hoje mal explicada, como Brasil compra por U$$ 60 milhões e termina por pagar U$$ 800 milhões e atualmente paga entre multas e processos a soma astronômica de U$$ 2 bilhões de dólares por refinaria obsoleta compra de magnata de Bruxelas, Bélgica, é um complô de corrupção internacional, a tal da Teoria da Conspiração, econômica, onde novamente, o trabalhador não ganha nada, apenas desemprego, mais fome, mais miséria, menos saúde e mais doença, na soma geral.

O pensamento de melhorar em todos os sentidos a relação do homem com natureza faria com houvesse mais emprego, haveria de se renovar desde autos motores, como máquinas no campo, doses de veneno na comida, comprovadamente suportáveis e que não desencadeasse doenças como câncer nos seres. A devolução dos rios e suas águas para a pesca, náutica, lazer, enfim a vida saudável e agradável que se tinha e que ainda se pode ter em qualquer país, em qualquer estado do Brasil.

Acabar com os bolsões de miséria e de pobreza, com os sítios ou focos de doenças, de vetores de doenças, controlar esses vetores com respeito a natureza, aos insetos, as borboletas, as joaninhas. O respeito que o ser humano perde a cada dia para com ele própria, com vida. Quando ele mata, assassina que ele dizia que amava, como é isso, como se ama e se mata ao mesmo tempo, não existe isso. É tão confuso, mata a pessoa que se ama, como saber que dia a dia, pelo salário ou não, pelo status ou não, pela fortuna ou não se contribui para matar a natureza, a vida, as gerações futuras que tão logo se conscientizam do mundo que estão herdando sabem apontar o dedo, e dizer em bom som:

“Este é o mundo que vocês estão me deixando. A culpa de tudo isso que está aí é de vocês?”.


Não perca a próxima parte. Pode postar comentários que vamos ler e analisar para nossos escritos sobre a Revolução do Meio ambiente ou Ecológica.

Marcelo dos Santos


70% das Mulheres com Síndrome do Ovário Policístico Passam a Ovular Após Cirurgia

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Drilling ovariano recupera a fertilidade natural
  
 Muitas mulheres descobrem que têm a Síndrome do Ovário Policístico (SOP) quando tentam engravidar e não conseguem. A SOP afeta de 4 a 12% das mulheres em idade reprodutiva, sendo uma das principais causas de infertilidade feminina.

Trata-se de uma síndrome, pois é composta de um amplo grupo de sintomas, como ovários policísticos, ciclos menstruais irregulares, hirsutismo (excesso de pelos), obesidade, resistência à insulina, queda de cabelos e oleosidade excessiva. Tudo isso graças ao excesso de produção dos hormônios andrógenos.

Como a SOP afeta a fertilidade
A ovulação é a liberação do óvulo maduro para ser fertilizado pelo espermatozoide. O FSH (hormônio folículo estimulante) e o LH (hormônio luteinizante) controlam a ovulação. O FSH estimula o ovário a produzir o folículo, uma espécie de saco que contém o óvulo. O LH estimula a liberação deste óvulo quando ele está pronto para ser fecundado.

Segundo o cirurgião ginecológico, Dr. Edvaldo Cavalcante, nas mulheres com SOP, os óvulos nunca amadurecem o suficiente para sair do folículo e esta característica leva à formação de diversos cistos ovarianos, daí o nome ‘ovário policístico’. “A falta da ovulação altera os níveis de estrogênio, progesterona, FSH e LH, além de aumentar a produção dos hormônios andrógenos, o que interrompe o ciclo menstrual. Com isso, os períodos menstruais se tornam irregulares e, na maior parte das vezes, não ocorre a ovulação, ao que se dá o nome de anovulação”.

Recuperação da Fertilidade Natural
A mudança do estilo de vida é a primeira recomendação para mulheres com SOP. A perda de peso e os exercícios físicos são estratégias importantes para recuperar a fertilidade. Isso porque estudos mostram que a perda de peso reduz os níveis dos hormônios andrógenos, melhorando a função ovariana.

Além da mudança de hábitos e perda de peso, podem ser usados alguns medicamentos para induzir a ovulação. Porém, algumas mulheres têm contraindicações para essas terapias, que normalmente são de alto custo e podem gerar a hiperestimulação ovariana, aumentando a chance gestação múltipla.

“Para as mulheres que possuem contraindicação para a estimulação ovariana por meio de medicamentos, ou ainda para aquelas que não desejam ou não podem ter uma gestação gemelar, a indicação é o drilling ovariano. Trata-se de uma cirurgia que é feita por videolaparoscopia”, diz Dr. Edvaldo.

O cirurgião realiza microcauterizações na superfície dos ovários e isso leva à melhora dos níveis hormonais. Como resultado, os folículos amadurecem e, consequentemente, a mulher passa a ovular. Cerca de 70% das mulheres começam a ovular após a cirurgia.

“O drilling ovariano, portanto, pode permitir à mulher engravidar pelo método natural, sem necessitar de estimulação hormonal, assim como da fertilização in vitro, pois restaura a função ovariana e melhora os níveis dos hormônios. Há outras vantagens deste método, como menor chance de gestação gemelar, menor risco de abortamento e taxas de sucesso semelhantes ao uso das gonadotrofinas. Além disso, os custos da cirurgia, em comparação com outros métodos, como o uso de estimuladores ovarianos ou da fertilização in vitro, são menores”, conclui o médico.
 

O mineiro Lincoln Lopes Ferreira assume a presidência da Associação Médica Brasileira (AMB)


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Depois de 50 anos, um mineiro volta a ocupar a presidência da AMB, e tem grandes desafios: Ação no STF contra o Mais Médicos, criação da Carreira Médica de Estado e barrar a abertura de novas e fechar as escolas médicas de péssima qualidade são prioridades da nova diretoria da Associação Médica Brasileira (AMB)
 
Dr Lincoln Lopes Ferreira assumiu no dia 31 de outubro a presidência da AMB, para a gestão 2017-2020, juntamente com outros 18 colegas que compões a nova diretoria, em que diversas especialidades médicas e unidades da federação estão representadas.
 
Por melhores condições para atender a saúde da população brasileira, dentre as prioridades da nova diretoria estão a continuidade de lutas que ainda não obtiveram o resultado desejado, apesar da firmeza de atuação da entidade na última gestão:
 
  • Criação da Carreira Médica de Estado, que é o que levará médicos qualificados para todos os cantos do país.

     
  • Ação no STF contra o Mais Médicos e enquanto o programa estiver em ação a prioridade de vagas no Mais Médicos para profissionais com CRM no Brasil (o que lei já define mas não é realizado) e controle sobre os contratados estrangeiros, sendo exigido o que o programa hoje não prevê: diplomas verificados e com tradução juramentada, proficiência no idioma, comprovação das capacidades destes médicos pelo Revalida e real acompanhamento e avaliações destes médicos.

     
  • Abertura e manutenção somente de Escolas Médicas de Qualidade, com a revisão dos critérios para abertura de novas escolas e avaliação das existentes para adequação ou fechamento, impedindo a exposição da sociedade à médicos mal qualificados.
 
Lincoln tem histórico no associativismo médico além de ter sido vice-presidente da AMB no último mandato, onde atua há mais de 20 anos, também foi presidente da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), por dois mandatos consecutivos, eleito em 2011 e 2014, além de fundador e presidente de outras entidades médicas.
 
Desde a eleição a agenda tem sido intensa, pois além de compromissos de representatividade da AMB, Lincoln já realizou uma reunião com a diretoria da AMB e esta semana realizará outra hoje, 07/11, com o Núcleo Executivo: Presidente, 1º e 2º Vice-Presidentes, Secretário-Geral, 1º Secretário, 1º e 2º Tesoureiros.
 
 
 
Saiba mais sobre LINCOLN LOPES FERREIRA, Presidente da AMB:

Formado em 1982, pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, Lincoln Lopes Ferreira é especialista em Cirurgia Geral, Gastroenterologia e Administração em Saúde. Recentemente recebeu a comenda HONRA À ÉTICA conferida pelo CRM MG.

Já atua na AMB há mais de 20 anos e é ex-presidente da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), por dois mandatos consecutivos, eleito em 2011 e 2014.

Em sua carreira no associativismo, foi fundador e presidente, por duas vezes, da Associação Mineira de Medicina Preventiva e Administração em Saúde (Amimpas); fundador da Sociedade Mineira de Cirurgia Videolaparoscópica e da Sociedade Mineira de Cirurgia Geral, respondendo como presidente por dois mandatos, além de várias participações no capítulo estadual do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Também integrou a Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM) e foi diretor de Assuntos do Interior na AMMG durante a gestão 2008/2011.

No âmbito internacional, Lincoln atualmente faz parte da Comissão Fiscal da Confederação Médica Ibero-Latina-Americana e do Caribe (CONFEMEL).

Luciane Dom lança single em homenagem ao mês da consciência negra

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blogueiras negras


Acontecerá no dia 08 de novembro, no luxoso Hotel Belga, no Centro do Rio, a première do clipe e do single “Quanto Pesa”, da cantora Luciane Dom. Luciane, que faz parte da nova safra de cantoras da MPB, já fez parcerias com Liniker e com a cantora Jesuiton, que estará presente no evento. A música é de composição autoral e tem arranjo assinado por Rodrigo Ferrera.
Às vésperas do lançamento oficial, que será dia 09/11, em todas as plataformas de streaming, Quanto Pesa é o primeiro single do disco “Liberte esse Banzo” que será lançado em 2018. Como homenagem e comemoração ao mês da consciência negra, o single fala sobre o combate ao racismo. O clipe tem direção e roteiro de Davidson Ilarindo, Alessandro Conceição, Victor Cantuária e Daniel Ulisses.
Première do Clipe:
8/11 –19h
Belga Hotel

R. dos Andradas, 129 - Centro, Rio de Janeiro

Superando barreiras à amamentação no local de trabalho




Estudo aborda as políticas de amamentação no local de trabalho, nos Estados Unidos. A amamentação traz muitos benefícios importantes para as mães e os bebês, mas as barreiras no local de trabalho contribuem para baixas taxas de aleitamento materno


Para as mães de primeira viagem, voltar ao trabalho pode representar uma série de obstáculos para a continuidade da amamentação. As políticas do local de trabalho que afetam a capacidade de amamentar - e o papel dos profissionais de enfermagem para ajudar a superar esses obstáculos - são o tema de um artigo especial no The Nurse Practitioner, publicado pela Wolters Kluwer.

A amamentação  traz muitos benefícios importantes para a mãe e os bebês, mas as barreiras no local de trabalho contribuem para baixas taxas de amamentação. Os enfermeiros funcionam frequentemente como o primeiro ponto de referência para as novas mães e podem afetar positivamente as decisões sobre a amamentação.

Políticas no local de trabalho

“A amamentação é amplamente reconhecida como a melhor forma de nutrição para lactentes, proporcionando benefícios para a saúde dos bebês e das mães. Como tal, as medidas para incentivar a amamentação têm o potencial de reduzir os custos de saúde. A sociedade em geral se beneficia de mães e bebês mais saudáveis”, afirma o pediatra Moises Chencinski, criador e incentivador do movimento Eu apoio leite materno (#euapoioleitematerno).

Mas enquanto 75% das mulheres escolhem amamentar após o parto, apenas 40% continuam nessa intenção depois de voltarem ao trabalho. Nos Estados Unidos, o aleitamento materno é considerado como uma escolha pessoal e a legislação em apoio à amamentação no local de trabalho é mais limitada do que na maioria dos outros países.

“As políticas do empregador podem ter um grande impacto na possibilidade de as mulheres continuarem no aleitamento materno, após o retorno ao trabalho. Um estudo descobriu que as mulheres que trabalham em empresas com políticas de apoio à amamentação são mais propensas a continuar amamentando por pelo menos seis meses, conforme o recomendado pelas diretrizes atuais”, diz o pediatra, autor do blog #EuApoioLeiteMaterno.

O artigo identifica os elementos-chave de uma política de amamentação exitosa no local de trabalho, incluindo pausas adequadas e uma área adequada para as mulheres bombearem o leite materno, bem como uma instalação para o armazenamento do leite retirado (como uma geladeira). Os custos de tais políticas são relativamente baixos - e provavelmente serão compensados ​​pelas potenciais economias  relacionadas ao absenteísmo, menores custos de saúde e menor rotatividade de funcionárias.

Nos Estados Unidos, no entanto, é improvável que empregadores adotem programas de promoção  à amamentação, a menos que existam regulamentos para apoiá-los. O documento "Break Time for Nursing Mothers", uma Lei de Cuidados Acessíveis, abrange a proteção a alguns funcionários e locais de trabalho. Além disso, 28 estados (juntamente com Porto Rico e o Distrito de Columbia) possuem leis sobre a amamentação no local de trabalho. "Os profissionais de enfermagem devem manter-se atualizados sobre a legislação atual e os recursos da comunidade que estão disponíveis para apoiar a amamentação, uma vez que essas pacientes retornarão ao trabalho", defendem os autores do estudo.
 

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