ARTIGO
A saúde precisa ser preservada e não a doença atacada com medicamentos, fármacos de última geração e se falharem, exames sofisticados e cirurgias, que sempre são de risco, seja na retirada de uma unha doente, ou transplante de coração. A saúde naturalista, não é usada, não é lembrada dado o sistema público de saúde ser implementada por políticas que advém de cima para baixo. A população não é ouvida, e quem é ouvido e manda são os grandes laboratórios farmacêuticos e de alta tecnologia em aparelhos de exames cada vez mais sofisticados e onerosos para o cidadão.
Os políticos, principalmente em BH/MG, começam suas campanhas, burocráticas e até mesmo de MEA CULPA, quando se bate no peito na hora da missa, e se reconhecer como pecador, que pecou e que errou e que portanto, pede perdão e com isso que votem neles novamente.
É burocrática no sentido que citam em seus jornais de campanha como o de Pedro Patrus, do PT-Partido dos Trabalhadores, protegido pelo pai, o deputado federal, Patrus Ananias, que foi prefeito de Belo Horizonte, ministro de Lula, na pasta do Desenvolvimento Agrário e do Ministério do Desenvolvime4nto Social e Combate à Fome. Eles afirmam que mesmo com erros de Dilma, onde a miséria e fome, junto com a população de rua, aumentou consideravelmente. É preciso que os progressistas se organizem e que assim a esquerda faça sua autocrítica e volte a promover os mesmos planos de desenvolvimento social.
Na verdade, das mais absolutas, é que a fome e a miséria, aumentam no país, a partir do momento que a Ditadura Militar com seu plano econômico engessou a progressão dos salários e com o mesmo discurso dos progressistas, não longe de serem donos da verdade e da solução dos problemas sociais. Não se pode acusar a os conservadores, em sua totalidade, querem conservar o fome na miséria e na fome, como eles terão mercado para seus serviços, suas geladeiras, seus empréstimos, seus carros. É tacanha essa análise e não educa a sociedade à participação e solução que se concentra na baixa renda.
Segundo, estudos do Dieese, o salário mínimo deveria acompanhar todos as transformações sociais mundiais. No Brasil, o modelo econômico da ditadura militar seguido fielmente por José Sarney, Fernando Henrique Cardoso e religiosamente e com requintes, onde a classe trabalhadora perdeu ganhos históricos na área trabalhista, fruto de uma política inerte que se preocupou em cobrar impostos e afirmar que estava investindo no social enquanto que a maior parte escoava para os banqueiros, as grandes e multinacionais, construtoras brasileiras, multinacionais sendo implantadas com dinheiro do BNDES que administração o dinheiro dos impostos.
A Europa, em menos grau, os USA, está agora depois que Barack Obama, colocou a casa em ordem, mundialmente, tanto nas relações públicas quanto na economia. O Donald Trump, consegue feito inédito, quase pleno emprego, algo em torno de 90% de empregados e com direito do trabalhador discutir a valorização de sua mão obra, a jornada. enfim ganhar mais e trabalhar condizente com o ganho sem estressar.
Hoje o salário mínimo norte americano está entre U$$ 1 mil dólares para mais, ou seja, quase que R$ 4.000,00 reais brasileiros e o custo de vida que outrora falavam, devido manietarem as informações, que o custo de vida é muito mais caro. è quase igual ao do brasileiro, sendo que em algumas capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, em muitas coisas, o custo de vida ultrapassa, o do norte americano.
O achatamento salarial e a desvalorização da mão obra brasileira, que calca-se em cima de que o brasileiro devido a baixa escolaridade e a pouca ou nenhuma profissionalização técnica, prática, dificulta colocar os salários do trabalhador brasileiro em patamares internacionais. Outra grande inverdade. Quando uma empresa precisa de mão de obra especializada, ela pega técnicos capacitados para o ensino, engenheiros, professores de disciplina e montam um curso e em 90 no mais tardar, seis meses o trabalhador está treinado. Não existe mistério, o mistério está no modelo econômico de elite atrasada, que não sabe o que fazer e que prefere vender e transferir o lucro, junto com a matéria prima, em cima da expropriação do trabalho assalariado do brasileiro. ´
O salário mínimo, mesmo que numa organização patriarcalista, onde o regime pátrio, mandava era o suficiente quando implementado para se sustentar com decência uma família média de marido e mulher mais dois ou três filhos. Para pagar aluguel, vestir, comer, estudar e passear. Tudo quanto o salário mínimo não consegue. Isso consumo com o aumento das já fundadas favelas - planta natural que cresce muito e se expande- desde o século XIX.
Não adianta, essa política burocrática, é cabide de votos, esse tanto de siglas, de associações, SUAS, que acusam o desmonte pelo governo de Michel Temer, que não tinha estrutura, estão as pesquisas que o colocar como 90% de rejeição pela população, nas suas políticas, devido o modelo econômico estar carcomido em sua fórmula e que gera, o que é o governo de Michel Temer, corrupto, ineficiente e inábil, na medida que não consegue fazer a máquina pública gerar empregos, renda e com políticas de urgência que obrigue os empresários, os industriais que financiaram o golpe em cima de Dilma, como financiaram os Livros de Ouro, da Ditadura Militar e até mesmo para militares para agirem fora de toda a Lei, que ainda continua para os inimigos e a Justiça, para os amigos, no Brasil, mas precisa ser amigos endinheirados. É risível e sofrível ver deputados, presidentes e outros ser defendidos por advogados que cobram R$ 30 milhões ou mais. Sendo que o dinheiro é todo de corrupção e sonegação fiscal ao estado brasileiro e consequentemente desse público que a burocracia social que levantar.
O Estado moderno, das economias que dão certo, até mesmo a Chinesa, não pode ser patrão, o Estado e Governos modernos, precisar ser gerentes, administradores. Precisam planejar, mesmo assim com insucessos, nem tudo sai como planejamos, para curto, médio e longo prazo. Mas, precisa ter programas rápidos e relâmpagos para que a economia responde e coloque o trabalhador a trabalhar e o salário nas mãos do trabalhador com poder de compra, com poder de poupança, com poder se planejar futuro que hoje está nas mãos dos bancos, grandes financeiras e construtoras, em relação aos bens mais cobiçados, casa própria e automóvel.
A política de imitar é complicada, mas tem seus benefícios. O imposto único é política que resultou em organização econômica em muitos países e organiza muito melhor a agricultura, que no Brasil, posa de coitadinha e sempre pede carinho e incentivos. Mas, a comida chega cara à mesa do trabalhador, sendo que a melhor comida, frutas, café e outros é exportado. Fica a comida cara para um salário mínimo ou até de dois a três, sem poder aquisitivo. Muitas pessoas comem mal para pagar o aluguel, a prestação do apartamento e do carro e ainda conseguir pagar a mensalidade da faculdade. Pois, a tal classe média brasileira, que olha com desdém para os assalariados mínimos, não está nem ai para com eles e pensam "inconscientemente" que eles não possuem estudo, que não correm atrás, que não reclamam como eles e que não merecem meritocracia que eles desfrutam como seus canudos, quase comprados em Faculdade suspeitas, com ensino decoreba, mais suspeito ainda.
Obviamente, ninguém é louco de desprezar da noite para o dia todas as políticas implementadas aqui e burocratizadas pelas Câmaras, Assembleias e Brasília. Não é isso. É mudar o sistema de cobrança de impostos, com lucidez. Por exemplo, chamar todos os industriais, conversar durante um mês, se preciso, não precisa, isso está mais do que sabido, até eu sei e escrevo isso por muitas vezes. Colocar o plano nas mãos do empresariados e a única exigência, emprego, salário digno, discussão aberta, democrática se preciso negociado com Sindicato sobre reajuste salarial para ganho do salário. E, fundamentalmente, ganho, melhoria do salário mínimo. Com essa medidas, talvez, uma prostituta, iria pensar duas vezes em dizer que não se sujeita a ganhar salário salário e mínimo, por isso trabalha na venda do sexo.
O que tudo isso tem a ver com saúde. Tudo, os bilhões gastos no modelo de controle da doença e restabelecimento da saúde perdida. Poderia, parte, dentro do pensamento acima, ser alocado para práticas naturais. A primeira seria a nutrição, o trabalhador com mais dinheiro deveria participar mais nos programas de Nutrição e com isso aprender a valorizar os alimentos naturais. Como também a agricultura orgânica deveria, essa sim, ser financiada, a agricultura familiar, a agricultura de bairro, onde existe áreas para se plantar. Porém, com orientação de técnicos para aproveitar ao máximo os insumos e colocar menos possível qualquer tipo de agrotóxico. Deixe a vocação de exportação para o Agronegócio, que está organizado e consolidado no Brasil e que podem muito bem, andar de Ranger, zero km, ter mandas de cada e latifúndios plantados com máquinas ceifadoras, colhedoras. Enfim, alta tecnologia com o dinheiro dos impostos, subsidiados para ganhar bilhões na exportações e oferecer comida cara e às vezes envenenada para o trabalhador.
É possível através de frutas, legumes, verduras tratar da saúde, manter a saúde e até mesmo curar doenças. É possível através da nutrição, que precisa de organizações sérias e competentes. O lucro é para o capitalista, para se promover saúde, é preciso pensar no lucro do ser humano, na pessoa.
Agora, pode adiantar construir casas, dar moradia para o sem teto, o Bolsa Família e todas as políticas sociais que conhecemos e outras que poderão vir. Cabe lembrar que o Betinho, sociólogo e que criou o Fome Zero, não criou nada para ficar como Instituto, mas sim, como plano emergencial que teria que acabar quando findasse seu fim, socorrer as pessoas que estavam debilitadas, na depressão, sem sustento e à míngua, largada para morrer. Isso implica até mesmo na Lei, onde parentes próximos, primos, tios e tias possuem responsabilidade conjunta com o Estado de promover o bem estar do seus entes queridos que um dia foram, talvez excluídos da família, pelos vícios, prisões ou faltas que o desabonaram, mas a pena não pode ser perpétua, para sempre.
No país, nestes mais de 30 anos de democracia, nada mudou, não estamos voltando para o quadro de fome e miséria mundial. Nós menos tiramos um dos pés dele. O Brasil, sempre teve dentro desse quadro, nas metrópoles pode parecer bonito que Prefeituras, governos tracem e executem planos e amenize. Mas, no brazilzão afora, é como na época da escravidão, que muitos querem que muitos permaneçam, a comida é arroz com farinha. Quando tinha feijão é era uma festa, triste isso, ver que a economia brasileira e expropriadora do trabalho e o governo expropriador através dos impostos que ele transfere para partidos políticos, grandes empresas nacionais e internacionais.
É preciso ousar, e ousar, no Brasil, atual, chama-se, mudar, e até mesmo imitar, economias que dão certo. Agora se provarem que países externos é que estão manipulando a burguesia ou elite nacional, para que as coisas fiquem como estão. Como sempre alegam, até mesmo com a Conspiração internacional e outras desculpas, esfarrapadas, devido não ter provas e não se sustentar. Como a classe média não se preocupa e até parte dela acha que tudo deve continuar assim, parte dessa burguesia-elite, de fato conspira a favor de seus lucros que investem, fora do país.
Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 SP/SP