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terça-feira, 28 de maio de 2019

O impacto das liminares judiciais, suas excentricidades e interesses ocultos

 OPINIÃO

*Cadri Massuda

Funciona assim: o convênio de saúde nega determinado procedimento - por ser experimental, pois ainda não tem comprovação científica de sua eficácia, ou por não estar coberto pelo plano contratado-; os beneficiários, munidos de uma prescrição médica, socorrem-se ao Poder Judiciário para que as Operadoras de Saúde sejam obrigadas a cumprir a determinação médica perante liminar; os juízes acatam; as Operadoras então, cumprem a decisão judicial, sob pena do pagamento de multas pesadas pelo descumprimento.

O cenário é polêmico: as famílias tentam, a qualquer custo, buscar soluções – muitas vezes impossíveis ou improváveis – para o problema de saúde de seu familiar. Os advogados tentam ganhar a causa de seus clientes. Os juízes, sem conhecimento técnico adequado sobre o tema, acabam cedendo à pressão das liminares.
O tema “saúde” é compreensivelmente sensível, e isso certamente acaba refletindo nas decisões judiciais. Geralmente são duas as vertentes atingidas por esse cenário: a concordância irrestrita à prescrição médica, cujos interesses ocultos não são enfrentados pelo Judiciário e os prazos para cumprimento da liminar, que são escassos e muitas vezes impossíveis de serem cumpridos.

No Paraná, tivemos um caso de um juiz que determinou que o convênio fornecesse em 24 horas um medicamento radioativo, muita embora sua fabricação levasse 4 semanas para ser desenvolvida. Trata-se de uma medicação especial, que é desenvolvida especificamente para cada paciente. O juiz entendeu ser inconcebível inexistir a medicação a pronta entrega. Isso aconteceu mesmo com a empresa fabricante (única no Brasil inteiro) atestando que o período de fabricação levava em torno de um mês.

É verdade que a maioria dos profissionais da saúde possui boa intenção em prestar o melhor atendimento para o paciente, mas não podemos deixar de falar que ainda, infelizmente, há médicos com interesses ocultos na indicação de determinado procedimento e/ou medicamento. O Conselho Federal de Medicina já apresentou diversos pareceres proibindo os médicos de aceitarem o recebimento de vantagem de caráter financeiro de fabricantes de materiais ou medicamentos, por exemplo, porém, sabemos que isso ainda acontece. É uma situação extremante delicada e complicada de ser exposta na via processual.

Também sabemos que muitos profissionais e clínicas possuem convênio com escritórios de advocacia, fomentando o mercado da ‘judicialização da saúde’ e a ‘indústria das liminares’.

Liminares de final de semana e casos abusivos

Muitas dessas liminares são concedidas nos finais de semana pelo juiz de plantão que, sem ter um panorama mais abrangente da situação, e sentindo-se pressionado, especialmente pela sensibilidade do tema, aprova os pedidos. E os escritórios de advocacia sabem disso muito bem. É o caso das liminares para tratamentos de doenças crônicas, que poderiam esperar para serem tramitadas durante a semana. Aos finais de semanas, apenas casos de risco de morte deveriam ser julgados.

Existem casos em que a judicialização é pertinente, mas há muitos outros casos que beiram a excentricidade. Um desses casos aconteceu na Bahia, quando um plano de saúde foi obrigado a cobrir gastos de tratamento para obesidade em um spa de luxo para o paciente e para seu acompanhante. Esses não são problemas restritos à saúde suplementar. Em São Paulo, a saúde pública já teve que custear achocolatados, água de coco, sabonete íntimo e até remédio para cachorro.

Temos também os casos de liminares para as medicações de alto custo – em especial de uso oncológico – cujo resultado ainda não foi comprovado e que, portanto, não tem liberação da Anvisa. Entretanto, os médicos, sabendo da existência do medicamento e acompanhando a situação do paciente, acabam prescrevendo. Os resultados, na maioria dos casos, são apenas paliativos.

Há, ainda, as terapias alternativas, ou terapias não convencionais, que também são o ponto X do problema. O diagnóstico de doenças neurológicas é cada vez maior, entre elas o autismo e as doenças genéticas, que provocam alterações motoras, comportamentais, de inteligência e do relacionamento interpessoal. Com isso, surgem novos métodos de tratamentos para essas patologias que estão sendo chamados de não convencionais. Ou seja, são tratamentos sem comprovação científica de resultados, com poucos profissionais capacitados e, como não poderia deixar de ser, custos altíssimos. Muitos juízes já entenderam que não há comprovação de que os métodos novos possuem mais eficácia do que os tratamentos convencionais, outros, ainda não.

Exposto o problema é preciso ressaltar também que o plano de saúde deve ser visto como uma empresa como outra qualquer: com limite de gastos e necessidade de equilíbrio financeiro. A judicialização da saúde tem causado uma alteração na relação de equilíbrio entre planos de saúde e consumidor. Estudos recentes sugerem que o impacto das liminares nos custos do plano de saúde chega a aumentar a sinistralidade entre 2% a 3%. Os planos de saúde funcionam à base do mutualismo, ou seja, aumentam os custos, todos precisam arcar com isso. O alerta se faz necessário pois caso não tenhamos uma mudança nessa dinâmica, a consequência natural será o repasse desse aumento aos usuários ou, em casos mais drásticos, o fechamento de muitas empresas de saúde, em especial as menores.

Esta questão também acontece na saúde pública. Então, a discussão é importante e urgente. É preciso buscar soluções. No Paraná, existe um Comitê Executivo Estadual, do Tribunal de Justiça, para monitoramento e resolução para as demandas de assistência à saúde. O trabalho desse comitê é colocar todos os envolvidos e interessados no assunto para buscar soluções, criar normas e protocolos.

Também é preciso investir no preparo dos magistrados, para que possam tomar uma decisão com mais embasamento, de modo a não permitirem a indicação desnecessária e abusiva de tratamentos. Está em negociação um convênio entre o Tribunal de Justiça e a UFPR para utilizar os profissionais do Hospital de Clínicas para elaboração de pareceres técnicos com o objetivo de auxiliar os juízes em demandas ligadas, por exemplo, ao fornecimento de medicamentos ou a tratamentos médicos. É preciso, sempre, ouvir todas as partes envolvidas. A arbitragem, ou seja, a busca de um acordo, também é uma solução possível.


jornal de saúde

jornal de saúdemaio, 28, 2019

Casos de chikungunya caem 23% no Brasil em relação a 2018, mas aumentam no Rio de Janeiro


 
Atualizado em Bhte, 27/05/2019

Próximo ao fim da campanha, Saúde de Goiás alerta para vacinação contra gripe

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Jair Bolsonaro, diz que manisfestação foi espontânea, mas, a violência continua e desemprego, aumentou


O governo dos bolsonaristas, tudo indica, perderam o bonde da história, a população desinformada pede mais segurança. Mas, o maior indicativo, é mais trabalho. A PM e Polícia Civil, aumentar seus efetivos e com mais armas, é improdutivo, para país que está afundado em crise que começou em 2008 nos USA e se alastrou pelo mundo.

Resultado de imagem para foto de manifestação de domingo versus desempregoO Brasil, sentiu mesmo a crise, a partir de 2012 e 2013 com manifestações cruciais que desbancam o governo Dilma Rouasseff e põe a "direita" brasileira em prontidão para armar o gatilho do Golpe, agora sem militares, alicerçado no patriotismo nacional e patriotada nos bolsonaristas, que se corromperam tal qual MDB e PT para eleger seus presidentes.

O carro chefe, dos bolsonaristas deveria ter sido o desemprego, no entanto, foi a segurança, armamentismo e mais policiamento. Vamos chegar, se não estivermos nesse sentido, a ter mais polícia do que bandido, para prender. A polícia é parasitária, se comparada ao operariado, não produz absolutamente, nada e ainda prótese o patrimônio, muitas vezes patrimônio, de narcotraficantes, dos bandidos que procura e não encontra, pois é polícia para capturar e não para investigar, científica e em prol da população.

Na Constituição federal de 1988, durante a Constituinte, se discutiu muito, sobre acabar com a PM, que foi braço armado da Ditadura Militar, alguns analistas, defendem que a Guarda Municipal, foi idealizada com esse intuito. No entanto, essa mesma Guarda Municipal, é um saco de gatos, é militarizada, em todos os procedimentos, se resguarda em receber instrução militar, mas age na repressão do trânsito, uso armas, carros e reprime a população e se esconde atrás da Polícia Militar, em casos, mais graves. E, temos que relembrar, quantas escolas a infraestrutura de Guarda poderia ter construído. Mas, ao contrário, hoje possuem viaturas de primeira linha e podem andar armados e promover prisões, aleatórias ou não pelas capitais brasileiras.

Analistas econômicos, ainda no governo de Lula, em 2008/2010, afirmavam que a crise era de 10 anos, outros mais pessimistas, afirmavam que era para duas décadas, aqui na América Latina e do Sul. Parece, que os pessimistas estavam corretos. O Brasil, este onde mulheres em tom de campanha e desesperadas, apenas para os holofotes da câmaras de TV, pedem segurança e mais emprego, não imaginam, que primeiro deveria ser, prioritariamente, emprego, trabalho com operário do campo, sim, hoje o campo não tem mais agricultor, possui operário do campo, pois quase toda a produção é em larga escala e mecanizada e desde a mão de obra até o escoamento da produção precisa de mão de obra especializada, ou seja, pessoas no mínimo que saibam ler, escreve e fazer conta.

A salvação, e organização do Brasil, não está na violência, Mártir Luther King, desde a década de 50, já sabia disso e Gandhi, mais ainda. A solução para o mais não é armas e nem mais policia que parasitária e não produz uma caixa de fósforo para ser vendida e alguém ganhar dinheiro e empregar pessoas e salvar famílias do despejo, da fome e da miséria e as crianças da evasão escolar.

A salvação,  não é loteria, e trabalho inteligente, para isso precisa de escola. O país, precisa aprimorar e dominar a ciência, e para isso precisa de gente trabalhando na pesquisa universitária e em geral, nas florestas, estudando pássaros, animais e insetos e nossas plantas e águas e solo. Isso gera emprego, renda e futuro promissor para todo o país. A violência, sustenta outro setor, semi-parasitário, chamado justiça, que coloca o país nos trilhos da paz, mas que no Brasil, demora, atrasa e é justiça para ricos, pois quem paga fiança, são pessoas bem aguilhoadas pela fortuna, os pobres, desempregados e desvalidos que caem nas garras da justiça, por qualquer motivo, muito apodrecem na cadeia ou no mundo do crime. A policia brasileira, como é estruturada, atualmente, fomenta os criminosos e a justiça, que consegue ressoalizá-los, age como se treinasse esses criminosos. Tanto é verdade, que o governo dos bolsonaristas, não conseguem desenvolver, programa que reempregue as pessoas, mesmo que seja, com pacto e com renúncia fiscal, alguma coisa precisa ser feita e não se faz, absolutamente, nada.

É ridículo e estúpido, afirmar como o fez Jair Bolsonaro, que as manifestações no Brasil, neste domingo(26/05) foram espontâneas, será que ele sabe o que espontaneidade? Como sabe o que é idiota e imbecil, ou ele gosta mesmo de frases com pleonasmo. Todos usaram Verde e Amarelo, e se parecem mais brasileiros que todo o país, se apoderaram das cores da nação e mesmo sendo uma fração de eleitores, se arvoram em usar a bandeira nacional, o que deveria ser proibido em manifestações partidárias, como do partido PSL, mas ao contrário, os bolsonaristas, devem estar com receio ou medo, mesmo do pior, impeachment e tentam reacender as urnas, as eleições, pois perderam o norte do país. Até, mesmo o ministro da Fazenda ou Economia, está para entregar o cargo.

O país, os sem verde e amarelo, os impatriotas, pedem mais um vez, precisa-se é de trabalho, emprego e salários, direitos e pagamento em dia. O resto, todos os brasileiros já sabem o que fazer e não vai ser bolsonaristas e o Jair Bolsonaro, que durante 28 anos, não aprendeu e agora, em 4 anos não vai aprender, é que vai ensinar para o cidadão brasileiro, que se cansou de ditadura, se cansou de pacotes, de milagres, de mentiras e de corrupção política, principalmente, que enseja, a corrupção econômica, que provoca a destruição dos empregos e da renda do brasileiro, pobre, cuja trabalho é seu sustento e sua renda, não uma pistola, que emprega o minimo necessário e não promove economia em país nenhum, pelo contrário, USA gasta em suas Guerras, mas de U$ 32 bilhões para manter exército e para armamento bélico, o resultado, é a economia que afunda e o país que já chegou a ficar na rabeira da economia, entre China e Alemanha e Japão.

Diga não a mentira dos bolsonaristas, que pregam a violência, armamentismo, polícia repressora e corrupta. Diga sim, ao trabalho, ao emprego, ao país inteligente, estudioso, trabalhador e com futuro para a próxima geração.


Marcelo dos Santos - jornalista profissional
MTb 16.539 SP/SP

sexta-feira, 24 de maio de 2019

jusitca

jusitcaOs jornalistas, que ainda, trabalham e escrevem, com ética, depois da redemocratização do país, sofrem desde agressões físicas e de morte, aos famigerados processos judiciais, por calúnia, difamação e injúria. Mas, como podem ler na decisão de juiz, sobre processo, movido por advogado, frisa-se, profissional que conhece e a lei e mesmo assim tenta burla e força a justiça em conjeturas, que alguns juízes, acabam por aceitar, sem ver e estudar as decisões e principalmente, a Lei Maior do país, a Carta Magna de 1988. O Jorna de Saúde, obviamente, seu jornalista, Marcelo dos Santos, responderam, processo por CALÚNIA, DIFAMAÇÃO E INJÚRIA movido por Simon Victor Ricci Mourão, brasileiro, com cidadania norte-americana.

jusitca

jusitcaOs jornalistas, que ainda, trabalham e escrevem, com ética, depois da redemocratização do país, sofrem desde agressões físicas e de morte, aos famigerados processos judiciais, por calúnia, difamação e injúria. Mas, como podem ler na decisão de juiz, sobre processo, movido por advogado, frisa-se, profissional que conhece e a lei e mesmo assim tenta burla e força a justiça em conjeturas, que alguns juízes, acabam por aceitar, sem ver e estudar as decisões e principalmente, a Lei Maior do país, a Carta Magna de 1988. O Jorna de Saúde, obviamente, seu jornalista, Marcelo dos Santos, responderam, processo por CALÚNIA, DIFAMAÇÃO E INJÚRIA movido por Simon Victor Ricci Mourão, brasileiro, com cidadania norte-americana.

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