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terça-feira, 13 de setembro de 2016

Pessoas desrespeitadas se organizam no pa[is de ponta cabeca(VISITA A BRASÍLIA - DIREITOS VIOLADOS)

VISITA A BRASÍLIA - DIREITOS VIOLADOS



SAIBAM QUAIS SÃO OS SEUS DIREITOS E DE NOSSOS FILHOS!

Como abaixar a cabeça sabendo de seus direitos? Como subestimar filhos de agricultores? Como avaliar por vestimenta em vez do conhecimento? “Negligência é termo para rico, para quem tem recursos e sabe o que afligir”? Saber escrever ou pelo menos saber ler, é condição de dizer que somos ricos? Ou que tiveram boas escolas? Não. Escrever ou melhor, ter acesso a informação é direito! Nossa ida a Brasília não foi apenas para fotos, ou melhor expor-nos ao rídicos de que muitos fazem quando vão a uma cidade de concreto. Onde sob condição de pobre ou melhor de “baixa renda” não podemos ter acesso a está bolha.

Direito é a base? Ou melhor Deveres? O governo nos incita a pensar que nossos filhos que são vitimas da negligência do estado terão a cura? O mais inaplicado é saber que tem até prazo para tal cura terrena. São 3 anos! Este 3 anos é o prazo para recebimento do BPC- beneficio de Proteção Continuada  aos nossos filhos que hoje são acometidos gravemente pelo o ZIKA Vírus (Lei Federal 13.301/2016).

“Pobre” não PODE reivindicar seus direitos, ainda mais quando se trata de uma vida, uma criança amável, que nós motivamos a lutar pela vida, pela o amor incondicional a termos! Qual mulher não tem direito de saber como esta criança em formação durante ao pré-natal? Qual mãe e pai não quer que tenha um parto em local seguro e com estrutura, ainda mais se tratando de parto considerado pelo o Ministério da Saúde como parto de alto risco? Qual mal há em um pai assistir o mais lindo momento, inexplicável de assistir o mais belo espetáculo da vida? O nascimento de seu filho.

Pois é. PERANTE LEI CONSTITUIÇÃO SOMOS TODOS IGUAIS! Pobre, rico, parto, negro, branco, mestiço e amarelo? Hoje, ao ver minha filha sinto-me um covarde, em infelizmente não poder dizer, vi você nascer, vi você chorar, vi você juntos pele a pele. Como agir quando a justiça não esta no lado do pobre, de preconceito, por ser numa cidade do interior? Por só apenas “ELITE” pode ter ACESSO AO DIREITO.




Para nossa surpresa não só existe o lado ruim da historia, existem instituições serias, doutores, professores que formam estes seres procuradores de nossos direitos, digo, mais professores de renomadas instituições que se juntas a nossa voz. Enumerar seria uma lista que faria triunfar e abalar a consciência de quem disse  ” Em tese, infelizmente por se tratar de microcefalia, o diagnostico precoce em nada adiantaria”. Eu na condição de pai, eu na condição de mãe, nós na condição de famílias, NÃO TEMOS O DIREITO DE SABER COMO ESTAVA NOSSA FILHA? Como seria o parto?


Digo isso, por que quem o fez o julgamento faria o contrario iria a lugares remotos em termo de buscar diagnóstico e pro diagnóstico, e até mesmo auxilio psicológico. Nós que somos vitimas do descaso do governo por falta de saneamento básico, falta de água tratada, esgoto e consequente o criadouro destes mosquitos. Nós que moramos em lugar esquecidos por nossos representantes até o momento não veio um profissional de saúde, vó além, apoio de como estão às famílias afetadas com o ZIKA.


É querer a creditar que não existe constituição, leis, direitos, jurisprudências eoutros que aqui pobre não pode ter "conhecimento".


Somos gente, senhor e senhor “doutora”. Existimos, votamos, pagamos contas, como ser humanos, temos direitos a vós não é revelado e que faculdades não ensinam! CARÁTER, HONESTIDADE, SABEDORIA, AMOR AO PRÓXIMO!



Para nosso leito entender. Buscamos reparação de direitos, e por estamos defendendo GABY nossa filha, estamos passando por opressão, preconceito, falta de pudor, veem nossos filhos como “problema”, e até a IMPOSIÇÃO DE VOZconosco pais que estamos sofrendo intensamente o descaso!


Enquanto existem profissionais humanos, que em tese, estudando não para uma classe, mais pra toda a classe. Quem disse que pobre não tem direitos? Qual lei diz que não podemos reivindicar nossos direitos? Qual lei diz que não podemos expressar de forma igualitária que uma voz, deverá se calar?


LEI 11.108/2005  É NEGADA por preconceito, sub alegação que hospital não tem estrutura, Violações aos seguintes preceitos fundamentais: DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA (art. 1º, III, da CR), LIVRE DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE, DIREITOS À LIBERDADE E ÀS INTEGRIDADES FÍSICA E PSICOLÓGICA (art. 5º, caput, CR), DIREITO À INFORMAÇÃO (art. 5º, XIV, da CR), PROTEÇÃO À INFÂNCIA E À MATERNIDADE (art. 6º, da CR), DIREITO À SAÚDE E DA PREVENÇÃO DE DOENÇAS (arts. 6º, 196 e 198, II, da CR),DIREITO À SEGURIDADE SOCIAL (art. 203, da CR), DIREITO AO PLANEJAMENTO FAMILIAR E DE LIBERDADE REPRODUTIVA (art. 226, §7º, da CR) e DIREITO À PROTEÇÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (art. 227, caput, §1º, II, da CR).
Quer saber mais onde negligenciaram? Alias querem que acreditamos que o que está descrito acima é NEGADO a pobre, e que não podemos ter acesso a estes processos.

Você negaria direitos? (pois bem, quem ditam justos são injustos)





Joselito Alves.



PS. Quem é contra direitos fundamentais a uma gestante, a uma mulher, a uma criança, a um ser humano, é está contra a si mesmo na sua própria ignorância.


Existimos!

Tratamento com esteroides nos prematuros de muito baixo peso ao nascer pode contribuir para problemas de visão



Em um novo estudo, os pesquisadores descobriram que, para lactentes muito prematuros com peso de nascimento inferior a 500 gramas, o risco de retinopatia da prematuridade (ROP) aumenta em 1,6% e é 1,7 vezes maior a chance de ROP avançada


Por causa do efeito benéfico do corticosteroide na função pulmonar, especialmente em crianças que são ventiladores dependentes, os corticosteroides são, às vezes, administrados em recém-nascidos de muito baixo peso para tratar a doença pulmonar estabelecida ou em evolução. No entanto, há muito tempo se suspeita de que os esteroides podem ter efeitos negativos sobre o desenvolvimento neurológico dos lactentes muito prematuros. “Em um estudo no Jornal da Associação Americana de Oftalmologia Pediátrica e Estrabismo (AAPOS), os pesquisadores descobriram que, para lactentes muito prematuros com peso de nascimento inferior a 500 gramas, houve 1,6 vezes mais risco para a retinopatia da prematuridade (ROP) e 1,7 vezes mais chance de ROP avançada”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454)diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Os dados sobre 1.472 recém-nascidos que receberam alta de 167 Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais, entre 1996 e 2013, foram coletados a partir de um banco de dados de larga escala de registros de saúde infantis. Embora esta base de dados contenha informações sobre mais de 1,1 milhões de crianças, os investigadores restringiram a sua análise para os prematuros extremos, com peso ao nascer no limite muito inferior de viabilidade. Essas crianças, em particular, estão em maior risco de distúrbios associados à prematuridade. Os recém-nascidos no estudo reuniram três critérios principais: peso ao nascer inferior a 500 gramas, alta do hospital vivo e disponibilidade dos resultados dos exames oftálmicos de ROP. Os diagnósticos de ROP foram padronizados de acordo com a Classificação Internacional de Retinopatia da Prematuridade.

De acordo com os pesquisadores, o objetivo era estudar prematuros com peso ao nascer no nível mais baixo compatível com a vida. Este grupo representa um conjunto mais homogêneo de recém-nascidos do que em outros estudos, que consistem em prematuros com uma gama mais ampla de peso ao nascer. Os recém-nascidos com peso de nascimento criticamente baixo (e de idade gestacional) estão em risco mais elevado de vulnerabilidade para uma série de morbidades neonatais incluindo ROP e displasia broncopulmonar. Assim, as diferenças clínicas entre o tratamento com esteroides e neonatos não tratados são minimizadas.

“Os resultados indicaram que, após a correção para a doença do pulmão, bem como de outros fatores que podem contribuir para o risco de ROP, tais como a idade gestacional, ainda há um maior risco de ROP em recém-nascidos tratados com esteroides do que naqueles lactentes não tratados com esteroides. 1.059 (72%) das crianças receberam esteroides pós-natais, enquanto 413 (28%) não o fizeram. A incidência global de ROP (de qualquer estágio) para todo o grupo foi de 76,6%, e a incidência global de ROP em estágio avançado (estágios 3, 4, ou 5) foi de 31,3%. A incidência de qualquer ROP foi significativamente superior em bebês tratados com esteroides (80,5%) do que em crianças não tratadas (66,8%). Para ROP em fase avançada, a incidência também foi significativamente mais elevada no grupo tratado (35,3%) em comparação com o grupo não tratado (21,1%)”, afirma o oftalmopediatra Fabio Pimenta de Moraes (CRM-SP 124.321), que também integra o corpo clínico do IMO.

Segundo o oftalmopediatra, este estudo, com base em um grande banco de dados de sobreviventes com peso criticamente baixo indica que os bebês tratados com esteroides têm um risco moderado mas significativamente aumentado de ROP. “Dito isto, os médicos precisam usar seu bom senso para equilibrar os efeitos positivos dos esteroides no desenvolvimento dos pulmões com  potenciais efeitos negativos sobre o desenvolvimento dos olhos em lactentes muito prematuros. Este estudo tem importância clínica potencial, pois as crianças com história de ROP não estão apenas em maior risco de deficiência visual a partir do próprio ROP, mas também estão em maior risco de desenvolver outras doenças oculares mais tarde na vida.”, defende Fabio Moraes.

23/09 - Dia Nacional do Sorvete: aprenda como se faz gelato italiano

Por Renata Florim
No dia 23 de setembro se celebra o Dia Nacional do Sorvete. A data marca a chegada da primavera, época em que as temperaturas começam a subir e as vendas, também. Para comemorar, nós da Cuordicrema, primeira franquia de gelato italiano no Brasil, resolvemos revelar alguns dos nossos segredos e te contar como se faz um verdadeiro gelato.

Primeiramente, é preciso reconhecer as diferenças entre o gelato e o sorvete. E olha que são muitas. A maior delas é que se trata de um produto fresco, produzido com ingredientes in natura. Além disso, a quantidade de açúcar no gelato é bem inferior à utilizada no sorvete, o que faz com que ele seja muito mais saudável.

Outra grande diferença está na temperatura. O gelato é mantido e servido em temperaturas mais altas, entre -12°C e -14°C. Já o sorvete gira em torno de -20°C a - 25°C. É exatamente isso o que proporciona a diferença na textura e cremosidade entre os dois. Afinal, quanto mais gelado um produto, menos conseguimos apreciar o seu sabor.

A receita consiste numa base líquida, composta por água, leite, açúcar e o sabor desejado, que pode ser de frutas, chocolates, oleaginosas e muitas outras opções. O equilíbrio entre a água e o açúcar é o que garante a textura ideal do gelato. Essa dosagem depende ainda do sabor a ser produzido. Alguns necessitam de mais açúcar, outros menos.

Cabe destacar que nessa receita não cabem aditivos químicos, como aromatizantes, conservantes, emulsificantes ou corantes artificiais. Existem ainda versões com menos gordura, sem lactose e glúten, além de diet e light. O gelato é realmente puro e fresco, por isso tem um prazo de validade menor. Nas gelaterias, a fabricação costuma ser diária, sempre pela manhã e visível aos clientes.
Com o equilíbrio perfeito entre os ingredientes, é preciso ter atenção especial aos equipamentos. A maior referência é a italiana Cattabriga. Conforme a máquina gira, a calda se desloca para a parede fria, onde a água se transforma em cristais de gelo, dando corpo à essa mistura. Com uma espátula especial, de movimento suave e descontínuo, o produto vai gelando enquanto incorpora ar de forma natural e numa quantidade significativamente inferior ao sorvete.

Com o gelato pronto, é preciso cuidar ainda do armazenamento. As temperaturas devem ficar em torno de -12°C e -14°C, para que o produto se mantenha saboroso. Utilizamos ainda pozzettos, tampas de metal que protegem o gelato da luz e do oxigênio, preservando a textura lisa e cremosa. Assim, o produto, que é delicado, estará pronto para o consumo em sua melhor forma, em qualquer hora do dia ou da noite.

Agora que você conhece o processo produtivo do gelato, busque saboreá-lo prestando atenção a todos esses detalhes. Você irá reparar que o sabor é marcante, a textura é lisa e a cremosidade, incomparável. Aprecie sem moderação e comemore o Dia Nacional do Sorvete em grande estilo!  
Renata Florim é mestre sorveteira e gelatiere da franquia artesanal de gelato italiano Cuordicrema.

Sobre a Cuordicrema:
Fundada em 2012, a Cuordicrema, primeira franquia artesanal de gelato italiano respeita as tradições e os processos das legitimas gelaterias. A empresa emprega conceitos de saudabilidade, trabalha com produtos 100% naturais, sem adição de aromatizantes, corantes e conservantes, e ainda atende ao público com restrições alimentares a glúten, açúcar e lactose.

VOCÊ SABIA QUE A DEPRESSÃO TAMBÉM ACOMETE IDOSOS?


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Por Prof. Dr. Mario Louzã, médico psiquiatra, doutor em Medicina pela Universidade de Würzburg, Alemanha. Membro Filiado do Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (CRMSP 34330)

Se você acha que a depressão afeta apenas jovens e adultos, saiba que está enganado. Segundo pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as pessoas que fazem parte da terceira idade são as que mais sofrem com a depressão. Dos 11,2 milhões de adultos diagnosticados com a doença, a faixa etária mais afetada foi a de 60 a 64 anos, ou seja, 11,1% do total.

A depressão na terceira idade envolve vários fatores:
- Aspectos físicos: as alterações físicas decorrentes do envelhecimento, como flacidez, rugas, perda de cabelos, mudanças hormonais, alterações do sistema nervoso central, entre outras.

- Aspectos psicológicos e emocionais: percepção da incapacidade de realizar determinadas atividades, diminuição de habilidades em geral, perdas sensoriais, perda do cônjuge, entre outras.

- Aspectos sociais: envolvem aposentadoria, mudança de perspectiva pessoal e profissional, luto pela perda de entes queridos, a síndrome do “ninho vazio” nas mulheres, queda do nível socioeconômico, entre outras.

Todos esses aspectos somados podem levar à depressão em muitos idosos. Os sintomas são semelhantes aos de um jovem com depressão: tristeza, apatia, insônia, falta de libido, falta de apetite, pensamentos negativos, de culpa ou auto-recriminação, desinteresse por atividades que, antes, eram prazerosas. No entanto, com frequência, os idosos apresentam mais queixas físicas (fadiga, dores, etc.) do que as de tristeza, o que muitas vezes acaba mascarando o quadro depressivo. Se os sintomas já citados forem frequentes ou intensos, e prejudicarem o cotidiano do idoso, o ideal é procurar um psiquiatra, que irá avaliar o quadro. Faz parte da avaliação diagnóstica a solicitação de exames laboratoriais (sangue, etc.) e radiológicos (tomografia ou ressonância magnética) para complementar os dados fornecidos pelo paciente e seus familiares.

Se o diagnóstico for realmente depressão, o tratamento envolve o uso de medicações antidepressivas e abordagens psicológicas e psicossociais. Atividades físicas e mentais (leituras ou jogos) auxiliam na melhora do quadro depressivo e na manutenção da qualidade de vida do idoso.

No caso das mulheres, como a menopausa e a consequente redução dos hormônios são fatores que podem desencadear a depressão, é fundamental o acompanhamento do ginecologista para avaliar a possibilidade de reposição hormonal como auxílio no tratamento da depressão.-

Trump diz que saúde é uma questão na campanha após revelação de pneumonia de Hillary


jornal de saude
Atualização assim que ocorre  13 de setembro de 2016
NOTÍCIAS
ANS realiza pesquisa sobre venda on-line de planos de saúde
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'O PT fez um grande desserviço à esquerda', diz Cyro Garcia
Isso significa municipalizar serviços essenciais, Educação, Saúde, Transportes e criar uma empresa municipal de obras públicas para fazer as obras ...
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Campanha para atualizar vacinação começa dia 19
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Dia do Idoso: a busca pela qualidade de vida na terceira idade


Por Mônica Rosales

No dia 1º de outubro é comemorado o Dia do Idoso. Graças ao avanços médicos, é possível atingir a terceira idade com maior qualidade de vida, e isso se deve a diversos fatores. Um deles é justamente a prática da salutogênese, um método que vem sendo utilizado para auxiliar o indivíduo a ter uma vida mais saudável e um envelhecimento pleno. Ela é a aptidão do indivíduo para viver com qualidade, resistir aos males, movido por um senso de coerência e outros valores subjetivos positivos. A ideia é enfrentar a vida em situações adversas e ainda assim tornar-se flexível, interior e exteriormente.

Apesar dos avanços, não é um fato novo que a Saúde Pública tem dificuldades de dar conta da demanda crescente da população idosa. Pessoas envelhecem mais e adoecem todo os dias, está claro que é preciso formular políticas públicas a fim de dar conta dignamente de atendimento e tratamento adequado para cada cidadão. A vivência através da salutogênese é uma das saídas para que o indivíduo consiga fazer mais por si, e vencer essa limitação exterior.

A visão da médica alemã Dra Michaela Gloeckler, pesquisadora da salutogênese, mostra que nos aproximamos de uma sociedade onde apenas 20% da população estará ativa, enquanto 80% dependerá da assistência social. As pessoas vivem mais, continuam a se aposentar, mas não estão necessariamente saudáveis para encarar a idade. Isso nos coloca em um desafio de como inverter esta relação, na qual 80% da população deveria ser ativa e saudável para cuidar dos 20% que não conseguem fazê-lo.

Isso levanta o questionamento sobre de onde vem a saúde e como ela pode ser fortalecida. Um assunto que deveria estar cada vez mais em pauta. Como podemos, para além das vacinas, criar resistência interna? É justamente esse o paradigma da salutogênese, que busca a gênese da saúde dentro uma visão integral  do ser humano. A salutogênese tem sido tema de pesquisa, inclusive econômica, desde o fim do século XX.

Apesar das vicissitudes da vida, conseguir manter um olhar vivo e um sorriso no rosto, mostra onde reside um segredo para uma vida equilibrada. É no agir cotidiano  que devem estar imbuídos propósitos maiores, já que a perda de conexão com o sentido da existência é um fator desintegrador. Estar sadio é estar inteiro, íntegro!

Para isso, é preciso manter o sentido de coerência interno. Desde a infância, a criança deve aprender que o mundo deve ser compreendido, que ele é significativo e valioso, e que pode ser manejado. A convivência com os mais velhos, que passaram por situações duras e que mesmo assim parecem estar de bem com a vida, é talvez uma das maiores fontes de aprendizado. Idosos que por sua vez tem um sentido de valia e pertencimento no meio em que atuam, certamente tem mais forças de saúde renovadas.

A resiliência é o segundo elemento fundamental. Passar por cima da derrota e se reerguer novamente. Para além da hereditariedade e do meio, relacionamentos honestos que gerem dignidade, respeito e confiança têm importância central no fortalecimento do corpo e na imunidade. Estudos de qualidade de vida apontam que a capacidade de manter e criar vínculos está entre os maiores patrimônios da vida.

A terceira parte do processo da busca pela salutogênese é a heterostase, que significa estado diferente, e sugere desenvolver a capacidade de adaptação, sempre em um equilíbrio dinâmico. É a habilidade do ser humano de se confrontar com o que lhe é estranho, fortalecendo-se. Reconhecer os limites da resistência física e psíquica e ampliá-los é mais um ponto a favor do equilíbrio.

Por último, deve-se criar força de resistência no campo espiritual. Quando chega o momento de passar a vida a limpo, isso deve ser feito com  coragem, ou seja, na esfera do coração, da consciência ética e do amor, onde se torna possível cultivar um relacionamento estável com Deus.

Para além do que recebemos como atributos, sejam genéticos ou pelo meio em que vivemos, há um convite para desenvolver a saúde, dentro da proposta salutogênica. No âmbito pessoal, dedicar todo dia um pouco de tempo para o auto-cultivo, como num ócio cultivado, no sentido de nos tornarmos virtuosos, é uma prática milenar, consagrada. No campo social, o espírito salutogênico inspira há anos em várias partes do mundo a promoção e qualidade de vida integral.

A criação de centros comunitários abrangem as três esferas interdisciplinares, NA-CUL-HEAL (Nature, Culture and Heal). A primeira, Natureza, demonstra a dimensão relacional com o meio ambiente total: natureza, pessoas e ecologia humana. A segunda: Cultura, é a promoção de atividades artísticas e culturais, incluindo e valorizando as raízes culturais. A terceira, a Saúde, evidencia a necessidade de atividades de promoção e prevenção da saúde plena.

No Brasil, tem-se notícia de alguns destes programas, implantados com sucesso, sendo o da favela Monte Azul, em São Paulo, reconhecido pela Unesco. A comunidade tem feito um belo caminho de desenvolvimento rumo à uma vida mais digna e com sentido, ainda que em situações adversas.

A Associação São Joaquim de Apoio à Maturidade, em Carapicuíba, São Paulo, também vem construindo um programa coletivo, numa comunidade de idosos em situação de vulnerabilidade social, que abrange a atuação salutogênica. Em um nível individual, de pessoa para pessoa e com uma mentalidade cooperativa, idosos têm reinventando sua forma de ser e atuar no mundo.

Seria utopia? Os contextos micro-sociológicos e a micro-política podem e deve  inspirar os 80% da população que quer e deve fazer a diferença no cenário. Ou se reinventa, ou se padece. Essa é a proposta e o caminho proposto pela salutogênese.

Para os que quiserem saber mais sobre o assunto, nos dias 15 e 16 de agosto, a Associação São Joaquim de Apoio à  Maturidade irá oferecer visitas guiadas a profissionais da área de cuidado com o idoso e pessoas interessadas em trabalho social, e mesmo curiosos sobre o centro e seus trabalhos. O evento é parte da  Virada da Maturidade, e acontece em Carapicuíba, Grande São Paulo.

Mônica Rosales é terapeuta e co-fundadora e idealizadora da Associação São Joaquim de Apoio à  Maturidade.

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