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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

O efeito placebo na medicina alopática e homeopática

Reprodução de artigo publicado na Folha de São Paulo, enviado pelo autor. 

OPINIÃO Marcus Zulian Teixeira:

O efeito placebo na medicina alopática e homeopática

11/06/2015 02h00 Na matéria A cura pela expectativa: o efeito placebo e a pseudomedicina (Ilustríssima, 17/05/15), Hélio Schwartsman utilizou conhecimento irrisório sobre o "efeito placebo" para criticar a homeopatia e a acupuntura, especialidades médicas reconhecidas pela Associação Médica Brasileira, ensinadas nas faculdades de medicina, disponibilizadas no SUS e com dezenas de milhares de médicos praticantes no Brasil.

 Por ter estudado este tema na minha tese de doutorado (continuando o estudo no meu pós­doutorado), gostaria de esclarecer alguns pontos enviesados de sua análise e sugerir leitura científica imparcial sobre o assunto. No texto, ele relaciona os "efeitos específicos" destas terapêuticas, exclusivamente, aos "efeitos não específicos" da sugestão (efeito placebo), desprezando os inúmeros estudos científicos favoráveis a estes métodos de tratamento e valorizando, apenas, os estudos desfavoráveis, muitos deles enviesados (como é o caso da metanálise contrária à homeopatia publicada no The Lancet em 2005).

 Em seu discurso pseudocientífico e contraditório, critica de forma explícita e parcial apenas a homeopatia e a acupuntura, apesar de concluir que o efeito placebo ocorre igualmente com os tratamentos convencionais, pois os "laboratórios conseguem produzir estudos que pintam um quadro muito mais favorável a suas drogas do que deveriam", evidenciando o enorme conflito de interesses que existe na pesquisa científica da "verdadeira" medicina.

Aos interessados nas "evidências científicas" que respaldam o modelo homeopático (princípio da similitude e uso de doses ultradiluídas), assim como as limitações no emprego desta terapêutica, sugiro acessarem o site http://www.homeozulian.med.br. Em editorial posterior (Os ricos também choram, 20/05/15), buscando justificar a comprovada eficácia da homeopatia e da acupuntura em animais e bebês (não sujeitos ao efeito placebo), afirma que ela ocorre porque "a maioria dos pacientes (ou seus tutores) tende a procurar tratamento quando o processo patogênico está no auge ou próximo dele" e que "a menos que a moléstia seja fatal ­ e a maioria não o é ­ o mais provável estatisticamente é que os sintomas regridam".

Nessa colocação, o "filósofo" demonstra total desconhecimento em "medicina" e na evolução natural da maioria das doenças crônicas não fatais (totalidade das enfermidades modernas e principal campo de ação da homeopatia e da acupuntura), as quais só tendem a piorar o seu curso e os seus sintomas com o passar dos anos, além de terem seu estado agravado pelos eventos adversos das drogas convencionais em uso contínuo e prolongado.

Como os leitores poderão constatar em literatura científica, o "efeito placebo" é observado em qualquer terapêutica, com seus mecanismos psiconeurofisiológicos estudados e descritos. Em todo tratamento, os efeitos terapêuticos relacionam­se a dois tipos de fatores: 'específicos' (dose, opinião Compartilhar 358 Mais opções 31/12/2016 opinião: Marcus Zulian Teixeira: O efeito placebo na medicina alopática e homeopática ­ 11/06/2015 ­ Opinião ­ Folha de S.Paulo http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2015/06/1640480  ­marcus­zulian­teixeira­o­efeito­placebo­na­medicina­alopatica­e­homeopatica.shtml 2/2 duração, via de administração, farmacodinâmica, farmacocinética, etc.) e 'não específicos' (evolução da doença, aspectos socioambientais, variabilidade inter e intra­individual, expectativa de melhora no tratamento, relação médico­paciente, características da intervenção, etc.).

O fenômeno placebo faz parte destes últimos, estando na "expectativa consciente" por melhoras o principal mecanismo indutor, que pode ser incrementado pelo "condicionamento inconsciente", adquirido em experiências pregressas positivas, e pela "relação médico­paciente". Com a introdução dos ensaios clínicos placebos­controlados, padrão­ouro para avaliar a eficácia das terapêuticas, relatos frequentes de melhoras clínicas significativas nos grupos controle demonstram que a intervenção placebo pode causar efeitos consideráveis em inúmeras doenças.

 Revisões sistemáticas de ensaios clínicos placebos­controlados com tratamentos "convencionais" evidenciam esta resposta placebo (% de melhora): doença de Crohn (19%), síndrome da fadiga crônica (20%), síndrome do intestino irritável (40%), colite ulcerativa (27%), depressão maior (30%), mania (31%), enxaqueca (21%), dentre outras. De forma análoga, revisões sistemáticas de ensaios clínicos placeboscontrolados que compararam a magnitude do efeito placebo entre os tratamentos convencional e homeopático, nas mesmas doenças, constataram efeitos semelhantes em ambas terapêuticas (20­30% de melhora).

 Assim como nos tratamentos convencionais, essa pequena melhora inicial não explica a eficácia da homeopatia e da acupuntura nas doenças crônicas renitentes, comumente observada em pacientes que as buscam como alternativas após décadas de insucesso com as terapêuticas convencionais. Concluindo, o efeito placebo é observado em qualquer intervenção terapêutica, em vista da importante natureza psicogênica da maioria das doenças, não podendo ser utilizado, exclusivamente, de forma pejorativa na crítica aos tratamentos "não convencionais".

Como descrevemos no título do artigo anteriormente citado, o fenômeno placebo é uma "evidência científica que valoriza a humanização da relação médico­paciente", aspecto que deveria ser resgatado pela medicina cientificista moderna. MARCUS ZULIAN TEIXEIRA, 57, médico e pesquisador homeopata, pós­doutorando da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)

Conselho Nacional de Saúde recomenda ações contra PEC do Teto de Gastos


jornal de saude
Atualização assim que ocorre  5 de janeiro de 2017
NOTÍCIAS
Conselho Nacional de Saúde recomenda ações contra PEC do Teto de Gastos
Formado por 48 conselheiros, entre profissionais da saúde, de movimentos sociais, comunidade científica e por integrantes do Ministério da Saúde, ...
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Trabalhadores da saúde marcam greve nacional para 20 de Janeiro
Trabalhadores da saúde convocaram uma greve no dia 20 deste mês para exigir ao Governo a aplicação das 35 horas de trabalho semanais a todos ...
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Registados novos casos de malária no Planalto Central
A Direcção Provincial da Saúde está preocupada com o surgimento de novos casos de malária na província e o aumento de óbitos nas comunidades ...
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O Brasil caiu nas mãos de quatro grandes grupos criminalmente organizados

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Luiz Flávio Gomes, Professor de Direito do Ensino Superior
Publicado por Luiz Flávio Gomes
há 45 minutos
82 visualizações
Depois de 516 anos de cleptocracia (de roubalheira do dinheiro público canalizado para os bolsos de poucos), o Brasil caiu nas mãos de quatro grandes grupos criminalmente organizados. Não há brasileiro que escape dos efeitos nefastos seus crimes.
Juntos, eles constituem um “Estado” paralelo ao Estado (oficial). Grandes parcelas das populações (presas e em liberdade) estão diretamente submetidas ao “Estado paralelo”, diante da omissão do Estado oficial, que já não reage mais. Está entrando em colapso.
Não há santos em nenhum dos quatro grupos de crime organizado que estão massacrando o Brasil. A população, no entanto, sabe muito pouco sobre eles, que são os seguintes:
(1) crime organizado privado (PCC, CV, FDN etc.): atuam, fundamentalmente, na distribuição e venda de drogas e podem até contar com o auxílio de agentes públicos (policiais, por exemplo), mas o comando da organização é particular (é dos chefes de cada facção); trata-se de um crime organizado que tem faturamento na casa dos milhões (somente o PCC fatura anualmente algo em torno de R$ 200 a R$ 300 milhões por ano – ver Folha, Veja etc.).
Só de propinas no Brasil, para se ter uma ideia comparativa, a Odebrecht pagou (de 2006 a 2014) R$ 1,9 bilhão, para uma contrapartida em contratos de R$ 7,2 bilhões, segundo o Departamento de Justiça dos EUA. No mesmo período, em doze países (Brasil, México, Guatemala, Equador, Colômbia, Peru, Argentina, Panamá, República Dominicana, Venezuela, Angola e Moçambique), a Odebrecht pagou R$ 3,4 bilhões em propinas e lucrou R$ 11,4 bilhões (Veja, 28/12/16).
O PCC, copiando o modelo de capitalismo à brasileira praticado pelos donos cleptocratas do poder, que dominam a economia por meio dos seus monopólios, oligopólios e carteis, está pretendendo monopolizar nacionalmente o tráfico, a distribuição e a venda de drogas.
A resistência é feroz (como, por exemplo, a da Família do Norte – FDN – em Manaus, do Comando Vermelho na favela da Rocinha no RJ etc.), porque a violência é a linguagem desses grupos. A violência está para esses grupos como a fraude, o conluio e o enriquecimento indevido está para os demais.
O massacre de Manaus (como outros tantos que têm ocorrido e vão ocorrer no Brasil) foram previstos por uma Comissão de prevenção à tortura (em 2015). Nada mais sensibiliza o Estado anestesiado e colapsado. Na quase totalidade dos assassinatos do país o que se nota é a ausência absoluta do Estado oficial.
(2) crime organizado por agentes da administração pública (dentro do INSS, por exemplo, para recebimento fraudulento de pensões; dentro das policias, dentro das auditorias fiscais etc.). Esse tipo de crime organizado (bastante disseminado, como comprovas inúmeras operações da PF) pode até ter alianças com particulares, mas o comando das ações é dos funcionários públicos (agentes públicos); não há notícia sobre o faturamento anual total desses grupos.
(3) crime organizado empresarial: na operação Zelotes apura-se o pagamento de propinas por empresas que “compravam” decisões tributárias favoráveis no órgão recursal respectivo (Carf) para se livrarem do pagamento (totalmente ou parcialmente) de milionárias autuações fiscais.
Incontáveis e poderosas empresas (Grupo Gerdau, Banco Safra e Hyundai/Caoa, citados pelo O Globo: 27/3/15; Bradesco, Santander, BTG Pactual, Bank Boston, Ford, Mitsubishi, BR Foods, Petrobrás, Camargo Corrêa, Light, Grupo RBS, Embraer, Coopersucar, Cervejaria Petrópolis, Évora, Marcopolo, Nardini Agroindustrial, Ometto, Viação Vale do Ribeira, Via Concessões, Dascan, Holdenn, Kaneko Silk, Cimento Penha e C. Prestadora de Serviços mencionados pelo Estadão: 28/3/15) teriam gerado desfalque de R$ 19 bilhões de reais ao fisco.
(4) crime organizado político-partidário-empresarial: é fruto do conluio entre a economia e a política; é composto, tal como tem nos revelado diariamente a Lava Jato, de políticos – deputados, senadores, governadores, presidentes etc. -, de setores dos antigos partidos assim como de empresários picaretas integrantes da cleptocracia brasileira, que são precisamente os donos cleptocratas do poder saídos das elites dirigentes.
É absolutamente incalculável o desfalque que essa criminalizada organizada gera para o país. Somente na Petrobras o rombo teria sido de R$ 6 bilhões, consoante dados do balanço da empresa (ou de 42 bilhões, como informa a PF).
Quem dolosamente integra esses grupos organizados praticando crimes são bandidos convictos ou quadrilheiros da República.
Esses quatro grupos organizados estão roubando e matando os brasileiros e o país. Matam dentro e fora dos presídios. Alguns decepam as cabeças inimigas nas celas, outros roubam o dinheiro público e matam gente invisível na fila do INSS, dentro dos hospitais ou nas periferias do arcaico Brasil.
As instituições da área da segurança/Justiça revelam-se cada vez mais incapazes para enfrentar o crime organizado, que está corroendo as bases do Estado, paradoxalmente inventado para dar segurança a todos (consoante Hobbes).
O avanço de todos os crimes organizados no Brasil (compostos de traficantes, estupradores, homicidas, ladrões do dinheiro privado, barões ladrões do dinheiro público – que são os donos cleptocratas do poder -, empresas que fazem da corrupção a alavanca para o crescimento das suas fortunas etc.) demonstram a crise e, às vezes, até mesmo o colapso das instituições brasileiras, cada dia mais perdidas em suas funções.
O Estado brasileiro (que deveria controlar o crime) perdeu o comando dos presídios e já não consegue deter a ação dos quatro grupos de crime organizado mencionados. A sua reação é limitada e nitidamente omissiva (em 2016 cortou 85% das verbas para a construção de presídios, apesar da existência de um déficit de quase 300 mil vagas –Folha).
Depois de cinco séculos de cleptocracia (de roubalheira do dinheiro público para o bolso de poucos), a conta está chegando na forma de massacres (que o Estado falido não consegue impedir), de epidemias difusas, de devastações dos serviços públicos, de salários atrasados, de aniquilações da capacidade do Estado de reagir.
Solução? Só com novas lideranças transparentes, comprometidas, honestas e competentes (eticamente saudáveis) o Brasil pode ter outra cara. Velhas lideranças do clube dos donos cleptocratas e corruptos do poder só sabem fazer mais do mesmo. Esse desgastado modelo de fazer política, de tocar partidos e de ser empresário parasita do Estado se exauriu. Seu prazo de validade venceu. O Brasil precisa ser reconstruído, reinventado. Mas isso não vai acontecer enquanto insistirmos no arcaico, no ultrapassado.
Luiz Flávio Gomes, Professor de Direito do Ensino Superior
Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). [ assessoria de comunicação e imprensa +55 11 991697674 [agenda de palestras e entrevistas] ] Site: www.luizflaviogomes.com

Atenção quando não lutamos pelo meio ambiente: Morar perto de rodovias movimentadas aumenta risco de demência


jornal de saude
Atualização assim que ocorre  5 de janeiro de 2017
NOTÍCIAS
Obama articula para salvar reforma da saúde
Obama articula para salvar reforma da saúde ... manutenção de sua reforma do sistema público de saúde, que o presidente eleito, Donald Trump, ...
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Morar perto de rodovias movimentadas aumenta risco de demência
... estradas pode representar uma grande carga para a saúde pública" afirmou o médico Hong Chen, do departamento de Saúde Pública de Ontário, ...
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Saúde descarta risco de epidemia de dengue em Ribeirão Preto em 2017
Apesar de o volume de chuvas ter dobrado nos últimos meses em relação ao mesmo período de 2015 e as altas temperaturas indicarem um ...
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Ministro da Saúde vai se reunir com gestores da área pública em Sergipe
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, estará Sergipe nesta quinta-feira (5) para discutir investimentos na área e visitar unidades da capital.
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Negócios: Oito tendências de tecnologia e negócios para 2017, leia esse artigo "futurista"

Oito tendências de tecnologia e negócios para 2017

*Vicente Goetten

Uma mudança importante vem acontecendo nos últimos anos e impactando o mundo todo: o veloz crescimento da tecnologia e a rápida adoção por empresas e pessoas. A Singularity University, aqui nos Estados Unidos, definiu que estamos passando de um mundo linear e local para outro exponencial e global. Essa nova realidade nos obriga a mudar a forma como vemos as coisas, como pensamos e como reagimos.

A tecnologia já transformou a maneira como as pessoas interagem, tanto em suas vidas pessoais como profissionais (as chances de você estar lendo isso em um dispositivo móvel, seja ele smartphone ou tablet, são enormes). As empresas não só precisam estar prontas para atrair e reter talentos que se sintam confortáveis com essas novidades, como também devem aprender que os seus negócios podem se beneficiar delas.

Mas você já deve ter ouvido falar de tudo isso, certo? A intenção desse artigo é mostrar oito tendências de tecnologia e negócios que já têm exemplos práticos no mercado e que impactarão todo o mercado nos próximos 12 meses. Vamos a elas?

1.       Crescimento exponencial da tecnologia – Vamos vivenciar, de forma muito rápida, tecnologias de ponta se tornando cada vez mais acessíveis a custos mais baixos. Dessa forma, será possível desenvolver produtos e serviços melhores, gastando menos. Alguns exemplos de tecnologias que passarão por esse crescimento são: Inteligência Artificial, impressão 3D, robôs e drones, carros autônomos, realidades virtual e aumentada, bitcoin e blockchain, biotecnologia e outras.

2.       Acesso global à internet – A internet é a principal responsável pela transformação que descrevi acima e o seu crescimento não para. Ela levou 20 anos para chegar ao primeiro bilhão de usuários, apenas cinco anos mais para chegar ao segundo bilhão e mais quatro anos para o terceiro bilhão. Até 2020, ou seja, daqui três anos, a estimativa é que mais três bilhões de usuários sejam conectados à rede. São pessoas que nunca acessaram a web, nunca fizeram uma compra online e que trarão consigo novas ideias e demandas. Boa parte delas chegarão à WWW em 2017 e, com elas, novas oportunidades de negócios. A OneWeb, por exemplo, empresa americana focada em prover internet de alta velocidade de forma acessível para todo o mundo, prometeu acelerar o lançamento de “uma constelação de satélites” para 2017 e 2018 com o objetivo de atender essa demanda reprimida através destes equipamentos.

3.      Conectividade – Nos anos 1960, computadores eram recursos raros e muito caros para uma única pessoa possuir. Foi assim que o conceito de compartilhamento surgiu, para que um grupo de pessoas pudesse acessar um mesmo sistema em turnos. Hoje em dia, o fácil acesso à computação é representado por dispositivos conectados à internet e entre si. Assim, diversas empresas conseguirão criar ofertas de interação entre pessoas e coisas jamais pensadas antes – como hubs de automação doméstica com reconhecimento de voz que toca música, faz listas de afazeres e informa o clima, o trânsito e outros dados em tempo real.

4.       Inteligência Artificial – O acesso quase infinito ao poder da computação tem sido o principal catalisador para a grande evolução da Inteligência Artificial. Esta combinação de técnicas e algoritmos, sendo a mais proeminente o Machine Learning e uma de suas vertentes - o Deep Learning -, visa treinar máquinas para que tenham as mesmas capacidades que humanos, como raciocínio, planejamento, processamento de linguagem natural, percepção e inteligência geral. Neste sentido, o ambiente de trabalho em diversas indústrias verá a IA acontecer de fato em 2017, mas não para substituir trabalhos feitos pelas pessoas. Neste primeiro estágio, a máquina terá a função de aumentar as nossas capacidades cognitivas, principalmente pela tecnologia conseguir processar um volume de dados extremamente superior ao do ser humano.

5.       Disrupção da Indústria – Aqui, vou usar a música de exemplo. Há não muito tempo, para ouvir sua música preferida a qualquer hora você tinha que comprar um CD, com um álbum inteiro – que tinha por volta de 80 minutos, porque era o que cabia naquela mídia – e também ter onde reproduzi-lo. Para compartilhar essa música com alguém, você precisava emprestar a ela o seu CD. Todos os aspectos dessa descrição mudaram. Hoje você tem serviços de música por demanda e só ouve um álbum inteiro se quiser. E essas mudanças drásticas não são exclusivas da indústria fonográfica. Avanços enormes da tecnologia e das aplicações de negócio provocaram a disrupção da experiência das pessoas. E aqui não estou falando apenas da experiência do usuário final. Indústrias como um todo deixarão de existir e, cada vez mais, veremos uma mudança na forma como pensamos e interagimos com produtos e serviços em praticamente todos os segmentos. O que me leva ao próximo ponto.

6.       Evolução dos modelos de negócios – O acesso fácil à tecnologia está permitindo que novos modelos de negócio sejam testados de forma simples e barata. Grandes inovações acontecem em anos e não mais em décadas – e caminhamos rápido para meses ou semanas. Negócios de bilhões de dólares já foram criados em poucos meses. Quando esses novos modelos surgem, a tecnologia se torna parte fundamental da estratégia e as empresas precisam repensar as competências mais importantes e se reinventar. As organizações precisam – todas elas – identificar o valor de seus negócios, como precificá-los e então começar a promover mudanças na forma como vendem e cobram por seus produtos. Esse movimento não é fácil e não ocorre da noite para o dia. Mas em 2017 veremos cada vez mais empresas buscando uma cultura digital.

7.       Experiência Digital – As pessoas já têm experiências digitais em seu dia-a-dia, ao compartilharem seus dados com aplicativos como Uber ou Waze, para ter como benefício um serviço de transporte melhor. No trabalho, aplicativos de mensagens e vídeo, além de plataformas que permitem gestão de documentos, workflows, entre outros, possibilitam uma interação interdepartamental muito maior – independentemente de onde cada time esteja alocado. Dessa maneira, o processo de criar e compartilhar conhecimento está cada vez mais rápido. Com toda a informação gerada pela economia do compartilhamento, as empresas devem – e os consumidores esperam isso delas – identificar comportamentos e utilizar isso para achar valor em novos lugares. Os chatbots serão muito adotados no próximo ano, exatamente por serem uma resposta a essa demanda. As pessoas querem sanar suas dúvidas, procurar informações ou fazer suas reclamações da mesma forma que têm sua demanda por aquele produto ou serviço atendida: digitalmente.

8.       Mudanças na proposta de valor – Os dados são a força motriz por trás da próxima grande onda na busca por proposta de valor. É nesta combinação de dados com qualidade e inteligência que as empresas estão concentrando seus esforços tecnológicos, para aumentar o poder de suas redes, tornar a conectividade ilimitada e usar o poder de computação para coletar, agregar, correlacionar e interpretar dados e, com isso, levar melhorias incríveis para a vida das pessoas.

O principal desafio à frente é adaptar o mindset e o processo de decisão para esse novo mundo em transformação, já que a inovação e a disrupção podem vir de qualquer lugar, a qualquer hora. Além de focar em suas competências-chave, as empresas precisam aprender como usar a tecnologia como um adicional ao conhecimento que já tem em casa.

Conheça a Paramiloidose, doença genética que afeta diversas idades




 
 
 
A Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF) ou Paramiloidose é uma das formas raras de Amiloidose, extensa gama de doenças em que uma proteína normal solúvel forma depósitos de fibras insolúveis no tecido extracelular, causando disfunções nos órgãos e tecidos. A Paramiloidose é uma doença genética, hereditária, autossômica e dominante, ou seja, o filho de um portador dela tem 50% de possibilidade de ser portador também.
Pesquisas recentes indicam que as chances desse tipo de doença se manifestar até os 60 anos em pessoas portadoras do gene é de 83%. Embora grande parte dos portadores desenvolva a doença na faixa dos 25 aos 35 anos, existem casos assintomáticos em que o indivíduo possui o gene alterado, mas não desenvolve a doença, vindo a falecer de outras causas.
A idade de início dos sintomas, os órgãos afetados e o curso da doença variam, dependendo do tipo de mutação. Por ser uma patologia neurológica, é altamente incapacitante, dolorosa e degenerativa. Ela afeta pessoas jovens, geralmente em idade que já tiveram filhos, acarretando um grave problema social. A PAF não atinge apenas o físico do paciente, mas também a parte psicológica.
“Se a Paramiloidose não for tratada, seus sintomas agravam-se, o que resulta na morte do paciente, que ocorre, em média, 10 anos após o aparecimento dos primeiros sintomas”, revela Marco Antonio Nogueira de Sá, vice-presidente da Associação Brasileira de Paramiloidose (ABPAR).
Ao saber o diagnóstico, o paciente enfrenta uma fase aguda de negação da doença, entremeada por períodos de revolta, aceitação, angústia, ansiedade, depressão, insônia, sobrecarga emocional, entre outros sentimentos.
Geralmente, por ser uma doença hereditária, existem muitos casos na família, apesar de haver registros de pacientes sem histórico familiar aparente. A pobreza de informação sobre o distúrbio na comunidade médica brasileira leva a falsos diagnósticos e, consequentemente, piora do paciente.
O gene mutante da PAF é detectado através de um exame genético da proteína transtirretina e para a sua realização, é necessário ter acima de 18 anos e procurar aconselhamento genético. Pessoas de famílias afetadas, mesmo que não apresentem sintomas, podem se submeter ao teste para saber se são ou não portadoras do gene PAF, para poder planejar sua vida e saber se terão filhos saudáveis, por exemplo.
Este exame é realizado em poucos lugares do Brasil, obrigando os pacientes a se deslocarem por milhares de quilômetros, muitas vezes, para ter o diagnóstico definitivo. O teste já consta no rol da ANS, órgão que regula o que os planos de saúde devem cobrir, mas se for em laboratórios particulares, os custos são elevados.
O tratamento precoce, supervisionado por um médico especialista com experiência em paramiloidose, é importante e pode fazer a diferença na vida dos pacientes. “Os recursos atualmente disponíveis podem atrasar a evolução da doença e preservar a qualidade de vida de seus portadores”, afirma Fabio Figueiredo de Almeida, presidente da ABPAR. 

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