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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Medicação para diabetes pode proteger contra causa comum de cegueira

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Estudo é o primeiro a mostrar que a metformina pode reduzir o risco de degeneração macular relacionada à idade


Pesquisadores de Taiwan descobriram que pessoas com diabetes tipo 2, que tomaram uma medicação comum contra a diabetes, a metformina, tiveram uma taxa significativamente menor de degeneração macular relacionada à idade (DMRI). O estudo sugere que os efeitos anti-inflamatórios e anti-oxidantes da metformina podem proteger contra a DMRI, ao mesmo tempo em que controla o diabetes. A pesquisa foi apresentada na AAO 2018, a 122ª Reunião Anual da Academia Americana de Oftalmologia.

A inflamação e o estresse oxidativo, há muito tempo, são conhecidos por desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento da diabetes e da DMRI. Como a metformina suprime a inflamação e o estresse oxidativo, pesquisadores em Taiwan teorizaram que talvez o remédio para diabetes também pudesse proteger contra a DMRI, uma das principais causas de cegueira nos norte-americanos com mais de 50 anos, afetando cerca de 2,1 milhões de pessoas em todo o país.

Usando o Banco de Dados de Pesquisa do Seguro Nacional de Saúde de Taiwan, eles coletaram dados de todos os pacientes recentemente diagnosticados com diabetes tipo 2, entre janeiro de 2001 e dezembro de 2013, dividindo-os em dois grupos: aqueles que tomaram metformina (45.524 pacientes) e aqueles que não o fizeram (22.681 pacientes).
Depois de acompanhar os dois grupos, por 13 anos, os pesquisadores descobriram que os pacientes do grupo metformina tinham um risco significativamente menor de desenvolver DMRI. Metade dos pacientes no grupo da metformina tinha DMRI em comparação com o grupo controle.

“O estudo é o primeiro a revelar o efeito protetor da metformina no desenvolvimento da degeneração macular. Embora mais estudos sejam necessários para determinar como a metformina protege o organismo contra o desenvolvimento da DMRI, os resultados já são animadores para os pacientes em risco”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion.

“A DMRI é uma doença degenerativa que ocorre quando parte da retina, chamada de mácula, está danificada. É a parte do olho responsável pela visão central. Precisamos da mácula para ver os objetos à nossa frente. Com o tempo, a perda da visão central pode interferir nas atividades cotidianas, como a capacidade de dirigir, ler e ver os rostos com clareza”, explica o oftalmologista Juan Caballero, que também integra o corpo clínico.

A degeneração macular é uma doença complexa que envolve genética, ambiente, fatores de estilo de vida, como tabagismo e dieta, e doenças sistêmicas, como doenças cardíacas.
“O desenvolvimento da doença não é totalmente compreendido, mas os pesquisadores mostraram que o estresse oxidativo e a inflamação desempenham um papel crítico no aparecimento e na progressão da DMRI. Combater essas duas condições pode ajudar muitos pacientes a manter uma boa visão na terceira idade”, afirma Juan Caballero.
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Varizes Pélvicas: Saiba mais sobre doença que está ligada a fatores hormonais

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Varizes Pélvicas

 Saiba mais sobre doença que está ligada a fatores hormonais

Imagem retirada da internet

Dr. André Assis, radiologista intervencionista, fala sobre as formas de tratamento

Nosso corpo é uma máquina perfeita. Para que ele funcione adequadamente, precisa de sangue e oxigênio. As veias e artérias fazem o transporte desses dois componentes tão essenciais por todo o organismo. Às vezes, alguns problemas podem surgir pelo caminho, demandando atenção médica. É o caso das varizes pélvicas, veias dilatadas que transportam (drenam) o fluxo sanguíneo dos órgãos pélvicos em direção ao coração, sempre em mão única e, geralmente, em sentido contrário ao da gravidade.

Diagnosticadas na pelve, região inferior do abdome, onde estão localizados os órgãos genitais internos, essas varizes podem afetar o útero, as tubas uterinas e os ovários. Engana-se quem pensa que elas são prioridade feminina. Os homens também podem sofrer com este mal, sendo as varizes mais comuns as que aparecem nos testículos, alteração chamada de varicocele. 
Por que as varizes pélvicas são preocupantes? O que elas causam? O que é a congestão pélvica citada abaixo?

Segundo o radiologista intervencionista e angiorradiologista, Dr. André Moreira de Assis, a síndrome de congestão pélvica é uma causa frequente de dor pélvica crônica, ou seja, aquela que persiste por mais de 6 meses.

A dor na região é bem característica e piora durante o período pré-menstrual, no final do dia ou após longos períodos em pé”, ressalta o radiologista intervencionista. “As varizes na região pélvica podem surgir apenas por fatores genéticos, no entanto, são mais comuns após a gravidez”, completa.  No homem a varicocele acomete com maior frequência o testículo e ocorre devido à presença de refluxo nas veias do plexo pampiniforme, que se tornam incompetentes para drenar o sangue. As veias da bolsa escrotal podem aparecer ingurgitadas simulando uma bolsa de minhocas. Isso pode ser mais evidente durante esforços ou exercício físico. A doença pode causar dores na região testicular e levar à diminuição da fertilidade.

Hoje existem diversos tratamentos que vão desde medicamentos até cirurgias para a doença. A Embolização Endovascular das Varizes Pélvicas é hoje considerada o método mais moderno existente. “Bastante eficaz, é uma técnica nova e minimamente invasiva. Inserimos um cateter e aplicamos materiais para a oclusão da veia comprometida, por meio de um pequeno furo na virilha. Esse é um procedimento sem cortes ou cicatrizes e o sucesso técnico se aproxima de 100%”, afirma o médico.

O Dr. André Moreira Assis lembra que alguns cuidados como adotar hábitos saudáveis e praticar exercícios regularmente podem melhorar o retorno do sangue venoso para o coração e ajudar a controlar os sintomas da doença. Entretanto, cada caso deve ser analisado individualmente em uma consulta médica prévia. 

Dr. André Moreira de Assis - médico 


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Acidentes na infância: quedas e queimaduras em casa


Dois estudos apontam novos fatores de risco para acidentes domésticos com crianças

A maioria dos pais sabe bem com que facilidade as crianças podem cair de escadas ou de mesas. No entanto, quando eles pensam em móveis macios e acolchoados, como camas e sofás, estes parecem ser “uma ameaça menor”. Mas uma nova pesquisa, apresentada na conferência nacional de 2018, da Academia Americana de Pediatria (AAP) mostra que mais de 2 milhões de crianças, menores de 5 anos, foram atendidas, em emergências hospitalares, devido a lesões relacionadas a móveis macios e acolchoados, entre 2007 e 2016.

Segundo os autores, os pais costumam deixar as crianças pequenas em camas ou sofás, afastando-se um pouco, não percebendo o quanto esta conduta é perigosa. A pesquisa mostra que quedas como essas são agora a fonte mais comum de lesões entre crianças pequenas. Na verdade, as crianças apresentam 2,5 vezes mais chances de serem feridas por quedas de camas e sofás do que por quedas relacionadas às escadas.

Para o estudo, o primeiro a usar uma amostra nacionalmente representativa para estudar ferimentos relacionados ao leito e ao sofá, os pesquisadores analisaram dados do Sistema Nacional de Vigilância de Lesões Eletrônicas dos EUA, de 2007 a 2016. Eles descobriram que cerca de 2,3 milhões de crianças, com 5 anos de idade e mais novas, foram tratadas devido às lesões relacionadas com o mobiliário suave, durante esse período de tempo, com uma média de 230.026 lesões por ano.

Dentre outras descobertas, o estudo também aponta que:
  • Aproximadamente 62% das crianças tiveram lesões na região da cabeça e da face. Felizmente, o traumatismo grave, com risco de morte é raro, mas 2,7% dos pacientes foram hospitalizados;
  • Crianças com menos de um ano de idade, quando feridas – responsáveis ​​por 28% das lesões entre os pacientes – são duas vezes mais propensas a serem hospitalizadas do que as crianças com mais de 1 ano de idade;
  • Meninos (56% dos casos) são mais propensos a se machucar do que as meninas;
  • Lesões na cama e no sofá, entre crianças menores de 5 anos, aumentaram em mais de 16% durante o período do estudo.
“Com as quedas de leitos e sofás atingindo um número tão grande e crescente de bebês e crianças pequenas há a necessidade de intensificar os esforços de prevenção. Isso inclui lembrar aos pais de manter os olhos constantemente abertos e nunca se afastarem, quando as crianças estiverem em superfícies elevadas, incluindo os móveis macios e acolchoados. Além disso, os resultados podem levar os fabricantes a melhorar o projeto de segurança desses móveis e considerar a colocação de etiquetas de alerta. Por exemplo, os fabricantes de móveis podem aconselhar os consumidores a não permitirem que crianças pequenas sejam deixadas desacompanhadas em camas, a não permitirem que as crianças pulem em cima de móveis acima de uma certa altura... É preciso comprometimento social para reduzir esse tipo de acidente”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).

Sopas instantâneas queimam quase 10.000 crianças por ano

Outro estudo, apresentado durante o mesmo evento, também destacou a importância de prevenir acidentes com as crianças dentro de casa.  Sopa e macarrão instantâneos, feitos pelas crianças, no micro ondas, causam pelo menos duas de cada 10 queimaduras que as levam aos departamentos de emergência a cada ano.

“As queimaduras estão entre as principais causas de lesões evitáveis ​​em crianças. A pesquisa descobriu que os derramamentos de sopas instantâneas são responsáveis ​​por um grande número dessas queimaduras dolorosas”, destaca o médico.

Os pesquisadores examinaram dados do Sistema Nacional de Vigilância de Lesões Eletrônicas, entre 2006 e 2016, para identificar pacientes pediátricos cujas queimaduras foram causadas por “sopa instantânea”, “macarrão instantâneo”, “xícara de sopa” ou “água para fazer sopa instantânea”. Eles determinaram que  essas queimaduras de escaldaduras afetam mais de 9.500 crianças anualmente, entre 4 e 12 anos.

A idade de pico para lesões instantâneas causadas por derrames de sopa é de 7 anos. Os pesquisadores também descobriram que a área mais comumente queimada do corpo era o torso da criança, compreendendo 40% das lesões. Cerca de 57% das crianças queimadas eram do sexo feminino.
“Sopas instantâneas e macarrão em copos e tigelas pré-embalados podem parecer simples de preparar, apenas adicionando água e colocando-os no micro ondas. Mas uma vez que eles são aquecidos, eles se tornam um risco de queimaduras. Os cuidadores precisam supervisionar de perto as crianças mais jovens que podem se machucar ao cozinharem sozinhas”, recomenda o pediatra.
Para Chencinski, a indústria de produtos alimentícios também pode fazer mais e considerar mudanças estruturais nas embalagens desses alimentos para evitar lesões, tornando-as mais difíceis de derrubar, por exemplo.

O estudo, "Lesões Relacionadas com Cama e Sofá em Crianças Pequenas Tratadas em Departamentos de Emergência dos EUA, 2007-2016",  e um resumo  do estudo, “Ferimentos de Escaldaduras Causados por Sopas Instantâneas em Crianças”,foram apresentados, no dia 5 de novembro, no Orange County Convention Center, em Orlando, Flórida.

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Vamos estudar: Estado nutricional e imagem corporal de praticantes de exercício físico regular de uma academia da serra gaúcha



Estado nutricional e imagem corporal de praticantes de exercício físico regular de uma academia da serra gaúcha

M Dall'Agnol, F Pezzi - RBNE-Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, 2019
… Bandeira, YER; Mendes, ALRF; Cavalcante, ACM; Arruda, SPM Avaliação
da Imagem Corporal de Estudantes do Curso de Nutrição de um Centro
Universitário Particular de Fortaleza. Jornal Brasileiro Psiquiatria … 2ª edição …
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[PDF] TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS E SUAS APLICABILIDADES: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

PL da Costa Teixeira, LC Pereira, K de Souza Vieira - Revista Valore, 2018
Teste de caminhada de Seis Minutos-TC6 é um teste de fácil realização e consiste
em avaliar e analisar as diversas funções corporais. Pode ser aplicado em
indivíduos saudáveis ou portadores de alguma patologia. Abrangendo diversas …
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[PDF] Imprensa no Oeste de Santa Catarina: um discurso em prol da instrução pública para as crianças durante o Estado Novo

AF Lazarotto, SMF Arendt - Revista Pedagógica, 2018
… a homens simples, não letrados e aos que não tinham acesso aos grandes
jornais do estado … Ao denunciar a situação dos considerados “brasileiros”,
jornal encaminhava a demanda por escolas … É atualização do poder …
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[PDF] Percepções dos professores de ciências e biologia de escolas do Tocantins e Amazonas

DP de Oliveira, M Ferreira - Revista Cereus, 2018
Estudos diversos têm mostrado a importância das percepções dos professores que
ministram as disciplinas de ciências e biologia e da avaliação do material didático
utilizado em sala de aula. Neste contexto, apresentamos e discutimos as …
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[PDF] VISÕES DOS ESTUDANTES DE BIOLOGIA SOBRE QUESTÕES ÉTICAS ANIMAIS E AMBIENTAIS

LNF Lopes, CRM Dimas - Revista Espaço do Currículo, 2018
… É bem perceptivel, entretanto, o tom antropocêntrico nessa definição
atualizada, que o termo sustentabilidade carrega … em 2012, para incluir as
esferas do desenvolvimento econômico, da preservação de recursos, da …
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[PDF] PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SERVIÇO PARA INCLUSÃO DE SURDOS NO MERCADO DE TRABALHO

AG Pereira, C Gruber, MA Macedo, MH Lopez… - Iberoamerican Journal of …, 2018
… à comunidade, sobretudo para segmentos menos favorecidos (por meio
da educação, saúde, comunicação, cultura … A partir dos dados encontrados,
a condição atual foi atualizada e mais dois … com pessoas próximas a surdos …
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[PDF] Aqueles tempos do Julinho: práticas no cotidiano escolar da ditadura civil-militar (década de 1970)

LV da Cunha, LSS Grazziotin - RIDPHE_R Revista Iberoamericana do Patrimônio …, 2018
… [...] a noção de instituição corresponde a uma memória, um historicismo,
um processo histórico, uma tradição, em permanente atualização [...] … em
1974, houve uma epidemia de meningite no Brasil, as famílias não sabiam …
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[PDF] Política de Habitação de Interesse Social no recorte da segregação socioespacial e os efeitos da violência social

C Trzcinski, AJ do Amaral - COLÓQUIO, 2019
… Quanto aos equipamentos sociais, na área da saúde, os moradores utilizam a … de violência
e criminalidade têm sido notícias dos jornais locais, problemática que levou … Segundo
jornal Clic RDC (2018), em torno de 120 policiais envolvendo o Poder …
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[PDF] CONSTITUIÇÃO, DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO E SEU DÉFICIT

MT Piscinato, MCC da Silva - Revista de Pós-graduação Multidisciplinar, 2018
… A base biológica da atenção. Disponível em: <http://revistas.unipar.br/index.
php/saude/article/viewFile/2800/2086> Acesso em: 15 jan. 2017 LIMA,
Ricardo Franco … Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: atualização …
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[PDF] Can the Congenital Zika Virus Syndrome Crisis Contribute to Challenging Contemporary Discourses Against Abortion Legalization in Brazil?

D Rosendo, TA Gonçalves - ethic@-An international Journal for Moral Philosophy, 2018
… In August 2016, there were 8,890 cases of microcephaly or other CNS notified to the
Ministry of Health (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016b). Since February 2016, notification
of Zika virus infection became mandatory in Brazil (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016c) …
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Crime organizado combatido. E, jornalista morre de H1N1, contra vacina

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Janeiro verde alerta para o câncer do colo do útero



O câncer de colo do útero é o 3º tumor maligno mais frequente na população feminina e a 4ª causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Segundo dados do INCA- Instituto Nacional do Câncer, 5.727 mortes ocorreram em 2015 (último dado disponibilizado) e no ano passado estimativas indicavam mais 16.370 novos casos no país. No mês de janeiro, a cor verde alerta para a prevenção e a detecção precoce desse tipo de câncer.

                                                                                                                                         Foto de divulgação

Dados alarmantes considerando que este tipo de câncer é facilmente previsível e depende de políticas públicas eficientes de prevenção, afirma o presidente da SBC- Sociedade Brasileira de Cancerologia, o cirurgião oncológico, Ricardo Antunes. “Esse alto índice de tumores do colo do útero está diretamente relacionado às condições sócio-econômicas da população. E a falta de campanhas efetivas de prevenção e detecção precoce da doença”, denuncia.

O especialista explica que o câncer de colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus humano- HPV oncogênicos.

A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo conhecido como Papanicolau e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica desse exame.

Para Ricardo Antunes, fatores que aumentam o risco da contaminação incluem início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros, tabagismo e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais. “A prevenção primária do câncer deve ser feita com o uso de camisinha nas relações sexuais. Mas a prevenção mais efetiva está na vacinação contra o HPV para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, que protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Infelizmente, essas vacinas têm tido baixa adesão da população e as campanhas não obtiveram o índice de cobertura esperado pelo Ministério da Saúde”, explica o presidente da SBC.

A vacinação e a realização do exame preventivo Papanicolau se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, deverão fazer o exame periodicamente a partir dos 25 anos, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV.

“Salve-se” é a campanha da SBC contra o câncer

Campanha em vídeo da SBC- Sociedade Brasileira de Cancerologia, lançada recentemente em TVs do metrô e da grande imprensa, alerta a população para a necessidade de prevenção e detecção precoce do câncer. Com um apelo forte, a SBC informa que o câncer tem cura e faz um apelo intrigante: salve-se!

Denuncia a vice-presidente da SBC, a oncologista Nise Yamaguchi, que no Brasil 60% dos casos de câncer no Brasil são diagnosticados nos estágios 3 e 4, mais avançados e difíceis de tratar. “ Esse número alarmante provoca risco de morte para os pacientes e custos pelo menos 19 vezes maiores para o sistema de saúde e de Previdência Social”.

O presidente da SBC, Ricardo Antunes, considera a incidência de câncer no Brasil e no mundo uma questão de saúde pública. Os dados são preocupantes: o câncer é a segunda causa de mortes em todo mundo e a OMS calcula que cresçam em 70% os casos da doença nas próximas décadas.

A SBC lança a campanha “Salve-se” contra o câncer refirmando seu papel social na luta contra a doença. “Estamos conectados à luta mundial contra o câncer especialmente porque 1/3 dos cânceres podem ser evitados. Pesquisas científicas indicam que em cada 10 casos, 3 estão relacionados ao estilo de vida que as pessoas levam”, alerta Antunes.

Ele lembra que a Assembleia Mundial da Saúde da ONU aprovou uma resolução para reduzir a mortalidade prematura por câncer através de uma abordagem integrada entre a OMS e os governos.

História

Fundada em 1946, a Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) é uma entidade civil e científica, de direito privado e sem fins lucrativos. É a mais antiga instituição no gênero na América do Sul e objetiva estudar e debater todos os problemas de combate ao câncer no Brasil, promovendo campanhas educativas e discutindo em eventos científicos os maiores avanços no tratamento oncológico.

O trem ou bonde da Reforma da Previdência vem ai e outras reformas

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