Marque sua Consulta Dr Saúde Bh- 31 97110-6665-jornaldesaude.com.br/drsaudebhmarcacao.html

Marque sua consulta conosco o mais Rápido que pudermos lhe atender: http://jornaldesaude.com.br/drsaudebhmarcacao.html Vamos procurar todas as especialidades médicas, com grande diferencial, melhores preços, melhor atendimento, melhor experiência e seriedade na ciência, no diagnóstico. Ligue 31 97110-6665

sábado, 13 de julho de 2019

Sisal, Pita, Piteira, extrato pode eliminar mosquito da Dengue

Imagem relacionada
Sisal, pita ou piteira


Essa planta é bastante usada por agricultores, sem recurso e que planejam não envenenar a terra e o lençol freático, para controlar lagartas na plantação. A pesquisadora Fabíola da UFP-Universidade Federal da Paraíba, lançou pesquisa onde aponta evidências comprobatórias de eficácia contra o mosquito da dengue ou Aedes Egipty.  Leia essa breve matéria sobre o assunto. O Jornal de Saúde enviou pauta para esclarecer melhor sobre a planta e fotos da plant a que ela pesquisou.

esquisadora da UFPB descobre que inseticida natural mata mosquito da dengue


Abaixo pesquisa de etnobotânica sobre a planta Silsal:

EFEITOS DO EXTRATO DE SISAL (Agave sisalana) SOBRE O CURUQUERÊ (Alabama argillacea) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) Aderdilânia Iane Barbosa de Azevedo1, José Ednilson Miranda2, José Janduí Soares3, José Dijair Antonino de Souza Júnior4 , Marciene Dantas Moreira5. (1) Embrapa Algodão, Rua Osvaldo Cruz, 1143 Centenário Caixa Postal 174, 58107-720, Campina Grande, PB, (2) Embrapa Algodão, Rua Osvaldo Cruz, 1143 Centenário Caixa Postal 174, 58107-720, Campina Grande, PB, e-mail miranda@cnpa.embrapa.br (3) Embrapa Algodão, Rua Osvaldo Cruz, 1143 Centenário Caixa Postal 174, 58107-720, Campina Grande, PB, (4) Embrapa Algodão, Rua Osvaldo Cruz, 1143 Centenário Caixa Postal 174, 58107-720, Campina Grande, PB (5) Embrapa Algodão, Rua Osvaldo Cruz, 1143 Centenário Caixa Postal 174, 58107-720, Campina Grande, PB RESUMO Uma das principais dificuldades enfrentadas na cultura do algodão é a realização correta do controle de pragas. O suco de sisal tem sido relatado como causa de efeito tóxico em alguns insetos. Logo, este trabalho objetivou avaliar o potencial inseticida do extrato de Agave sisalana, determinando sua letalidade sobre Alabama argillacea (curuquerê do algodoeiro). Para isto, folhas do algodoeiro foram imersas em soluções com concentrações de 2, 10, 25, 50, 75 e 100% do extrato bruto e fornecidas a 10 lagartas de 1º e 3º instar de A. argillacea. Utilizou-se como solvente água destilada, sendo efetuadas 4 repetições. Os registros da mortalidade foram efetuados a 72 horas da aplicação e os dados avaliados através da análise de probit. A resposta dos insetos de 1º instar à exposição do extrato relacionou-se funcionalmente com a concentração, de modo que o aumento desta implicou em aumento da suscetibilidade. Após 72 horas da aplicação, a CL50 foi de 39,49% para lagartas de 1º instar e apenas a Cl10 foi registrada para as 3º instar, sendo esta de 83,78%. Assim, o extrato de sisal apresenta efeito tóxico agudo sobre lagartas de 1º instar, mostrando-se uma alternativa promissora para o controle de pragas. INTRODUÇÃO Devido à necessidade da produção de alimentos, o homem vem intervindo cada vez mais nos ecossistemas naturais, alterando o equilíbrio natural das populações. Com os problemas ocasionados pelo uso indiscriminado de inseticidas químicos, surgiu a necessidade da obtenção de novos produtos para o controle de pragas. Ao contrário de muitos inseticidas sintéticos, os bioinseticidas são presumivelmente rapidamente biodegradados, sendo por isso menos danosos ao ambiente (FREEDMAN et al., 1979). Além disso, compostos vegetais costumam apresentar características mais específicas e seletivas, curto efeito residual e baixa toxicidade a mamíferos (NAKANO et al., 1992; DANTAS, 1993; VENDRAMIN, 2000) O Brasil é o maior produtor mundial de sisal, com cerca de 116.000 toneladas de fibras anuais, o que representa 30% da produção mundial de fibras duras. Com sua exploração concentrada nos Estados do Nordeste, constitui-se numa alternativa importante para regiões de clima árido (SILVA & BELTRÃO, 1999). O principal produto da cultura do sisal, fibras obtidas para confecção de cordas, fios e tapetes, representa apenas 4% do peso total da planta. O restante (bagaço e suco) poderia ser utilizado como matéria prima abundante e barata para outras aplicações. O suco de sisal apresenta em sua composição química vários compostos orgânicos, como o ácido oxálico, a cortisona e a saponina, substâncias que têm sido relacionadas a processos de interação planta-animal, por causarem efeitos de irritação, antibiose ou toxidade. A cultura do algodão no Brasil tem grande significado sócio econômico, principalmente para a região nordeste. Uma das principais dificuldades enfrentadas é a realização correta do controle de pragas, já que existe uma variedade que atacam esta cultura. Dentre estas podemos destacar a Alabama argillacea – curuquerê do algodoeiro, uma das principais pragas desfoliadoras. Os danos causados por esta praga são provocados pela redução da área fotossintética, uma vez que se alimentam das folhas da planta (VENTURA, 1999). Logo, este trabalho objetivou avaliar o potencial inseticida do extrato de Agave sisalana, determinando sua letalidade em lagartas de 1º e 3° instar de Alabama argillacea - curuquerê do algodoeiro. MATERIAIS E MÉTODOS O suco do sisal, um subproduto do beneficiamento da fibra do sisal, foi obtido junto aos produtores na região sisaleira da Paraíba. O extrato bruto foi armazenado em recipientes plásticos e devidamente embalado, a fim de evitar eventual fotodegradação e mantido em geladeira até sua utilização, para proteger do efeito de temperaturas elevadas (MARQUES, 1978). A criação de A. argillacea foi desenvolvida no Laboratório de Entomologia da Embrapa Algodão, em Campina Grande, PB, em temperatura ambiente, seguindo-se a metodologia sugerida por Oliveira et al. (2001). Os bioensaios também foram realizados no mesmo local. Para testes de suscetibilidade, o extrato bruto foi utilizado nas concentrações de 2, 10, 25, 50, 75 e 100%, sendo aos tratamentos adicionados um controle absoluto (contendo apenas o solvente) e um branco positivo (contendo solução de Endosulfan (Thiodan®) na concentração de campo utilizada para controle do curuquerê (1 l/ha em volume de calda de 100 l/ha). O solvente para todos os tratamentos foi água destilada. Nestes testes, a metodologia consistiu na imersão das folhas em soluções contendo os diferentes tratamentos (concentrações de extrato e controles), por cinco segundos. Após 20 minutos de repouso, para que as folhas tivessem o excesso de água evaporada, estas foram fornecidas a lagartas de 1º e 3º instares de A. argillacea, dentro de recipientes plásticos de 15cm de diâmetro, forradas com papel de filtro. Cada recipiente constituiu uma parcela, contendo como número inicial 10 lagartas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 8 tratamentos e 4 repetições. Os registros da mortalidade dos insetos foram efetuados a 72 horas após a aplicação. Como critérios de avaliação, os indivíduos foram classificados como ilesos ou mortos (conforme WILSON, 1990). As avaliações dos dados de toxicidade aguda foram efetuadas através da análise de Probit. RESULTADOS E DISCUSSÃO As respostas de A. argillacea de 1º instar às aplicações do extrato de sisal mostraram-se dosedependentes, pois quanto maior foi a dose aplicada, maior foi a taxa de mortalidade. Fato similar ocorreu com as lagartas de 3º instar, porém com mortalidade bem inferior (Figura 1). Os testes estatísticos estão representados na tabela 1. Após 72 horas da aplicação, registrou-se uma CL50 de 39,49% para os insetos de 1º instar. Apenas a CL10 foi registrada para os insetos de 3º instar, sendo esta de 83,78%, um valor muito alto comparado à CL10 (14,50%) para o 1º instar larval. Os testes t, χ2 e o índice de significância g, testaram o conjunto de dados submetido à análise de Probit (FINNEY, 1971). Pelo teste t, que experimentou a linearidade da função dose-resposta, verificou-se que todos os valores observados, para as lagartas de 1º instar, foram significativos e o teste χ2 comprovou a adequabilidade dos dados ao modelo de análise de Probit (ROBERTSON & PREISLER, 1992). Finalmente, o índice de significância g estimou os limites de confiança dos valores médios de cada dose. Segundo Robertson & Preisler (1992), se g é maior que 0,5, o valor da dose letal pode sair fora dos limites de confiança. Para as lagartas de 1º instar os valores mostraram-se apropriados. Entretanto, para os insetos de 3º instar, os testes estatísticos não foram significativos para a atividade do extrato. Calculada a média de mortalidade por concentração do extrato (Tabela 2), foi possível constatar que, para os insetos de 1º instar, o extrato bruto demonstrou tanta eficiência quanto à solução de Endosulfan (Thiodan®). No entanto para as lagartas de 3º instar o extrato bruto não demonstrou eficiência, o que ocorreu também com o Thiodan®, comprovando desta forma a resistência dos insetos neste estágio larval. Durante a realização do experimento foi possível observar a importância do tempo e armazenamento do extrato, já que após aproximadamente 20 dias de armazenamento as aplicações não foram bem sucedidas. Os resultados corroboram diversos trabalhos envolvendo o potencial inseticida do extrato de sisal. Abdel-Gawad et al. (1999) extraíram e isolaram quatro saponinas da espécie Agave decipiens Backer, que mostraram atividade moluscicida contra Biomphalaria alexandrina, um caracol hospedeiro intermediário de Schistosoma mansoni. Pizzarro (1998) utilizou extrato de A. americana no controle de carrapato bovino (Boophilus microplus), constatando 95% de mortalidade quando utilizado o extrato bruto e 100% de mortalidade quando diluído em óleo na proporção 1:1. Pizzarro et al. (2000), após efetuarem a extração de saponinas do extrato de sisal, aplicaram a substância em larvas de 3º instar de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus, obtendo CL50 de 322 e 183 ppm, respectivamente. CONCLUSÕES O extrato de A. sisalana apresenta efeito tóxico agudo contra lagartas de 1º instar de A. argillacea, sendo estimada a CL50 de 39,49% após 72 horas de exposição. Para lagartas de 3º instar o extrato não apresenta eficiência, já que neste estágio larval as lagartas demonstram maior resistência a atividade inseticida. O potencial inseticida do extrato configura-se como uma alternativa promissora, desde que seu uso seja efetuado no início das infestações, com a maioria da população da praga ainda em 1º instar larval. Sugere-se ainda não exceder a 2 semanas o período de armazenamento do extrato, armazenar em geladeira e proteger contra fotodegradação. Tabela 1. Testes estatísticos componentes da análise de Probit e respectivas CL10 e CL50 preditas com base nos dados de resposta de Alabama argillacea à aplicação de extrato de Agave sisalana. Insetos teste t teste χ² (g.l.) teste g CL10 (Lci-Lcs) CL50 (Lci-Lcs) instar 10,57 * 92,49(74) n.s. 0,04 * 14,5(9,77-18,92) 39,49(33,33-45,14) 3º instar 3,3 * 177,15(94) * 0,68 n.s. 83,78( - ) - * Significativo a 5% Tabela 2. Percentual de mortalidade de Alabama argillacea após 72 horas da aplicação do extrato de Agave sisalana. Percentual de morte por concentração do extrato Insetos 0% 2% 10% 25% 50% 75% 100% Thiodan® 1º instar 1,99 5 10 33 55 77,2 90,1 89,9 3º instar 2,9 2,5 1,25 4,4 10,6 10 12,5 86,1 y = -0,0006x2 + 0,1659x + 1,6555 R2 = 0,90 y = -0,0041x2 + 1,3054x + 1,0831 R2 = 0,99 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Conc. extrato (%) Mortalidade (%) 1º ínstar 3º ínstar Figura 1. Mortalidade média de lagartas de 1º e 3º instar de Alabama argillacea (Huebner, 1818) (Lepidoptera: Noctuidae) após 72 horas da aplicação em função da dose de extrato de Agave sisalana. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABDEL – GAWAD, M.M., EL – SAYED, ABDEL – HAMED. Molluscicidal ssteroidal sapoins and lipid content of Agave decipiens. Fitoterapia, 70 p, p. 371- 381, 1999. DANTAS, I.M. Toxicidade de isoflavonóides de sementes de Pachyrrhizus tuberosus (Lam.) Spreng (Leguminosae) var. Preta, sobre adultos de Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824) (Diptera: Tephritidae). Lavras, 1993. 50p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Escola Superior de Agricultura de Lavras. FINNEY, D. J. Pribit analysis. Cambridge, Egland: Cambridge University Press.1971. 356p. FREEDMAN, B.; NOWAK, L.J.; KWOLEK, W.F.; BERRY, E.C.; GUTHRIE, W.D. A bioassay for plantderived pest control agents using the European corn borer. Journal of Economic Entomology, v.72, n.4, p.541-545, 1979. MARQUES, N. O sisal na Bahia. Salvador: [s.n.], 1978, 67p. NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; ZUCCHI, R.A. Entomologia econômica. Piracicaba: Livroceres, 1981. 341p. OLIVEIRA, J.E.M.; TORRES, J.B.; CARRANO-MOREIRA, A.F. Efeito da densidade de presas e do acasalamento na taxa de predação de fêmeas de Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) em condições de laboratório e campo. Neotropical Entomology, v.30, n.4, p.647-654, 2001. PIZZARRO, A. P. B.; Utilização do extrato de agave Americana Linnaeus no controle de Boophilus microplus. Veterinária Notícia, v.4, n. 1, 1998. PIZARRO, A.P.B.; OLIVEIRA FILHO, A.M.; PARENTE, J.P.; LIMA, P.R.; MELO, M.T.V.; SANTOS, C.E. Propriedades inseticidas dos resíduos da extração das fibras do sisal. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS NATURAIS, 1., 2000. Anais... Fortaleza: Academia Cearense de Letras, 2000. p.26. ROBERTSON, J.L.; PREISLER, H.K. Pesticide bioassays with arthropods. London: CRC Press, 1992. 127p. SILVA, O.R.R.F. da; BELTRÃO, N.E. de M. O agronegócio do sisal no Brasil. Brasília: EMBRAPA – SPI, 1999. 205p. VENDRAMIN, J.D. Plantas inseticidas e controle de pragas. Informativo da Sociedade Entomológica do Brasil, v.25, n.2, p.1-5, 2000. VENTURA, Mauríco Ursi. Eficiência do Dimilin DF 80% no controle de Alabama argillacea (Hubner, 1818). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 2., 1999, Ribeirão Preto. Anais...Campina Grande: Embrapa Algodão, 1999. p.169. WILSON, O. Proposed insecticide/acaricide susceptibility test developed by Insecticide Resistance Action Committee (IRAC). EPPO Bulletin, v.20, p.389-404, 1990. 



Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 SP/SP

jornal de saúde: Pesquisadora da UFPB descobre que inseticida natural mata mosquito da dengue

JUNHO, 13/07/2019
jornal de saúde

terça-feira, 9 de julho de 2019

Adolescentes mais pobres estão mais obesos, mas ainda desnutridos, indica pesquisa da Fiocruz

x
A investigação é a primeira no Brasil que observa fatores socioeconômicos associados a desnutrição e obesidade.
Mesmo obesos, adolescentes brasileiros ainda possuem traços de desnutrição, conforme mostra um estudo publicado na edição mais recente da revista PLOS One, uma das mais renomadas na área de saúde do mundo. Os pesquisadores encontraram a presença das duas condições especialmente nos estudantes de escola pública, que ainda apresentaram um aumento dos índices de excesso de peso nos últimos anos. A investigação, realizada por pesquisadores da Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), é a primeira no Brasil que observa fatores socioeconômicos associados a desnutrição e obesidade. “Poucos são os estudos que trazem estes desfechos nutricionais apresentados de forma simultânea”, enfatizou a pesquisadora Júlia Uzêda.
 
A dupla carga de má nutrição, quando a desnutrição e obesidade se apresentam simultaneamente, afeta uma parcela pequena dos estudantes (menos de 1%). No entanto, a condição demonstra que nem sempre uma melhoria nas condições socioeconômicas de vida vem acompanhada de maior qualidade nutricional. 
 
“Nas últimas décadas, inclusive em economias em desenvolvimento, como o Brasil, formas de má nutrição aparentemente antagônicas, como a desnutrição e a obesidade, têm passado a coexistir no mesmo indivíduo. A dupla carga é um evento raro e ainda pouco investigado, sendo este o primeiro estudo a avaliar sua prevalência e fatores socioeconômicos associados em um subgrupo da população brasileira”, explica pesquisador do Cidacs Natanael Silva, também integrante do estudo.
 
Sobrepeso
 
De acordo com os pesquisadores, houve aumento de sobrepeso entre os adolescentes de todos os níveis socioeconômicos e, ao mesmo tempo, também aparece nesses estudantes a desnutrição, revelada pela baixa estatura. Segundo o estudo, os adolescentes oriundos de escolas privadas têm maior chance de desenvolver excesso de peso em relação aos estudantes da escola pública. No entanto, explica Uzêda, “essa diferença entre os grupos foi sendo reduzida”.  Entre 2009 e 2015, enquanto o índice de adolescentes com excesso de peso na rede privada permaneceu inalterável (28,7%), a taxa entre os da rede pública aumentou de 19% para 23,1%. 
A pesquisa utilizou dados da primeira (2009) e da mais recente (2015) edições da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), inquérito que investiga doenças crônicas não transmissíveis entre adolescentes escolares brasileiros. O grupo comparou os índices nutricionais de estudantes de 13 a 17 anos, separando entre aqueles que apresentam somente sobrepeso ou baixa estatura e aqueles que apresentam as duas condições.
 
Números
 
Para esta investigação, foram selecionadas informações socioeconômicas desses adolescentes, como escolaridade da mãe, raça, sexo e tipo de unidade escolar dos adolescentes. Em 2009, responderam ao Pense 31.823 meninas e 27.814 meninos. Já em 2015, o Pense trouxe 5.317 meninas e 5.453 meninos. No primeiro momento, 140 garotas (0,5%), apresentavam tanto sobrepeso quanto desnutrição, entre os meninos essa taxa foi de 0,3% (74 indivíduos).
 
Ainda em 2009, quando separado o grupo que apresentou os dois desfechos de saúde, de forma indistinta do sexo, e diferenciando entre estudantes de escola pública e privada, essa simultaneidade aparece em 29 estudantes do ensino particular (0,2%) contra 185 do público (0,4%). Isto é, a dupla carga é maior entre estudantes da rede pública. Em 2015, a taxa de dupla carga aumentou entre os estudantes de escola privada enquanto os de escola pública continuou estável – foram encontrados 7 alunos da rede privada (0,3%) e 30 da rede pública (0,4%) com essa condição. E com relação ao sexo, as meninas ainda são maioria: 0,4% (20) apresentaram a condição contra 0,3% (17) do sexo masculino.
 
Fatores
 
“Esses achados demonstram que a obesidade tem crescido e vem atingindo cada vez mais a população menos favorecida socioeconomicamente”, comenta o pesquisador Natanael Silva. “O aumento do excesso de peso nesse grupo deve-se provavelmente a melhora das condições socioeconômicas e especialmente a fatores, como o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e a maior exposição a ambientes obesogênicos”.
 
Um dos fatores que foi associado à dupla carga de má nutrição é escolaridade da mãe dos estudantes. Os filhos de mulheres que completaram a educação primária revelaram melhores índices de nutrição, apresentando a metade da taxa de dupla carga do que os estudantes cujas mães não finalizaram essa etapa.
 
Uzêda frisa que “existem fatores que não foram analisados neste estudo, como o consumo alimentar e, principalmente, a qualidade dos alimentos ingeridos”, mas que as informações encontradas já podem servir para que políticas públicas se foquem na qualidade da nutrição.
 


jornal de saúde: Por que estão faltando remédios contra o câncer no SUS?


“Perdi meu filho de 23 anos para um vírus.

jornal de saúde

Ideologia desenfreada que pode destruir o planeta e a humanidade


Tite e Marquinhos, esclarecem, sem comentários, o quanto se sentiram "usados"  Jair Bolsonaro e bolsonaristas nessa Copa América, chegou a se recordar de Emílio Garrastazzú Médici e seu indefectível rádinho de pilha a escutar jogos de futebol ou não final de 70, algo estranho, enquanto torturavam, perseguiam e matavam, mulheres, homens e crianças, famílias inteiras em nome da ideologia, chamada capitalismo, se não corrigida, vai destruir o planeta, parcialmente, e a humanidade, totalmente.

Leia mais https://revistaforum.com.br/video-de-tite-dizendo-que-nao-receberia-a-taca-e-bolsonaro-viraliza-nas-redes/

Jornal de Saúde informa

Jornal de Saúde