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quarta-feira, 13 de abril de 2016

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL OU FERTILIZAÇÃO IN VITRO?

      Casais que procuram ajuda de especialistas para realizarem o sonho de ter um filho geralmente chegam aos consultórios cheios de dúvidas. Após uma avaliação individualizada e a confirmação de que será preciso utilizar alguma técnica de reprodução assistida, o casal deve entender as diferenças e as vantagens e desvantagens de cada método.

      Para o médico especialista em reprodução feminina da Insemine e professor da UFRGS, João Sabino da Cunha Filho, uma dúvida muito comum é com relação à diferença entre a inseminação artificial e a fertilização in vitro (FIV). De acordo com o especialista, a inseminação artificial consiste, basicamente, em cortar o caminho percorrido pelos espermatozóides. A técnica é usada, geralmente, quando a mulher tem algum problema no colo do útero, endometriose ou a qualidade do sêmen não é boa. "Nesses casos, é coletado sêmen do homem e injetado na cavidade uterina da mulher. Os espermatozoides podem fecundar os óvulos, passando pelas trompas. Essa técnica é usada também quando o homem tem poucos espermatozoides. O esperma é colhido e recebe um tratamento no laboratório para aumentar sua concentração. É depois depositado no útero da mulher",explica o médico.

     Já na fertilização in vitro (FIV), que é conhecida popularmente como "bebê de proveta", o procedimento é feito fora do corpo da mulher. "O primeiro passo é estimular a produção de mais de um óvulo por ciclo. Esses óvulos são aspirados por uma agulha e colocados em uma substância cheia de nutrientes, para mantê-los vivos. Então, os espermatozóides são colocados no mesmo recipiente, para que haja a fecundação. Após sua fertilização, o óvulo é mantido em uma estufa, onde começa a ocorrer a divisão celular. Depois de se formarem oito células, o embrião é colocado no útero da mulher", fala Sabino. O médico relata que essa técnica é muito utilizada por mulheres que fizeram ligamento de trompas e se arrependeram, endometriose com comprometimento de trompas ou fator masculino severo.

    Na FIV geralmente são implantados mais de um embrião para aumentar a chance de ocorrer a gravidez. "Por isso é tão comum o nascimento de gêmeos ou trigêmeos", afirma Sabino. A fertilização in vitro é também usada em mulheres que, após a menopausa (quando não ovulam mais), decidem engravidar. Só que, nesse caso, o óvulo que vai ser fertilizado precisa ser doado por outra mulher. O óvulo da paciente é retirado, fertilizado e reimplantado diretamente no útero.

   Existem alguns casos em que o esperma pode ser colhido e guardado para fazer uma fertilização no futuro. Opta-se por essa alternativa quando o homem tem câncer de testículo e vai fazer radioterapia, já que a radiação impede a produção de espermatozóides. Antes que o paciente comece o tratamento, o esperma é colhido e armazenado. Por ser uma técnica realizada em laboratório, a FIV costuma ser mais indicada para os diagnósticos complexos de infertilidade.

  O mais importante é que o casal sempre passe por uma avaliação detalhada para um diagnóstico preciso do fator de infertilidade, permitindo assim, definir junto ao médico o método mais indicado. 

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