Lula vai voltar a ser investigado e provavelmente ao banco dos rúes

Lula sendo conduzido pela PF e o japonês da federal, hoje preso por facilitação de contrabando

A operação Alethea, ou Justiça para todos, onde o juiz Sérgio Moro, autorizou a prisão coercitiva ou depoimento coercitivo do ex-presidente da República Luis Inácio Lula da Silva que foi conduzido até ao aeroporto Congonhas onde estava estacionado um jatinho da Polícia Federal com a autorização de conduzir Lula se ele reagisse ao convite e a condução para depoimento. Não ficou muito às claras se ele iria depor em Curitiba.

A comoção nacional, principalmente onde mora Lula, em São Bernardo do Campo foi imediata e os meios de comunicação ao vivo emitiam flashes, rápidas reportagens de como estava a condução de Lula que não resistiu quando os policiais chegaram em sua casa. Apenas quis conversar com seu advogado. Mesmo assim, teve que sair do seu apartamento e ser conduzido através de comboio de carros da Polícia Federal, com mandado de condução coercitiva expedido pelo juiz Sérgio Moro, que não autorizou o grampo, ou seja, as algemas.

O tempo entre a chegada de advogados e a condução de Lula ao aeroporto foi crucial, as negociações começaram, se intensificaram e a hipósete de que Lula estava sendo preso ruiu e de que ele seria levado para Curitiba e mantido na prisão de cinco dias para averiguação e prorrogada se o juiz assim determinar, conforme a Lei prevê, estava descartada e parece que houve acordo e Luis Inácio Lula da Silva, foi interrogado pelos delegados da PF no saguão nobre do aeroporto que virou espécie de "puxadinho" da Polícia Federal que interrogou, tomou café e atendeu a jornalistas durante aproximadamente três horas.

Algumas perguntas vazaram e há áudio onde Lula afirma que havia respondido mais de 100 vezes a mesma pergunta e algumas vezes até mesmo indignação por ele ter sido presidente da República e a de ter recebido tantos presentes e a suspeita da qual ele ainda é investigado e possivelmente poderá ir aos banco dos réus.

Lula é acusado com provas cada vez mais robustas de que é recebedor de benesses e de ter cometido crime de lavagem de dinheiro através desses mesmos presentes, quer dizer, da OAS ele recebe um apartamento triplex no Guarujá em condomínio de classe média alta, caro e sofisticado, participa da reforma junto com a esposa. Mas, depois diz que tudo não lhe interessou e que ele desiste da compra assim como a Da. Marisa, mas os porteiros, os fatos de compras e outros denotam que a história é mais longa do que a contado por Lula. Há desistência, mas há também a reforma e o depoimento do dono da OAS e fotos.

Noutro episódio, o segundo, o triplex havia sido denunciado em novembro de 2014 e logo em 2015 houve a desistência de Lula, a Folha de São Paulo denunciou a suposta compra deste triplex pela família de Lula.

O segundo, é o sítio em Atibaia, e a reforma neste sítio bancada, segundo argumentação e documentação que a PF insiste em provar; a Odebrechet foi quem reformou todo o sítio que está em nome de grandes e leais amigos de Lula.

A defesa do ex-ministro, que quase se torna Ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff, proibido por liminar do Supremo Tribunal Federal e também pela gravação de suposta brindagem de Dilma para com Lula gravada pelo grampo da Polícia Federal, que quase pôs tudo a perder na Lava Jato. Pois o Supremo Tribunal Federal, em reprimenda ao juiz Sérgio Moro, disse que ele não poderia vazar e usar publicamente as gravações que teria que respeitar a presidente da República Dilma e que nunca a publicidade seria permitida e chamou o processo para o Supremo Tribunal Federal.

Agora voltou novamente para Sérgio Moro na 13a Vara de Crimes contra a Fazenda de Curitiba, e tudo indica que o juiz vai promover e indiciar Lula, muito devido as delações premiadas.

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Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 - SP/SP