Unimed-BH alerta para os “sinais” do coração
No
Dia Mundial do Coração, o objetivo é sensibilizar as pessoas em relação
às doenças cardiovasculares e sobre a importância do acompanhamento
médico
Belo Horizonte, setembro de 2016 –
A batida que domina o peito e bombeia o sangue pelo corpo humano segue o
ritmo normal quando se adotam hábitos saudáveis. Porém, quando não há
pratica de exercícios, alimentação adequada ou não se faz check-up,
principalmente quando existe histórico familiar de doenças cardíacas, o
coração sente e pode não bater como antes. E quando isso acontece, ele
sinaliza. Na próxima quinta-feira, 29 de setembro, é o Dia Mundial do Coração,
e a Unimed-BH aproveita esse momento para conscientizar as pessoas
sobre a importância da prevenção e para alertar sobre os principais
sinais das doenças cardiológicas.
O
cardiologista do Comitê de Especialidades da Unimed-BH, José Pedro
Jorge Filho, destaca que o ataque cardíaco continua sendo o principal
inimigo do coração. Por isso, ficar atento aos sinais do corpo pode
contribuir para “agir a tempo”. “O tempo é crucial para se evitar
sérios problemas, quando se fala de doenças cardíacas. É preferível
buscar atendimento médico por um alarme falso do que ignorar os sintomas
ou adiar a procura por ajuda”.
O
médico ressalta a importância de se conhecer os sintomas de um ataque
cardíaco, porque sabendo identificá-los será mais fácil e rápido ajudar a
si mesmo, familiares, amigos e colegas de trabalho. “Se a pessoa sentir
um desconforto no centro do peito, uma sensação estranha, que pode ser
uma pressão, uma dor ou um aperto e pode durar poucos minutos ou ir e
vir, ela deve buscar atendimento médico com urgência ou ligar para a
emergência”, explica. Ele acrescenta que falta de fôlego, náuseas,
vômitos e suores frios também são sinais de alerta. “Desconforto na
parte superior do corpo, por exemplo, nos braços, pescoço ou estômago
são sintomas que as pessoas devem considerar. Apesar de alguns ataques
cardíacos serem bruscos e intensos, na maioria das situações eles
começam de forma lenta, com uma leve sensação de incômodo no peito”,
enfatiza.
O
cardiologista do Comitê de Especialidades da Unimed-BH explica, ainda,
os sintomas de Acidente Vascular Cerebral (AVC): entorpecimento,
formigamento ou fraqueza no rosto, braço ou perna (especialmente em um
dos lados do corpo), sensação de confusão, ou seja, dificuldade em falar
e compreender, e dificuldades de visão ou em andar, equilibrar-se ou
coordenar os movimentos, ou dor de cabeça forte, sem causa aparente.
De
acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiológica (SBC), as doenças
cardiovasculares, afecções do coração e da circulação representam a
principal causa de mortes no Brasil. Entre 2004 e 2013, foram
responsáveis por mais de 3,1 milhão de óbitos, 29% do total, ou seja,
uma morte a cada 40 segundos. Ainda conforme a SBC, as doenças do
coração causam o dobro de mortes do que as provocadas por todos os tipos
de câncer juntos, 2,3 vezes mais que as causas externas, como acidentes
e violência, três vezes mais que as enfermidades respiratórias e 6,5
vezes mais que todas as infecções, incluindo a AIDS. Até setembro deste
ano, mais de 252 mil pessoas já morreram por doenças cardiovasculares no
país.
Entre
os fatores de risco, estão hábitos antigos, como tabagismo, alimentação
inadequada e sedentarismo, que podem ser modificados, com a orientação
dos profissionais de saúde apropriados, além da ausência de
acompanhamento médico, principalmente de pessoas que têm casos de
doenças cardiovasculares na família.
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