A mídia sensacionalista no Brasil se derrete quando ocorre casos como o time da Chapecoense. Mas, miseravelmente, não concede nem uma manchete de jornal de quinta categoria quando o torcedor que sai de sua casa, paga passagem de ônibus cara, ingresso, é morto em confronto direto com outro torcedor adversário, na partida entre Flamengo e Botafogo no Rio de Janeiro.
É cultura do brasileiro vão dizer alguns e outros vão dizer que o escriba é louco, não há como comparar uma tragédia onde morrem 71 mortos para apenas uma vítima. No entanto, ninguém paga para morrer e a segurança que está implícita, como Policiamento e locais onde possa se esconder com segurança, nada disso existiu para o torcedor do Botafogo. Afora, obviamente os feridos que nunca se apresentam e curam suas feridas no silêncio ou mostram na turma de amigos e preparam o próximo revide.
É impressionante a capacidade da mídia brasileira em explorar acidentes e assim comover e deixar o público refém, se sentir até culpado ou então agradecido, por estar passando o maior perrengue, sem emprego, renda, mas estar vivo e a vida, individual, ser tão banalizado, desprezada e até mesmo cuspida em cantos de jornais, em textos de televisão, de um minuto e pronto.
O torcedor morto, não tem família, ninguém faz "vaquinha" para a família. Até hoje sinceramente não compreendi a dimensão de tanta solidariedade em uma tragédia, são merecedores, são, mas todos são e o time, o clube devem com certeza ter seguro para cobrir, entre aspas, o acidente. Mas, mesmo assim, a mídia desencadeou, ninguém sabe porque, uma campanha inusitável que as mães de crianças com Zika devem estar perplexas e não gostam de futebol mesmo, pois elas e seus filhos são quase que totalmente desprezados e desassistidos e não ouvi campanha, entrevista, lágrimas e de solidariedade, o acidente foi fatalidade, delas, as mães azar de terem nascido e seus filhos no Brasil, onde o Estado transfere dinheiro para grandes empresas nacionais e internacionais e montam shows pirotécnicos. E, uma vida, balela, nascem todos os dias famintos, miseráveis ninguém sabe porque mesmo no Brasil.
Leia mais http://extra.globo.com/casos-de-policia/torcedor-do-botafogo-morre-outros-oito-ficam-feridos-apos-ataque-no-engenhao-20915498.html
É cultura do brasileiro vão dizer alguns e outros vão dizer que o escriba é louco, não há como comparar uma tragédia onde morrem 71 mortos para apenas uma vítima. No entanto, ninguém paga para morrer e a segurança que está implícita, como Policiamento e locais onde possa se esconder com segurança, nada disso existiu para o torcedor do Botafogo. Afora, obviamente os feridos que nunca se apresentam e curam suas feridas no silêncio ou mostram na turma de amigos e preparam o próximo revide.
É impressionante a capacidade da mídia brasileira em explorar acidentes e assim comover e deixar o público refém, se sentir até culpado ou então agradecido, por estar passando o maior perrengue, sem emprego, renda, mas estar vivo e a vida, individual, ser tão banalizado, desprezada e até mesmo cuspida em cantos de jornais, em textos de televisão, de um minuto e pronto.
O torcedor morto, não tem família, ninguém faz "vaquinha" para a família. Até hoje sinceramente não compreendi a dimensão de tanta solidariedade em uma tragédia, são merecedores, são, mas todos são e o time, o clube devem com certeza ter seguro para cobrir, entre aspas, o acidente. Mas, mesmo assim, a mídia desencadeou, ninguém sabe porque, uma campanha inusitável que as mães de crianças com Zika devem estar perplexas e não gostam de futebol mesmo, pois elas e seus filhos são quase que totalmente desprezados e desassistidos e não ouvi campanha, entrevista, lágrimas e de solidariedade, o acidente foi fatalidade, delas, as mães azar de terem nascido e seus filhos no Brasil, onde o Estado transfere dinheiro para grandes empresas nacionais e internacionais e montam shows pirotécnicos. E, uma vida, balela, nascem todos os dias famintos, miseráveis ninguém sabe porque mesmo no Brasil.
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