Abril 2, 2017
EDITORIAL
Câncer SUS-Sistema Único de Saúde e o povo
Não é demagogia em certos textos usar a palavra povo ou povão. O SUS-Sistema Único de Saúde, pensado, discutido e aprovado na Constituinte e depois referendado na Constituição de 1988 e depois para financiar a universalização da saúde no país, precisou de novas emendas como ser o que é hoje. Para muitos não funciona e para outros é paliativo. Mas, é o que temos.
No Câncer, segundo declaração do ex-jogador de futebol do Corinthians, o Gilmar Fubá, usa um remédios para mais de 80 tipos de cânceres e o SUS apenas um tipo de remédio para combater e se der certo deu. Ele conclui, "é por isso que o povo morre.".
É estarrecedor o trabalhador que contribui para com a Previdência Social, possui plano de saúde - que não cobre tratamento de câncer - em suma, paga impostos altíssimos de tudo quanto compra. O Brasileiro sem pilhérias até dormindo está pagando imposto.
O tratamento do Gilmar Fubá custa R$ 1 milhão de reais, ele recebe doações do dono da Kalunga R$ 700 mil e de amigos, ex-jogadores como ele e o tratamento está sendo sucesso e surpresa, visto que ele estava com os ossos quase todos destruídos pelo câncer. Ele mesmo afirma se fosse pelo SUS estaria morto.
Adianta processar o Estado, a federação, sim adianta. A pessoa, geralmente morre, ainda não aprovamos Lei específica de responsabilidade para com a saúde no país. Mas, estamos próximo de o fazer e a responsabilização do Estado será eficaz.
Cuidar da saúde com qualidade é melhor do espalhar pontes e viadutos inacabados, estradas e outros monumentos bestiais pelo país. Não dá voto, mas devolve a dignidade ao ser humano, que o mais importante, no momento.
O SUS, este sim precisa de reforma imediata, redesenhar o SUS, aperfeiçoar os financiamento do SUS, a responsabilidade dos municípios e estados e principalmente da União federativa. No HIV, foi uma luta para que o Estado compreendesse que "doar" gratuitamente o remédio ou coquetel era mais econômico do que deixar o aidético adoecer e internar e tratar: diarreia, pneumonia, tuberculose, problemas de pele, desnutrição e todas a ordem de doenças que levavam em média a internação de 6 a 12 meses.
O câncer é a mesma coisa, o de Gilmar e de muitas pessoas, não dói, ele conviveu durante dois anos com o câncer e muitos descobrem tardiamente. Então ao invés de tapar o sol com a peneira deveria começar a pensar na prevenção, exames baratos, de larga escala para baratear mais ainda onde se faria desde o nascimento do bebe. É preciso raciocinar e conscientizar sobre este mal agravado pelo desenvolvimento e suas mazelas.
O editor.
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