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segunda-feira, 24 de julho de 2017

Dia Mundial de Luta Contra a Hepatite é oportunidade para conscientização


Celebrado no dia 28 de julho, momento é de abordar os riscos da doença e a importância do diagnóstico precoce

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que quase 325 milhões de pessoas no planeta vivam com um quadro crônico de infecção viral por hepatite B ou C e que as hepatites foram responsáveis pela morte de 1,34 milhão de pessoas em 2015. Esse número é comparável ao total de mortes provocadas por tuberculose e pelo vírus HIV. A diferença é que, enquanto as mortes por essas duas doenças estão caindo, os óbitos por hepatite viral estão aumentando e poucas pessoas sabem que têm a doença. No mês marcado pelo Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais (28/7), também chamado de julho amarelo, especialistas do mundo todo fazem um alerta sobre a importância da prevenção e do tratamento da doença. 

Existem cinco tipos de hepatites virais, mas as duas principais, as hepatites B e C, são responsáveis por 96% da mortalidade pela doença, segundo a OMS. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C, e o infectologista da Unimed-BH Estevão Urbano explica que a doença é uma importante causa de cirrose e do câncer de fígado. “As hepatites são doenças infecciosas que afetam o fígado, podendo levar a problemas hepáticos graves e causando até a morte. Porém, ela não é necessariamente fatal, o tratamento e as chances de cura avançaram muito nos últimos anos”. 
Resultado de imagem para fotos de pessoas com hepatiteSegundo ele, para que esses tratamentos sejam bem-sucedidos, o diagnóstico precoce é fundamental.  “As hepatites não costumam apresentar sintomas e as intervenções devem ser feitas antes que os danos ao fígado sejam graves. Por isso o acompanhamento médico e o diagnóstico precoce são importantes. Além do risco de danos irreversíveis ao fígado, as pessoas infectadas podem transmitir a doença para outras pessoas”, alerta o infectologista.

Contaminação
As hepatites virais são silenciosas, mas seus números dizem muito. A OMS estima que 325 milhões de pessoas no planeta vivam com um quadro crônico de infecção viral por hepatites B ou C, mas a maior parte dos portadores sequer sabe que está doente e, portanto, não realiza tratamento. Assim, a prevenção se torna ainda mais importante e Estevão Urbano orienta que as pessoas evitem compartilhar objetos cortantes, como agulhas, lâminas de barbear e alicates de unha, praticar sexo sem proteção e busquem se vacinar.

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VacinaçãoConsiderada um problema mundial de saúde pública, cerca de 1,75 milhão de pessoas foram infectadas por hepatite C em 2015, de acordo com dados da OMS. Não existe vacina para a hepatite C, portanto reforça-se o olhar para a prevenção e para a detecção precoce por meio de testes diagnósticos em pessoas com risco e nos maiores de 45 anos.
Por outro lado, as novas infecções por hepatite B estão caindo graças à ampliação da cobertura vacinal. Desde 1998, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, recomenda a vacinação universal das crianças contra hepatite B a partir do nascimento e os adultos nascidos antes da introdução da vacina. 
 

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