Primeira parte
O mundo e os
habitantes deste mundo precisam de revoluções, quer sejam sociais,
políticas, econômicas ou tecnológicas, como a última que pegou o
planeta de surpresa, digamos, para os serem normais. A internet e
seus programas, aplicativos e soluções mudaram a vida de todas as
pessoas e o modo de trabalhar, também. Hoje, tudo é
computadorizado. Se o fornecimento de energia não falhar no planeta
a tendência é que o homem seja totalmente dependente da informática
no próximo século e milênio. Mas, antes precisamos de uma
revolução nova.
Parece papo de
futurólogo, sonhador, lunático até mesmo. Mas, como o planeta é
fotografado, como a sociedade que anda, respira e necessita de água,
ar puro, alimentos descontaminados de agrotóxicos. A próxima
revolução que penso é a Revolução do Meio Ambiente. Não é
apenas de reservar áreas para o verde, ou flora e fauna. É muito
mais do que isso, é preservar as matrizes da vida na terra e isso
inclui toda o planeta desde a litosfera à estratosfera, é preciso
pensar e repensar e começar a aplicar todo o conhecimento humano
nesse sentido.
E, isso vai
despertar todos os segmentos produtivos e sociais da humanidade. O
homem e a mulher, o instinto de sobrevivência vai falar mais alto e
em bom tom, ressaltará necessidade pela o aumento da pobreza, da
fome e da miséria que nunca é dissipada do planeta devido a isso. O
homem atual destrói e pensa que está construindo.
O inseto mais
temido na antiguidade o gafanhoto até o uso de agrotóxico e escala
industrial passou para o homem universal seu espírito devorador e
transformador para sobrevivência. Na França certa época comeram
o gafanhoto que destruiu toda a lavoura e depois tiveram sérios
problemas de pele, alergias e eczemas. O homem é o gafanhoto
atualmente face seu voraz apetite em cima da natureza. Onde ele chega
com suas máquinas ele transforma a natureza e muda, quase sempre,
para pior. Pode construir belas habitações. Em volta quando as
máquinas vão embora e no solo e sub-solo, os resultados são
nefastos. Quando explora as riquezas como madeira, pedras preciosas,
ouro, prata, nióbio, ferro e outros minérios o estrago é ainda
maior. Chegam a matar vidas de seres humanos inocentes úteis, como
de Bento Rodrigues, em Mariana na enxurrada de dejetos de minério da
Mineradora Samarco, que mudou, totalmente o Meio Ambiente ao seu
redor e matou a fauna e flora dos rios por onde passou a lama de
minério, pesada e suja.
O lixo gerado pelo
ser humano que poderia trazer benefícios econômicos e ser
investidos na saúde e educação, é desprezado, propositalmente
pelas autoridades governamentais que investem muito pouco para
resolver o problema em usinas de compostagem, em recolhimento
progressivo e selecionado do lixo. Assim a terra, enormes terrenos,
sustentam urubus, ratos, insetos como o mosquito da dengue o Aedes
Egipty e muitos mais agentes nocivos para a saúde. Enquanto promove
a saúde curativa, apenas para tratar a população que adoece ao
redor desses lixões que são afastados as metrópoles. No entanto,
ficam situados em municípios ou bairros próximos com população de
crianças e idosos e os adultos que sofrem menos devido trabalharem
fora e ficar mais de 10 horas ausente do local infestado pelo mau
cheiro.
O chorume, o líquido
do lixo acumulado, vai direto para o lençol freático, contamina a
água que possui poucas estações de tratamento, por isso os rios
estão todos poluídos pelo Brasil afora e matando todos os grandes
rios do Brasil e seus afluentes, as minas que sustentam esses rios
chegam a secar e os leitos pelo desmatamento esbarrancam e a areia
faz com a água diminua e com ela a vida aquática de plantas e
peixes e crustáceos. Até mesmo as desembocaduras dos rios estão
contaminadas com metais pesados e afetam pequenos trechos do mar.
As olimpíadas da
China deixou um saldo de horror e parece para a Europa e América do
Norte, Sul, menos para África, que briga incitada pela ganância de
outros países, pela ignorância de seus governantes que são
obrigados a saírem do regime totalmente tribal para o regime
ocidental, sem transição nenhuma, sem estudo que não foram feitos
e quanto feitos são engavetados como o acordo de não proliferação
armamentista, de poluição, exploração de economias iniciantes
como a da África. Os USA, França, Inglaterra, Alemanha e outros,
como Brasil, bonzinho, fornecem armas para os africanos que vivem e
guerras civis e fratecidas permanentes para defender o diamante, ouro
e terras agriculturáveis que possuem nos 50 estados africanos, que
compõem o continente africano.
O desenvolvimento é
a evolução da humanidade. Não pode prejudicar a vida, e tampouco
fazer o que vem sendo feito, ceifar gerações de sonhar, de viver e
até mesmo de respirar ar puro e comer alimentos sem agrotóxico. Sem
exagero, pode chegar um dia que uma pessoa comer um alimento
saudável, sem agrotóxico e passar mal, não gostar do gosto de
tanto que ela está contaminada, viciada na droga para matar os
insetos que mata a longo prazo o seu filho, sua mãe e todos da
família, silenciosamente e com preços de mercado. Quem paga o
agrotóxico é o consumidor, portanto, ele teria o direito de
participar na quantidade que ele quer ingerir dessa droga da comida
moderna.
O quadro dos países
mais desenvolvido, as imagens, na China, França, Alemanha, Brasil,
Estados Unidos, Rússia, Índia em suas capitais, industrializadas, ou
nos respectivos estados, é assustador. Os planos são todos para que
os carros e ônibus, caminhões que funcionam a diesel que poluem
muito. Enfim, a gasolina, ou tudo quanto é proveniente do combustivel
fóssil. Como fazer essa revolução, parar o mundo moderno cheio de
carros, geladeiras, micro-ondas, ar condicionado, motos?
A pergunta é
messiânica, mesmo. As pessoas não estão nem ai, se contentam com o
aqui, com o hoje, se estiverem empregadas, então estão no paraíso.
Alguns países já pensam em oferecer um salário mínimo para a
sobrevivência do ser humano para suprir esse emprego que pode ser
forçado, que pode ser de empresa poluente que não consegue e não
há legislação no mundo que a faça parar de produzir a morte em
pequenas quantidades com seus produtos atrativos, que deleitam e
enaltecem a evolução do ser humano materialista e consumista. Este
discurso, porém não interessa nem mesmo aos messiânicos que fazem
o discurso inverso, para a prosperidade, para o emprego e pela
continuidade da exploração do homem pelo homem desenfreada e dos
homens em cima da natureza. Quem discutir isso é chamado de
natureza e na década de 80 quando começou a introduzir matérias no
currículo sobre Meio Ambiente, ou Ecologia, as pessoas eram chamadas
de “viado” hoje politicamente correto, Gays ou LGBTs.
O mundo, o Brasil,
não ficou parados, nem os governos. Hoje temos um Ministério do
Meio Ambiente, não mais bicho grilo, quem de cabelos grandes, dizia
que deveríamos amar a natureza, discurso este que era comunista
visto que natureza coloca o ser humano, ou seres no centro da
discussão e o capitalismo explora estes seres para obter lucro e
cada vez mais lucro até se mudar do local e destruir tudo quanto
havia prometido construir, o saldo: desmatamento, erosão, crateras,
desemprego, miséria, fome, águas contaminadas.
O governo pensa
apenas na multa, são somas que às vezes são punitivas e podem ser
educativas. Entretanto, em alguns casos, não deveriam ser aplicadas.
O trabalho de reconstrução, de planejamento, investimentos, estes
são mais difíceis e de sustentação duvidosa. As empresas falem, o
minério acaba.
Ao evitar o blá,
blá, blá que com a democracia, todos querem falar e poucos querem
escutar. Existem culturas, estados no Brasil, no mundo que pensam
inversamente ao contrário daquilo que está exposto. Outrora eram os
sofistas, os cínicos. Hoje são pessoas semi analfabetos, e os
letrados, com cursos e mais cursos que usam seus conhecimentos para
perpetuar a exploração e desuso da natureza humana, animal e do
planeta. Hoje defender o animal irracional é politicamente correto,
e é crime, não cuidar adequadamente do animal. O ser humano pode
afundar na sarjeta, na miséria e na fome, é incorreto, mas isso não
interessa como não interessa para essas culturas a vida com
qualidade. Como sabem que vão morrer, pensam que morreu envenenado,
alcoolizado, drogado, jovem ou velho, é tudo a mesma coisa. A
ignorância como a sabedoria humilham-se e se digladiam e ninguém se
entende no mundo moderno.
As democracias mais
antigas do planeta falem, os eleitos pelo voto indireto ou direto,
elegem personalidades e não programas ideológicos e plataformas
estudadas e coerentes. O homem pode comprar um fuzil como pode
apertar o botão e detonar a Terceira Guerra Mundial no planeta e
matar bilhões de pessoas. O novo Nero, que incendiou Roma antiga,
cantando pessimamente árias em sua Lira são eleitos todos os anos
pela planeta afora e quando entram começam a desfazer e a refazer
aquilo que o planeta não mais precisa, o planeta está destruído,
como o amor das pessoas pela vida, está destruído.
Hoje o cidadão do
mundo, não pensa que ele faz parte da natureza como a quinta
essência, vindo da terra, do fogo, do metal, da madeira, do ar. Não
o ser humano ganha essa consciência somente muito tarde, e parece
que sente vergonha depois, em reconhecer esse longo período onde foi
enganado e os traumas tornam-se recorrentes e isso se traduz nas
doenças, alcoolismo, obesidade, diabetes, mal de parkinson, câncer,
mal de Alzheimer e muitas outras doenças incuráveis que poderiam
ser erradicadas e não mais existir se o ser humano estudasse
melhorar e vivesse melhor junto com a natureza, com a sua natureza,
com o seu habitat desde a comida, ao ar que ele respira, como o lugar
que ele mora.
Como conseguir isso
se os donos do planeta, com escrituras definitivas, são donos de
tudo. O governo, os afortunados, algumas tribos de índios que vendem
ou deixam explorar sua propriedades pelo dinheiro fácil e abundante.
E, assim o interesse, a qualidade e tudo o mais deixa espaço para a
necessidade e a exploração e o ganho que geram interesses,
conflitos, arrogâncias, mentiras. A sociedade atual com o modelo
vigente gera mais conflitos que soluções através em nome da
pátria, do modo de viver, de ideologia. Enfim, tudo produzido pela
mente doente do homem que perpetua a exploração da natureza como se
ela fosse infinita e sabemos hoje que nada é infinito, nem mesmo o
universo e que tudo pode acabar e que tudo acaba, mesmo que seja
dentro de parâmetros, dentro de medidas, é a natureza da semente,
da vida, do ar, da combustão, do dia e da noite, do viver acordado
por horas, mas precisar de dormir algumas horas ou horas e mais horas
para se alimentar e renascer, acordar para a vida.
A próxima revolução
precisa ser a revolução pela vida. Não é filosófica, não é
marxista, embora tenha todas as características da filosofia, do
pragmatismo marxista, na lógica, da semântica das palavras e dos
axiomas messiânicos A vida mexe com o ser humano, ela é única.
Hoje vivemos, ainda
como os sábios Faráos de há 6 mil anos atrás, 3 mil anos, que
começaram a estudar a vida e a pensar em viver eternamente e a
preservar a vida. Construímos grandes pirâmides, cheias de
maquinários, os hospitais, para operar, salvar e conseguir mais anos
de vida dentro de um modelo de guerra, de conflito, onde o ser humano
íntegro, não consegue sobreviver. Onde o materialismo tanto do
comunismo quanto do capitalismo que libertário, mas tão
materialista quanto o materialismo dialético do marxismo ou do
comunismo, ou do socialismo, como alguns gostam de generalizar, sem
estudar as etapas.
O homem já sabe que
que existe uma espécie de energia dentro dele, ao seu redor, muitos
acreditam e chamam de Deus, e chegam a santificar aqueles que chegam
perto dos ensinamentos de Deus, a perfeição, o amor, a compreensão,
o perdão e a esperança. A Fé está para todos os que creem e os
que não creem em nada, como os ateus e todos os seres humanos. Como
os animais com suas almas universais, como afirmam alguns estudiosos.
A era do espírito, mas sempre, delegando para outros esse dom, essa
missão. Enquanto que a divindade está dentro de todos, todos são
crísticos, todos podem viver a vida que Cristo viveu, todos são
natureza, mas ninguém quer viver assim, ninguém quer sofrer,
morrer.
O messianismo, a
religiosidade e o tudo que se mescla com o Politicamente correto. A
exarcebação das Leis e o cumprimento pelas autoridades, existem
leis que autoridades, tanto os que aplicam e as fazem não as
cumprem, estranhamente negligenciam tudo quanto escrevem e debatem em
anos. No campo econômico, que afeta, a natureza, o meio-ambiente
intrinsecamente, principalmente em economias extrativistas como a do
Brasil, do continente africano que tenta se desenvolver
sustentavelmente, mas a ganância do ser humano negros e brancos,
amarelos não deixam que isso atinjam plenitudes medivéis, finitas
para alavancar demandas de progresso e sua divisão para todos, a
mais igualitária possível, como é feito na natureza, onde todos
vivem, comem e comungam do mesmo fim, a vida.
Esse pensamento,
atualmente, é visto como messiânico ou como comunista, que pode ser
marxista ou regime tribal, onde os chamados selvagens pelas culturas
europeias se despontam como pessoas indolentes e que não sabem e
não querem trabalhar para melhorar a vida. Como o brasileiro é
chamado, visto, preguiçoso e malandro, não quer trabalhar. No cerne
da questão não se vê o brasileiro como explorado, sub-nutrido de
alimento e intelectualmente. O brasileiro, mesmo, não tem tempo para
cuidar dele e de sua família. Assim delega poderes para quem pode
fazer isso e precisa pagar com dinheiro, caro, os preços brasileiros
pelo salário que se paga pela mão de obra chega ser aviltante
comparado as economias desenvolvidas. Desde moradias, alimentação
fora de casa, médicos, remédios, telefonia, tudo é muito mais caro
do que nos países onde o salário é melhor e a condição de vida e
trabalho muito mais rentáveis. O trabalhador não sabe disso, que
ele ganha mal, gasta acima do que devia para ter água, luz, gás,
combustível para seu carro. Tudo em nome do desenvolvimento que
enriquece desde multinacionais quanto as empresas e empresários
agregados a essas transacionais que lucram em espécie e ainda
sonegam e compram políticos para não pagar impostos cheios e ter
perdão de sua dívidas. Uma ciranda perversa contra a natureza que é
surripiada, esgotada e fica para a nação os buracos, a devastação
de cortes de centenas de milhares de estádios de futebol pelo país
afora, Mato Grosso, Amazônia, Pará, Minas Gerais, entre outros.
Afora, as montanhas de minérios que escoaram para a América do
Norte, Europa e agora para a China, que junto com os USA são os
maiores poluidores em Gás carbônico, que mata, asfixia milhões de
pessoas todos os anos.
Há recursos
íntegros no planeta. O ser humano faz essa revolução, ou terá que
fazer como na era Glacial, ou na Era do Gelo, onde a terra resfriou e
muitos tiveram que se adaptar no frio. Como nas guerras onde
exércitos vencidos ou povos que não queriam mais a guerra foram
vivem em lúgares inóspitos, penhascos, geleiras. Não tem lugar
para toda a humanidade e muito sucumbiriam, volta a repetir, somente
se o homem colonizasse como ele sonha outro planeta ou já teria essa
condição para fazer irresponsavelmente o que ele faz neste planeta
o destrói todos os dias, tanto a natureza com a depredação, antes
de coleta para a sobrevivência, da caça, hoje por ganância, em
nome do mercado, do lucro, das fortunas que se acaba com o planeta,
água limpa, antes rica em sais minerais essenciais para os seres,
transformada em água potável, clorada, fluoretada, decantada com
aluminio. E minas de água natural que são reservadas para poucos
em detrimento do direito da maioria, dentro do regime democrático e
do Estado de Direito que se preserva a liberdade, o direito de ir e
vir, as bandeiras, as insígnias mais caras da democracia que nasceu
e tem berço na aristocracia grega, onde mulheres não votavam,
somente os aristocratas. E, hoje tenta se aperfeiçoar com o dístico:
A democracia é exercida em nome do povo, para o povo e com o povo.
Na prática é totalmente representativa, até mesmo nos países, que
falsamente levam a bandeira da democracia, da liberdade, por detrás
representam o povo e principalmente o interesse de bilionários que
permanecem ricos e bilionários com o esforço da maioria. Isso não
se tem mais nenhuma dúvida.
A revolução do
meio ambiente precisa ser feita e deve ser a próxima pelas
constantes experiências e pelos fracassos que assistimos, dentro do
campo ideológico, tanto o capitalismo quanto o socialismo e
comunismo, como ideologia são excelentes. Mas, como prática, eles
preservam o direito de poucos, causam injustiças e perpetuam
famílias, personalidades no poder para “sempre” ou até que a
morte os separe do poder, da riqueza, da exploração. A ideologia, a
literatura gerada, a esperança, os sonhos. Todos são ótimos e
causam discussões apaixonadas e debates acalorados. No fundo, no
âmago, todos tornam-se corruptos e corruptores. Até mesmo na
religião vimos, assistimos a esse tipo de corrupção, a ostentação
do poder, do ouro, a sexagismo, a pedofilia, a mentira, desavenças e
as injustiças, que não são corrigidas. Por isso, Lutero fez sua
revolução se arrependeu, mas a fez, ele viu isso, o homem como
natureza, sendo corrompido, destruído e destruindo a si e a outros
diariamente em todos os vícios inimagináveis.
Marcelo dos Santos –
jornalista – MTb 16.539 SP/SP
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