Bardot
disponibiliza equipamento para
avaliar
nível de estresse dos pacientes
A Bardot Medicina Integrativa inova
mais uma vez e se estabelece como referência em Medicina Integrativa em Minas
Gerais. Para atender de forma mais completa seus pacientes, trouxe o Nerve
Express, software de tecnologia russa que avalia diversos aspectos relacionados
às condições físicas e mecanismos reguladores do organismo.
O responsável pela vinda do equipamento
na clínica, o médico Psiquiatra e Nutrólogo, Dr. Frederico Porto, explica que
de forma não invasiva, o método de avaliação identifica, a partir de dados da
eletrofisiologia cardíaca, os níveis ideais dos sistemas simpático e
parassimpático que compõem o sistema nervoso. “Ele funciona acoplado a um
monitor de frequência cardíaca, tipo polar. A melhor forma de identificar uma
disautonomia (desequilíbrio do sistema nervoso) é através da variação da
frequência cardíaca. Se você pegar um pulso e medir 60 batimentos por minuto,
não quer dizer que o coração tenha uma batida a cada segundo. Mas se esse
número variar para mais ou para menos, identificamos o estresse”, observa. “Mede-se
não a frequência cardíaca, mas como ela varia”, acrescenta.
Em tempos de rotinas abarrotadas,
trabalhos em excesso e trânsito caótico, o estresse se tornou uma doença do
mundo moderno. Ele cria uma disautonomia do sistema nervoso, isso é, um
desequilíbrio entre o simpático e o parassimpático, que são partes do sistema
nervoso. Essa disfunção, em cada ser humano, se manifesta de formas diferentes.
“O sistema nervoso simpático aumenta o batimento cardíaco, o outro relaxa. Por
exemplo, o maior nervo parassimpático do corpo humano, o vago, inerva todo o
intestino. Vários estudos indicam, devido ao estresse, alterações como colo
irritável e empanzinamento”, explica o Psiquiatra e Nutrólogo da Bardot
Medicina Integrativa, Dr. Frederico Porto.
De acordo com o médico, a maneira ideal
de tratar o estresse não é somente através de medicamentos. “Grande maioria das
pessoas atualmente estão disautonômas. Precisamos de uma abordagem mais
integrativa”, afirma. “Se você colocar um som muito alto, em questão de horas seu
ouvido irá se acostumar. O mesmo acontece com o estresse. Quando os hormônios
ficam muito altos, por muito tempo, o corpo se acostuma, e é aí que mora o
perigo”, alerta.
Identificado a disautonomia, é hora do
tratamento. A grande dificuldade atualmente, de acordo com Frederico Porto, é
saber como tratar o estresse. Segundo ele, sintomas não são doenças que
requerem medicamentos e, para normalizar o eixo hipotálamo- suprarrenal, são
necessárias, ao mesmo tempo, mudanças alimentares, de sono e práticas respiratórias
ou meditativas. “Do ponto de vista ortodoxo, muitas vezes trata-se cansaço com
antidepressivo. O ser submetido ao estresse constante pode desenvolver um
quadro de Burnout, onde se cansa facilmente, mas apesar disso à noite possui
dificuldade para dormir, por exemplo. É porque o sistema nervoso está tão
esgotado que não consegue relaxar. Quando analiso o resultado de um paciente, geralmente
percebo que as pessoas têm dificuldade de entender que ausência de tensão não é
relaxamento”, revela.
A partir do diagnóstico, o médico
propõe práticas autônomas para reequilibrar o corpo, tanto fisicamente, quanto
mentalmente. “Existem partes do corpo que não temos controle, e a ponte mais
importante, entre o que controlamos e o que não controlamos é a respiração. Há
métodos de respirar que ajudam o corpo a ter uma variabilidade cardíaca ideal.
É um descanso para o sistema nervoso, que o paciente vai reeducando”, conclui.
SOBRE DR. FREDERICO PORTO:
Mineiro de Juiz de Fora, formou-se na
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), se especializou em Psiquiatria
pelo Hospital das Clínicas da UFMG
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