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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

O racismo e o preconceito com o negro, é o mesmo com o pobre, o sem trabalho, sem dinheiro

A questão do racismo no Brasil, equipara em níveis diferentes, a outra discussão que nunca chega ao bom sendo, o aborto. Ambos possuem leis que pune e regula, o fazer e a emissão de ideias e opiniões e até gozações que mexa com a cor da pessoa ou a compare com animais.

Por um lado, as feministas defendem de todas as maneiras, o que elas mais prezam, o direito de decidir sobre seu corpo e portanto defendem que o corpo é individual e que ela decidem então o que fazer e o aborto está dentro desse contexto.
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Zumbi dos Palmares (Alagoas,1655 – Alagoas, 20 de novembro de 1695)


Os negros, mesmo com a Lei de crime hediondo, sem direito a fiança, e liberdade, não param a luta e de expressar pensamento sobre a supremacia branca. No entanto, todos, desde militantes como músicos e políticos. Não esboçam sequer o desenho da raiz do problema que começou na África, e que até mesmo, possui origens históricas, muito antes do a escravidão dos séculos a partir do XVI até meados do século XIX. O negro era vendido pela sua tribo, era vendido como troféus de guerra, capturados na marra. Obviamente, com incentivo de brancos que comercializavam pessoas, tanto brancos, amarelos, negros, árabes. A escravidão nunca teve cor, raça, idioma. Escravidão sempre foi escravidão em qualquer país e idioma. E, todos os povos já foram escravos, até mesmo os hebreus, quando perdiam guerras e toda a sua tribo era submetida a trabalhos forçados e dos mais vis.

A bandeira e a reclamação dos negros brasileiros e norte-americanos. No Brasil, é bandeira esfarrapada. O maior líder dos negros,Martin Luther King Jr.
, era pastor luterano, religioso e fez o maior movimento negro que a América do Norte já teve e conseguiu vitórias que até hoje nenhum dos movimentos conseguiu. Na sua época já havia os Panteras Negras, com Malcolm X e outros que vieram depois como Black Power's. O que mais esnoba, é que o negro, quando chega no poder ou quando tem alguma coisa, ele esquece de sua gente, de sua pele, do quanto ele lutou para chegar onde ele chegou e não faz nada pelo seu povo.

As reclamações do próprio negro, aqui no Brasil, contra Pelé, por exemplo, é tão grande que exaspera ver as pessoas falarem que odeia o Pelé. Sendo que ele passou por todo o preconceito, racismo aqui no Brasil, sendo jogador de futebol, sendo proibido de entrar em determinados locais e brancalizando à medica que ganhava dinheiro com o esporte que se consagrou como Rei e quando foi para fora do país. Quantos negros ascenderam através da trajetória de Pelé foram muitos e em todos os postos. Só que não sabem lutar e não conseguem lutar.

O negro, o branco, mestiço, mulato e a mescla todo que compõe o brasileiro e mora na favela ou periferia não luta para ter educação, saúde. Portanto, o sistema faz ainda a política que Pedro Álvares Cabral fez com os índios, espelhinho e bugigangas para enganar os sílvicolas.
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Baile funk na favela com negros, brancos, pardos, morenos tudo misturado

Parece cruel, os que estudos nas vilas e favelas, são tidos como mauricinhos, otários e sempre são colocados ao lado. O que vale é a malandragem, aquele trabalha, estuda e luta com todo o seu ânimo contra o sistema perverso que privilegia, quem não faz nada, aquele que fica bebendo o dia inteiro nos botecos, que vira alcoolista crônico, muitos alteram doenças que podem ser controladas e querem se aposentar e muitos já conseguiram. É isso, que o sistema objetiva, controlar essas pessoas e assim ficar com dinheiro maior que teriam que investir nessas pessoas para tivessem escolaridade, deixassem de ser analfabetos, ou alfabetizados funcionais, que apenas sabem ler e assinar o nome.

É cruel, mas o negro, não está somente na classe E, ou seja, é pobre, existem negros na classe B e até ricos. E, muitos ascenderam devido a oportunidades que agarram com vontade e se deram bem na vida. Estudaram, formaram e taralharam em sua profissão e chegaram a brilhar na sua função. Portanto, meritocracia. No entanto, a maioria pensa em consumo, estudo, se criou o jargão que é para rico e quem estuda é "tirado" como tal e tratado com deferência e olhado com diferença.

Há em todas as raças certo preconceito. Isso fica evidente em São Paulo, onde há grande imigração, por exemplo, os judeus não se misturavam de modo algum com os brasileiros e não casavam. Hoje, ainda há grupos que mantém tradições seculares. Os japoneses na década de 1910, quando começaram a aportar no Brasil, também se fecharam e não casavam com brasileiro de jeito nenhum.

O negro discursa sobre preconceito, racismo e que não há democracia racial coisa nenhuma. Esse discursos esconde um direito que não se discute internacionalmente. Seria o negro atual, herdeiros, filhos ou bisnetos de escravos, credores de indenizações devido aos 300 anos de escravidão de seus antepassados? Ao invés de discutir racismo, preconceito que possuem várias leis que protege o negro, a último, foi a cota racial, para negros nas escolas, universidades, faculdades, empregos públicos. Tudo porque o ensino público, é jogado, desorganizado, o qual deveria ter a mesma qualidade das escolas particulares, para que todos tivessem condições de concorrer de igual para igual. Mas, como a sociedade não exige isso e se contenta com o consumismo, o celular novo ou o celular que foi roubado e esquentado e que se vende nas bocas das favelas do Brasil e outras coisas mais.

O resgate do escravagismo seria como o resgate das torturas que presos políticos receberam do Estado democrático brasileiro, mesmo sob exceção, da Ditadura Militar, quantos hoje vivem de salários pagos pelo estado e salários bons de R$ 10.000,00 para cima, como indenizações, se valem ou cobrem os anos de dor, sofrimento. Isso é outra conversa. Como também a indenização aos negros filhos ou bisnetos, tataranetos de escravos, também não iria brancalizar, o negro. Este sempre pertencerá ao continente africano, sempre será negro, sua cor de pele não mudará com Lei, com dinheiro, casando com loira, tendo carrão ou qualquer coisa ele faça, ele se não se conformar nesse sentido, ele será infeliz para sempre, não há como mudar essa realidade. E, pelo menos na sociedade brasileira, não é visto diferente devido ser negro.

As pesquisas e os índices de que o negro é a maioria nas detenções, nos bolsões de pobreza, é verdade como também ilustra a falta de vontade e políticas do Poder Público em relação a população pobre em geral, condicionada pela opressão e pela entrega e desistência de lutar pelo caminho mais árduo, que é o estudo, o trabalho. O capitalismo que criou o trabalho em massa remunerado criou também o desemprego em massa sem remuneração. Com muita luta se conseguiu o Auxílio Desemprego, hoje relegado a quem trabalha mais de seis a oito meses de carteira assinada, o que não é mais possível, nem em economias organizadas, quem dirá em economias corruptas e que visam explorar o trabalhador negro, branco, mulato, amarelo, árabe, o que pintar na reta eles colocam no tronco das fábricas e depois despedem sem cerimônia de preferência quando estiver a faltar alguns anos para se aposentar que é para o cara penar um pouco mais.

A burocracia do Estado, que não tem cor, composta por muitos negros e mulatos, é a responsável direta de executar as Leis, e lei no Brasil, tem que ser cumprida, mesmo que ela seja corrupta, mesmo que ela seja elaborada com a pressão de empresas nacionais e transacionais. Nesse burocracia há muitos negros que ganham muito dinheiro. Esses negros não são tratados como "brancos" preconceituosos, racistas, no entanto, eles mantém o status quo e fazem com que a máquina funcione e mande para a cadeia quem desobedecer até mesmo portaria, normas, regras. Aĺém das leis.

Ouvi a música do compositor e cantor Luís Melodia, não percebi o contexto, mas ele diz, que: "...o poeta é malandro...", será porque ele pensa assim, noutra ele diz que o negro precisou apanhar para sofrer. Os crimes nas favelas, nas vilas, nas periferias são encobertos ou pelo silêncio da cumplicidade ou pela malandragem de ficar do lado do mais forte. O malandro é o poeta, qual poeta seria esse, o boemia, nem todos os poetas são boêmios, vivem a noite, olhando e namorando estrelas e a lua.

O negro se coloca como minoria nos movimentos, nunca foi minoria, as estatísticas demonstram que é hoje quase 52% da população brasileira, se não for mais. Como a mulher também é a maioria dentro da sociedade brasileira. Há diferenças entre os negros. Michael Jackson quando foi à África contam que ele sentiu tanto o mal cheiro dos africanos que tapou as narinas. Talvez tenha exagerado, mas aqui mesmo relatam que o indígena brasileiro possui cheiro característico forte, talvez devido, aos preparados que passa pelo corpo e pela falta de banho e dos cremes e perfumes, sabonetes que a sociedade chamada de civilizada usa e abusa, vamos dizer.

É preciso caminhar com o pensamento abrangente de estudo sociológico, filosófico e antropológico do homem para abranger as temáticas difíceis e caras à humanidade neste momento. O racismo, o preconceito a desigualdade racial, econômica está neste contexto, e precisa ser contextualizada, não pode os meios de comunicação ditar regras e normas. Estar acima das leis e das discussões. Se o negro é lindo, o moreno, o amarelo, o vermelho e o branco também o são, todos são lindos, todos nasceram para viver e ter vida em abundância e qualidade.

Nossa sociedade atual reclama exatamente por uma coisa, o materialismo. Antes ter, possuir do que construir, projetar, estudar, correr atrás, sonhar. Isso é para trouxa, otário. Impera, então a lei do malandro, ele sempre está certo, não vou trabalhar, não vou lutar, tudo é assim mesmo e vou viver do jeito que posso e quero viver. Tanto pode estar no poder quanto no asfalto, a ideia que a vantagem é essa, afinal, não existem mais heróis, mártires e sim espertos, quando todos são espertos, não existe bobo para ser enganado, então começamos a enganar a nós mesmos, aos amigos, aos parentes, irmãos e assim criamos todos os tipos de desafetos, animosidades até chegar ao crime, violento e bárbaro, com ou sem explicação.

O negro, mesmo aquele que possui canais para se expressar, é desunido, não há luta uníssono como o Zumbi dos Palmares, durante o Império português no Brasil, não há luta como a de Marther Luther King, como de um Gandhi, que pregou o tempo todo o pacifismo, mesmo assim, foi morto por paquistanês que odiava a Índia  ainda brigam entre si e são do mesmo tronco, da mesma raiz.

Além disso, o negro quando grita pelo racismo, não aponta as várias "raças" de negros: bantos, zulus, iorubas e outra que entraram como escravos capturados ou vendidos da África. A luta do negro, é a mesmo luta do explorado, este não tem cor, não tem credo, não tem dinheiro no banco, não tem fortuna, é o pobre que oscila pela força de seu trabalho, entre a miséria a e pobreza, entre a comida de qualidade e a fome.

No mês de novembro é o mês que comemora o dia de Zumbi, várias comemorações, que não podem ficar apenas resumida neste dia, hoje, histórico. Mas, sim uma luta para o ano todo. Não devemos também polarizar como querem e fazem nos USA a questão entre brancos e negros com supremacia ou não, bairros como há na França para Árabes, como há nos USA para negros, e também, brancos, os negros na maioria.

Marcelo dos Santos - jornalista.





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