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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Poluição do ar mata 31 pessoas no Estado de São Paulo e há soluções, estudos e ações para diminuir a poluição

RenovaBio reduziria as mortes causadas pela poluição do ar e os custos sociais impostos pela emissão de gases de efeito estufa
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ilustração de poluição panorâmica de São Paulo, capital

Associação Brasileira de Biotecnologia Industrial (ABBI) reforça a importância da aprovação urgente do programa Renovabio como medida para o cumprimento das metas ambientais no âmbito do Acordo de Paris e a redução dos custos sociais e econômicos causados pelas emissões de GEEs.

Atualmente, a poluição do ar mata, em média 31 pessoas por dia só no Estado de São Paulo, segundo o Instituto Saúde e Sustentabilidade, baseado em relatório da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, em 2017. Para os cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), a elevação do nível da poluição atmosférica pode aumentar em até 12% o risco de morte em dias de “pico” de contaminação do ar. O problema não exclusivo dos paulistas. Dados da Organização Mundial de Saúde, divulgados neste ano, relatam que a poluição, no Brasil, causa a morte de 14 pessoas a cada 100 mil habitantes, e ainda, ela é responsável pelo falecimento de 1,7 milhões de crianças por ano, no mundo.

Os poluentes no ar são inimigos invisíveis e silenciosos, responsáveis pela incidência de doenças respiratórias, cardiovasculares, pulmonares, câncer, asma, entre outras enfermidades, comprometendo a saúde e a qualidade de vida de milhares de brasileiros, sendo a causa da morte prematura de mais de 79 pessoas por dia no país, segundo a Organização Mundial de Saúde.

            Com a necessidade urgente de manter o aquecimento global abaixo dos 2º Celsius, entidades nacionais e internacionais buscam medidas que ajudem a reduzir a dependência do uso de combustíveis fósseis e a encontrar soluções viáveis e mais sustentáveis, como é o caso dos biocombustíveis. Em 2015, o Brasil assumiu um compromisso com o Acordo de Paris, firmado na 21ª Conferência das Partes - que propõe reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) no contexto do desenvolvimento sustentável. O Brasil ratificou o acordo em setembro de 2016 com o comprometimento de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, chegando em 43% em 2030.

            Uma das principais medidas para atingir estes ambiciosos objetivos é o RenovaBio, política construída em conjunto por empresas, organizações governamentais e não-governamentais, a comunidade científica e a sociedade civil. “A aprovação do programa ajudará não só o setor de biocombustíveis, mas terá toda a sociedade como principal beneficiário, contribuindo para reduzir as mortes causados pela poluição do ar e os custos sociais atrelados à emissão de gases de efeito estufa, estimados em 12.000 pessoas por ano, apenas em no Estado São Paulo, e US$ 152 ton/CO2, respectivamente”, explica Bernardo Silva, presidente da Associação Brasileira de Biotecnologia Industrial (ABBI).
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Espuma do Rio Tietê o mais poluido

            Entre as diversas medidas brasileiras no Acordo de Paris está a de aumentar a participação na produção de bioenergia sustentável, nossa principal matriz energética para, aproximadamente, 18% até 2030, bem como alcançar um número bastante expressivo de 45% em energias sustentáveis nesse mesmo período. “O RenovaBio também permitirá o posicionamento do Brasil como fornecedor global de tecnologias e produtos de alto valor agregado, bem como, deverá provocar a injeção de US$ 160 bi ao PIB nacional por ano”, detalha o presidente.

            “Com o programa, amplificaremos o impacto para outras esferas, estabelecendo sinergias com políticas ambientais, industriais, energéticas e de inovação. Ele ajudará a expandir a fronteira industrial e empregos qualificados para todo o território brasileiro, com o potencial de investimentos em 120 novas biorrefinarias em 20 anos, ajudando a elevar o valor produzido por hectare, utilizando resíduos agrícolas, como o bagaço e palha de cana-de-açúcar, milho, eucalipto e outros grãos, para a produção de biocombustíveis de 2ª geração”, avalia o presidente.

            “A ABBI é a única organização no país dedicada ao desenvolvimento da biotecnologia industrial, atividade que tem por objetivo ajudar as indústrias a fazerem mais, com menos, e de forma mais sustentável, aprimorando sua produtividade em mais de 40%. A associação representa empresas que se pautam sempre pelo respeito à segurança alimentar, à preservação do meio ambiente e à saúde humana, e a prosperidade coletiva. Por isso tudo, entendemos que o programa RenovaBio é fundamental para fomentarmos o desenvolvimento econômico, social e sustentável no país”, diz Bernardo Silva.

            Para demonstrar a eficácia do programa para a mitigação dos gases de efeito estufa, a ABBI apoiou a produção do estudo “Second-generation sugarcane bioenergy & biochemicals – Advanced low-carbon fuels for transport and industry”, desenvolvido pelo O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), que foi apresentado, no último dia 14 de novembro, na 23ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 23), no Espaço Brasil – World Conference Center Bonn. A iniciativa destaca a viabilidade da produção, no Brasil, de bioenergia e bioquímicos (produtos que podem substituir os químicos feitos a partir de petróleo, como acetona e plástico) para que o país possa fazer a transição de uma economia baseada em recursos fósseis para uma bioeconomia moderna. O estudo está alinhado ao cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

De acordo com a publicação, a introdução de novas tecnologias avançadas de baixo carbono, com a adição de açúcares convertidos a partir de materiais celulósicos e o desenvolvimento de variedades de cana de alta biomassa abrem um novo caminho agroindustrial. Com o advento da chamada cana-energia, a perspectiva de melhorar o rendimento potencial de produção de bioetanol para quase 25 mil litros por hectare é real. Hoje, ele é de 7 mil l/ha.

O estudo destaca que o tripé bioetanol de segunda geração, cana de alta biomassa (cana-energia) e química renovável (verde) estão sendo implementados no Brasil com base em uma forte parceria público-privada. Na publicação, o CGEE explora, analisa e prospecta os impactos relacionados ao desempenho e aos custos da tecnologia agroindustrial, aos ganhos de uso da terra e à redução dos gases de efeito estufa desses empreendimentos.
Ele aponta ainda que o mundo experimentaria rapidamente uma redução expressiva de emissões de CO2 no setor de transporte, responsável por 25% das emissões totais de gás-carbônico.

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