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sábado, 2 de dezembro de 2017

De saudosismo não morro

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Saudades de tempos passados ah! isso que não tenho mesmo, desse mal não morro e nem padecerá o meu coração.

Não fui para a guerra mas a guerra veio até a mim e precisei lutar para não morrer e fazer viver aqueles que iriam roubar a minha alegria de viver e de sonhar enquanto que eles viviam como os novos líderes do poder.

Dessa melancolia não vivo de ver a inveja usurpar o meu amor que jazia sangrando nas palavras de desprezo, nos anos de zelo, de proteção da dor, na guerra, nas passeatas e nas bravatas de tomar o poder, a inveja é o ódio pelo bem e o desprezo pela vida.

Vou morrer, nunca morri na carne, mas morri várias vezes no coração, na mente, na esperança de ver a alegria verdadeira do amor florescer, mas é a maldade, que sempre vence, diferente dos romances, dos filmes, longas metragens, que retratam apenas um episódio, algumas horas vividas do passado, o presente, é guerra, disputa entre o bem, o mal, o dinheiro, o status, a riqueza e a pobreza, a miséria e a fome.

Não morro agora antes de guerrear muito, não me entregarei sem lutar, posso morrer agora, sei então, que muitos estão indo comigo, se agora, mais tarde, como muitos que guerrearam contra mim de foram, por ter chegado a sua hora, terminado a sua história, ou por pura maldade, a fim da razão.
Saudade, rima sem muito nexo, com sal, sal em excesso, até mesmo o uso médio, pode fazer mal, a saudade é como o sal, não faz tanto mal, mas muito ou medianamente, sobe tudo, até a bolsa, mas isso depende do sal, a cocaína, que o diga, os remédios para curar ou para matar, ah! essa saudade tola que insiste em ficar e atordoar todas as pazes que fiz no decorrer dessa única vida que conheço que é o presente, este dia, hora, a chuva, a noite.

Não sentirei saudades do dia em que nasci e tão pouco do dia em que morri, ou ainda morrerei. O primeiro é quase possível, se foi traumático então, nem quero este saudosismo no coração. Quero boas lembranças, recuso-me a lembrar que me bateram na bunda para começar a viver nesta vida chorando, que mau gosto é este, que boas vindas, é essa, deixa isso para outros contarem melhor, aqueles que sentem saudades, até das pancadas.

Saudosista serei e morrerei pela paz, pela água límpida das cachoeiras e dos rios, pelo verde das matas e das florestas, do ar puro, da comida cheirosa e sem veneno, saudades terei da boa música, das conversas contentes com pessoas de coração aberto e mente sem sentimentos pré-determinados, planejados, sofisticadas por planos arquitetônicos, supersônicos, mirabolantes.
O querer bem as coisas não é saudosismo, saudade é coisa que apenas brasileiro sente, dizem os alfarrábios, outras línguas não sentem saudade como sentimos.

Até mesmo o poeta Gonçalves Dias, romântico, contava que sua terra os pássaros não gorjeavam como os de cá. "...Ai, Ai Saudades de um dia voltar..."(Apud).
A saudade rói, cobra mensalidade e impõe condomínio perpétuo no coração da gente, e ficamos com esse sentimento, sente quem ainda tem vida, por recuso e digo que não quero saudade do beijo, nem do primeiro e tampouco do último, que ainda não dei, sem sei se darei, se furtado, comprado, ganhado, conquistado, que coisa profunda é o beijo, ósculo, crepúsculo, do amor, do puro amor.

O Paulinho canta e diz que saudade o fez chorar, ela veio... então saudade por isso que não serei saudosista, quero ser poeta se puder ser, saudosista, não quero chorar, mais já fiz muita guerra, e sou guerreiro, não dúvida, mas todo guerreiro que paz, e a saudade, não traz paz, apenas lembranças tortas, muitas delas torpes, que faz chorar, lastimar. Vinícius dizia deixa a garrafa por perto que você vai precisar, essa saudosista, então, não é a solução.

Saudades da mãe e pai, da namorada, do casamento que não se queria ter ido casar com a benção do padre e de Deus, saudade da liberdade, de falar e de pensar, de escrever, dos dias frios de inverno e chuva gelada, saudades para que tanta saudade, melancolia até no samba que traz, lembranças que viram chagas, cicatrizes que ainda doem.

Não morro de saudosismo jamais, não remoerei, quero que isso vá para qualquer lugar, que fique na minha mente, no meu coração não, expulsei, não pago mais este condomínio e se me matarem hoje, não morrerei, vou rir até morrer, rir muito, daquele que me matou, daquele que mandou me matar, porque não sentirei saudade dessa vida e nem de outras quaisquer que poderia ter, de saudosismo, não morrerei.

Que morram aqueles que quiserem, não morrerei de saudade de você, do seu amor, calor, da dor, dos sonhos, das aventuras, dos lugares lindos que conheci, das águas, cachoeiras e tudo quanto o meu coração registrou primeiro que a mente, a paz, o amor e a vida que tive. A saudade, não vem que não tem, de saudosismo não chorarei e nem morrerei, como disse já chorei e morri tudo que tinha e agora, hoje, vou viver, apenas isso.

Masaloro 02/12/2017

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