Michel Temer
Michel Temer | |
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37.º Presidente do Brasil | |
Período | 31 de agosto de 2016 até a atualidade[nota 1] |
Antecessor(a) | Dilma Rousseff |
24.º Vice-Presidente do Brasil | |
Período | 1º de janeiro de 2011 até 31 de agosto de 2016 |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | José Alencar |
Sucessor(a) | Cargo vacante |
43.º e 50.º Presidente da Câmara dos Deputados | |
Período | 2 de fevereiro de 2009 até 17 de dezembro de 2010 |
Antecessor(a) | Arlindo Chinaglia |
Sucessor(a) | Marco Maia |
Período | 2 de fevereiro de 1997 até 14 de fevereiro de 2001 |
Antecessor(a) | Luís Eduardo Magalhães |
Sucessor(a) | Aécio Neves |
Deputado federal por São Paulo | |
Período | 6 de abril de 1994 até 30 de dezembro de 2010 |
Período | 16 de março de 1987 até 1 de fevereiro de 1991 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Michel Miguel Elias Temer Lulia |
Nascimento | 23 de setembro de 1940 (77 anos) Tietê, São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Marchi Barbar Lulia Pai: Nakhoul "Miguel" Elias Temer Lulia |
Alma mater | Universidade de São Paulo |
Esposa | Marcela Temer (2003–atualidade) Neusa Popinigis Maria de Toledo |
Filhos |
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Partido | PMDB (1981–atualidade) |
Religião | Católico romano[1] |
Profissão | Político, advogado, professor e escritor |
Assinatura | |
Website | Presidência da República |
Michel Miguel Elias Temer Lulia (Tietê, 23 de setembro de 1940) é um político, advogado e escritor brasileiro, atual presidente da República Federativa do Brasil após o impeachment da titular, Dilma Rousseff. Desde 1985, é o terceiro vice-presidente membro de seu partido, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que chegou à Presidência da República sem ser eleito diretamente para o cargo.[2] Anteriormente, exerceu também os cargos de presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal, secretário da Segurança Pública e procurador-geral do estado de São Paulo.
Filho de imigrantes libaneses que chegaram ao Brasil na década de 1920, Temer nasceu e foi criado no interior paulista. Em 1963, graduou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), onde atuou ativamente na política estudantil. Ao longo da década de 1960, trabalhou como advogado trabalhista, como oficial de gabinete de José Carlos de Ataliba Nogueira e num escritório de advocacia. Também lecionou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e na Faculdade de Direito de Itu(FADITU). Em 1974, concluiu um doutorado em direito público na PUC-SP.
Em 1970, Temer começou a trabalhar como procurador do Estado de São Paulo. Em 1978, tornou-se procurador-chefe da Empresa Municipal de Urbanização de São Paulo. No mesmo período em que era servidor público, trabalhou em escritórios de advocacia. Em 1981, filiou-se ao PMDB. Em 1983, foi nomeado pelo governador Franco Montoro para a Procuradoria-Geral do Estado, permanecendo neste cargo até 1984, quando assumiu a secretaria de Segurança Pública. Em 1986, candidatou-se a deputado federal constituinte, mas obteve a suplência. Temer acabou tornando-se deputado no decorrer da Assembleia Nacional Constituinte. Em 1990, concorreu a deputado federal, mas novamente atingiu a suplência, assumindo o cargo posteriormente em 1994. Durante o governo de Fleury Filho voltou a comandar a Procuradoria-Geral do Estado e, poucos dias após o Massacre do Carandiru, foi nomeado secretário de Segurança Pública.
Em 1995, Temer foi escolhido para liderar o PMDB na Câmara. Contando com o apoio do governo Fernando Henrique, foi eleito presidente da Câmara dos Deputados duas vezes. Em 2001, foi eleito Presidente Nacional do partido. No segundo mandato de Lula, conseguiu, com êxito, tornar o PMDB parte da base governista, o que não havia conseguido no primeiro mandato do petista. Em 2009, com o apoio do governo, foi eleito para a presidência da Câmara. Na disputa presidencial de 2010, apesar de não ser o nome preferido dos governistas, conseguiu ser escolhido para candidato a vice de Dilma Rousseff. Com a vitória de ambos, foi empossado Vice-Presidente da República em janeiro de 2011. No primeiro mandato, foi considerado por si próprio e pelo partido como um "vice decorativo." No segundo, ganhou mais poder ao comandar a articulação política. Após desentendimentos públicos com a Presidente, Temer articulou pessoalmente o apoio ao afastamento de Dilma. Com o impeachment da presidente em 31 de agosto de 2016, assumiu, definitivamente, as atribuições presidenciais.
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