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segunda-feira, 19 de março de 2018

Preço médio da refeição no Brasil é de R$ 34,14, custo para o trabalhador comer uma vez ao dia no Brasil

Pesquisa realizada em 50 cidades e mais cinco mil municípios mostra que custo para trabalhador almoçar fora é maior que a inflação  
Preço médio da refeição no Brasil é de R$ 34,14, com alta acima da inflação Trabalhador gasta R$ 751,00 para almoçar
São Paulo, 20 de março de 2018 – Almoçar fora de casa está 3,64% mais caro em todo o Brasil. É o que revela a pesquisa “Preço Médio da Refeição” divulgada pela ABBT – Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador. A pesquisa, realizada nas cinco regiões brasileiras, indicou o valor médio desembolsado pelo trabalhador em território nacional: R$ 34,14.

A região Sudeste registrou preços ligeiramente acima da média Brasil: R$ 34,49. As regiões Norte e Centro-Oeste apresentaram os menores valores: R$ 32,77 e R$ 32,87, respectivamente. O estudo é realizado anualmente desde 2003, com restaurantes e lanchonetes que aceitam voucher refeição (cartão eletrônico ou papel) como forma de pagamento, em 51 cidades do país. Desde 2014, a pesquisa tem sido realizada pelo Datafolha. Foram visitados 4587 estabelecimentos comerciais no final de 2017.

Aumento ficou acima da inflação – A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2017 com alta acumulada de 2,95%. É a menor taxa desde 1998. De acordo com o IBGE, que calcula o IPCA, os alimentos consumidos em casa (-4,85%) foram responsáveis pela queda na inflação. Entretanto, a alimentação fora de casa se manteve em alta no ano: + 3,83%, segundo o IPCA. “Acreditamos que outros custos, como gás de cozinha, luz e água, por exemplo, pressionaram os estabelecimentos a fazerem o repasse para o preço final aos consumidores”, afirma Jessica Srour, diretora-presidente da ABBT.

Veja os preços apurados por região em compração à média nacional:

2017 (R$)
Brasil
Sudeste
Sul
Nordeste
Centro Oeste
Norte
Refeição
34,14
34,49
33,48
33,39
32,87
32,77

De acordo com a pesquisa, a cidade mais cara é Florianópolis (SC): o preço médio da refeição completa é de R$ 40,85. Já Campo Grande (MS) registrou o menor preço: R$ 26,23. “Normalmente, cidades que são destinos turísticos têm preços mais altos que as demais. Por isso a pesquisa é importante. Ela auxilia os departamentos de recursos humanos das empresas a conceder o benefício alimentação com valor adequado para cada região, garantindo que o trabalhador se alimente de forma adequada e saudável”, ressalta Jessica.

Cidade
Refeição completa
Florianópolis (SC)
40,85
Niterói (RJ)
39,88
Aracajú (SE)
39,43
Rio de Janeiro (RJ)
38,97
Vila Velha (ES)
38,82
Média  Brasil
34,14
Nilópolis (RJ)
28,08
Diadema (SP)
27,24
São José dos Campos (SP)
27,19
São José dos Pinhais (PR)
26,43
Campo Grande (MS)
26,23
 

Metodologia – Para chegar ao valor da refeição completa são pesquisados os preços do prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café praticados na hora do almoço. Os locais pesquisados são divididos em quatro categorias: comercial (estabelecimentos com serviço mais simples e que serve o popular “prato feito”), autosserviço (sistema self-service por quilo ou buffet a preço fixo), executivo (restaurante que oferece uma opção de prato do dia mais em conta que os demais apresentados no menu durante a semana) e a la carte (com ambiente mais sofisticado onde o consumidor escolhe o prato que será preparado na hora).

Veja como se comportaram os preços nas capitais brasileiras pesquisadas:
Total Brasil
34,14
Florianópolis
40,85
Aracaju
39,43
Rio de Janeiro
38,97
Vitória
36,45
Natal
36,15
Manaus
35,42
Brasília
34,78
Salvador
34,78
São Paulo
34,33
Teresina
34,26
João Pessoa
33,41
Curitiba
32,83
Maceió
32,43
Fortaleza
32,04
Recife
31,65
Cuiabá
31,64
Porto Alegre
31,59
Goiânia
30,81
Belo Horizonte
30,79
Palmas
30,38
Belém
28,27
Campo Grande
26,23

Conquista do trabalhador – “Receber o benefício alimentação é uma conquista que faz parte da vida do trabalhador brasileiro há mais de 40 anos”, defende a diretora-presidente da ABBT. O sistema de auxílio-alimentação, que engloba as empresas operadoras do segmento de concessão de vales e tíquetes refeição e alimentação, está inserido no PAT – Programa de Alimentação ao Trabalhador do governo federal.

Desde 1976, o PAT estimula a concessão do benefício por meio de incentivos fiscais. Atualmente, o programa já atende cerca de 22 milhões de trabalhadores, de acordo com dados do Ministério do Trabalho. Deste total, 85% recebem até cinco salários mínimos. “Se levarmos em conta o preço médio da refeição, o trabalhador gasta R$ 751,00 por mês para almoçar fora de casa, o que representa 80% do valor do salário mínimo apurado em 2017, que foi de R$ 937,00. Para a grande maioria das pessoas que recebem o benefício seria muito difícil arcar com os custos de alimentação fora de casa”, conclui Jessica.

Sobre o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) – O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), instituído pelo Governo Federal, em 1976, é o mais duradouro programa socioeconômico do Brasil e um dos mais bem-sucedidos do mundo, sendo referência para a Organização Internacional do Trabalho (OIT). É o único programa de benefício alimentar no mundo que prevê a possibilidade de ofertar refeições principais (almoço e jantar) e refeição menor (desjejum e lanche) para o trabalhador. Em 2017, o PAT deve beneficiar mais de 22 milhões de trabalhadores, de aproximadamente 223 mil empresas, representando um incremento de cerca de 13,4% no rendimento médio mensal da força de trabalho formal.

Sobre a ABBT – Fundada em 1981 com o nome de ASSERT - Associação das Empresas de Refeição e Alimentação -, em junho de 2017 a entidade ampliou seu escopo de atuação e passou a ser denominada ABBT - Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador. Com isso, seu foco deixou de ser apenas os benefícios alimentação e refeição, passando a contemplar também os relacionados à saúde, educação, creche e cultura. Atualmente, conta com cerca de 16 associados, entre empresas nacionais e multinacionais, que detém mais de 80% do mercado de vouchers refeição e alimentação.

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