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terça-feira, 8 de maio de 2018

COMO TRATAR E PREVINIR LESÕES ORTOPÉDICAS








Às vésperas da Copa do Mundo, lesões como a de Neymar reacendem discussões sobre o processo de reabilitação ortopédica para esportistas e outros pacientes

As lesões ortopédicas são uma realidade comum e dolorosa no mundo do esporte. Exemplos como o de Neymar, operado há cerca de um mês, levantam a temática do processo de reabilitação para esportistas, às vésperas da Copa do Mundo, e para outros pacientes que não são atletas profissionais, mas adeptos da prática de atividade física. Em ambos os casos, quais são os tratamentos indicados e as medidas preventivas?

Primeiramente, é importante saber que as lesões musculoesqueléticas têm causas variadas e podem aparecer tanto em função de traumas diretos quanto por micro esforços repetitivos, comuns na prática de esportiva. Esses incluem atividades rotineiras, como subir e descer escadas, carregar compras de supermercado, pendurar roupas no varal, digitar excessivamente ou até mesmo praticar exercícios na academia sem orientação e de maneira inadequada.

Segundo a fisioterapeuta Magda Rocha, existe a dor ‘aceitável’, que é um resíduo do esforço realizado durante o treino, e a dor característica da lesão, conhecida como disfuncional e que é resultado de sobrecarga, traumas ou desalinhamentos. “Muitas vezes, as lesões ocorrem de maneira silenciosa e quando a dor realmente aparece persistente o estágio já está avançado. Por isso, é importante fazer avaliações frequentes, pré-temporada ou aquela que antecede o início de um novo ciclo na prática de atividade física ou esportiva. Isso vale não só para atletas, mas para as pessoas em geral”, explica. É neste momento que se define todo o planejamento preventivo destas lesões.

Reabilitação
O processo de reabilitação deve ser feito por um profissional qualificado ou especialista no tipo de lesão. Para potencializar os resultados, o acompanhamento deve ser individualizado, a partir das necessidades e dos objetivos de cada paciente. “A avaliação fisioterápica deve ser constante e não apenas ao fim de um ‘pacote de 10 sessões’, uma vez que os quadros apresentam especificidades e os estímulos ao paciente precisam ser ajustados o quanto antes e conforme evolui o processo de reabilitação”, ressalta Magda.

Após tratar a dor, o próximo passo é identificar as assimetrias, que estão na massa muscular, na força, na flexibilidade e na coordenação, e trabalhar a disfunção do movimento em toda a sua complexidade. “Assim, previne-se a reincidência da dor e de uma nova lesão”. Além dos fatores fisiológicos, condições externas podem favorecer o surgimento da lesão, por isso o tratamento deve compreender não somente a estrutura física, mas também o contexto socioeconômico e o estilo de vida do paciente.
O fisioterapeuta deve ser entendido como um profissional parceiro, que deve conhecer bem o seu cliente e caminhar lado a lado dele nas suas expectativas e futuras conquistas.

Tecnologias
Atualmente, existem diferentes tipos de tecnologia que são incorporadas ao processo de prevenção e reabilitação ortopédica e trabalham a favor do profissional, como dinamômetros, plataforma de força, isocinéticos, termografia para análise de movimento, filmagens e baropodômetro (tipos de pisada). A reabilitação deve começar o mais rápido possível, a partir de estímulos, para evitar atrofias ou a rigidez do músculo.

“É claro que sempre é preciso respeitar o tempo biológico do organismo. O que a fisioterapia procura fazer é melhorar a qualidade desta reparação tecidual. O osso, por exemplo, tem um tempo mínimo para consolidar em casos de fraturas. No entanto, existem outros estímulos que podem ser inseridos ao processo inicial de recuperação. Quando a pessoa tem uma lesão aguda, recente, onde os movimentos estão limitados pela dor, o uso da corrente elétrica pode por exemplo, ajudar a prevenir a atrofia muscular, enquanto os movimentos estão limitados”, conclui a especialista.
 

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