Em Belo Horizonte, o R$ 1,00 do pobre não vale igual ao R$ 1,00 do pobre, os preços estão acima em até 20% nos supermercados
Mesmo sendo crime contra o consumidor o comarcante em BH sempre leva vantagem em todos os segmentos, a inflação é maior nos preços do que nos índices
Os preços dos alimentos correm soltos em Belo Horizonte, Minas Gerais. Os preços sofrem alterações de estabelecimento comercial para outro de 20% em mesmo produtos, fabricantes, como biscoitos, cervejas e até mesmo carnes.
A capital já sofre com a gasolina mais cara do país a R$ 4,37 na bomba, de postos de abastecimento, ganha com isso a campanha para transformar o carro para receber gás. A passagem de ônibus é a mais cara do país, R$ 4,05 para a capital. Para fora da capital, os preços se transformam de acordo com a ganância dos donos de empresas, que são autorizados pelo DER-Dnitt, um grande absurdo, para trajetos entre 25 m a 30 m, como Santa Luzia, mesmo após ter pago a passagem de R$ 4,05 o passageiro precisa arcar com mais R$ 5,80 ou seja, mais de R$ 10,00 de passagem para trajeto de 45m.
Os supermercados, como Epa, que são grandes redes atacadistas e varejistas cobram valores de mais de 20% em suas mercadorias. Não como justificar, pois redes menores e até mesmo bares, cobram valores menores em muitos de seus produtos, como a cerveja quente. Parece com isso que Minas Gerais, não tem mais compromisso com o consumidor e não existe fiscalização.
Os hortifrutigranjeiros é outro segmento em que os preços não acompanham a qualidade. São sempre altos. Nos sacalões da classe média, os preços são maiores, mas a qualidade acompanha e vale cada real pago, existe um real valor . Na periferia, estranhamente, este mesmo real não tem valor, não vale o mesmo real do sacolão da classe média. Os preços são menores, mas a qualidade é indecente, vende-se muita fruta que está visivelmente boa, mas por dentro, no mesmo dia ou noutro, dia está totalmente apodrecida. As folhas são as piores devem ser selecionadas no Ceasa para oferecer para os pobres. O engraçado, é que o dinheiro, o real é igual, e serve para comprar alimentos que estão deteriorados.
O controle de qualidade e preço nos Ceasas, em relação a sacalões, deveria ser único, não pode ter dois preços, mercadorias selecionadas para a classe média e ricos e mercadorias ruins e quase que estragadas selecionadas e empurradas aos pobres. Isso é crime, lesionando o consumidor, no Brasil existem leis que protegem o Consumidor, mas o pobre, como é um varejo diário, ou troca essa mercadoria, ou joga fora e reclama, mas enquanto não se ter fiscalização e processo em cima do Ceasa e dos comerciantes desse segmento, não vai mudar. O real da classe média e ricos vai valer mais do que o real do pobre.
Com isso, os índices que medem a inflação apontam que ela está abaixo e controlada e que vamos atingir a meta. No entanto, os comerciantes atingem a meta deles, a carestia, está no bolso de todos, leite fica mais em conta, mas nas gôndolas, não fica. O frango, a carne. Enfim, tudo é caro no Brasil para o consumidor, mas se a bendita qualidade andasse lado a lado, daria então para se alimentar melhor com o dinheiro e a qualidade andando passo a passo. Não sentiríamos a inflação do ganancioso comerciante ávidos pelo lucro.
Marcelo dos Santos - MTb 16.539 SP/SP
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