Veja como alguns hábitos simples podem minimizar os danos causados pela estação fria
O inverno ainda não chegou, mas o frio dos últimos dias já pode ser sentido literalmente na pele. Mãos, pernas e rosto costumam ficar mais ressecados neste período e, ao contrário do que muitas pessoas pensam, é bastante importante cuidar da cútis também na temporada fria. Apesar de, no inverno, os raios UVB – principais causadores do câncer de pele – e UVA terem uma incidência menor, o dermatologista Paulo Roberto Antônio Júnior adverte que é fundamental usar o protetor solar nesta estação. “O filtro nunca deve ser deixado de lado, até porque estamos em um país tropical com muita radiação solar. Além disso, várias pessoas realizam tratamentos para melasma nesta época do ano, e aí o cuidado deve redobrar”, comenta.
As baixas temperaturas provocam descamação, perda de viço e desidratação da derme, principalmente nas regiões onde ela é mais grossa, como pés, mãos, cotovelos e joelhos. Por isso, assim como no verão, beber bastante água é essencial. E, apesar de o friozinho pedir o aconchego de um banho quente, é preciso ter cautela com as temperaturas elevadas. “O ideal é não tomar duchas muito quentes e demoradas, uma vez que a água quente pode prejudicar a pele. O uso excessivo de buchas e as esfoliações são outras práticas que deixam a cútis mais seca. Portanto, é interessante adotar hidrantes corporais e labiais adequados para reestruturar as partes mais sensíveis e prevenir o aparecimento de rachaduras”, explica o especialista.
Ele também chama a atenção para algumas doenças que pioram e requerem ainda mais cuidados neste período, como as dermatites atópica e seborreica, rosácea e psoríase. Por outro lado, para quem deseja iniciar tratamentos dermatológicos, este é o momento ideal, já que, durante a maioria dos procedimentos, o sol deve ser evitado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário