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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Endometrite é inflamação que deixa a mulher infértil tem prevenção e tratamento e teste


  • A endometrite crônica é uma patologia que afeta até 40% das mulheres inférteis – especificamente 57% das com casos de aborto de repetição e 66% das que passaram por repetidas falhas de implantação em tratamento de Fertilização in Vitro.
  • Pesquisas recentes comprovaram a importância da flora microbiana do endométrio no prognóstico reprodutivo da mulher
bactérias presentes no endométrio influenciam na fertilidade
Primeiro exame para o diagnóstico molecular da endometrite crônica é lançado a partir da publicação científica titulada “The diagnosis of chronic endometritis in infertile asymptomatic women: a comparative study of histology, microbial cultures, histeroscopy and molecular microbiology, publicada no American Journal of Obstetrics and Gynecology. A nova análise tem a sensibilidade e especificidade equivalente à combinação dos três métodos clássicos de diagnóstico.

A endometrite crônica é uma inflamação persistente da mucosa endometrial (que reveste a parede interna do útero) causada por patógenos bacterianos e, apesar de ser assintomática, afeta as chances de gravidez. Segundo o estudo, a endometrite crônica está presente em 40% das mulheres inférteis, 66% das mulheres com histórico de falhas de implantação e 57% das daquelas com ocorrência de aborto de repetição.

Há novo teste, que já disponível no Brasil, (Análise de Infecção por Endometrite Crônica) e identifica os nove patógenos frequentemente responsáveis pela infecção, entre eles, Enterobacteriaceae, Enterococcus, Streptococcus, Staphylococcus, Mycoplasma e Ureplasma.

“Até o momento, o diagnóstico desta doença era realizado por histologia (análise microscópico da biópsia do endométrio), que era conveniente combinar com um cultivo microbiano para tentar aumentar sua eficácia. No entanto, nem todos os microrganismos implicados crescem em cultivo, para ser mais exata, apenas entre 20% e 60% dessas bactérias podem ser cultivadas em condições padrão de laboratório, o que provocava a perda de informação importante. Uma terceira opção de diagnóstico, era fazer uma histeroscopia da cavidade uterina, porém este método exige cirurgia e não é específico na identificação das bactérias patogênicas que estão provocando a infecção”, explica Dra Inmaculada Moreno, cientista da Igenomix e autora principal da pesquisa.

“Nosso objetivo foi desenvolver um diagnóstico molecular equivalente aos 3 métodos clássicos juntos, em termos de sensibilidade e especificidade, superando as incompatibilidades de resultados de cada um deles separadamente e em conjunto” esclarece Dra Inmaculada.

O estudo publicado incluiu 65 pacientes diagnosticadas com endometrite crônica pelos 3 testes clássicos.

A importância da flora endometrial no sucesso reprodutivo


Estudos publicados recentemente em revistas científicas internacionais demonstram a importância do microbioma para o sucesso da gravidez.

Os seres humanos possuem 10 vezes mais bactérias que células. Em um corpo de 70 kg, por exemplo, pode habitar entre 30 e 50 trilhões de bactérias. Até pouco tempo, acreditava-se que o endométrio era um ambiente livre de bactérias. No entanto, foi comprovado o contrário e que a população de bactérias do endométrio poderia explicar causas de infertilidade até então desconhecidas.

Conhecer o microbioma endometrial da mulher permite melhorar os tratamentos de reprodução assistida. Além de proporcionar o diagnóstico de patologias que produzem a infertilidade, como a endometrite crônica, o estudo do microbioma permite identificar se as bactérias que compõe a flora do endométrio são as adequadas para que a gravidez possa acontecer.

O grupo de pesquisadores envolvidos no desenvolvimento do novo diagnóstico encontrou por meio de sequenciamento de nova geração de uma amostra de mulheres saudáveis, dois tipos de perfis de microbiota: “Lactobacilos dominante (LD)” e “Lactobacilos não dominantes”, este último, com uma taxa reduzida de implantação embrionária e maior incidência de abortos.

“Com base nos resultados de nossa pesquisa, foi desenvolvido o teste EMMA (Análise Metagenômica do Microbioma Endometrial), que permite identificar se o perfil das bactérias do endométrio é favorável ou se é preciso um tratamento probiótico antes da  chegada do embrião no útero materno para aumentar as chances de gravidez”, esclarece Dra Marcia Riboldi, responsável pela Igenomix Brasil.
 

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