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terça-feira, 19 de junho de 2018

Jornal de Saúde não pode trabalhar de graça para Assessoria de Imprensa, laboratórios, sociedades e clínicas

O Jornal de Saúde, recebe releases, que são textos prontos de médicos, dentistas, homeopatas e, principalmente, de laboratórios. Esses essas informações quando relevantes para a sociedade e abrangente para grande número ou milhares de pessoas é colocada em circulação, sempre, para informar e não para propagandear como querem algumas clínicas e laboratórios e associações de classe.


Ocorre que esse procedimento foi difundido pela imprensa norte-americana e europeia e copiado pelos serviços de Assessoria de Imprensa de forma irresponsável. Os textos, na maioria são comerciais, anti-éticos e com intenção de mover o leitor para a finalidade do produto, do serviço ou da técnica que é uma notícia que virou mercadoria, ou seja, está no mercado para ser consumida.

Nenhum demérito sobre isso. Desde que seja delineado o que é publicidade e o que é propaganda e ser transparente para com o público leitor e, principalmente, para com o Jornal de Saúde, em questão.
Sem mentira, o Jornal em seu email recebe, agora nem tanto, pois implantamos outro sistema e afastamos todos os dias Agências que vivem do nosso trabalho, apesar do trabalho que empregam para escrever textos comerciais. O Jornal recebe todos os dias, ainda cerca de 5 a 8 emails com matérias, até mesmo no Ministério do Trabalho e outros, tudo mídia espontânea, de graça.

Bom, já imaginaram o trabalho de ler, todos os dias, 10 releases, separar o joio do trigo, ou seja, o que é notícia, realmente, do que é venda de produto, de ideia ou conceito? Isso demanda trabalho e trabalho exaustivo, intelectual que emprega-se no mínimo umas 5 horas bem trabalhadas, com  poucos intervalos. Tudo isso, as Agências de Notícias ou de Assessoria de Imprensa, jornalistas profissionais, excelentes redatores, repórteres mandam para serem avaliados e publicados de graça.

Fizemos várias tentativas, isso posso dizer são anos e anos, mais de 8 anos, de solicitar anualmente, espontaneamente a colaboração dessas agências com valores simbólicos, lembro de uma contribuição pedida de R$ 50,00 e o que recebemos de xingamentos, desaforos foi totalmente arrasador.

Hoje, solicitamos o descredenciamento, poque recebemos release de laboratórios como Abbott, Nestlé, Bayer e muitos outros, além de Sociedades de Dermatologia, Oncologia e muitos outros que ganham dinheiro com cursos e Congressos, estes, então, são os principais fregueses da xepa, nunca nem respondem, os pedidos de contatos com os departamentos de publicidade e propaganda.

Porém, essa procedimento de Lei de Gerson, onde se leva vantagem em tudo, em cima de todos. Não faz com que a economia melhore, não oferece retorno, nem de imagem para os investidores, apenas de ego, pode dar uma lustrada com  a publicação do texto, da ideia, da técnica. Mas, o cliente, principalmente com o advento da internet, não decide apenas devido a um texto. Ele não está sedento e carente de informação, ao contrário, ele está abarrotado de informação e para tomar decisão, ele pode consultar uma ou até dez empresas do setor, todos os dias.

É preciso lembrar que o Jornal de Saúde, como todos os meios de comunicação, possuem tripé de sustentabilidade, que qualquer estudante de comunicação deve reconhecer: publicidade, venda avulsa nas bancas de jornais ou pontos especializados na publicação, assinaturas e matéria paga, desde que identificada. Não existem outras fontes, lícitas de entrada de dinheiro. Logo, o Jornal de Saúde é condenado ao trabalho semi-escravo. Nunca, o Jornal de Saúde, recebeu um centavo de depósito, de anunciante, de contribuição das Agências de Notícias. Impossível trabalhar, prosperar e melhorar a qualidade de pessoal e do trabalho, bem como serviços tecnológicos prósperos e atualizados.

Ao leitor do Jornal de Saúde, resta, a certeza, a informação que chega para ele é bem analisada, investigada, comparada e não vendemos sua consciência para laboratórios, sociedades, clínicas e ainda mais gratuitamente e se fosse pago teria que por critério legal, pode o jornal sofrer processo, ser indicado Informe Publicitário ou Científico.

A conclusão é que os jornalistas, Assessores de Imprensa, conscientes disso deveriam produzir textos isentos de publicidade e propaganda como também com a indicação dos departamentos de publicidade e marketing. É ético, legal e não compromete a imprensa.

Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 SP/SP
Diretor responsável registrado no Ministério do Trabalho do brasil do Jornal de Saúde - Fundado em 1989 e até hoje em circulação, atualmente no site: jornaldesaude.com.br e blog jsjornaldesaudejs.blogspot.com.br

31 3077 4513 ou whatsap 31 9923-24188

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