Por volta de 30% a 35% dos diagnósticos* são realizados apenas em fases avançadas ou em metástase, quando se espalha para outras regiões do corpo
Um câncer assintomático no início. Assim costuma ser o câncer renal, que está entre os* 10 tipos mais comuns entre os tumores malignos em adultos. A Dra. Denise Leite, oncologista do Centro de Oncologia do Hospital 9 de Julho, afirma que “a maior parte dos pacientes é diagnosticada quando a doença está em estágio avançado. Por isso, ficar atento aos sintomas e fazer acompanhamento médico são medidas fundamentais para diagnosticar e tratar a doença o mais precocemente possível”, explica a médica.
Infelizmente,
contudo, o câncer renal inicial não costuma gerar sintomas. A tríade
clássica de sintomas como a presença de sangue na urina (hematúria),
massa palpável na barriga e dor abdominal está presente em apenas cerca
de 10% dos casos. Em geral, o diagnóstico é feito a partir de uma
suspeita na maioria das vezes gerada após realização de exames de
imagem. Muitas vezes, o diagnóstico pode depender da realização de
biopsia.
No
caso de diagnóstico positivo, o tratamento vai depender do estágio da
doença. A Dra. Denise esclarece que em tumores localizados, a cirurgia
pode ser a melhor abordagem. Outras opções para pacientes com a saúde
fragilizada são: radioterapia e a crioablação (congelamento do tumor).
“Já no caso de metástase, o tratamento principal é feito com medicações
via oral ou endovenosa” pontua a especialista.
Outra
opção é a imunoterapia, em que o próprio sistema imunológico do
paciente é estimulado a “aprender” a combater a doença com a ajuda de
medicamentos. A Dra. Denise reforça que a imunoterapia foi a grande
revolução para pacientes com câncer renal.
“Com
a chegada de novos medicamentos, quem sabe o tratamento possa ser
acessível e mais efetivo para mais pacientes” finaliza a médica que
reforça a importância de uma vida saudável para ajudar a evitar a
doença. “ O ideal é manter uma boa alimentação, atividade física regular
e manter o peso ideal, sempre acompanhado de um especialista”.
Fonte:*Estatística para Câncer de Rim. Acesso em: julho/18. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/ conteudo/estatistica-para- cancer-de-rim/6844/239/
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