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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Dia Nacional de Combate ao fumo: 29 de agosto





O cigarro está relacionado a mais de 50 doenças graves, mata cerca de 200 mil pessoas por ano no Brasil e cerca de cinco milhões no mundo

Fumar é um ato, sobretudo, prazeroso para quem fuma. E é exatamente por isso que, muitas vezes, fica difícil para o fumante colocar na balança o ônus e o bônus em escolher deixar o cigarro de vez. Muitos são os danos causados por ele no organismo humano, tanto para quem fuma diretamente como também para quem convive com quem fuma. São tantos os malefícios que neste mês de agosto, dia 29, comemora-se o Dia Nacional de Combate ao Fumo. O objetivo é conscientizar e levar informações importantes para a sociedade sobre os danos causados pelo cigarro, como também formas eficazes de abandonar o vício.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o tabagismo a principal causa de morte evitável da vida humana. Ele está relacionado com aproximadamente 50 doenças graves, mata cerca de 200 mil pessoas por ano no Brasil e aproximadamente cinco milhões de pessoas no mundo.
De acordo com Ângelo Pimenta, médico clínico geral, do Hospital Felício Rocho, impotência sexual, infertilidade masculina, doenças cardiovasculares e o AVC são algumas patologias que se relaciona comumente ao consumo de cigarro. Além de ser o principal fator de risco para tumores de boca, bexiga, esôfago. “O tabagismo é considerado uma doença e não há quantidade mínima de cigarros que seja segura”, explica.
É importante ressaltar que o fumante passivo, aquele que apenas convive com o fumante, tem 30% mais risco de câncer de pulmão, 25% mais risco para infarto no miocárdio e, portanto, não está livre dos malefícios do cigarro. Ele ainda é responsável por 90% das mortes por câncer de pulmão e enfisema. Tudo isso porque são mais de 4.500 substâncias tóxicas encontradas na fumaça do cigarro, sendo mais 20 delas cancerígenas. A OMS considera que a nicotina é uma droga psicoativa com grande poder de induzir o fumante a vício. “Fumantes devem ser encorajados a parar de fumar porque irão se beneficiar em qualquer fase da vida que estiverem, e também, beneficiar quem está ao seu lado na convivência”, finaliza Ângelo Pimenta.

Breve histórico
Originário dos Andes, o tabaco se espalhou por toda a América ainda pelos nativos ameríndios antes mesmo do período das descobertas dos Europeus. No início do século XVI, foi levado pelos espanhóis para a Europa e expandiu - se para todo continente. Passou por usos diversos, como moeda, medicamento e até em rituais religiosos. Também era principalmente utilizado em sua forma moída - o rapé e o fumo mascado. Os primeiros relatos do seu uso como cigarro são de 1840. Mas foi durante a Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918) que ele se popularizou. Só a partir de 1960 foram publicados os primeiros relatos científicos que relacionavam o cigarro ao câncer e a outras doenças. No Brasil, a publicidade de cigarro é regulada. Desde 1996, há uma lei federal que restringe o uso e a propaganda de produtos derivados do tabaco em locais públicos ou privados.

Como tratar o tabagismo
Existem programas bem definidos para auxiliar na cessação do tabagismo, que envolvem   abordagem comportamental e medicamentosa, com reposição controlada de nicotina, bupropiona e vareniclina, que são utilizados para reduzir os sintomas da abstinência de nicotina. O formato do tratamento é individualizado e tem a participação direta do paciente, mas é fundamental que ele esteja bem informado e disposto a se tratar e assim, aumentar suas chances de êxito.

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