A Janssen Cilag, subdisiária da Johnson&Johnson, contratou agência de assessoria de notícias para evento de lançamento de remédio, a Selma Roloff (Little George), à qual envio convite ao Jornal de Saúde, para que participasse em São Paulo de palestras demonstrativas e discussões a respeito do lançamento do medicamento. Logo, com a intenção do Jornal de Saúde, divulgar notas ou matérias sobre o produto farmacêutico.
Depois de ler o convite, o diretor do Jornal de Saúde e jornalista profissional - MTb 16,539 SP/SP - Marcelo dos Santos, respondeu que poderia participar no dia combinado e reenviou email para a assessoria. Obviamente que a agenda começa a sofrer mudanças e até mesmo despesas surgem para a viagem, curta de apenas um ou dois dias, mas que demanda certo cuidados com vestimenta e outros utensílios profissionais, como celular, carga, notebook e outros que os jornalistas hoje precisam para executar sua profissão mais rápido e com qualidade.
Ontem, 01/08/18, já no final da tarde, liga uma pessoa da Janssen, pelo menos pediu todos os dados do Jornal de Saúde, aflitiva e depois afirmou que havia poucos convites e que mandaria os dados para ser aprovados. Ora, de convido estava agora na fila de espera, com despesas feitas, pronto para receber passagem e na expectativa. E, assim a agenda desmarcada várias visitas canceladas e nenhum contato da janssen@litllegeorge.com.br.
De convidado, virou o Jornal de Saúde, pedinte para participar de lançamento de remédios de grande laboratório norte-americano, que em suma vai trazer lucro para a Janssen, ainda mais com a publicidade gratuita que geraria e ainda vai gerar por parte dos jornais, esse encontro, viagem e estadia patrocinada pelo laboratório Janssen.
Todo absurdo, reside nessa prática que com o advento da internet, blogs, redes sociais, sites, não tem mais relação de causa e efeito e é extremamente onerosa e com pouca ou quase nenhuma ética para os veículos. Pode ser grandes ou pequenos. Antes, tinha razão de ser essa mídia espontânea, que de alguma maneira era uma informação a mais para o jornalista, para a secretaria de redação, para a pauta do dia. Mas, hoje existem zilhões de informações e através de pesquisa se faz pauta até melhor.
Os escritórios ou agências de Relações Públicas, Imprensa, que são poucos, pois misturam publicidade com jornalismo, o que não tem nada a comparar, somente a redação e mesmo assim, são bastante diferentes uma da outra, enquanto uma visa a informar, criticas, comparar a outra visa vender, atrair olhares e decisões para a pessoa comprar, gastar e tomar decisões a produtos, no caso remédios para psoríase, problema auto-imune, que praticamente não tem cura.
Geralmente, esses medicamentos já existem, foram lançados na Europa e USA, por algum motivo, não darem muito certos, o que eles fazem, mudam alguma coisa, às vezes até mesmo a cor da pílula, coloca mais algum componente adicional e relança no Brasil, ou na América Latina. Em mercado consumidor menos exigente e com muitos problemas de saúde.
Agora, quem vai pagar o prejuízo do jornalista do Jornal de Saúde, a agência? o Laboratório Janssen? fica a dúvida, na hipótese, mais provável, ninguém. O mais, grave, é que a humilhação existe, e sequer desculpas, se recebe por parte desses profissionais envolvidos. Parece que o dinheiro, a multinacional lhes empondera para sejam melhores que os demais, até mesmo seus colegas.
Conclusão, às 20h20 liga de São Paulo, pelo 011-993346641 uma pessoa que se intitula assessora da Litlle George, associada da Janssen, e começa a falar e a falar e a expor todas as desculpas e até currículo e tempo de jornalismo. Por último, avisa, agora, que não serei recebido no evento, não tem passagem para mim. E, que minha proposta para repor danos, que é de trabalho, ou melhor, uma página no Jornal de Saúde para o laboratório, institucionalmente, demonstrar seu produto. Ela diz que não tem possibilidade, nenhuma.
Depois de falar muito, pedir desculpas e jogar toda a culpa em pessoas que faltaram no serviço, em estagiária. Ela como esmola, afirma que se eu mandasse as notas fiscais das despesas que tive com mochila e outros, mesmo sendo contra, sempre frisando, que encontro de jornalista, é informal, essa sra. Andréa, afirma que reembolsaria.
Obviamente, me recusei de enviar notas fiscais e lhe perguntei, se enviar um Nota Fiscal de notebook no valor de R$ 1.500,00 a sra. me reembolsaria, e respondi, não. Então qual o motivo de eu ter que provar para senhora minhas despesas, minha agenda, meus dias dedicados para o evento, o qual não vou?
Essa sra. afirmou em alto e bom som, que eu estava a chantageando, porque não queria mandar notas, me submeter a mais humilhação ainda. Não a tratei, bem mesmo, não, tarde da noite, ao invés de retratação, fui mais humilhado e ofendido. De convidado para evento me transformei em chantagista. Essa é a imprensa brasileira, cooptada, totalmente pela elite, pela cultura simbólica, que a todos compra, intimida, pois, até então estava o Jornal de Saúde, no seu trabalho humilde, sério e mesmo com toda a falta de patrocinadores, competente.
Esclareça-se, que a Litlle George, é agência de publicidade e assessoria de imprensa da Janssen, por ora aparece, como empresa e como laboratório, que é a janssen
Marcelo dos Santos - jornalista - MTb - 16.539 SP/SP
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