As coisas ocorrem no Atlético Mineiro, parece, frisa-se, com o intuito de provar alguma coisa ou até mesmo de humilhar o torcedor e críticos mais exaustados. É isso que essa derrota de 1 versus 0 contra a Chapecoense comprova. O Atlético Mineiro está sendo administrado por pessoas que não pensam em ganhar o campeonato brasileiro querem apenas disputar e manter o time para a Libertadores e assim manter e conquistar novos patrocinadores.
O Atlético no jargão boleiro, é o time que pela segunda vez no campeonato ressuscita time, primeiro foi o Vitória e agora a Chape. Não vamos apontar méritos e deméritos. Do jeito que o Atlético jogou hoje o mérito todo é para Ricardo Oliveira e Cazares, sem estes dois jogadores o Atlético Mineiro não é ninguém.
O primeiro tempo o time não jogou, nada, não empolgou nem o narrador na transmissão radiofônica, que todos sabem é mais quente que TV e deixa o ouvinte com a imaginação pegando fogo. A escalação do técnico se fez razoável, mas não era a realidade dos treinos. Thiago Larghi sofre represália na parte técnica, talvez do diretor técnico o Gallo, que já quis ser técnico e fracassou, até mesmo, da presidência do clube. Ele não manda tecnicamente no time. Se mandar, está muito despreparado. Hoje, ele tinha no banco, jogadores de qualidade que melhoraram o time, nos 15 minutos finais da partida. Onde, moralmente, um time que precisava vencer a partida para entrar ou encostar no G4, já demonstrava o fracasso.
Com essa leitura, o técnico devia orientar seus jogadores para evitar o máximo levar o gol surpresa. O que o time já tinha levado este ano, acredito, em umas quatro outra ocasiões. Não o fez, agiu irresponsavelmente ao deixar seus comandados se jogar ao ataca com desespero e sem técnica, sem arremate.
A dura e humilhante lição que se tira desse desastrosa partida é que, quando havia sinceridade no futebol, mais seriedade, o técnico se demitia. Para não prejudicar o elenco. Mas, que elenco, sem menosprezar ninguém. A grande parte do elenco do Atlético Mineiro, sequer domina o idioma, com isso entendem de bola, mas se comunicam mal, e há enorme rivalidade entre as nacionalidades, argentinos, vezenuelanos - tinha um e saiu - hondurenho, e brasileiros. Existem sim, certa disputa.
Por exemplo, Cazares é protegido de Luan, amigo pessoal. O argentino, jovem e promissor, ao meu ver, ainda mal treinado e aproveitado, não tem posição, não definição no time até hoje, cada vez mais torna-se coadjuvante e do banco, como Patrick que voltou para o banco, pode ir para outro clube, é o que tudo indica.
O Atlético Mineiro, não tem time, não tem técnico e tem diretória que manipula o time, ao seu bel prazer. Hoje, não agora, como torcedor, não fui ao bar, nem assistir a TV a cabo, ouvi pelo rádio, também, não me empolguei e tudo que ouvi, tudo que senti no decorrer da partida, a humilhação tomo conta da minha emoção. Sei que um time não pode ganhar todas, sempre. Mas, o Atlético Mineiro, não o nosso querido Galo, repetir erros e mais erros, jogadores ficarem contundidos de repente e o técnico não conseguir montar um time que pelo menos voltasse com um ponto na mala, isso é decepcionante, humilhante e remete o pensamento para a incompetência de toda a diretoria técnica com responsabilidade maior do técnico.
Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 SP/SP
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