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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Cannabis ou o princípio ativo sem o euforizante, como medicamento, se espalha pelo mundo e Brasil, leia mais

Cannabis no Brasil
O uso terapêutico da cannabis já é uma realidade no Brasil: mais de 78 mil unidades de produtos à base da planta foram importadas pelo país desde que a Anvisa autorizou que este material rico em canabinoides chegassem ao território a partir de janeiro de 2015. 
Atualmente, cerca de 1000 médicos são prescritores, um número que poderá crescer exponencialmente a partir da informação e capacitação dos profissionais da área -- a RDC 17/15 da Anvisa permite a importação de medicamentos à base de cannabis através de prescrição médica. De acordo com dados fornecidos pela agência reguladora, até o momento foram recebidos 6.650 pedidos, tendo sido emitidas 6.339 autorizações de importação de produto a base de Canabidiol. Ao todo, 4.236 pacientes receberam autorização para importação. As prescrições foram expedidas por 34 especialidades diferentes, sendo as principais: Neurologia; Psiquiatria; Neuropediatria; Radiologia; Clinica Medica; Neurocirurgia; Reumatologia; Pediatria; Ortopedia e Cirurgia Geral. Entre os diagnósticos principais estão: Epilepsia; Autismo; Doença de Parkinson; Dor crônica; Neoplasia maligna; Transtornos Ansiosos; Transtorno de tecidos moles; Paralisia cerebral; Esclerose múltipla e Transtorno Depressivo . 
O Brasil possui mais de 200.000.000 de habitantes e uma expressiva carência de médicos com experiência em cannabis. Hoje, discute-se a regulamentação para a produção local, além da distribuição, da pesquisa e do uso terapêutico da cannabis e seus derivados. Esse passo está sendo ansiosamente aguardado por milhares de famílias que precisam da substância e cultivam a esperança de uma vida melhor. Dra. Carolina Nocetti, diretora médica da ABMedCan, com experiência no uso de canabinoides em LosAngeles/Califórnia e no Brasil, ressalta que um dos maiores problemas enfrentados pelos pacientes: a expressiva carência de médicos com experiência no uso terapêutico de canabinóides. “A segurança e a efetividade do uso de canabinoides em doenças crônicas de difícil controle como autismo, doença de Alzheimer, epilepsia refrataria, esquizofrenia e dor neuropatia reafirmam a necessidade de entender o potencial terapêutico do uso de cannabis medicinal na pratica clinica”, explica a médica. 
Cannabis  no  mundo 
            Apesar  de  ser  tão  perseguida  no  mundo  inteiro  – precisamente,  a  partir  do  início  dos  anos  1930,  quando  acabou  a  Lei  Seca,  que  proibia  o  consumo  do  álcool  nos  Estados  Unidos  –  a   cannabis sativa L. (ou  maconha,  como  é  popularmente  conhecida  no  Brasil)  é  um  dos  mais  antigos  remédios  utilizados  pela  humanidade.  O  registro  mais  remoto  é  de  cerca  de  4.000  anos  antes  de  Cristo,  na  China;  a  primeira  evidência  de  sua  utilização  médica  data  de  2.737  a.C.,  quando  o  imperador  chinês  Shen  Nung,  também  descobridor  do  chá  e  da  efedrina,  descreveu  suas  propriedades  terapêuticas  num  compêndio  de  ervas  medicinais.  Na  medicina  ocidental,  a  introdução  da  erva  ocorreu  em  1839,  quando  o  médico-cirurgião  britânico  William  O’Shaughnessy,  que  trabalhou  na  Índia,  apontou  as  propriedades  analgésicas,  estimuladoras  de  apetite,  inibidoras  de  vômito,  relaxantes  musculares  e  anticonvulsivantes  da  cannabis.  Entre  os  adeptos  nesse  período  estava  a  Rainha  Vitória,  da  Inglaterra,  que  utilizava  a  planta  para  o  alívio  de  suas  dores  menstruais.  Em  1854,    a  cannabis  era  listada  na  farmacopéia  dos  EUA  e  vendida  nas  farmácias  de  diferentes  países,  permanecendo  assim  por  mais  de  cinco  décadas.  Até  a  sua  proibição.   
            Nas  últimas  décadas  do  século  XX,  no  entanto,  as  propriedades  medicinais  da  cannabis começaram  a  ser  pesquisadas  e  comprovadas  cientificamente.  Desde  então,  os  estudos  não param,  assim  como  o  uso  terapêutico,  com  resultados  comprovados  para  uma  série  de  diferentes doenças.      
            A  cannabis  tem  mais  de  400  compostos  ativos,  os  principais  responsáveis  pelos  efeitos  terapêuticos  são  classificados  como  canabinoides,  uma  classe  de  componentes  naturais biologicamente  ativos,  provenientes  de  cânhamo  ou  cannabis.  Os  dois  principais  canabinoides  são o  CBD  e  o  THC.  Produtos  ricos  em  THC  têm  sido  usados  para  dor,  náusea  e  perda  de  apetite  causada  por  câncer  avançado  e  no  tratamento  da  doença  de  Parkinson.  O canabidiol  é  utilizado  em  doenças  como  epilepsia  refratária,  autismo,  doença  de  Alzheimer,  dor  crônica,  doença  de  Crohn,  entre  outras.  Os  seres  humanos  também  produzem  canabinoides  por  meio  do  sistema endocanabinoide  que  modula  diversas  funções  fisiológicas  como  sono,  apetite  e  humor. 
Sobre os pesquisadores:
De 1975 a 1982, o brasileiro Elisaldo Carlini e o israelense Raphael Mechoulam uniram seus grupos de pesquisa para a produção de cinco artigos científicos. Os estudos revelaram as poderosas propriedades antiepilépticas do canabidiol – um dos principais compostos da cannabis, o qual é usado atualmente por milhares de pessoas epilépticas em todo o mundo.

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