Por exemplo, quem desenvolver aplicativo financeiro para empresas de pequeno a grande porte que recebe dinheiro à vista, como prestadores de serviços, médicos, dentistas, comunicadores, passagens de ônibus, entre outros, vai ganhar dinheiro com a venda do aplicativo.
Atualmente, tanto instituições financeiras quanto bancos, formais, possuem as tais das maquininhas com variados nomes. Esses aparelhos, em muitos hoje, já meio aplicativos e aparelhos funcionando via celular e energia elétrica em bases fixas e móveis. Porém, cobram valor que são altos, visto o investimento, que é oneroso de início, mas quase que nenhum, somente a burocracia para cobrar, proibir e reter o máximo possível o dinheiro das empresas ou de pessoas físicas que utilizam o sistema de máquinas e cartões de crédito e débito. Não existe ainda a maquininha para cartão de débito no sistema de transporte público. Isso sim facilitaria e tiraria, mesmo a função do cobrador, mas deveria ainda assim ter fiscal de bordo, para orientar e suprimir as dúvidas dos passageiros, tipo rodomoça.
O aplicativo seria uma maquininha particular e bastaria o usuário ter uma conta bancária ou poupança, para que o dinheiro fosse para sua conta diretamente. Sem passar para conta de outra empresa, o que é extremamente perigoso para o comerciante. Os grandes possuem sistema próprio direto com a Receita Federal, pois de 30 em 30 dias deve depositar o Imposto cobrado da mercadoria no ato da compra que já selecionado e separado para ser pago ao fisco.
A cobrança por intermediação dessas empresas, como a Pag Seguro, Ciello e outras fazem de tudo para ter o cliente, mas a burocracia para pagamento em alguns casos e contratos chega a semanas para liberar o dinheiro e a burocracia, é tão grande, que estabelece conflito entre o cliente e o comerciante, sendo que alguns comerciantes, como em shoppings populares como o Oiapoque em Belo Horizonte, cobre 4% a mais no valor da mercadoria se for pago com cartão, obrigam o cliente ir no banco ou lotérica e sacar dinheiro e pagar a vista, que deixa o cliente vulnerável, a pessoas com intenção de roubá-lo, sequestro relâmpago. Ou seja, em cada compra de R$ 250,00 sem Nota Fiscal com CNPJ e recolhimento de algum tipo de imposto, cobram a mais R$ 10,00, desonestidade para com o cliente e com a sociedade, que não obtém o recurso dos impostos em suas comunidades.
Há, em Belo Horizonte, caso de assassinato devido o cliente discutir todas às vezes com o dono da padaria pelo fato de ele cobrar R$ 0,50 a mais na compra de cigarros quando pagos com cartão de débito. Noutros estabelecimentos, não pode consumir com cartão despesas pequenas, há valor estipulado.
Portanto, o analista de sistema e outros que trabalham na internet ao desenvolver o Aplicativo que permita que este tipo de cliente e comerciante, enfim o segmento econômico, receba o dinheiro diretamente em sua conta corrente. Mesmo, que depois, tenha de pagar algum tipo de imposto para a Receita Federal, o que é legal. Seria muito mais lucrativo, menos burocrático.
Marcelo dos Santos - jornalista MTb 16.539 - SP/SP
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