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domingo, 16 de dezembro de 2018

João de Deus, teve tempo para cuidar de sua segurança e não pode ser comparado a Wilhelm Reich

João de Deus, se entregou e a essa hora, está preso. Mas, essa prisão é temporária e de 5 dias, ele deve ser solto e aguardar o inquérito e julgamento em liberdade. Somente se obstruir a justiça pode ser preso novamente por 30 dias e até mesmo por tempo indeterminado. Onde ainda cabe fiança, geralmente, no caso dele, que tem posses, de alto valor pecuniário.

Também, quando julgamento, João de Deus, deve ser sentenciado. O motivo, mesmo que não haja provas concretas, o maior álibi de João de Deus e dos seus seguidores. Os processos anteriores, onde João de Deus, foi acusado até de assassinato, abuso sexual de jovem de 16 anos na frente de seu pai em sessão na Casa Loyola Brandão em Abadiânia. Todo esse histórico é prova contundente que se inocente, mesmo, ele deveria há 10 anos ou mais anos atrás, tomar todas as medidas necessárias para que seu atendimento sempre tivesse provas, testemunhas que evidenciassem a sua postura de curador, honesto, íntegro e ético.

É como o médico, por exemplo, ginecologista, que atende e faz exames ginecológicos em adolescentes, mulheres casadas, viúvas. Ele precisa, ou ela, de enfermeira ou auxiliar que esteja sempre ao seu lado para auxiliar e até mesmo para testemunhar a lisura do exame, a ética do atendimento e por último, a tranquilidade para os familiares, pai, mãe e marido.

As denúncias e processos contra João de Deus, consta por mais de 10 anos, tempo suficiente para que ele e sua equipe de trabalho tivessem estudo e posto em execução plano de segurança contra qualquer tipo de desconfiança, tentativa e abordagem de João de Deus, como de qualquer membro da casa. E, isso, não aconteceu, o que oferece denúncias, de que sua equipe era conivente com o tipo de atendimento de João de Deus.

O médium ou homem, o homem João de Deus, que usa o médium e até mesmo a palavra Deus, a caridade, e a cura, que qualquer ser humano pode e deve fazer em relação a outro ser humano, lhe confere ares de bondade e humanidade. Não existe isso quando se troca, vira mercadoria de valor, bondade com troca por sexo ou consentimento, constrangimento.

Mesmo, se formos pensar em  Wilhelm Reich (https://www.pensador.com/autor/wilhelm_reich/), que pensava no sexo como algo que era necessário para que todo o ser humano liberasse a tal energia que João de Deus, fala em seus tratamentos, que sabemos se real, ser ato sexual, puro e cristalino, não é outra coisa, mas envolta pela áurea do espiritismo, do cristianismo. Isso ocorre na igreja católica, ocorre no protestantismo, umbanda e candomblé.

Wilhelm Reich era pensador, terapeuta e não usava a religião para se aproximar das pessoas. Mesmo assim, devido ao seu tratamento nada ortodoxo, e totalmente, contra a mora da época. Ele foi preso por vários anos sob acusação de exploração sexual. No entanto, na época, principalmente hoje, sabe-se que tudo foi perseguição política.

Não se aplica no caso de João de Deus, ele usa a religião, o dinheiro, ele é muito rico, tão rico que movimentou mais de R$ 35 milhões de reais, em investimentos, afora terras, terrenos, imóveis construídos e o templo em Abadiânia. Onde ele é tido como super poderoso, segundo declarações, até mesmo ditador, tipo Saddam Hussein.

A Justiça brasileira e internacional, deve cuidar desse caso, com todos os recursos necessários para que a verdade, não apenas os depoimentos, há sim muito interesse, inveja, egoísmo e ganância. As vítimas, se for comprovado a culpabilidade de João de Deus, devem em primeira instância, até a última, depois de apenado. Serem indenizadas, mesmo que o dinheiro vá para a caridade.

O templo ou Casa Inácio de Loyola, deve prosseguir, ela não é João de Deus, ela é acima de toda o materialismo, é como Judas que critica Marta que lava os cabelos de Deus, sendo que o perfume seria vendido para comprar pão para os pobres.

Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 SP/SP

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