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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Heróis anônimos que tombam para que governo e empresas respeitem a vida humana e a natureza

ARTICO

São vítimas de heróis anônimos, marcam, todavia os corações de parentes, filhos, mulheres. Os 19 que morreram em Bento Rodrigues, Mariana, Minas Gerais. Os mais de 200 que morreram no desastre humano de Córrego do Feijão, no Distrito do Feijão, em Brumadinho, também em Minas Gerais, apenas 3 anos após a tragédia anunciada também, do mesmo tipo, mesma espécie de exploração pela Vale, barragem de minério, este de ferro, mais de 12 m3 de composto químico despejado em pessoas, trabalhadores, animais, rios e vegetação. Crime contra a humanidade, totalmente desconexo com a razão.

Heróis devido conter, mesmo que por pouco tempo, talvez, 12 meses, a sanha dos latifundiários, grileiros, posseiros que já tinham traçado seus planos. Já que o erário público, a Operação Lava Jato, tenta de todas as formas moraliza e vigia com Promotores de Justiça, com Ministério Público e juízes de várias instâncias. Vamos dilapidar o patrimônio da natureza, a fauna e a flora. E, assim, através de um Ministério Público, que cochilava e de outro leniente o Ministério do Meio Ambiente, se preparavam para pilhar terras de índios, de quilombolas e explorar mais ainda a fauna e flora e as riquezas naturais da Amazônia.

Muitos aos ler esse artigo, vão xingar, eivados e sedentos por sangue que estão com a campanha bolsonarista, que no seu bojo é responsável por trazer essas responsabilidades para à tona e no seu pior desenvolvimento, a catástrofe. Também, podem afirmar que receberam a herança maldita. Mas, o mandatário do país, atualmente, com toda a sua solidariedade, é 6 vezes deputado federal, sempre soube e nunca denunciou do baixo clero que é eleito com dinheiro da empreiteiras, de mineradoras, como o deputado federal por MG, Leonardo Quintão, MDB, que não vê motivo algum para se escandalizar com o financiamento de mais de R$ 2,6 milhões em sua campanha, declarados no Tribunal de Contas.

No entanto, não há projeto de lei, não há sequer denúncias dessas barragens obsoletas e bombas armadas contra a população. Essa de Brumadinho, é estranhamente apontada para os funcionários, leia-se refeitório, sede administrativa e ainda tem mais outras 5 que se detonadas ou exauridas naturalmente, como fazem a todos acreditar, rumam para o centro da cidade, ou seja, invade a cidade de Brumadinho e arrasta tudo e a todos junto com os dejetos de ferro, água, lama e mais química.

São heróis anônimos, sim, talvez, agora com o olho e a língua do mundo a condenar o governo de Jair Bolsonaro, que manteve ministro condenado por aprovar projeto que deteriora o Rio Tietê, poluído, em detrimento da comunidade ribeirinha e de toda a sociedade paulista e brasileira, que luta a séculos, para despoluir o rio Tietê e conseguir navegabilidade e água potável, como o lazer do rio, peixes e diversão para todos, além do turismo. Heróis, porque o governo liberal terá que rever, ao menos durante algum tempo para abaixar toda a lama e a poeira contaminante e asfixiante da lama de rejeitos de ferro que causa alergia, urticária e problemas pulmonares.

Heróis, devido as empresas gananciosas como a Vale, que por causa de pedidos aumentados sem aumentar a capacidade de segurança e de funcionários, colocou e matou mais de 300 operários, graduados, entre engenheiros, médicos e outros que serviram com a vida para que o lucro fosse maximizado ao máxima, em mais 0,5 ou 1% com as barragens obsoletas, onde já existem técnicas, mais seguras e até mesmo lucrativas para que a sociedade possa viver em torno dessas  mineradoras em paz.

Serão no futuro, direito a panteão, de vítimas e heróis, devido essas empresas como em Itabira e em todas as partes do mundo onde passaram ou passarão, destruírem a fauna e flora, as pessoas, a paisagem. As pessoas que viviam de turismo nestes locais, morreram de tédio, de tristeza de ver paulatinamente, a natureza, paisagem e águas, serem destruídos em prol do progresso e do enriquecimento de brasileiros que vivem mais nos USA e Europa do que no Brasil, de investidores de fundo de pensão e de bolsa de capitais voláteis, que carregam nossas crianças, nossa água, nossa madeira, carregaram nosso outro, diamante e agora com o neo capitalismo, querem carregar nossas vidas, nos escravizar para que o lucro, as ações sejam cada vez mais rentáveis e eles fiquem cada vez mais ricos e bilionários enquanto que a miséria e a pobreza é disseminada a mãos cheias, quando se permite mata o ar que respiramos, a água que bebemos e o solo de onde tiramos as vitaminas e sais minerais dos alimentos que comemos.

O complemento, ainda virá, com outros tipos de Lei ou Decretos leis, permissivos, onde a arma de fogo será distribuída para aquele que acredita, ainda, em pleno século XXI que a violência, que o direito cedido ao cidadão de tirar a vida de outro, é o caminho da paz e que Gandhi estava errado, quando disse que não existe caminho para a paz, porque o Caminho para a Paz é a paz. E, paz, não se faz com armas, guerras.

Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16.539 SP/SP

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