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INB é multada pelo Ibama por omitir contaminação de urânio na Bahia
A infração baseou-se em uma série de reportagens publicada pelo jornal "O ... ao jornal, a diretora da atenção especializada da Secretária de Saúde, ...
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sábado, 12 de março de 2016
200 mmil casos de Dengue regisrados em MG é a estimativa para março 2016
sexta-feira, 11 de março de 2016
«Estamos bem de saúde, unidos até ao fim» - Jorge Jesus
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«Estamos bem de saúde, unidos até ao fim» - Jorge Jesus
«Estamos bem de saúde, unidos até ao fim» - Jorge Jesus ... Mas o presidente e o treinador estão bem de saúde e unidos nesta batalha até ao fim. .... O jornal do país natal do jogador avança também que o jogador esperaria mais ...
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Tratamento de água: saúde e cidadania
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Tratamento de água: saúde e cidadania
A proposta: por meio de uma noticia de jornal, chamar a atenção do aluno para a importância da água para a VIDA. E, paralelamente, relacionar a ...
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Brasil gasta R$ 5 bilhões por ano com vítimas de violência
O valor foi obtido a partir de informações do Sistema Único de Saúde (SUS). Outro cálculo feito ... As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Oncologia pediátrica e cardiologia com centros de referência
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Oncologia pediátrica e cardiologia com centros de referência
Criados pelo anterior ministro da Saúde, Paulo Macedo, foi já nos últimos dias do seu mandato que foram conhecidos os primeiros centros de ...
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Exemplo limpeza contra Aedes Aegypti no Palácio do Planalto, empregos em Sumarè
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Palácio do planalto
Cerca de 250 agentes de saúde e funcionários da limpeza participaram de vistoria, nesta sexta-feira (11) de manhã, no Palácio no Planalto, em ...
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Área da saúde é destaque entre as 62 vagas de emprego no PAT Sumaré
O
Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Sumaré (SP) está com 62
vagas de emprego abertas para oito áreas diferentes. O destaque é
para ...
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Governo abre campanha de prevenção às doenças renais crônicas
Segundo Domitila de Moraes, coordenadora do programa de nefrologia da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), o objetivo é prevenir e conter a ...
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Cidade de 9 mil habitantes se une contra o 'Aedes'
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Cidade de 9 mil habitantes se une contra o 'Aedes'
Por falta de pacientes, as três unidades de saúde, entre elas a Unidade Mista de Pronto-Atendimento, que funciona também nos fins de semana, ...
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De Araxá/MG: Poder Público combate Aedes Aegypti em Minas Gerais
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:: Saúde Pública :: Poder Público concentra esforços no combate ao Aedes Aegypti. Saiba Mais...
Desde
o início de janeiro, a Prefeitura de Araxá concentra os seus esforços
para o combate ao mosquito Aedes Aegypti, que transmite a dengue, ...
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Jornal de Angola: Começou a vacinação no Kilamba Kiaxi
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Começou a vacinação no Kilamba Kiaxi
A Organização Mundial da Saúde vai disponibilizar mais 499 mil dólares do Fundo de Contingência para a Emergência (CFE), especificamente para ...
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Prevenir é o melhor remédio Ler mais »
... periodicidade em que é feita a hemodiálise, e cada ampola custa cinco mil kwanzas nas farmácias, disse Timóteo Sebastião ao Jornal de Angola.
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Veterinária
VETERINÁRIA
Como surgiu a veterinária e o que ela oferece hoje para a humanidade e animais
Praticamente desde que se domesticaram os
animais existem pessoas ocupadas em tratar das doenças que os afetam. Já
em 200 a.C. a veterinária se firmara como especialidade na Babilônia e
no Egito, e uma das primeiras referências conhecidas sobre a atividade
se encontra no código de Hamurabi, que claramente e refere a médicos de
animais, prevendo sanções para os que não forem corretos no exercício da
profissão. Os gregos tinham uma classe de médicos especializados em
cavalos, e Hipócrates descreveu doenças articulares em bovinos,
epilepsia em carneiros e cabras, além de outros males. Também em Roma
houve abundante literatura veterinária.
No começo da Idade Média o tratamento das doenças dos animais era feito por ferreiros, pastores e magarefes, mas, a partir do princípio do século XIII, trabalhavam como veterinários – especialmente em cirurgias – os encarregados das cavalariças e dos estábulos. O mais famoso foi Jordanus Ruffus, no século XIII. No século XVI havia grandes clínicas veterinárias na China, onde também se publicaram tratados sobre doenças animais, embora por essa época persas e árabes já estivessem bem mais avançados no que tange especificamente ao conhecimento da medicina de cavalos. A afirmação da cavalaria como arma fundamental dos exércitos europeus e o interesse econômico por trás das epidemias nos rebanhos (epizootias), causas de grandes prejuízos econômicos, foram as principais razões do avanço da veterinária a partir do final do século XVI, quando se publicou Anatomia do Cavalo (1598), do italiano Carlo Ruini.
No começo da Idade Média o tratamento das doenças dos animais era feito por ferreiros, pastores e magarefes, mas, a partir do princípio do século XIII, trabalhavam como veterinários – especialmente em cirurgias – os encarregados das cavalariças e dos estábulos. O mais famoso foi Jordanus Ruffus, no século XIII. No século XVI havia grandes clínicas veterinárias na China, onde também se publicaram tratados sobre doenças animais, embora por essa época persas e árabes já estivessem bem mais avançados no que tange especificamente ao conhecimento da medicina de cavalos. A afirmação da cavalaria como arma fundamental dos exércitos europeus e o interesse econômico por trás das epidemias nos rebanhos (epizootias), causas de grandes prejuízos econômicos, foram as principais razões do avanço da veterinária a partir do final do século XVI, quando se publicou Anatomia do Cavalo (1598), do italiano Carlo Ruini.
Malgrado os progressos eventuais, a situação da medicina animal era ainda muito precária em 1762, quando surgiu, em Lyon (França), a primeira escola de veterinária, mais concentrada nos cavalos. Fundada por Claude Bourgelat, inspirou a criação de outras em diversos países, dentre as quais logo se destacou a escola de Alfort, perto de Paris, também de Bourgelat. Na Prússia, Frederico o Grande mandou criar uma escola de nível superior ao das francesas, que iniciou suas atividades em 1786.
O século XIX foi de esplendor para a veterinária, cujos profissionais, na França, estiveram associados de perto aos progressos da incipiente ciência da microbiologia. Na classe veterinária, mais do que na médica, Louis Pasteur encontrou apoio para suas experiências e teorias renovadoras. Foi, aliás, com doenças animais que Pasteur realizou algumas de suas mais famosas descobertas, que levaram à idéia de vacinação pela atenuação dos germes causadores das doenças. O descobrimento, pelos microbiologistas, das causas das infecções e dos mecanismos de contágio, bem como dos procedimentos de esterilização e cultura bacteriana, teve profunda repercussão no tratamento dos animais domésticos.
Ao longo do século XX, avanços em áreas básicas como bioquímica, citologia, farmacologia e genética propiciaram maior rigor na pesquisa e na prática veterinária e maior aproveitamento na prevenção e controle das epizootias, o que resultou em benefícios econômicos para os criadores de gado, possibilitando-lhes rendimentos sem precedentes. Cabe citar a importância de veterinários como o francês Gaston Ramon, descobridor das anatoxinas (toxinas tratadas, em geral com formaldeído, de modo a destruir sua propriedade tóxica, mas preservando sua capacidade de estimular a produção de anticorpos); o americano Daniel Elmer Salmon, primeiro observador da Salmonella (gênero de bactérias patogênicas para o homem e outros animais); e o sueco Bernhard Bang, descobridor do agente do aborto bovino e da brucelose em seres humanos.
NE. fonte: http://veterinariosdesinop.blogspot.com.br/
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Urologia
PSA - diagnóstico para próstata com câncer - novembro azul - é duvidoso, falso e caro
Gasta-se bilhões em remédios e tratamentos com a Saúde Pública num efeito perverso para a população. O Brasil como é a máxima entre a intelectualidade e milionários está no atraso, mesmo com a alta tecnologia mais de uma década.
Leia o texto extraído de pesquisa no Livro Avaliação de tratamentos de saúde, chocante em relação ao tratamento nos USA e que aqui tanto os planos de saúde, particulares e Saúde Pública indicam e bancam e sustentam uma indústria perversa da dúvida e da incerteza que apenas ganha rios de dinheiro em relação ao verdadeiro tratamento honesto.
Hoje é comum tanto crianças, adultos e idosos tomar medicamentos indiscrinamente sem usar tipos ou técnicas de tratamento mais natural e menos agressivo com comprovação analística de resultados. Numa intoxicação para o organismo que pode e mata ao invés de tratar e curar e fere os cofres públicos de maneira tão brutal que a falta de medicamentos nos Postos de Saúde e Centros ou outros nomes, faz com que a população se livre da incerteza e as autoridades competentes; Ministérios da Saúde e suas secretárias estaduais e municipais se calem diante da falta.
Sobre o diagnóstico do câncer de próstata
“O câncer de próstata foi descrito como exemplo por excelência do sobrediagnóstico. Isso não significa que não existam homens cujas vidas são salvas da morte precoce por câncer de próstata em consequência do diagnóstico precoce. Contudo... temos poucas possibilidades de saber de antemão quais homens irão se beneficiar do rastreamento e quais serão tratados desnecessariamente, muitas vezes com consequências adversas graves para a vida.
O problema fundamental é que, por meio do rastreamento e dos testes do câncer depróstata, estamos encontrando muito mais casos do que antes, e, por mais estranho que possa parecer, muitos desses cânceres nunca viriam a colocar a vida em risco. No passado, esses homens nunca teriam tido conhecimento de que tinham câncer de próstata e acabariam morrendo por outra coisa qualquer. Morreriam com o câncer de próstata, em vez de por causa dele.
Ao encontrar todos esses cânceres indiferentes, estamos dando a muito mais homens diagnóstico de câncer de próstata do que antes. Daí o termo sobre diagnóstico. Esse é o dilema principal enfrentado por todos os homens que contemplam serem Chapman S, Barratt A, Stockler M. Let sleeping dogs lie?
What men should know before getting tested for prostate cancer. Sydney: Sydney University Press, 2010. p.25.
Os níveis sanguíneos de uma substância chamada antígeno prostático específico (PSA) são elevados na maioria dos pacientes com câncer de próstata. No entanto, não existe um nível claro definido que diferencie os homens com câncer dos sem câncer, e um em cada cinco com câncer clinicamente significativo terá níveis de PSA normais. Além disso, apesar do seu nome, PSA não é “específico”. Por exemplo, os tumores de próstata não cancerígenos, as infecções e até mesmo os analgésicos vendidos sem receita médica podem causar níveis de PSA elevados. Nesses termos, por si mesmo, o PSA possui claramente limitações como teste de rastreamento.
No entanto, os testes de rotina do PSA em homens saudáveis foram promovidos com entusiasmo para o rastreamento do câncer de próstata por grupos de profissionais e de pacientes, e ainda por empresas que vendiam testes, tendo sido amplamente adotados em muitos países. O lobby a favor do rastreamento do PSA foi especificamente reivindicativo nos Estados Unidos, onde se estima que, a cada ano, 30 milhões de homens são testados, acreditando que essa é a coisa mais sensata a fazer. Então, qual é a evidência de que a detecção precoce do câncer de próstata com rastreamento do PSA era o prognóstico, e o que é conhecido sobre os prejuízos associados
O descobridor do PSA se expressa
“A popularidade do teste conduziu a um enorme desastre dispendioso da saúde pública. É uma questão com a qual estou familiarizado, pois eu descobri o PSA em Os americanos gastam uma quantidade enorme em testes para câncer de próstata. A despesa anual do rastreamento do PSA é, no mínimo, de US$ 3 bilhões, sendo grande parte desse montante pago pela Medicaree pela Veterans Administration. O câncer de próstata pode chamar muito a atenção da imprensa, mas considerem os números: os homens americanos têm 16% de chance de vida ao receberem o diagnóstico de um câncer de próstata, mas somente 3% de chance de morrer por causa disso. Isso acontece porque a maioria dos cânceres de próstata evolui lentamente. Em outras palavras, os homens que têm sorte suficiente para alcançar a terceira idade têm muito mais probabilidades de morrer com câncer de próstata do que Mesmo assim, o teste é dificilmente mais eficaz do que uma aposta em cara ou coroa ao lançar uma moeda para o alto. Como tenho tentado esclarecer há tantos anos, o teste de PSA não consegue detectar o câncer de próstata e, mais importante ainda, não consegue distinguir entre dois tipos de câncer de próstata – o que pode matar e o que não mata”.
Ablin RJ. The great prostate mistake. New York Times,10 mar, 2010.
A evidência de alta qualidade relativa aos benefícios e aos prejuízosdo rastreamento do PSA está sendo disponibilizada atualmente. Em 2010, os resultados de todos os estudos relevantes foram sistematicamente revisados. Essa avaliação mostrou que, embora o rastreamento do PSA tenha aumentado a probabilidade de ser diagnosticado com câncer de próstata (como seria previsto), não houve impacto significativo na taxa de mortalidade decorrente do câncer ou na taxa.
Então, a maré está se virando contra o rastreamento do PSA? Richard Ablin, descobridor do PSA, certamente pensa que isso devia acontecer e há anos vem se manifestando. Em 2010, ele comentou:
“Nunca sonhei que a descoberta que fiz há quatro décadas levaria a esse desastre da saúde pública orientado para os lucros.
A comunidade médica deve confrontar a realidade e parar a utilização indevida do rastreamento do PSA. Fazendo isso, pouparia bilhões de dólares e resgataria milhões de homens de tratamentos desnecessários e debilitantes”. Quando muito, todos os homens, antes de serem submetidos ao teste do PSA, deveriam ser informados sobre as limitações do teste e sobre as possíveis consequências adversas. Como um grupo de especialistas observou: “[os homens] deveriam ser informados de que o teste não consegue dizer [a eles] se têm um câncer potencialmente fatal e que pode leválos a passar por um emaranhado de testes e tratamentos que poderiam ser evitados”.
Extraído do livro Avaliação de tratamento de saúde - 2a. edição - dos autores: Imogen Ivans, Hazel Thornton, Alain Chalmers e Paul Glasziou.
Pesquisa e texto do editor e jornalista Marcelo dos Santos - MTb 16.539 - SP/SP
17 de novembro: Dia Mundial da Prematuridade: o que os pais de bebês prematuros precisam saber?
Os pais de prematuros necessitam do apoio da família e de amigos. Se você conhece uma família com um bebê na UTI neonatal,
seja solidário, demonstre amor!
Ter um bebê prematuro para muitas famílias é desolador,
assustador, difícil, triste, traumático e algo que ninguém merece
experimentar. Mas os pais dos prematuros também sabem coisas que os
outros pais não sabem. Eles sabem que, apesar da dor, da luta, das
lágrimas e das noites sem dormir, ter um bebê prematuro é uma
experiência transformadora.
“As mães dos prematuros conhecem a perda. A perda do
sonho de uma gravidez saudável, a perda do sonho de carregar uma grande
barriga de grávida, a perda do sonho de ver um bebê nascendo aos nove
meses, gritando e chorando... Experiências que elas pensavam que iam
compartilhar com as outras mães. Os pais dos prematuros sabem mais sobre
o medo e o desamparo, sobre o querer desesperadamente ajudar seus
filhos, sobre o desejar fazer qualquer coisa para eles possam ir para
casa. Eles sabem o que é imaginar o futuro e saber que talvez ele possa
ser muito mais difícil do que jamais pudessem imaginar”, afirma o
pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).
Os pais dos prematuros também sabem outras coisas:
· Eles sabem o que é olhar para um
bebê incrivelmente minúsculo com olhos que podem ainda não estar
abertos, ligado a máquinas, e honestamente sentir um amor imenso e ainda
acreditar que ele é o ser mais lindo que jamais existiu;
· Eles sabem o que é e como
encontrar alegria nos marcos mais ínfimos, como pequenos ganhos de peso
ou vestir roupas (finalmente!) pela primeira vez;
· Eles sabem o quanto o contato
pele a pele, por horas a fio, é importante para o bebê, assim como o
leite materno, desde os primeiros momentos de vida;
· Eles sabem, mais do que ninguém, que cada etapa é uma celebração.
“Há uma enorme variação no desenvolvimento dos
prematuros, e alguns pais têm mais facilidade para lidar com isso do que
outros. Alguns vão lutar mais e ter um caminho mais complicado. A única
coisa que médicos, enfermeiros, familiares, amigos e todas as outras
mães e pais do mundo podem verdadeiramente entender é que quando eles
olham para seus filhos prematuros, esses pais enxergam guerreiros, bebês
que lutaram mais e superaram mais obstáculos do que qualquer um poderia
ter imaginado”, diz o médico.
Coisas que todo pai de prematuro precisa saber
Ninguém planeja se tornar pai de uma criança frágil.
Quando um bebê nasce prematuramente, a maioria dos pais está também
despreparada para uma longa internação numa Unidade de Terapia Intensiva
Neonatal.
Crianças em UTI’s neonatais são muitas vezes tão
frágeis que não podem ser carregadas, alimentadas, vestidas ou receber
banhos, carinhos, afagos... Os pais, muitas vezes, se sentem impotentes e
desamparados. O pediatra Moises Chencinski lista algumas dicas que
podem orientar os pais nesses primeiros momentos:
1. Você é parte integrante da equipe de cuidados permanente do prematuro. “Os
pensamentos, sentimentos e observações dos pais do prematuro são
extremamente importantes. Fale respeitosamente. Pergunte. Exprima suas
preocupações. Compartilhe o que é importante para você. Se você sente
fortemente que algo é melhor para o bebê, converse com a equipe”,
orienta o médico;
2. Prematuros precisam de leite materno fresco. “Prematuros
devem receber uma dieta 100% composta por leite materno. Leite materno
fresco pode salvar a vida de bebês frágeis. As mães devem começar a
bombear o mais rapidamente possível. Para estabelecer e manter sua
produção de leite, toda mãe de prematuro precisa de apoio - de seu
parceiro, da família, do obstetra, do pediatra, do consultor de
lactação, da equipe de cuidados do bebê. Quando o leite materno da mãe
não está disponível, o leite materno pasteurizado de doadoras é a
segunda melhor opção. As fórmulas aumentam o risco de um prematuro desenvolver enterocolite necrosante neonatal”,
diz o pediatra, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e
Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo;
3. Você sabe o que é melhor para o seu bebê, mesmo prematuro.“Aprenda
a observar bem o seu bebê. Os prematuros podem tornar-se gravemente
doentes rapidamente. Você pode saber antes de mais ninguém quando algo
simplesmente não está certo. Se você sentir que algo não está certo,
expresse suas preocupações e verifique se elas têm fundamento”, orienta o
pediatra. Chencinski sugere que os pais prestem atenção aos sinais
sutis de que algo pode estar errado:
· Barriga anormalmente dilatada;
· Instabilidade da temperatura (temperatura do corpo muito alta ou muito baixa);
· Sangue nas fezes;
· Fraldas secas frequentes;
· Quantidades frequentes ou grandes quantidades de vômito;
· Prisão de ventre;
· Estado letárgico ou não tão sensível;
· Dificuldades ou alterações para respirar.
4. Aprenda a carregar o seu prematuro. “Pergunte aos enfermeiros como aplicar apropriadamente o Método Canguru.
Prematuros precisam sentir o toque dos pais. Quando você não puder ser o
canguru do seu bebê, leia em voz alta para ele”, diz Chencinski;
5. Preste atenção aos detalhes. “Mantenha
um diário, documentando rotinas de cuidados com o bebê, seu
comportamento, bem como seus / suas contrariedades e realizações. Anote
seus pensamentos e perguntas. Tome notas. Não transfira a
responsabilidade de cuidar do bebê para a equipe do hospital. Eles são
humanos e cometem erros. Se você não perceber os erros, é possível que
ninguém mais o faça”, observa o pediatra;
6. Torne-se o especialista do seu prematuro. “Leia
e aprenda tudo o que você precisa saber sobre a saúde ou a condição do
seu prematuro. Aprenda a linguagem empregada nas UTI’s neonatais e as
melhores práticas. Se você não tiver certeza de onde encontrar
informações credíveis, pergunte à equipe de atendimento do seu bebê.
Estenda a mão para outras famílias nas UTI’s neonatais. Seja solidário
com as famílias na mesma situação que a sua. Busque outras instituições,
neonatologistas ou pesquisadores se você tiver perguntas específicas
que a equipe de cuidado do seu bebê não pode responder”, recomenda
Moises Chencinski;
7. Você é a voz de seu bebê. “Não
deixe que ninguém o intimide ou o envergonhe por ser defensor do seu
bebê. Você não é chato. Você não vai colocar em risco a vida do seu
bebê. Seu bebê precisa de você para falar por ele / ela,
respeitosamente, sempre”, destaca o pediatra;
8. Crie um refúgio de paz e cura. “Deixe
para trás as frustrações e medos para que você possa estar presente e
em sintonia com o seu bebê. Sorria para o seu bebê. Cante para seu bebê.
Traga um cobertor especial de casa. Pendure fotos de família perto
dele. Toque uma música suave. Comemore os menores avanços”, orienta o
médico;
9. Não deixe a sua vida de lado. “Ter
um bebê numa UTI neonatal é desgastante. Uma internação numa UTI
neonatal pode parecer que nunca vai acabar, mas vai. E você nunca vai
ter esse tempo de volta, portanto, viva esse momento plenamente, sem
arrependimentos. Leia livros especiais para o seu bebê. Tire fotos, faça
vídeos com o seu bebê, mesmo se ele / ela estiver gravemente doente.
Saboreie cada fase com o seu bebê. Tragicamente, a perda do bebê é uma
coisa real para muitas famílias nas UTI’s neonatais. Se você já
experimentou esta trágica perda, busque apoio”, afirma Moises
Chencinski.
Postado há 3 weeks ago por Jornal de Saúde- Marcelo dos Santos
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