Tudo parece calma e tranquilo com todos os problemas resolvidos. Não é bem assim na política e muito na economia brasileira, tudo está por fazer, no entanto, o Congresso com ampla maioria pemedebista, esbarra como já o fazia, em questões que podem facilitar ao PT e principalmente a Dilma Rousseff, mesmo que sejam questões que acelerariam o impasse brasileiro na política e na economia.
No Brasil, há uma nítida parte contra Temer já virou bordão o Fora Temer até mesmo no exterior. A noção das pessoas mais politicadas ou das que pensam no Brasil e na sua família sabe que o melhor para o pais seria eleições diretas já e para todos os cargos políticos, de vereador a presidente. No entanto, o grupo palaciano que está no poder interinamente podem sair se o senado e Supremo Tribunal de Justiça julgarem que Dilma não tem toda a culpa e que portanto deveria reassumir a presidência. Essa hipótese é pouco provável de acontecer a hegemonia no Congresso do PMDB reflete também no Senado e o Supremo, é técnico, pode não influenciar devido ser Poder autônomo, e não querer inferir diretamente em outro poder, o Legislaltivo.
Mas, tudo pode acontecer, como estamos lendo e assistindo com os pedidos de prisão do ex-presidente José Sarney, presidente atual do senado Renan Calheiros e Romero Jucá, minsitro que apeou cedo por decisão de Temer e suas tramóias contra s Lava Jato, entretanto, tudo parece que vai ficar no papel e na mídia, ninguém será preso. Tampocuo Eduardo Cunha perderá o mandato de deputado federal, mais combatido, mas corrupto da história política brasileira.
Quando há o sentimento de que tudo está se arranjando é porque tanto as empresas implicadas na Lava Jato fazem a tal da denúncia premiada quanto os partidos querem a "leniência" ou seja vão assumir a culpa, pagar multar pesadas e com isso diminuir penas, anos e anos de cadeia de seus dirigentes como José Dirceu e Vaccari, entre outros apenados e presos em cumprimento das penas.
Nos USA comoçam também acordos de delação premiada para os implicados em falcatruas que envolveram norte-americanos, parece que são muitos. A construtora Odebrechet está no meio como na OAS, entre outras, construídas no cenário político com a defesa de Antonio Carlos Magalhães, entre outros a OAS, é pública e notória na corrupção no país como as demais, mas nunca tinha sido levadas ao banco dos réus. Também possuem acordos de leniência como a Andrade Gutierrez que pagou ou pagará R$ 1 bulhão para não sair do cenário da construção civil, principalmente, prestar serviços para o governo.
Nestes casos deveria voltar a Lei de Getúlio Vargas, que no Estado Novo tomava a empresa e levava a leilão, em menos de 30 dias ela estava nas mãos de novos donos, direção vitalizada e mais honesta e os ex-proprietários ficavam com a indenização do leilão e iam pescar. Agora não é mais assim, eles continuam e quem sabe a corrupção volte de outra forma.
Marcelo dos Santos - jornalista.
