Marque sua Consulta Dr Saúde Bh- 31 97110-6665-jornaldesaude.com.br/drsaudebhmarcacao.html

Marque sua consulta conosco o mais Rápido que pudermos lhe atender: http://jornaldesaude.com.br/drsaudebhmarcacao.html Vamos procurar todas as especialidades médicas, com grande diferencial, melhores preços, melhor atendimento, melhor experiência e seriedade na ciência, no diagnóstico. Ligue 31 97110-6665

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Presidente da B.Braun Brasil é eleita uma das 100 pessoas mais influentes do Setor



Neide Kawabata receberá o prêmio na categoria sustentabilidade na próxima quinta-feira

Com investimentos na casa dos R$400 milhões nos últimos cinco anos e a certificação nível ouro consquistada junto ao Green Building Council Brasil (GBC), o complexo industrial da B.Braun Brasil localizado em São Gonçalo (RJ), foi um dos diferenciais que garantiram a Neide Kawabata, na categoria sustentabilidade, o prêmio dos 100 Mais Influentes da Saúde 2017. A cerimônia de gratificação do já considerado Oscar da Saúde, acontece nesta quinta-feira (18/05) no salão nobre do Esporte Clube Sírio, em São Paulo. O prêmio é uma iniciativa do Grupo Mídia e tem por objetivo homenagear os gestores que mais se destacaram em 2016 em setores como Saúde Suplementar, Indústria, Associações e Sustentabilidade. Para chegar aos vencederes, além de uma pesquisa de mercado, o idealizador do projeto ouviu toda a comunidade que participou com votos pela internet. Com todas essas informações em mãos, o conselho editorial elegeu os 100 mais da Saúde. 


Neide afirma que ser reconhecida com um prêmio desse porte, evidencia ainda mais a preocupação que a empresa tem em estabelecer uma relação pautada na ética e na confiança com os usuários e fornecedores."Para nós a medicina é baseada numa relação de confiança, que por sua vez está diretamente ligada à segurança nos equipamentos e produtos utilizados - e qualidade e segurança são os nossos grandes diferenciais. Nossos relacionamentos são estabelecidos a partir de diálogos construtivos, sempre pautados pela ética e pelo respeito, com o intuito de melhorar a vida das pessoas. Um exemplo é a nossa adesão ao programa Cadeia de Valor, realizado em parceria com o Instuto Ehtos. Neste primeiro momento o programa foi estendido apenas para nossos fornecedores e esperamos até 2018, poder fazer negócio apenas com provedores que aderiram ao programa. Por isso acredito que este prêmio atesta que estamos agindo de maneira correta".

Ainda segundo a presidente do grupo, até 2020, a B. Braun Brasil pretende  manter um crescimento de aproximadamente 8%. "Nosso crescimento é projetado com base em pesquisas, análises e planejamento das ações. Nosso portfólio é extenso. Oferecemos produtos diferenciados ao mercado de saúde, mas não somente isso. Ao longo dos anos, agregamos serviços para solucionar problemas que identificamos nos clientes e que temos condições de resolver. Assim, nosso crescimento é pautado na qualidade e segurança dos produtos que produzimos, mas também em serviços agregados", finaliza.

50 ANOS DE BRASIL
Cerca de 5 mil produtos e 120 mil artigos integram o portfólio da B. Braun que, em 2017, completa 50 anos no Brasil. Inovação, eficiência e sustentabilidade. Estes são os três pilares fundamentais para a cultura corporativa da empresa que, pautada na integridade, na conduta ética e no respeito aos pacientes e profissionais de saúde, busca adquirir, preservar e compartilhar o conhecimento com o mercado hospitalar.

Com sede em São Gonçalo (Rj) e mais sete regionais distribuídas pelo Brasil, a empresa conta hoje com mais de 1400 colaboradores, fabrica e comercializa produtos para a saúde voltados à de terapias de infusão, hidratação, reposição volêmica, anestesia, nutrição enteral e parenteral, controle de infecção e incontinência, gerenciamento de feridas e hemodiálise, além de uma gama de produtos voltados a todos os tipos de cirurgias, com linhas específicas para suturas, oncologia, ortopedia, urologia, cirurgias geral e vascular, entre outras especialidades.

Fim da Emergência Nacional para Zika e microcefalia

jornal de saude
Atualização assim que ocorre  11 de maio de 2017
NOTÍCIAS
Fim da Emergência Nacional para Zika e microcefalia
O Ministério da Saúde declarou, nesta quinta-feira, o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência do vírus ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante
Ministro da Saúde admite que muitas reivindicações dos médicos são "legitimas"
No segundo e último dia de greve de médicos, que se esta quinta-feira se cumpre, o ministro Adalberto Campos Fernandes foi ao jornal nacional da ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante

Ministério da Saúde declara fim da emergência em saúde pública por zika e microcefalia

jornal de saude
Atualização assim que ocorre  11 de maio de 2017
NOTÍCIAS
Ministério da Saúde declara fim da emergência em saúde pública por zika e microcefalia
Governo declarou emergência em novembro de 2015, quando se notou aumento de microcefalia. Em 2017, foram confirmados 230 novos casos de ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante
A perigosa rota de fuga da violência na América Central
No total, nove em cada dez refugiados atendidos pelas equipes de saúde mental de MSF, em 2015 e 2016, sofreram algum tipo de violência em seus ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante
Dia D vacinação contra Gripe em Simonésia
As vacinas estão disponíveis para pessoas acima de 60 anos, trabalhadores da saúde, crianças de seis meses a menores de cinco anos, povos ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante
Governador David Almeida anuncia novos secretários da Seduc, Susam e Sefaz
Na Saúde, sai Mercedes Gomes - que havia assumido o posto em fevereiro deste ano - e assume Vander Alves, administrador hospitalar e ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante

Belo Horizonte (MG) sediará o 1º Encontro de Pessoas Surdas



No dia 13 de maio, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) realizará o 1º Encontro de Pessoas Surdas em Belo Horizonte (MG). Com o tema “Vamos falar sobre gratidão?!”, a cerimônia acontecerá na Associação de Surdos de Minas Gerais, oferecendo uma programação diversificada, que inclui palestra e apresentação teatral.

A iniciativa está inserida no programa “A Bíblia para pessoas com deficiência auditiva”, da SBB. Implantado em 2012, esse programa é voltado a pessoas com deficiência auditiva e suas famílias, além de instituições que trabalham com esse público e bibliotecas. Por meio da distribuição de literatura bíblica em Libras (Língua Brasileira de Sinais), o projeto tem como objetivos contribuir para a inclusão social, facilitar o desenvolvimento cultural, promover o amparo espiritual, integrar a pessoa com deficiência auditiva à vida comunitária e auxiliar na alfabetização em Libras, incentivando a família da pessoa com deficiência a aprender essa língua, a fim de facilitar o processo de comunicação.

Para confirmar presença ou obter informações sobre o evento, a SBB disponibiliza os telefones 0800 727 8888(31) 3343-9118 ou (31) 3411-1032.

Confira a programação:
à 8h30 – Café da manhã
à 9h30 – Boas-vindas
à 9h45 – Apresentação do vídeo institucional da SBB
à 9h55 – Palestra “Vamos falar sobre gratidão?!”: Marcos Adriano Lovera, secretário regional da SBB em Belo Horizonte
à 10h45 – Apresentação teatral: “O ato de agradecer”, projeto Semear da Jocum Belo Horizonte
à 11h10 – Entrega de certificados
à 11h30 – Encerramento

A SBB – A Sociedade Bíblica do Brasil é uma entidade beneficente de assistência social, de finalidade filantrópica, educativa e cultural. Sua finalidade é traduzir, produzir e distribuir a Bíblia Sagrada, um verdadeiro manual para a vida, que promove o desenvolvimento espiritual, cultural e social do ser humano, provocando, assim, a transformação daquele que com ela entra em contato. Para cumprir a missão de distribuir, de forma relevante, a Bíblia a todas as pessoas desenvolve programas de assistência social em todo o País. Fundada em 1948, construiu sua trajetória com base na missão de "promover a difusão da Bíblia e sua mensagem como instrumento de transformação e desenvolvimento integral do ser humano”.

SERVIÇO
1º Encontro de Pessoas Surdas em Belo Horizonte
Data: 13 de maio de 2017
Horário: das 9h às 11h30
Local: Associação de Surdos de Minas Gerais
Endereço: Rua Elisa Felippeto Ricaldoni, 90, Castelo, Belo Horizonte – MG
Inscrições e informações: 0800 727 8888(31) 3343-9118 ou (31) 3411-1032


Informações para a Imprensa: Oficina da Palavra: (11) 3289-2139
Contatos: Denise Lima: (11) 99611-7381 e Luciana Garbelini: (11) 99292-2131 


O Brasil está sendo vendido, esfolado, fodido e drogado, falta apenas o Neo escravagismo ser baixado como Lei

O Brasil está sendo vendido, esfolado, esfolado e drogado, falta apenas o Neo escravagismo ser baixado como Lei


Ontem anunciaram a inflação como a mais baixa dos últimos tempos. Nos supermercados, na vida, comum, fora dos acadêmicos economistas, tudo aumentou em média, 20% a 25% e não é apenas tomate, a água e a luz, a gasolina e outros vilões que levam a culpa. Na ditadura até o Chuchu, - abaixa a pressão e tem sais minerais e vitaminas - foi acusado de aumentar a inflação. E, tem mais, muito mais, o Brasil está sendo liquidado no mercado internacional e seus ativos, ou seja, tudo quanto der lucro vai ser vendido a preço de bananas, Yes we have bananas, bananas to give and sell, chamem a Carmen Miranda, ai!

Não bastasse tudo isso o país é obrigado a participar via Rede Globo e demais emissoras da audição de Luis Inácio Lula da Silva, onde o juiz da Operação Lava Jato, o humilde e todo poderoso Sérgio Moro, se congrassou com Lula e disse que é perseguido e tem o nome enxovalhado na internet, em blogs e jornais. Afirmou que não era nada pessoal. Parece que pessoal mesmo somente a Globo contra Lula e a Dilma.

 A Globo é de direita mesmo, conforme o clichê político. O candidato francês Emmnuelle, que ganhou se contar todas as vezes que a Globo e o jornalismo citou o nome desse homem, acreditamos que somente Lula, tenha ganhado, também, é brasileiro, está no olho do furacão a mais tempo e querem a cabeça dele para exibir no Senado que qualquer jeito. Parece, assim ponto de honra. Lula não quer dar a cabeça, falou que ainda tem 72 anos e que pode contribuir ainda para com o país, será? Mais um ou dois mandatos e vai vir o quê para nós. Ele é recorde de um Mensalão e de uma Operação Lava Jato, e não se emendou, não aprendeu a lição de coibir e sair fora de Petrolão e de propinas.

Lula jogou com a santa e doce inocência do brasileiro, hoje desempregado, quando ele era presidente, empregado. Então Lula é bom, o resto é que se dane. Se ele roubou ele fez, como a Lei Malufiana, Rouba mas faz, mas faz menos escolas, creches, estradas, usinas, faz tudo menos e porcamente para sobrar dinheiro para desviar para as contas no exterior. O Paulo Salim Maluf, deputado federal, imaginem isso nos USA ou então no Japão. Este homem desviou dinheiro do Brasil, dos impostos, obviamente e depositou em Bancos nos USA, levou ferro, foi preso aqui e se não pagasse todas as multas e repatriasse e devolvesse o pixulé. Este deputado federal da República do Brasil, iria amargar uma cadeia federal, que ele não ia sair nunca mais. Aqui ficou as nossas custas, apenas 30 dias na Polícia Federal, e mesmo com a Lei da Ficha Limpa, é deputado, queria escrever outro nome, mas a educação e o português acadêmico, não permite.

A Petrobras, a maior teta da porca, que se tem notícia no país. Possui autonomia e vai vender o PetroSal, toda a parte substanciosa ela vai parcelar e vender para fundos bilionários de investimentos, algo em torno de mais de USS 200 bilhões de dólares se não for mais, quando entra governos protecionistas como o USA, alemão, francês, inglês. Enfim, os velhos senhores do "engenho" chamado Brasil.

As reformas que deveriam ser feitas. Não tem nenhuma em votação no Congresso. A Reforma Política, amarga mais de 25 anos de idas e vindas e depois colocam em último lugar na fila. Como não temos um judiciário forte e potente e sim composto de homens e mulheres que podem ser assassinados, comprados, acuados. O país não vislumbra futuro promissor vai voltar a ser economia satélite agora dos fundos bilionários de velhinhos, não tão velhinhos assim, que vão vir de férias para o Brasil para pegar as meninas no Pará, na orla do Rio de Janeiro e com o nosso dinheiro, desfrutá-las em banheiras de espumas em hotéis de famas duvidosas, ou motéis. Assim o país não tem só índios e torna-me um paraíso idílico e para o desfrute. Depois eles partem e várias crianças loiras, ruivas e miscigenadas ficam no país, cheias de vermes, sem escola, creches e condições de sobrevivência.
A reforma mínima que precisamos no Judiciário, principalmente no sistema penitenciário, o qual seria agora, já, construir mais penitenciárias. Ao invés de construir apenas UPPs, teria que se construir UPPs e penitenciárias em cada favela ou bairro, ou vila, de conflito. Pegar os malfeitores dos dois lados, milicianos e narcotraficantes, e até mesmo PMs - Policial Militar, e julgar e prender. Mas, com ressocialização, se pegar um jovem de 14 a 17 anos que ainda teria mais de 50 anos de vida, em hipótese, ao sair quando cumprir sua pena na ressocialização. Ele teria, profissão, emprego destinado pelo Estado e ainda mais, o respeito da sociedade de ter parado de cometer crime e pago por estes e agora, vida nova.

Hoje, nas metrópoles, o delinquente juvenil, o maior, o policial corrupto, chefes de Ganges. Todos estão bebendo e comendo juntos. Celebram o maior e melhor tempo de impunidade enquanto que a população pode ser arrastada pela bolsa em ruas, avenidas por marginais de moto que querem levar a bolsa e não se importar em chutar a cabeça da mulher para que ela largue sua bolsa, ou parte de sua vida, que nela está. Lamentável a impunidade de criminosos confessos, contumazes que riem da sociedade e não cumprem suas penas e sequer são ressocializados.
As imagens que vemos é de total descaso. Leis que não pode prender homens, mulheres que dormem, cozinham, defecam e mijam nas ruas, praças, viadutos e fazem sexo e tudo quanto eles querem. A Polícia Militar, essa "praga" da Guarda Municipal, não podem e não fazem nada, conversam o dia inteiro e quando agem é para cometer injustiça com alguma pessoa que pegam para "cristo". Não se fala em construir mais alberques, não fala em abrir casas do governo que estão fechadas. Não se tem solução para esses marginais que roubam, furam, matam, estrupiram e fazem de tudo. Pois, durante o dia estão cheio de cachaça, cheios de crack e maconha e outras drogas, o que pintar.
O Brasil vai chegar a hora que não vai ter mais o que vender. Será então decretado por Decreto Lei ou PL - Projeto de Lei, pelo congresso nacional, o neo escravagismo absoluto.

Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16,539 SP/SP

Novas regras para cancelar planos de saúde entram em vigor


jornal de saude
Atualização assim que ocorre  11 de maio de 2017
NOTÍCIAS
Planejamento: Rondônia é exemplo de saúde financeira para outros estados
O governador Confúcio Moura organizou um trabalho interno em conjunto, realizou reformas administrativas e agora faz o planejamento do ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante
Novas regras para cancelar planos de saúde entram em vigor
Resolução prevê cancelamento imediato do contrato a partir do momento em que a operadora ou administradora tome conhecimento do pedido.
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante
Empresas e prefeitos de PE desviavam dinheiro fazendo escolas de má qualidade
... Fiscalização e Controladoria Geral da União (CGU) em Pernambuco, erguia escolas e postos de saúde de má qualidade, tendo apenas um mestre ...
Google PlusFacebookTwitterSinalizar como irrelevante

Reforma trabalhista: o contexto da entrega

*Clemente Ganz Lúcio

Está em curso um projeto de entrega dos principais ativos produtivos do Brasil ao capital estrangeiro. É bem verdade que os donos da riqueza financeira internacional estão satisfeitos com os ganhos que o rentismo brasileiro tem proporcionado, mas sabem que é possível muito mais e por um período maior. O máximo retorno no menor prazo é uma boa forma sintética para descrever o objetivo do capital financeiro pelo mundo, mas, com tudo o que o país tem a oferecer, um investimento mais longo aqui vale muito a pena.
O Brasil é uma das maiores economias do planeta. Tem terras férteis e uma grande fronteira de expansão agrícola, que fazem do país o maior produtor de alimentos do mundo. Minérios e água potável abundantes, biomas que reúnem reservas naturais de valor econômico e ambiental incalculáveis. E a rota vai sendo traçada: caminha-se para entregar o pré-sal, autoriza-se a venda de terras a estrangeiros, eliminando os índios, abrem-se o espaço aéreo e as fronteiras comerciais. Já não detemos propriedade intelectual sobre a inesgotável base natural, somos, ao contrário, devedores eternos de royalties para o capital internacional. A base industrial brasileira, uma das maiores do mundo, foi sucateada e é vendida a “preço de banana”. Os serviços públicos de educação e saúde foram disponibilizados para o interesse privado. A lista é muito longa. O Brasil está barato e a riqueza financeira internacional cada vez mais ávida para achar ativos que a façam crescer. O país se entrega ao capital externo, com concessões de vantagens, crédito e segurança cambial.
Em junho de 2016, o jornal Valor Econômico publicou entrevista com o economista-chefe do banco Santander, Maurício Molan. Ao responder a pergunta sobre investimento estrangeiro no Brasil, cravou: “Converso com empresas multinacionais e a pergunta mais comum é: ‘agora é hora de comprar ativos?’ Eu respondo que sim. O câmbio está em patamar favorável em termos históricos, os preços dos ativos estão baratos. É hora de comprar Brasil”.  
Exemplo dessa política de sucateamento e venda de ativos pode ser observado na entrevista que o analista da Janus Capital Group (gestora americana com quase US$ 200 bilhões em fundos - Petrobras, Itaú Unibanco, Iochpe-Maxion, Suzano e Marfing fazem parte da carteira de investimentos no Brasil), Janus Raghoonundon, concedeu ao mesmo Valor Econômico, em 11 de junho de 2016. Sobre a Petrobras, disparou: “Realmente acredito que a companhia tem um valor intrínseco e está barata relativamente a seus ativos. Existe muito potencial para a Petrobras para um investidor de longo prazo”. Avançando sobre as escolhas do país, soltou: “O Brasil tem que decidir se pretende aceitar grandes quantidades de companhias estrangeiras controlando ativos-chave de infraestrutura. E, claro, essas companhias estrangeiras vão ter que ser compensadas pelo risco que vão tomar”.
As condições complementares e essenciais são destacadas no início da entrevista de Janus. A estabilidade política de um novo governo que encaminhará as reformas – assim espera ele – é que dará estabilidade. Os potenciais investidores não querem ver as reformas rejeitadas. E quais seriam essas reformas? Nas palavras de Janus: “Vamos monitorar a aprovação de todas, como a da previdência e dos benefícios trabalhistas”.
No final do ano passado, uma mudança constitucional limitou o gasto público pelos próximos 20 anos, o que reduzirá, na fala do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o tamanho do Estado pela metade. A eficácia desse projeto depende de uma reforma que reduza o gasto previdenciário. Está em curso no Congresso Nacional, desde dezembro de 2016, proposta de Emenda Constitucional que desmonta todo o sistema de proteção social do país.
            Em março de 2017, o presidente Michel Temer sancionou a lei que altera o conceito de trabalho temporário, eliminando o caráter extraordinário desse tipo de contratação, e autoriza a terceirização ampla e irrestrita. Ao mesmo tempo, são reduzidos direitos dos trabalhadores e a capacidade de reação. Com vistas a aumentar garantias e a autonomia das empresas nas relações de trabalho, agora, na pauta do Congresso Nacional, já aprovado na Câmara dos Deputados, o violento e destrutivo projeto de reforma trabalhista. A propositura apresentada pelo deputado Rogério Marinho, relator da Comissão Especial, embora mais pareça roteiro de filme de terror, infelizmente, é bem real e procura responder a interesses concretos, como o indicado pelo analista da Janus.
O projeto, que seguiu para o Senado Federal, altera mais de 100 artigos e outros 200 dispositivos da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. Entre outros pontos, a nova versão amplia ao limite da Constituição a possibilidade de reduzir direitos trabalhistas, por meio dos sindicatos, dos representantes no local de trabalho não integrantes da entidade sindical e, diretamente, pelo próprio trabalhador. Estabelece o fim da ultratividade nas negociações coletivas; reforça a negociação individual direta entre empresa e trabalhador e privilegia as negociações por empresa em detrimento das negociações com entidades sindicais. Acaba com o financiamento das entidades sindicais e institui as comissões de representação por empresas. Os trabalhadores poderão eleger os membros dessas comissões, nas quais fica proibida a participação sindical! Elas substituirão os sindicatos, terão poder de negociação e de quitação de débitos trabalhistas, que também poderão ser quitados pelo próprio trabalhador ao longo do ano. Criam-se as bases para o sindicalismo por empresa, sonho neoliberal do século XXI.
A proposta legaliza diversas práticas de precarização das condições de trabalho e de flexibilização de formas de contratação, estabelecendo a submissão real e formal dos trabalhadores às práticas de redução do custo do trabalho empreendidas pelo capital. No limite, o trabalhador ganha por hora trabalhada e ponto – trabalho intermitente, jornada parcial, teletrabalho, home office, terceirização etc. Saúde e segurança são reduzidas ao custo mínimo e o trabalho explorado ao máximo, com grávidas em locais insalubres, longas horas extras, jornada de trabalho estendida para 12 horas etc.
A Justiça do Trabalho, hoje gratuita, será paga e enquadrada em limites estreitos. Inúmeros instrumentos vão cercear o acesso do trabalhador a ela e limitar o ônus para as empresas. Muitas regras definidas pela Organização Internacional do Trabalho, com o projeto, serão violadas e a Constituição brasileira, rasgada. A CLT será transformada em  legislação de proteção das empresas.
O objetivo geral é reduzir ao máximo toda a proteção do Estado e dos sindicatos aos trabalhadores, destruindo o marco regulatório que cria um padrão civilizatório nas relações sociais de produção. Serão dadas condições para uma redução estrutural do custo do trabalho, garantias de que não haverá pressão redistributiva e de segurança jurídica dos acordos entre empresas e indivíduos ou com os sindicatos fracos. É realmente uma proposta ousada, porque escancara uma intenção de recolocar as “coisas no devido lugar” - nossa subordinação ao interesse internacional, relações de trabalho flexíveis até atingirem padrões que se aproximem do trabalho escravo, prática que grassa aqui e em muitos países que concorrem com nosso sistema produtivo.
Ao invés de um projeto que apoie a indústria nacional, expanda os resultados da produtividade no país, invente, inove, agregue valor, incremente os salários, amplie o mercado interno de consumo, fortaleça nosso desenvolvimento urbano e rural, o projeto deste governo claramente afirma a opção pela competitividade espúria da precarização, da insegurança, da flexibilização, do arrocho, do desmantelamento da construção institucional e regulatória promovida pelos sindicatos e pelo Estado.
No histórico 28 de abril de 2017, aumentou o número daqueles que, na sociedade brasileira, afirmaram ser contrários a este projeto encaminhado pelo governo. A luta será longa e a adversidade, enorme. O desafio será, repudiando esta solução oficial, crescer, por em prática um projeto de nação capaz de colocar o país na rota do desenvolvimento. É uma nova utopia, afirmada nesse contexto histórico, que precisa se constituir em proposta e caminho real. Um projeto pelo qual a nação solidariamente trabalhará e, de maneira soberana, poderá tomar nas mãos o próprio destino.

*Clemente Ganz Lúcio é  Sociólogo, diretor técnico do DIEESE, membro do CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e do Grupo Reindustrialização 


Jornal de Saúde informa

Jornal de Saúde