Exames de DST's deverão ser solicitados em todas as especialidades
Especialista
fala sobre a nova medida do Conselho Federal de Medicina, que recomenda
a indicação de exames para DSTs por todas as especialidades médica
São Paulo, junho de 2016
– Com o objetivo de auxiliar na detecção precoce de doenças como HIV,
sífilis e hepatites B e C, o Conselho Federal de Medicina (CFM) agora
recomenda a realização de exames para DSTs esteja incluída nos check-ups
de todas as especialidades médicas. Quando diagnosticadas tardiamente,
essas doenças podem estar em estágios avançados, o que dificulta o
tratamento.
Segundo a especialista em infectologia que integra o corpo clínico do,
Dra. Ligia Pierrotti, a medida só tende a trazer benefícios, pois em
muitos casos o tratamento é dificultado pelo estágio avançado da doença.
A médica destaca as principais doenças sexualmente transmissíveis e
como funcionam os exames necessários para os diagnósticos:
HIV
No
exame para detecção da doença é feita por testes sorológicos, que
detectam anticorpos contra o HIV no sangue do paciente e, quando
detectados, significa que o resultado é positivo. Todo teste sorológico
positivo precisa ser confirmado por um novo teste, em uma nova amostra
de sangue do paciente. Também existem testes que identificam antígenos
do vírus presente no sangue os pacientes, e o próprio vírus, por métodos
de biologia molecular. Segundo a CFM, 25% dos casos de HIV no Brasil
são diagnosticados já em estágio avançado.
Sífilis
O
exame para detecção é semelhante ao de HIV - também realizado por teste
sorológico, que uma busca por anticorpos no sangue. De acordo com a
Dra. Ligia Pierrotti, o diagnóstico da doença é feito tardiamente,
porque na maioria dos casos os pacientes que tiveram contato com a
sífilis não percebem a doença, visto que a “lesão primária se manifesta
como uma ferida indolor”, , explica.
Hepatites B e C
Para
detectar as hepatites B e C há dois tipos de exames: a sorologia, e o
teste molecular, que identifica o material genético do vírus no sangue,
positivo a partir do primeiro dia de infecção.
Para
Ligia Pierrotti, a recomendação do CFM possibilitará o acesso ao
diagnóstico das Doenças Sexualmente Transmissíveis para um maior número
de pacientes, possibilitando as medidas de tratamento e manejo adequadas
para a prevenção das complicações dessas doenças. Como doenças muitas
vezes assintomáticas, o diagnóstico das Doenças Sexualmente
Transmissíveis é possível apenas por testes laboratoriais. Além disso,
“detectar a doença no seu início é importante também para o início
precoce do tratamento e diminuição do risco de transmissão. Mas vale
ressaltar que, independentemente do resultado, “a prevenção de toda
doença sexualmente transmissível, pela prática do sexo seguro, é
essencial”.
fonte Laboratório Delboni
fonte Laboratório Delboni
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