O melhor alimento pelo menor preço
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Com
criatividade, pesquisa de preços e conhecimento da safra dos alimentos é
possível manter uma alimentação de qualidade, equilibrada, sem
comprometer a “saúde do bolso” e do corpo
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A inflação tem causado diversos impactos no Brasil, dentre eles a separação de uma dupla infalível: o arroz e feijão.
“A situação, que já era preocupante, tem se agravado em virtude
da majoração que vem atingindo alimentos como a cenoura, açaí, tomate,
frutas e hortaliças em geral, feijão carioca e leite”, pondera a
professora Alexandra Freitas, do curso de Nutrição da Faculdade Santa
Marcelina (FASM).
Segundo
a nutricionista, há alguns anos os padrões de alimentação do brasileiro
estão mudando, havendo a substituição de alimentos in natura ou
minimamente processados de origem vegetal (arroz, feijão, mandioca,
batata, legumes e verduras) e preparações culinárias à base desses
alimentos por produtos industrializados prontos para consumo.
Mesmo diante dos cortes do orçamento doméstico, a especialista ressalta ser preciso cuidado
“Quando
você pensa em comida típica brasileira, lembra logo do tradicional
feijão com arroz, mas também pela alta dos preços, os brasileiros podem
deixar de consumir essa combinação, que é muito nutritiva. Contudo, é
possível realizar substituições por outros alimentos que têm os mesmos
benefícios”, afirma a Alexandra.
A
nutricionista Especialista em Saúde da Família afirma que uma
alternativa é conhecer a safra dos hortifrutis e comprar
preferencialmente os alimentos da época, que além de mais baratos, serão
de melhor qualidade. “Outra dica é pesquisar no bairro onde reside ou
trabalha os dias de ofertas nos supermercados ou sacolões, bem
como frequentar feiras livres próximo do horário de encerramento”.
Abaixo, a nutricionista listou algumas dicas de alimentos que podem custar menos e são muito nutritivos.
Para
uma alimentação saudável e balanceada, recomenda-se a ingestão de
alimentos de todos os grupos alimentares. É a partir da classificação
dos alimentos nesses grupos que podemos pensar em substituições para os
itens de custo mais elevado na atualidade.
Feijão,
dentre eles o carioca, é essencial para nossa alimentação,
principalmente quando combinado com seu par, o arroz. Pode ser
substituído por outros tipos de feijões ou leguminosas que estejam com
melhor preço, como feijão preto, lentilha, soja e grão de bico. A compra
desses itens a granel, em região de zona cerealista, pode contribuir
para a economia doméstica, mantendo uma boa qualidade nutricional das
refeições.
Cenoura e o tomate podem
ser substituídos por outros legumes de cor vermelha, amarela ou
alaranjada, que também serão ricos em Vitamina A e Betacaroteno, como as
abóboras e pimentões. As frutas de mesma coloração como manga, pêssego,
caqui, mamão e melancia também podem ser boas opções para o consumo
desses nutrientes.
Leite,
principal fonte de cálcio em nossa alimentação, pode ser substituído
por derivados do leite, como os iogurtes e queijos, tendo cuidado com o
teor de gordura e sódio desses itens alimentares. Vegetais verdes
escuros como brócolis, couve e outros; as frutas secas, oleaginosas e
sementes (nozes, avelãs, amêndoas, castanha-do-Pará, semente de
girassol, gergelim) também são fontes deste mineral e podem ser
adicionados com frequência na alimentação diária em pequenas porções.
Nota do editor: No entanto, não confere a informação de nozes, avelãs e amêndoas. O quilo das amendôas que pode extrair um leite muito rico em vitaminas e sais minerais está em média R$ 220,00 a 260,00 o kilo e de nozes não por menos de R$ 70,00 a 90,00 o quilo. É muito caro para os padrões do brasileiro. Mais em conta a castanha do pará, também cara, e o amendoim o mais barato que não por menos de R$ 36,00 a 60,00 o kilo. |
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terça-feira, 28 de junho de 2016
O melhor alimento pelo menor preço é preciso pesquisar e comprar em grupo
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