Falta de ar ou dificuldade para respirar; sensação de aperto e chiado no peito; tosse. Pode ser asma
Segundo
a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, no Brasil são
aproximadamente 20 milhões de asmáticos. No mundo, são 300 milhões. A
asma é uma das doenças crônicas mais prevalentes, estima-se que duas em
cada dez pessoas têm a doença.
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. Os
fatores de risco mais fortes incluem uma predisposição genética e
exposição ambiental a aeroalergenos inalados como pólen, esporos de
fungos e partículas de ácaros (fatores alérgicos), infecção respiratória
virótica, inalação de fumaça principalmente do cigarro ou produtos
químicos (fatores não alérgicos).
45%
dos pacientes têm asma não controlada, e desses pacientes, 84%
acreditam que eles estão no controle, e 70% não consideram sua asma como
grave
Os
sintomas mais comuns da asma são: falta de ar, tosse, chiado e sensação
de aperto no peito. E tendem a variar durante o dia, podendo piorar à
noite ou com a prática de exercícios. Em muitos pacientes, os sintomas
podem desaparecer sozinhos, mas a doença permanece.
No dia 2 de maio é comemorado o Dia Mundial de Combate à Asma, reconhecido anualmente pela Global Initiative for Asthma
(GINA), instituição americana que reúne profissionais de saúde e
funcionários de saúde pública em todo o mundo para reduzir a morbidade e
mortalidadeda da asma e chamar atenção da população para a
conscientização e cuidados com a doença.
Embora
não exista cura, há tratamentos que melhoram os sintomas e propiciam o
controle da doença, fazendo com que o paciente possa levar uma vida sem
sintomas. Mas é preciso dar atenção à asma.
Com
a chegada do tempo mais frio, os hospitais e clínicas tendem a ficar
lotados por pessoas com problemas respiratórios. Então conheça algumas
dicas para evitar uma crise, principalmente nessa época do ano.
A asma é a terceira causa de hospitalizações pelo SUS (2,3% do total)
Preste atenção aos sintomas, inclusive em crianças, e procure um médico.
Para evitar e amenizar as crises de asma
Por Dr. Renato Maciel, pneumologista e presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
O
uso correto e diário da medicação que, na maioria das vezes é
inalatória, e o manejo adequado dos dispositivos inalatórios, são
fundamentais para o controle da asma. Devemos enfatizar que como se
trata de uma doença inflamatória, mesmo quando o paciente está sem
sintomas, devemos inibir a inflamação e isto é obtido com a adesão ao
tratamento.
Evitar
a fumaça do cigarro, ambientes muito poluídos, poeiras orgânicas e
infecções respiratórias. Em caso de sintomas de descontrole da asma
procurar atendimento médico precocemente e solicitar um plano de ação
para estes episódios.
É
importante salientar que os pacientes asmáticos não, muitas vezes, não
valorizam a doença e acabam negligenciando o tratamento. A asma, como
toda doença crônica, precisa ser controlada.
Fontes: AstraZeneca; Global Initiative for Asthma; Dr. Renato Maciel; Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
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