Fisioterapeuta explica a eficácia do Pilates no fortalecimento dos músculos pélvicos para a prevenção e redução do incômodo "vazamento" da bexiga
Ilustração de pessoa apertada para urinar, geralmente fazem na roupa, não dá tempo ou não acham local, o comércio exige consumo para depois deixar usar o banheiro |
A incontinência urinária pode ocorrer em qualquer idade e ambos os sexos. No entanto, sua incidência é 3 vezes maior em mulheres, principalmente na pós-menopausa, onde um em cada três idosos sofrem do problema. Diferente do que muitos imaginam, a incontinência urinária, tem sua definição pela International Continence Society (ICS) como “queixa de qualquer perda involuntária de urina”. Ou seja, se você tossir e com isso escapar umas gotinhas de urina, pode ser indício de incontinência urinária, o que acarreta em muitas pessoas desenvolverem o problema e não saberem.
A incontinência urinária (IU) afeta a qualidade de vida, compromete o bem estar físico, emocional, psicológico, social e até mesmo sexual. Além de poder acarretar em perda da autoestima, constrangimento, isolamento social e até mesmo depressão. Segundo a Fisioterapeuta e Mestre em Educação Física, Ana Gil, o Pilates é uma das formas de amenizar os sintomas da IU “O Pilates trabalha o corpo de forma global, oferece diversos benefícios e proporciona o condicionamento físico de forma bem ampla”, explica.
“Dentre esses benefícios está o fortalecimento do Core: um conjunto de músculos que envolvem a nossa lombar e pelve internamente e possuem a função de estabilizar a região lombo-pélvica. O fortalecimento desses músculos é uma forte ferramenta para o tratamento da incontinência urinária, principalmente em mulheres, visto que os músculos do períneo ou assoalho pélvico fazem parte desse grupo muscular”, completa a especialista.
De acordo com a fisioterapeuta, diretora do Espaço Ana Gil, ao menor sinal, o ideal é a procura de auxílio médico e avaliação de qual tipo e em qual nível se encontra, para assim, haver a indicação ideal do tratamento para cada caso “Os tratamentos podem envolver medicamentos, fisioterapia uroginecológica, exercícios físicos e até cirurgia, dependendo da gravidade do caso. E diversos estudos científicos comprovam a eficácia do método Pilates tanto na prevenção quanto no tratamento de incontinência urinária já instalada”, comenta.
Ana Gil diz que em sua clínica as aulas de Pilates são complementadas com exercícios de Treinamento Funcional, método que também trabalha o fortalecimento do Core “Há pouco tempo, uma aluna da clínica relatou que após 3 meses de Pilates, ela já não precisava levantar 5 vezes para urinar e conseguia dormir praticamente a noite toda. Com o assoalho pélvico fortalecido, é notório a melhora do quadro em poucos meses. Reduz o volume de urina durante a noite, melhora o controle miccional e até a qualidade sexual”, finaliza a profissional.
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